Antes de começar o meu primeiro artigo aqui no blog, não queria deixar de agradecer o convite que me foi feito e dizer que é um privilégio poder contribuir para um projeto que já sigo há alguns anos e onde se pratica um Portismo no qual me identifico praticamente a 100%.
Chamo-me Pedro Ferreira, tenho 24 anos e sou sócio do FC Porto desde o meu segundo dia de vida porque a burocracia não permitiu que o fosse desde o primeiro. Gosto de acompanhar o FC Porto em todas as Modalidades, tanto em casa como fora, sendo que depois do Futebol a Modalidade que mais gosto é o Basquetebol.
Feita esta pequena apresentação, passo para o tema do meu primeiro texto que se prende com o momento da nossa Equipa de Futebol e aquela que, na minha opinião, tem sido a grande causa própria para termos estagnado no 2º lugar da tabela classificativa.
Sem dúvida alguma que as arbitragens têm tido um papel fundamental no desfecho de alguns jogos, e irei abordar esse tema em futuros textos, mas não é menos verdade que uma Equipa que é candidata ao Título, que anda há várias semanas taco a taco com o seu maior rival e que sabe que não pode perder pontos sob pena de deixar o adversário mais confortável no topo da tabela, não pode ter tanta dificuldade para colocar a bola dentro da baliza do adversário como nós temos.
Dir-me-ão que somos o melhor ataque, é verdade. Mas somos o melhor ataque muito por culpa de goleadas construídas contra adversários bastante frágeis ou que fruto das contingências do próprio jogo ficaram bem à nossa merecê. Ora vejamos: 0-4 na Choupana, 0-4 na Feira com o Feirense reduzido a 10 desde os 3 minutos, 7-0 ao Nacional em casa com os madeirenses com 10 desde os primeiros minutos da 2ª parte, 4-0 ao Tondela com o visitante reduzido a 10 Homens desde o final da 1ª parte e 4-0 em Arouca contra uma Equipa que na altura era Treinada pelo Homem que conseguiu a proeza de ser despedido de 2 clubes na mesma Temporada. E, só nestes 5 jogos, temos mais de 1/3 dos golos que marcámos no presente Campeonato.
O problema da finalização aparece quando, irremediavelmente, precisamos que a bola entre para ganhar os 3 pontos. Prova disso são os imensos jogos onde ficamos em branco: Tondela fora, Belém fora, Setúbal fora, Paços de Ferreira fora e Feirense em casa. Só aqui estão 10 pontos perdidos sem que sequer tenhamos conseguido introduzir a bola na baliza do adversário.
Neste aspeto, claramente, nota-se a falta de experiência da nossa Equipa. Muitos dos jogos não se resolvem cedo, ou por culpa nossa que entramos a deixar passar o tempo e a jogar devagarinho quase parado, ou também por culpa do adversário que por mérito seu consegue contrariar a ideia de jogo que trouxemos para as 4 linhas. E é nesses jogos onde o golo custa a entrar que, quase sempre, se definem os Campeões e onde nós quase nunca conseguimos marcar no último terço da partida porque temos uma Equipa que treme por todos os lados quando chega a hora de bater o Guarda-Redes adversário.
Pode parecer uma forma simplista de olhar para o problema, mas acreditem que num Campeonato onde existe um fosse qualitativo relativamente grande entre os 3 principais candidatos e as restantes Equipas, a eficácia torna-se absolutamente decisiva.
No entanto, e como não faz parte da nossa cultura nem do nosso ADN, é proibido atirar a toalha ao chão. Está muito complicado, é verdade, mas o Futebol sempre nos mostrou que quase nada é impossível. Digo quase nada porque há quem continue a não conseguir ganhar Finais Europeias.
Um abraço Azul e Branco,
Pedro Ferreira
Chamo-me Pedro Ferreira, tenho 24 anos e sou sócio do FC Porto desde o meu segundo dia de vida porque a burocracia não permitiu que o fosse desde o primeiro. Gosto de acompanhar o FC Porto em todas as Modalidades, tanto em casa como fora, sendo que depois do Futebol a Modalidade que mais gosto é o Basquetebol.
