FC PORTO-SETÚBAL, 2-0
O regresso ao Dragão foi satisfatório, de missão cumprida e com o objectivo alcançado. O FC Porto recebeu o V. Setúbal, perante os seus adeptos e venceu o jogo de forma tranquila e sem sobressalto. Sérgio Conceição, em virtude de algumas lesões, escalonou um onze algo diferente. Mas não se ficou por aqui.
Na baliza apareceu o habitual Casillas. Na defesa Pepe ficou no banco, Militão regressou ao eixo com Felipe, Telles na esquerda e Manafá estreou-se na direita com uma bela exibição. Meio-campo com um trio formado por Danilo, Herrera e Otávio. O sector ofensivo, com baixas, foi formado por Corona, Soares e Adrián López.
O jogo foi sempre de sentido único, morno e tranquilo, com o FC Porto a dominar e a controlar o jogo como bem entendeu. Mas apesar desse domínio total, há a registar o jogo extremamente violento dos jogadores sadinos com entradas perigosas à margem das leis que colocaram em causa a integridade física dos jogadores portistas. Os “pisões” que Jorge Andrade aludia há uns dias atrás foram levados à letra pelo V. Setúbal, neste jogo. Veja-se a forma como Danilo saiu do jogo depois de sentir na pele o tipo de jogo praticado por quem não está ali para jogar futebol.
Sem ter sido jogado a grande velocidade, os campeões nacionais tiveram algumas boas jogadas com boas variações pelos flancos. Aos 15 minutos, Adrián e Corona apareceram na esquerda a desequilibrar o sector sadino. O avançado espanhol rematou contra Vasco Fernandes, a bola sobrou para Herrera que, de cabeça, abriu o marcador.
Até ao intervalo, só se viu FC Porto. Apesar de tudo, os Dragões não precisaram de imprimir grande velocidade, nem grande intensidade. Casillas era um mero expectador do encontro. Limitava-se a ver à distância os seus companheiros a tentar ampliar o resultado. Telles, Adrián e Soares tiveram o ensejo para colocar o resultado noutro patamar, mas a falta de pontaria e o Guarda-redes contrário impediram que se fosse para o intervalo com um resultado gordo.
No regresso do intervalo, o jogo continuou no mesmo sentido. O V. Setúbal a tentar tapar os caminhos para a sua baliza, sem qualquer intenção atacante e o FC Porto, com calma e tranquilidade, na procura do segundo golo. O jogo ficou ainda mais facilitado quando Éber Bessa tentou ludibriar o árbitro com uma queda na grande área portista. O árbitro exibiu o amarelo e, sendo o segundo cartão do jogo, o jogador teve que ser expulso.
Aos 61 minutos, Corona desperdiçou de cabeça uma oportunidade de golo incrível. Óliver (substituiu Danilo por lesão) assistiu Manafá na área, com uma assistência de classe e o lateral portista colocou a bola à mercê de Corona. O mexicano foi incapaz de cabecear com êxito, fazendo a bola sair por cima da baliza.
Dois minutos volvidos, o V. Setúbal beneficiou de um pontapé do lado esquerdo batido por Nuno Valente. A bola chegou à pequena área, bateu no corpo de um jogador sadino e saiu junto ao poste. Logo a seguir, o FC Porto fez o que lhe competia. Aumentou o resultado para 2-0 e sentenciou a partida. Na cobrança de um pontapé de canto, Alex Telles, depois de um corte da defensiva contrária, centrou com conta, peso e medida para Soares que cabeceou para o fundo das malhas.
O V. Setúbal resignou-se, deixou de fazer o jogo violento, com entradas à margem das leis e o FC Porto esteve perto de ampliar para 3-0. Num livre muito bem cobrado por Alex Telles, a bola saiu junto ao poste da baliza de Cristiano.
Destaques finais para mais uma lesão contraída por um jogador portista. Danilo sofreu uma entorse após entrada duríssima de Éber Bessa. Depois de Marega e Brahimi, a equipa vê Danilo no estaleiro. Por outro lado, os Dragões viram Soares apanhar o quinto amarelo, ficando de fora para a deslocação a Tondela.
Pelo lado positivo, registo para a excelente estreia de Manafá, com bons apontamentos individuais e colectivos. Rápido, com bons pés e cruzamentos teleguiados, o jogador portista fez-me lembrar, visto da bancada, Ricardo Pereira, que nos representou na época passada na mesma posição. Para terminar, mais uma grande exibição de Óliver que, entrando para o lugar de Danilo, voltou a mostrar merecer a titularidade indiscutível. Um senhor jogador!
