5 de Maio de 1992: Tragédia de Furiani A queda de uma arquibancada do Estádio Armand Cesari em Bastia matou 18 pessoas e deixou outros 2.300 adeptos feridos. |
O jogo não está(va) a correr de feição. Recuperar de um 0-1 em 45 minutos passou assim a ser a nossa realidade, independentemente do que os regulamentos possam dizer, uma vez que não acredito em “golpes de teatro” no contexto actual. A ver vamos o que se poderá passar, mas o foco desportivo é que para já teremos um desafio completamente diferente pela frente, sendo que o sucesso poderá significar a recuperação ou não da liderança (veremos quais as contas nessa altura).
Mas mais do que qualquer tipo de análise mais profunda ao futuro e as consequências desportivas deste meio jogo o que quero relevar é mesmo o que de importantíssimo sucedeu na passada segunda-feira: um jogo de futebol foi interrompido e uma bancada evacuada de urgência porque 3.000 adeptos do FC Porto estavam numa estrutura em claro défice de segurança.
Como é que tal foi possível, mais a mais numa bancada com apenas 3 anos? Quem é o responsável por aprovar a utilização de estruturas que põe em risco adeptos que fazem centenas de quilómetros e pagam bilhete para assistir a um jogo do seu Clube? Quantos estádios em Portugal poderão estar em circunstâncias semelhantes?
O futebol é um desporto, um entretenimento que levamos mais a sério porque nos apaixonamos pelas nossas cores. No entanto não cabe na cabeça de ninguém que tal gosto e tal amor possa significar que colocamos a nossa vida em risco porque há falta de coragem de cumprir os regulamentos, decretar vistorias efetivas e eventualmente impedir alguns clubes de disputar os seus jogos em casa, como parece ter sido o caso.
Um desastre de proporções inimagináveis podia ter ocorrido em 2018 e destruído centenas de famílias. Num país onde infelizmente o planeamento e as condições de segurança são negligenciadas (a avaliar pelos casos de incêndios e da recente tragédia na associação recreativa de Vila Nova da Rainha) esperemos que não seja preciso um desastre para se começar a discutir o essencial em vez do acessório no que à segurança dos recintos desportivos diz respeito.
Na vida qualquer um de nós pode estar no sitio errado à hora errada. Mas tal não faz qualquer sentido numa bancada de um estádio de futebol ou num qualquer pavilhão, onde é suposto estarmos em comunhão a seguir as cores que tanto amamos.
Mas mais do que qualquer tipo de análise mais profunda ao futuro e as consequências desportivas deste meio jogo o que quero relevar é mesmo o que de importantíssimo sucedeu na passada segunda-feira: um jogo de futebol foi interrompido e uma bancada evacuada de urgência porque 3.000 adeptos do FC Porto estavam numa estrutura em claro défice de segurança.
Como é que tal foi possível, mais a mais numa bancada com apenas 3 anos? Quem é o responsável por aprovar a utilização de estruturas que põe em risco adeptos que fazem centenas de quilómetros e pagam bilhete para assistir a um jogo do seu Clube? Quantos estádios em Portugal poderão estar em circunstâncias semelhantes?
O futebol é um desporto, um entretenimento que levamos mais a sério porque nos apaixonamos pelas nossas cores. No entanto não cabe na cabeça de ninguém que tal gosto e tal amor possa significar que colocamos a nossa vida em risco porque há falta de coragem de cumprir os regulamentos, decretar vistorias efetivas e eventualmente impedir alguns clubes de disputar os seus jogos em casa, como parece ter sido o caso.
Um desastre de proporções inimagináveis podia ter ocorrido em 2018 e destruído centenas de famílias. Num país onde infelizmente o planeamento e as condições de segurança são negligenciadas (a avaliar pelos casos de incêndios e da recente tragédia na associação recreativa de Vila Nova da Rainha) esperemos que não seja preciso um desastre para se começar a discutir o essencial em vez do acessório no que à segurança dos recintos desportivos diz respeito.
Na vida qualquer um de nós pode estar no sitio errado à hora errada. Mas tal não faz qualquer sentido numa bancada de um estádio de futebol ou num qualquer pavilhão, onde é suposto estarmos em comunhão a seguir as cores que tanto amamos.
Justiça. Ministério Público instaurou inquérito ao incêndio de Tondela.
ResponderEliminarE no Estoril? A senhora caquética não viu ou ouviu nada? A tragédia não poderia ter proporções muito maiores?