Feita esta pequena apresentação, passo para o tema do meu primeiro texto que se prende com o momento da nossa Equipa de Futebol e aquela que, na minha opinião, tem sido a grande causa própria para termos estagnado no 2º lugar da tabela classificativa.
Sem dúvida alguma que as arbitragens têm tido um papel fundamental no desfecho de alguns jogos, e irei abordar esse tema em futuros textos, mas não é menos verdade que uma Equipa que é candidata ao Título, que anda há várias semanas taco a taco com o seu maior rival e que sabe que não pode perder pontos sob pena de deixar o adversário mais confortável no topo da tabela, não pode ter tanta dificuldade para colocar a bola dentro da baliza do adversário como nós temos.
Dir-me-ão que somos o melhor ataque, é verdade. Mas somos o melhor ataque muito por culpa de goleadas construídas contra adversários bastante frágeis ou que fruto das contingências do próprio jogo ficaram bem à nossa merecê. Ora vejamos: 0-4 na Choupana, 0-4 na Feira com o Feirense reduzido a 10 desde os 3 minutos, 7-0 ao Nacional em casa com os madeirenses com 10 desde os primeiros minutos da 2ª parte, 4-0 ao Tondela com o visitante reduzido a 10 Homens desde o final da 1ª parte e 4-0 em Arouca contra uma Equipa que na altura era Treinada pelo Homem que conseguiu a proeza de ser despedido de 2 clubes na mesma Temporada. E, só nestes 5 jogos, temos mais de 1/3 dos golos que marcámos no presente Campeonato.
O problema da finalização aparece quando, irremediavelmente, precisamos que a bola entre para ganhar os 3 pontos. Prova disso são os imensos jogos onde ficamos em branco: Tondela fora, Belém fora, Setúbal fora, Paços de Ferreira fora e Feirense em casa. Só aqui estão 10 pontos perdidos sem que sequer tenhamos conseguido introduzir a bola na baliza do adversário.
Neste aspeto, claramente, nota-se a falta de experiência da nossa Equipa. Muitos dos jogos não se resolvem cedo, ou por culpa nossa que entramos a deixar passar o tempo e a jogar devagarinho quase parado, ou também por culpa do adversário que por mérito seu consegue contrariar a ideia de jogo que trouxemos para as 4 linhas. E é nesses jogos onde o golo custa a entrar que, quase sempre, se definem os Campeões e onde nós quase nunca conseguimos marcar no último terço da partida porque temos uma Equipa que treme por todos os lados quando chega a hora de bater o Guarda-Redes adversário.
Pode parecer uma forma simplista de olhar para o problema, mas acreditem que num Campeonato onde existe um fosse qualitativo relativamente grande entre os 3 principais candidatos e as restantes Equipas, a eficácia torna-se absolutamente decisiva.
No entanto, e como não faz parte da nossa cultura nem do nosso ADN, é proibido atirar a toalha ao chão. Está muito complicado, é verdade, mas o Futebol sempre nos mostrou que quase nada é impossível. Digo quase nada porque há quem continue a não conseguir ganhar Finais Europeias.
Um abraço Azul e Branco,
Pedro Ferreira
Pedro, bem-vindo... e muito obrigado pela disponibilidade demonstrada desde a primeira hora, aquando do convite... não tenho dúvidas da tua mais-valia. Ambos, BPc e FC PORTO, saem a GANHAR! Obrigado. Abraço.
ResponderEliminarViva Pedro... sou mais uma portista que gosta de acompanhar o BibóPorto e não pude deixar de reparar no que escreveu bem no finzinho... sabe... eu como miúda supersticiosa que sou acho que foi o Vitor Pereira que nos lançou uma maldição quando disse com plena convicção vou esperar para ver quem faz melhor que eu. Ora, visto que ele foi bi campeão e não conseguiu mais nada, teve uma derrota em duas épocas para o campeonato, dá-me a sensação que ninguém consegue ganhar depois dele por causa dessa maldita maldição!!! não sei bem o que fazer mas acho que deviam mandar benzer aquele estádio ou então meter uma tesoura aberta sobre um copo de água no balneário a ver se cortam com esta vontade negativa que nos prejudica tanto. Muitos não acreditam... mas lembrem-se que as há... há!
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