O FC Porto vai cumprir um dia de folga, regressando na Segunda-feira aos trabalhos para iniciar os preparativos para a deslocação a Tondela, na próxima Sexta-feira.
DECLARAÇÕES
Sérgio Conceição: "Jogo positivo e três pontos importantes para a nossa caminhada"
Mobilidade, disponibilidade e equilíbrio
“Estes jogos são sempre complicados. O Vitória de Setúbal tinha feito três jogos com a nova equipa técnica e veio ao Dragão com uma estrutura diferente, com a qual tentou sobretudo condicionar o nosso jogo, procurando tirar-nos situações de cruzamento para a área. Tivemos muita mobilidade e disponibilidade com bola. Fizemos um golo na primeira parte e poderíamos ter feito mais, o que nos daria maior tranquilidade. Sabíamos que numa situação qualquer poderia acontecer alguma coisa que não queríamos, por isso continuámos a procurar o segundo golo. Quando o fizemos, tentámos o terceiro. O Iker não fez uma única defesa e estivemos muito equilibrados defensivamente, o que é bom. Foi um jogo positivo e três pontos importantes para a nossa caminhada.”
Todos os jogadores são importantes
“O grupo é todo muito importante. Somos a equipa em que os jogadores que entram durante o jogo mais fazem a diferença. Isso demonstra o nosso espírito. Estivemos muito bem na reação à perda da bola, algo que é muito importante na nossa dinâmica. Não é fácil jogar apenas em 30 ou 40 metros. Jogámos por dentro, por fora, criámos ocasiões e vencemos. Os jogadores estão de parabéns.”
A titularidade de Wilson Manafá
“O Manafá veio do Portimonense e precisa de tempo para se ambientar e conhecer os processos da equipa. É um jovem com qualidade e que vem para ajudar. Cabe-me decidir se o coloco a jogar ou não, mas depende de muita coisa. Tudo é feito de forma ponderada e pensada. Não é por meia dúzia de comentadores acharem que devo mudar que vou mudar. Mudo quando achar que devo mudar.”
A lesão de Danilo
“Ainda não sabemos a gravidade da lesão, mas mais uma vez parece uma entorse. Temos algumas baixas, mas estamos fortes e temos muita gente com vontade de dar o seu contributo à equipa.”
RESUMO DO JOGO
temos de marcar com mais facilidade. Andamos a epoca toda no pontape para marega e mais dez, agora começamos a perceber que esse tipo de jogo nao resulta sistematicamente, e preciso mais futebol e futebol mais elaborado as grandes equipas sao assim, sempre foram assim ate a laranla mecanica de cruift, mas.......para SC e tudo para a frente e fe em Deus. Com o setubal jogamos bem, controlamos, nao os deixamos jogar, mas com este tipo de futebol soares nao pode jogar tem de ser andre pereira ou fernando, depois nao sei para contratamos o lomu, OK para SC so existe defesa e avançados, que jeito daria agora o menospresado sergio conceiçao que ganhou o campeonato a SC o ano passado, mas SC vive demasiado de estados de alma AINDA ESTA A TEMPO DE APRENDER.
ResponderEliminarTemos de ser mais letais , marcar um e prontos esta feiro como com a equipa de mourinho que daria a esta uns 2 ou 3 mas sem se esforçar muito, ja imaginaram maniche, alenichev, deco, pmendes a sair da pressao ? em tres toques estavam na nossa baliza. ESTOU A SONHAR ACORDAR.
Todos acreditamos , em tondela jogar para o resultado e nao para se mostrar que somos muito bons na tatica e nas bolas paradas, uma oportunidade um golo, depois...............defender e jogar em contra ataque com manafa, fernando e hernani.
A titularidade de Wilson Manafá
ResponderEliminar“O Manafá veio do Portimonense e precisa de tempo para se ambientar e conhecer os processos da equipa``
repare se na sobranceria de SC e um dos seus defeitos. Porra o lage veio da segunda divisao, o ferro idem aspas, o dias o mesmo, o gedson o mesmo , o felix idem.................porra que convencido, mas afinal quem e SC, ganhou um campeonato ok poucos anos atras ate eu ganhava um campeonato no porto. JA CHEGA DE TANTA SOBRANCERIA E CONVENCIMENTO.