O FC Porto é de longe o clube português que mais e melhores treinadores exportou para o resto do mundo ao longo das últimas décadas. A maior parte deles teve efetivamente sucesso nos clubes para onde foram, ou seja, tiveram sucesso no FC Porto e depois tiveram sucesso noutros campeonatos para além do “nosso quintalzinho que é o futebol português”. Se compararmos o sucesso dos treinadores que os rivais exportaram com o sucesso dos treinadores que o FC Porto exportou chega-se a uma conclusão simples: o FC Porto tem efetivamente tido treinadores bem melhores que os seus rivais, uma das claras razões para ter tido muito mais sucesso que os rivais nos últimos 35 anos, uma conclusão que não é alterada por 4 anos menos bons, 3 dos quais sem qualquer troféu ganho.
O que descrevi acima não é apenas uma divagação ou imaginação própria do meu clubismo, mas sim a constatação de uma realidade clara e facilmente comprovável. Artur Jorge, aposta de Pinto da Costa quando ainda era um jovem treinador ilustre desconhecido, saiu do FC Porto e ganhou tudo o que havia para ganhar internamente no PSG, numa altura em que o clube francês ainda não era detido por um multimilionário do Qatar. Mourinho, aposta de Pinto da Costa quando este treinava o Leiria, e depois de ter sido “deitado ao lixo” pelos dois rivais de Lisboa, ganhou tudo o que havia para ganhar nos campeonatos mais difíceis do mundo e em várias competições europeias. Villas-Boas, um ilustre desconhecido do panorama europeu, também já ganhou noutros campeonatos e também já treinou na Premier League, conquistando inclusivamente o recorde de pontos do Tottenham no seu primeiro ano. Digam-me o nome de um treinador português que tenha sido exportado com sucesso pelos nossos rivais? Ah, talvez o Toni e as suas caricatas conferencias de imprensa no Irão...
Não me admira por isso que o nome de Sérgio Conceição esteja, a par de outros como Conte e Allegri, a ser associado ao PSG. A novidade de tudo isto é mesmo tal acontecer quando ainda nem sequer acabou a época, a verdade é que Conceição está a fazer um grande trabalho mas ainda não ganhou rigorosamente nada. Mas pelos vistos, o excelente trabalho do técnico não está a passar despercebido à Europa do futebol, para além do excelente trabalho realizado ao serviço do Nantes, retirando a equipa do fundo da tabela até às portas da Europa.
O mais estranho de tudo isto é que o excelente de trabalho de Sérgio, consubstanciado numa fantástica série de 35 jogos sem perder apenas interrompida numa “coisa” a que dificilmente consigo chamar jogo de futebol, devia ser suficiente para o campeonato português já estar “morto”, como estão o espanhol (Barcelona claramente melhor que todos os outros), o inglês (City claramente melhor que todos os outros) ou o alemão (Bayern claramente melhor que todos os outros). Mas não, em Portugal a equipa que claramente joga melhor desde a 1ª jornada, a única que passou a fase de grupos da Champions League e aquela que, unanimemente, tem mostrado mais consistência que todas as outras ainda está muito longe de garantir o título.
Resta replicar nestes últimos meses de competição o que se fez até aqui, não esquecendo obviamente que é fundamental a recuperação dos titularíssimos que se encontram lesionados. Mas seria lógico estarmos neste momento muito mais perto do sucesso do que aquilo que estamos. Também se calhar seria lógico vivermos num país onde não há um processo judicial gravíssimo em que um juiz é acusado de vender decisões judiciais ou dezenas de processos de corrupção, envolvendo e-mails, toupeiras da justiça e tantas, tantas outras coisas que sinceramente já estou numa fase em que não quero saber de mais tramóias, aldrabices e esquemas, apenas espero que a justiça faça o seu trabalho. Porque no dia em que não acreditarmos que as pessoas que trabalham na justiça têm ainda um mínimo de princípios que lhes permitam fazer honestamente o seu trabalho, estamos completamente numa república das bananas. Será que já não vivemos mesmo numa república das bananas???
O que descrevi acima não é apenas uma divagação ou imaginação própria do meu clubismo, mas sim a constatação de uma realidade clara e facilmente comprovável. Artur Jorge, aposta de Pinto da Costa quando ainda era um jovem treinador ilustre desconhecido, saiu do FC Porto e ganhou tudo o que havia para ganhar internamente no PSG, numa altura em que o clube francês ainda não era detido por um multimilionário do Qatar. Mourinho, aposta de Pinto da Costa quando este treinava o Leiria, e depois de ter sido “deitado ao lixo” pelos dois rivais de Lisboa, ganhou tudo o que havia para ganhar nos campeonatos mais difíceis do mundo e em várias competições europeias. Villas-Boas, um ilustre desconhecido do panorama europeu, também já ganhou noutros campeonatos e também já treinou na Premier League, conquistando inclusivamente o recorde de pontos do Tottenham no seu primeiro ano. Digam-me o nome de um treinador português que tenha sido exportado com sucesso pelos nossos rivais? Ah, talvez o Toni e as suas caricatas conferencias de imprensa no Irão...
Não me admira por isso que o nome de Sérgio Conceição esteja, a par de outros como Conte e Allegri, a ser associado ao PSG. A novidade de tudo isto é mesmo tal acontecer quando ainda nem sequer acabou a época, a verdade é que Conceição está a fazer um grande trabalho mas ainda não ganhou rigorosamente nada. Mas pelos vistos, o excelente trabalho do técnico não está a passar despercebido à Europa do futebol, para além do excelente trabalho realizado ao serviço do Nantes, retirando a equipa do fundo da tabela até às portas da Europa.
O mais estranho de tudo isto é que o excelente de trabalho de Sérgio, consubstanciado numa fantástica série de 35 jogos sem perder apenas interrompida numa “coisa” a que dificilmente consigo chamar jogo de futebol, devia ser suficiente para o campeonato português já estar “morto”, como estão o espanhol (Barcelona claramente melhor que todos os outros), o inglês (City claramente melhor que todos os outros) ou o alemão (Bayern claramente melhor que todos os outros). Mas não, em Portugal a equipa que claramente joga melhor desde a 1ª jornada, a única que passou a fase de grupos da Champions League e aquela que, unanimemente, tem mostrado mais consistência que todas as outras ainda está muito longe de garantir o título.
Resta replicar nestes últimos meses de competição o que se fez até aqui, não esquecendo obviamente que é fundamental a recuperação dos titularíssimos que se encontram lesionados. Mas seria lógico estarmos neste momento muito mais perto do sucesso do que aquilo que estamos. Também se calhar seria lógico vivermos num país onde não há um processo judicial gravíssimo em que um juiz é acusado de vender decisões judiciais ou dezenas de processos de corrupção, envolvendo e-mails, toupeiras da justiça e tantas, tantas outras coisas que sinceramente já estou numa fase em que não quero saber de mais tramóias, aldrabices e esquemas, apenas espero que a justiça faça o seu trabalho. Porque no dia em que não acreditarmos que as pessoas que trabalham na justiça têm ainda um mínimo de princípios que lhes permitam fazer honestamente o seu trabalho, estamos completamente numa república das bananas. Será que já não vivemos mesmo numa república das bananas???
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