Fez-se história na justiça do nosso desporto. Sejam bem-vindos a Portugal, um país à beira-mar plantado e onde o estado lampiânico domina tudo e todos. Jogadores, dirigentes, adeptos, árbitros, empresários, comunicação social e agora até o IDPJ.
Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, vulgarmente conhecido por Macaco, foi interdito de entrar em recintos desportivos durante meio ano. Em causa o cântico aludindo à tragédia da Chapecoense num jogo de andebol entre o FC Porto e os encornados, em Abril passado.
Se duvidas ainda houvessem, está tudo demasiado claro neste momento. Uns são filhos, outros enteados. Abriu-se um precedente grave. Muito grave. Não vou fazer de advogado do Fernando Madureira, primeiro porque não o sou e depois porque certamente ele não necessita e se a justiça e os tribunais funcionarem terá de ser ilibado deste processo.
Vejo esta sentença claramente e sem sombra de dúvidas como um ataque ao FC Porto e não ao Fernando Madureira. Ele próprio já o disse e partilho dessa visão. Há vários erros neste processo. Pergunto-me quantos cidadãos ficaram interditos de entrar seja onde for por CANTAR um determinado cântico? Estamos a falar em CANTAR. Alguém agora pode ficar interdito por ter CANTADO? Mas onde chegámos?
Esta decisão ficará nos livros da história. No tempo em que se fala de claques ilegais, no tempo em que se sabe que um determinado clube apoia essas mesmas claques, dando-lhes tudo o que um clube dá às suas claques legais (sede própria, material, bilhetes, gasolina, portagem e pelos vistos uma gorjeta para as cervejas), num tempo onde fim-de-semana após fim-de-semana somos brindados com notícias que essas claques varrem tudo à sua passagem (farão o mesmo dia 1/12?!) batendo em mulheres, idosos e crianças por esses estádios fora, num tempo em que está na memória de todos ainda bem presente a morte do italiano adepto do sporting em Abril passado, Fernando Madureira é interdito meio ano… por cantar.
Andamos a brincar com coisas sérias. Não vou abordar se o cântico é bonito ou feio. Vou dizer que TODOS os grupos têm cânticos do género, dos grandes, aos médios e aos pequenos. Uns desejam a morte, ou festejam-na. Matam e vangloriam-se por isso. É revoltante tudo isto, espero sinceramente que nos locais próprios tudo possa ficar devidamente esclarecido.
Estava no Dragão Caixa nesse dia, como sempre, e é mais ridículo se pensar como tudo se passou, o cântico não foi puxado por ele em momento algum e acabou com todo o pavilhão a entoá-lo! Atrás das balizas e na central, até no camarote havia telemóveis a registar o momento.
A diferença é que aqui, como estamos legalizados, acontece isto. Quando 500 membros de uma claque ilegal partem tudo em Braga no futsal no Sábado e no dia seguinte partem tudo em Guimarães, o IDPJ devia estar a tirar a sesta. IDJP apoia a ilegalidade e está ao serviço do regime.
Não nos vão calar.
Um abraço ultra.
Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, vulgarmente conhecido por Macaco, foi interdito de entrar em recintos desportivos durante meio ano. Em causa o cântico aludindo à tragédia da Chapecoense num jogo de andebol entre o FC Porto e os encornados, em Abril passado.
Se duvidas ainda houvessem, está tudo demasiado claro neste momento. Uns são filhos, outros enteados. Abriu-se um precedente grave. Muito grave. Não vou fazer de advogado do Fernando Madureira, primeiro porque não o sou e depois porque certamente ele não necessita e se a justiça e os tribunais funcionarem terá de ser ilibado deste processo.
Vejo esta sentença claramente e sem sombra de dúvidas como um ataque ao FC Porto e não ao Fernando Madureira. Ele próprio já o disse e partilho dessa visão. Há vários erros neste processo. Pergunto-me quantos cidadãos ficaram interditos de entrar seja onde for por CANTAR um determinado cântico? Estamos a falar em CANTAR. Alguém agora pode ficar interdito por ter CANTADO? Mas onde chegámos?
Esta decisão ficará nos livros da história. No tempo em que se fala de claques ilegais, no tempo em que se sabe que um determinado clube apoia essas mesmas claques, dando-lhes tudo o que um clube dá às suas claques legais (sede própria, material, bilhetes, gasolina, portagem e pelos vistos uma gorjeta para as cervejas), num tempo onde fim-de-semana após fim-de-semana somos brindados com notícias que essas claques varrem tudo à sua passagem (farão o mesmo dia 1/12?!) batendo em mulheres, idosos e crianças por esses estádios fora, num tempo em que está na memória de todos ainda bem presente a morte do italiano adepto do sporting em Abril passado, Fernando Madureira é interdito meio ano… por cantar.
Andamos a brincar com coisas sérias. Não vou abordar se o cântico é bonito ou feio. Vou dizer que TODOS os grupos têm cânticos do género, dos grandes, aos médios e aos pequenos. Uns desejam a morte, ou festejam-na. Matam e vangloriam-se por isso. É revoltante tudo isto, espero sinceramente que nos locais próprios tudo possa ficar devidamente esclarecido.
Estava no Dragão Caixa nesse dia, como sempre, e é mais ridículo se pensar como tudo se passou, o cântico não foi puxado por ele em momento algum e acabou com todo o pavilhão a entoá-lo! Atrás das balizas e na central, até no camarote havia telemóveis a registar o momento.
A diferença é que aqui, como estamos legalizados, acontece isto. Quando 500 membros de uma claque ilegal partem tudo em Braga no futsal no Sábado e no dia seguinte partem tudo em Guimarães, o IDPJ devia estar a tirar a sesta. IDJP apoia a ilegalidade e está ao serviço do regime.
Não nos vão calar.
Um abraço ultra.
toda a razao, entao denunciemos de forma constante as ilegalidades que cometem, e denunciemos ate onde se puder.
ResponderEliminar