Passados quase 2 meses apos um saborosíssimo e mais que justo título de campeão nacional, o FC Porto vesrão 2018/2019 iniciou os trabalhos tendo em vista a preparação de mais uma época que exigirá a máxima competência de todos.
É bom que se tenha a noção de que nos últimos anos para almejar o título de campeão nacional, é necessário um score de pontuação bem acima dos 80 pontos, ou seja, um campeonato quase limpo e com poucos tropeções. Na época passada, por exemplo, o 2º classificado obteve 81 pontos, uma pontuação que há 10 anos dava perfeitamente para ser campeão mas que agora não é suficiente. Direi que para revalidarmos o título de campeão nacional, teremos de ficar perto do recorde de 88 pontos que obtivemos em 17/18. Esta é a base com que está lançada a nova época.
Confesso, sem qualquer tipo de pessimismo precipitado, que nesta altura esperava que já houvesse maior definição no que ao plantel diz respeito, nomeadamente entradas para suprir determinadas lacunas existentes, até pelo forte encaixe realizado com vendas de jogadores até 30 de junho de 2018.
Se na baliza as coisas ficaram resolvidas com a renovação de Casillas, pelo menos para esta época, apesar de fazer todo o sentido ainda colocar 1 ou 2 guarda-redes, nomeadamente Sá (far-lhe-é muito bem rodar e jogar com regularidade) e/ou Vaná, na defesa as incógnitas são muitas. É verdade que se contrataram 2 defesas-direitos, João Pedro e Janko, dois jogadores jovens que esperemos acrescentem mais qualidade do que a sua natural inexperiência, mas continua a incógnita do que fazer com Layun, integrar ou vender, bem como as desagradável sensação de a qualquer momento alguém poder bater a clausula de um dos melhores jogadores do plantel, Alex Telles, um jogador com classe muito acima da média. Depois a questão dos centrais, se é lógico que o 4º central seja alguém proveniente da equipa b (um dos Diogos), ainda falta definição e sobretudo confirmação de quem serão os 2 parceiros de sector de Felipe. No caso de Chidozie sair, o que a haver uma boa proposta pelo nigeriano será o mais lógico, será necessário ir ao mercado por 2 centrais. O impasse nas negociações por Mbemba é daquelas situações que confesso me irrita bastante. Pelo que ouço e leio, o Newcastle pediu 10 milhões, o FC Porto ofereceu 8M€, ou seja estamos a falar de uma discordância de valores na ordem dos 2M€. Agora pergunto: o dinheiro que às vezes se gasta em salários/aquisições de camiões de jogadores inúteis (lembram-se daquela fantástica contratação do Zé Manuel ao Boavista?!?!) emprestados a vários clubes será que agora não faz falta?!?! Quando me dizem, "ah e tal mas os jogadores emprestados não representarão na massa salarial mais do que 2M/3M€", às vezes fica claro que 2 ou 3M€ não assim tão irrelevantes. É preciso cortar totalmente tudo o que sejam gastos desnecessários com os "Zé Manuéis" desta vida para depois não andar a regatear 2 ou 3M€ durante semanas e semanas...
No meio-campo a grande dúvida chama-se Herrera. É claro que neste momento restam 3 opções ao FC Porto: renovar com o atleta, transferi-lo (nunca por menos de 20M€) ou não fazer nenhuma das duas e vê-lo sair a custo zero daqui a um ano. Admitindo que este será um caso de complexa análise e posterior decisão, a minha opinião inclina-se para, não sendo possível satisfazer as exigências salariais do mexicano, transferi-lo por um valor a rondar os 25M€. O cenário a evitar a todo o custo é a possibilidade de ver o mexicano sair a custo zero. Depois fala-se de Bissouma, um internacional maliano com enorme margem de progressão e características muito interessantes pelo que já vi do jogador, mas até agora ainda nada de confirmação oficial.
No ataque, a equação é até relativamente simples. No caso de saírem algum dos fundamentais do título 17/18, nomeadamente aqueles que terão maior mercado, ou seja, Brahimi, Marega ou Aboubakar, o ataque ao mercado terá de ser forte, isto se o FC Porto não pretender "brincar com o fogo". Não me lembro de nos últimos largos anos, nenhum treinador ter feito tanto por merecer reforços de qualidade como Sérgio Conceição, após o fantástico trabalho feito na época anterior. Seria cruel Sérgio não ter os ovos que pretende para sua omelete, porque sim, ele já provou ser compentente, ao contrário de alguns que não mostrando nada tanto tiveram!
PS: É verdade que no ano passado o FC Porto investiu apenas 1M€ na contratação de um GR suplente, mas também é verdade que recuperou jogadores emprestados com muita qualidade. E é verdade que teve um treinador extremamente competente que soube formar uma verdadeira equipa com cabeça, tronco e membros. Mas não se pense agora que o investimento não é necessário e que apenas gastar um milhãozito de euros e confiar tudo na competência do treinador irá resultar todos os anos. Nada mais errado. Não digo que se comece a gastar "à maluca" até porque estivemos intervencionados pela UEFA, mas a verdade é que é necessário um ataque ao mercado mais assertivo, algo que não me parece estar a ser feito.
