Façamos todos um pequeno exercício de memória e honestidade, recuando cerca de um ano atrás. Estávamos em Setembro de 2016, poucos meses depois do fim daquela que foi provavelmente a pior época do consulado de Pinto da Costa, 2015/2016, época em que a “cereja no topo do bolo” foi a final da taça perdida ingloriamente (e injustamente, é bom que se diga!) para o braga.
Para ajudar a compreender o que pretendo ilustrar neste post, vou citar alguns excertos de uma crónica escrita pelo site MaisFutebol após um jogo amigável realizado no final da época 2015/16, em 24 de Maio de 2016, num jogo frente ao Oliveira do Douro. Dizia assim o jornalista, Pedro Jorge da Cunha:
A questão que coloco é muito simples: se há um ano atrás, alguém vos dissesse que em Setembro de 2017, Marega seria titular indiscutível num FC Porto vencedor dos 5 primeiros jogos do campeonato, sendo inclusivamente considerado o melhor em campo em alguns deles, como vocês reagiriam? Possivelmente, muitos de nós, soltávamos uma enorme gargalhada, dizendo que tal seria tão provável quanto vencer o euromilhões.
Dá que refletir como é possível, em apenas um ano, alguns jogadores que pareciam “mortos” no plantel, como Marcano, Aboubakar e Marega, serem agora tão importantes num inicio de época que tem corrido bem ao FC Porto.
15 pontos em 15 possíveis e a liderança isolada no campeonato dizem-me obviamente pouco, tendo em conta que ainda falta jogar praticamente tudo, quer a nível de campeonato, quer a nível das restantes competições onde o FC Porto irá entrar, mas há claramente sinais positivos, sobretudo do treinador. Os jogadores são exatamente os mesmos que todos nós vimos perder tudo nos últimos 4 anos. A diferença este ano só poderá estar em dois fatores: treinador e atitude da estrutura na denuncia das poucas-vergonhas constantes a que vamos assistindo semana após semana, isto porque os jogadores, estes são os mesmos dos últimos anos.
Independentemente de tudo isto, tenho a perfeita noção de que o futebol, por muito que filosofemos sobre determinado assunto, é o momento e sobretudo os RESULTADOS. É importante perceber como irá a equipa reagir quando chegar um resultado mau. Já tenho anos suficientes disto para ter quase a certeza que bastará uma série de 2 maus resultados (e o nível de dificuldade irá aumentar muito nos próximos jogos!) para muita gente colocar imediatamente tudo em causa, nomeadamente que Conceição só dá berros e apenas mete a equipa a correr ou então que o Marega tem uns “pés de tijolo”.
A consistência é muito importante, a capacidade de lidar com a pressão e com o insucesso são fatores fundamentais para se ganhar uma competição longa e de regularidade como um campeonato. Mas em abono da verdade, pelo que se tem visto, Conceição tem sabido lidar bem com as dificuldades que encontrou e que não se dissiparam com o mercado de transferências. Sejamos equilibrados e justos, mesmo e sobretudo quando chegar um mau resultado. Porque estando unidos todos, jogadores, treinador, dirigentes e adeptos, tudo se pode tornar mais fácil.
Para ajudar a compreender o que pretendo ilustrar neste post, vou citar alguns excertos de uma crónica escrita pelo site MaisFutebol após um jogo amigável realizado no final da época 2015/16, em 24 de Maio de 2016, num jogo frente ao Oliveira do Douro. Dizia assim o jornalista, Pedro Jorge da Cunha:
“(…) a exibição do atacante maliano até teria sido cómica, não fosse ele profissional, principescamente remunerado e com um contrato de longa duração.”Sejamos completamente sinceros, mais de 95% dos Portistas (eu incluído) concordavam com essas palavras há um ano atrás, muitos de nós provavelmente até diziam coisas bem piores sobre o maliano.
“Marega lutou, jogou com honestidade e limitações inacreditáveis para alguém que compete a este nível.”
“Podíamos falar das receções deficientes ou da precipitação na hora de rematar. Ou podíamos sublinhar a incapacidade de entregar uma bola jogável, a dois metros do colega. Mas tudo isso pode ser resumido num lance ocorrido a meio do segundo tempo. Em posição de tiro, no coração da área do Oliveira do Douro, Marega recebeu e... escorregou. O estádio reagiu com assobios e gargalhadas, Marega estendeu-se ao comprido no relvado.”
A questão que coloco é muito simples: se há um ano atrás, alguém vos dissesse que em Setembro de 2017, Marega seria titular indiscutível num FC Porto vencedor dos 5 primeiros jogos do campeonato, sendo inclusivamente considerado o melhor em campo em alguns deles, como vocês reagiriam? Possivelmente, muitos de nós, soltávamos uma enorme gargalhada, dizendo que tal seria tão provável quanto vencer o euromilhões.
Dá que refletir como é possível, em apenas um ano, alguns jogadores que pareciam “mortos” no plantel, como Marcano, Aboubakar e Marega, serem agora tão importantes num inicio de época que tem corrido bem ao FC Porto.
15 pontos em 15 possíveis e a liderança isolada no campeonato dizem-me obviamente pouco, tendo em conta que ainda falta jogar praticamente tudo, quer a nível de campeonato, quer a nível das restantes competições onde o FC Porto irá entrar, mas há claramente sinais positivos, sobretudo do treinador. Os jogadores são exatamente os mesmos que todos nós vimos perder tudo nos últimos 4 anos. A diferença este ano só poderá estar em dois fatores: treinador e atitude da estrutura na denuncia das poucas-vergonhas constantes a que vamos assistindo semana após semana, isto porque os jogadores, estes são os mesmos dos últimos anos.
Independentemente de tudo isto, tenho a perfeita noção de que o futebol, por muito que filosofemos sobre determinado assunto, é o momento e sobretudo os RESULTADOS. É importante perceber como irá a equipa reagir quando chegar um resultado mau. Já tenho anos suficientes disto para ter quase a certeza que bastará uma série de 2 maus resultados (e o nível de dificuldade irá aumentar muito nos próximos jogos!) para muita gente colocar imediatamente tudo em causa, nomeadamente que Conceição só dá berros e apenas mete a equipa a correr ou então que o Marega tem uns “pés de tijolo”.
A consistência é muito importante, a capacidade de lidar com a pressão e com o insucesso são fatores fundamentais para se ganhar uma competição longa e de regularidade como um campeonato. Mas em abono da verdade, pelo que se tem visto, Conceição tem sabido lidar bem com as dificuldades que encontrou e que não se dissiparam com o mercado de transferências. Sejamos equilibrados e justos, mesmo e sobretudo quando chegar um mau resultado. Porque estando unidos todos, jogadores, treinador, dirigentes e adeptos, tudo se pode tornar mais fácil.
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