Não há qualquer dúvida que após a segunda derrota do FC Porto no campeonato, altura em que Sérgio Conceição afirmou que "se calhar seria a última derrota do FC Porto para o campeonato", a melhoria da equipa foi evidente, como bem revelam as 7 vitórias consecutivas.
É verdade que a equipa ainda está longe do nível elevado atingido em muitos momentos a época passada, mas há sinais bastante positivos relacionados sobretudo com a intensidade e dinâmica ofensiva da equipa, duas imagens de marca do FC Porto campeão versão Conceição.
Para além do bom comportamento coletivo, sobressai a subida exponencial de forma de vários elementos, sendo o caso mais flagrante o de Otávio. Costumo dizer que o futebol não é assim uma ciência tão oculta como isso, como alguns "especialistas de tv" querem fazer crer com teorias super-complicadas sobre táticas, posicionamentos e jogadores. Perceber que um jogador é fraco e não tem qualidade é relativamente simples, bastam ver alguns jogos para confirmar a falta de qualidade. Perceber que um jogador tem qualidade também não é muito difícil, basta por vezes apenas um jogo para perceber se estamos perante um craque ou não, claro que depois existem uma série de fatores que influenciam o desempenho de um jogador, como a capacidade física e aspeto mental, ou seja, a atitude perante o jogo, algo que hoje em dia faz toda a diferença.
Relativamente a Otávio, bastou para mim ver um célebre Braga vs Guimarães disputado na Pedreira em fevereiro de 2016, num eletrizante empate a 3 bolas, para perceber que de facto é um jogador com uma capacidade técnica acima da média, muito acima da média aliás. Naquele jogo o brasileiro sozinho praticamente detonou a Pedreira, jogando, fazendo jogar e até marcando o golo do empate. Um jogo inacreditável do jovem médio que havia sido contratado ainda muito jovem pelo FC Porto. Agora, apenas comprova o enorme jogador que é. Qualidade, intensidade, qualidade tática, não duvidem que estamos perante um jogador de altíssimo nível, que mantendo a constância pode tornar-se um caso sério não só no FC Porto mas também a nível europeu e mundial.
Certo e sabido é que após aquele amargo desfecho, o FC Porto subiu muito o nível apresentado, aproximando-se da sua melhor versão, seguiu em frente na taça de Portugal, manteve intactas as suas aspirações na taça da liga, está com um pé nos oitavos da Champions League e alargou a vantagem na liderança do campeonato. É obviamente sempre melhor trabalhar em cima de vitórias e também isso tem catapultado a equipa para um nível superior. A paragem para a brincadeira das seleções é má para o FC Porto, surge mesmo na pior altura, mas enfim.
Desengane-se quem, apesar dos sinais positivos acima referidos, pense que o caminho irá ser fácil tendo em vista o grande objetivo da época, o bicampeonato. Não, não será. E não será não só apenas por motivos desportivos, mas também por motivos extra-futebol. Sobre isso também não será preciso desenvolver muito porque todos nós sabemos bem o que a casa gasta. Não esquecerei porém o que se passou este fim-de-semana em termos de arbitragem. É que se fosse o FC Porto a beneficiar de expulsões como as que se viram nos 2 jogos dos rivais, a generalidade da comunicação social entraria num histerismo enorme, mas pelos vistos, agora está tudo na paz do senhor.
É verdade que a equipa ainda está longe do nível elevado atingido em muitos momentos a época passada, mas há sinais bastante positivos relacionados sobretudo com a intensidade e dinâmica ofensiva da equipa, duas imagens de marca do FC Porto campeão versão Conceição.
Para além do bom comportamento coletivo, sobressai a subida exponencial de forma de vários elementos, sendo o caso mais flagrante o de Otávio. Costumo dizer que o futebol não é assim uma ciência tão oculta como isso, como alguns "especialistas de tv" querem fazer crer com teorias super-complicadas sobre táticas, posicionamentos e jogadores. Perceber que um jogador é fraco e não tem qualidade é relativamente simples, bastam ver alguns jogos para confirmar a falta de qualidade. Perceber que um jogador tem qualidade também não é muito difícil, basta por vezes apenas um jogo para perceber se estamos perante um craque ou não, claro que depois existem uma série de fatores que influenciam o desempenho de um jogador, como a capacidade física e aspeto mental, ou seja, a atitude perante o jogo, algo que hoje em dia faz toda a diferença.
Relativamente a Otávio, bastou para mim ver um célebre Braga vs Guimarães disputado na Pedreira em fevereiro de 2016, num eletrizante empate a 3 bolas, para perceber que de facto é um jogador com uma capacidade técnica acima da média, muito acima da média aliás. Naquele jogo o brasileiro sozinho praticamente detonou a Pedreira, jogando, fazendo jogar e até marcando o golo do empate. Um jogo inacreditável do jovem médio que havia sido contratado ainda muito jovem pelo FC Porto. Agora, apenas comprova o enorme jogador que é. Qualidade, intensidade, qualidade tática, não duvidem que estamos perante um jogador de altíssimo nível, que mantendo a constância pode tornar-se um caso sério não só no FC Porto mas também a nível europeu e mundial.
Certo e sabido é que após aquele amargo desfecho, o FC Porto subiu muito o nível apresentado, aproximando-se da sua melhor versão, seguiu em frente na taça de Portugal, manteve intactas as suas aspirações na taça da liga, está com um pé nos oitavos da Champions League e alargou a vantagem na liderança do campeonato. É obviamente sempre melhor trabalhar em cima de vitórias e também isso tem catapultado a equipa para um nível superior. A paragem para a brincadeira das seleções é má para o FC Porto, surge mesmo na pior altura, mas enfim.
Desengane-se quem, apesar dos sinais positivos acima referidos, pense que o caminho irá ser fácil tendo em vista o grande objetivo da época, o bicampeonato. Não, não será. E não será não só apenas por motivos desportivos, mas também por motivos extra-futebol. Sobre isso também não será preciso desenvolver muito porque todos nós sabemos bem o que a casa gasta. Não esquecerei porém o que se passou este fim-de-semana em termos de arbitragem. É que se fosse o FC Porto a beneficiar de expulsões como as que se viram nos 2 jogos dos rivais, a generalidade da comunicação social entraria num histerismo enorme, mas pelos vistos, agora está tudo na paz do senhor.
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