É bom que se tenha a noção de que nos últimos anos para almejar o título de campeão nacional, é necessário um score de pontuação bem acima dos 80 pontos, ou seja, um campeonato quase limpo e com poucos tropeções. Na época passada, por exemplo, o 2º classificado obteve 81 pontos, uma pontuação que há 10 anos dava perfeitamente para ser campeão mas que agora não é suficiente. Direi que para revalidarmos o título de campeão nacional, teremos de ficar perto do recorde de 88 pontos que obtivemos em 17/18. Esta é a base com que está lançada a nova época.
Confesso, sem qualquer tipo de pessimismo precipitado, que nesta altura esperava que já houvesse maior definição no que ao plantel diz respeito, nomeadamente entradas para suprir determinadas lacunas existentes, até pelo forte encaixe realizado com vendas de jogadores até 30 de junho de 2018.
Se na baliza as coisas ficaram resolvidas com a renovação de Casillas, pelo menos para esta época, apesar de fazer todo o sentido ainda colocar 1 ou 2 guarda-redes, nomeadamente Sá (far-lhe-é muito bem rodar e jogar com regularidade) e/ou Vaná, na defesa as incógnitas são muitas. É verdade que se contrataram 2 defesas-direitos, João Pedro e Janko, dois jogadores jovens que esperemos acrescentem mais qualidade do que a sua natural inexperiência, mas continua a incógnita do que fazer com Layun, integrar ou vender, bem como as desagradável sensação de a qualquer momento alguém poder bater a clausula de um dos melhores jogadores do plantel, Alex Telles, um jogador com classe muito acima da média. Depois a questão dos centrais, se é lógico que o 4º central seja alguém proveniente da equipa b (um dos Diogos), ainda falta definição e sobretudo confirmação de quem serão os 2 parceiros de sector de Felipe. No caso de Chidozie sair, o que a haver uma boa proposta pelo nigeriano será o mais lógico, será necessário ir ao mercado por 2 centrais. O impasse nas negociações por Mbemba é daquelas situações que confesso me irrita bastante. Pelo que ouço e leio, o Newcastle pediu 10 milhões, o FC Porto ofereceu 8M€, ou seja estamos a falar de uma discordância de valores na ordem dos 2M€. Agora pergunto: o dinheiro que às vezes se gasta em salários/aquisições de camiões de jogadores inúteis (lembram-se daquela fantástica contratação do Zé Manuel ao Boavista?!?!) emprestados a vários clubes será que agora não faz falta?!?! Quando me dizem, "ah e tal mas os jogadores emprestados não representarão na massa salarial mais do que 2M/3M€", às vezes fica claro que 2 ou 3M€ não assim tão irrelevantes. É preciso cortar totalmente tudo o que sejam gastos desnecessários com os "Zé Manuéis" desta vida para depois não andar a regatear 2 ou 3M€ durante semanas e semanas...
No meio-campo a grande dúvida chama-se Herrera. É claro que neste momento restam 3 opções ao FC Porto: renovar com o atleta, transferi-lo (nunca por menos de 20M€) ou não fazer nenhuma das duas e vê-lo sair a custo zero daqui a um ano. Admitindo que este será um caso de complexa análise e posterior decisão, a minha opinião inclina-se para, não sendo possível satisfazer as exigências salariais do mexicano, transferi-lo por um valor a rondar os 25M€. O cenário a evitar a todo o custo é a possibilidade de ver o mexicano sair a custo zero. Depois fala-se de Bissouma, um internacional maliano com enorme margem de progressão e características muito interessantes pelo que já vi do jogador, mas até agora ainda nada de confirmação oficial.
No ataque, a equação é até relativamente simples. No caso de saírem algum dos fundamentais do título 17/18, nomeadamente aqueles que terão maior mercado, ou seja, Brahimi, Marega ou Aboubakar, o ataque ao mercado terá de ser forte, isto se o FC Porto não pretender "brincar com o fogo". Não me lembro de nos últimos largos anos, nenhum treinador ter feito tanto por merecer reforços de qualidade como Sérgio Conceição, após o fantástico trabalho feito na época anterior. Seria cruel Sérgio não ter os ovos que pretende para sua omelete, porque sim, ele já provou ser compentente, ao contrário de alguns que não mostrando nada tanto tiveram!
PS: É verdade que no ano passado o FC Porto investiu apenas 1M€ na contratação de um GR suplente, mas também é verdade que recuperou jogadores emprestados com muita qualidade. E é verdade que teve um treinador extremamente competente que soube formar uma verdadeira equipa com cabeça, tronco e membros. Mas não se pense agora que o investimento não é necessário e que apenas gastar um milhãozito de euros e confiar tudo na competência do treinador irá resultar todos os anos. Nada mais errado. Não digo que se comece a gastar "à maluca" até porque estivemos intervencionados pela UEFA, mas a verdade é que é necessário um ataque ao mercado mais assertivo, algo que não me parece estar a ser feito.
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