30 abril, 2008

FC Porto - demasiadamente demais

A semana passada foi preenchida por uma série de imensas preocupações. Não, não era o desemprego e nem sequer a tão comentada baixa do IVA.

Imaginem que houve alguns, para não dizer muitos, que estavam com receio que o FC Porto gostasse de perder. Escreveram-se coisas mirabolantes. Uns clamavam por fair-play , outros 'só esperavam que o FC Porto não facilitasse e não entrasse em joguinhos para lixar a vida ao Benfica', ou ainda que 'não gostavam de batota e poupar o Bosingwa e o Lucho, alegando gestão de esforço, parecia-lhes inconcebível' chegando até 'a achar que o Guimarães iria ganhar'. Mas não se ficou por estes. Uns outros que afirmavam que 'se o F. C. Porto poupasse jogadores, estava a dar um sinal de que não se iria esforçar para vencer' não percebendo 'por que não se tinham feito essas poupanças com o Benfica' e mais uns ainda que 'só esperavam que o FC Porto fosse digno e verdadeiro e que lutasse pela vitória'.

Afinal onde é que todos estes Senhores tem andado? No lado oculto da Lua? Em férias?

Será que ainda não entenderam que o FC Porto NÃO GOSTA DE PERDER!!!

Será necessário fazer um desenho? Publicar um livro? Fazer um filme?

Esqueceram-se já que os jogos, alheios a qualquer tipo de queixinhas, ainda são ganhos dentro das quatro linhas?

Mereciam, sem dúvida, exemplar castigo. Colocados a olhar para a parede após terem escrito, no quadro negro e a giz azul, umas 500 vezes a frase: 'FC Porto - demasiadamente demais: TRI campeão; melhor ataque; melhor defesa; melhor marcador'.

Com a verdade desportiva reposta, mais uma vez, e como remate final haveria que propor, a tom de desafio e a todos os simpatizantes do FC Porto, mais um título. Domingo é o jogo da consagração, o derradeiro jogo em casa da presente época. Será imperativo lotar, apenas mais uma vez, o Dragão para se tentar conquistar também o título de maior número de espectadores no estádio. As contas são simples. Estamos com um saldo positivo de 10.838 espectadores. Ao lotar o Dragão no Domingo atingir-se-ia um número aproximado de 61.000. Pode não ser suficiente se a equipa em segundo lugar (em espectadores, é claro) com mais um jogo em casa, o último, lotar o seu próprio estádio mas seria, de uma maneira ou outra, um número tentador.

Roga-se assim à colaboração do S. Pedro e apela-se à arte e ao engenho do Clube para dinamizar os sócios, dragon seats e simpatizantes para tal efeito.

E, sem mais, fica um até Sábado, pelas 19.30, no local de costume.

ps - no entretanto apreciem o primeiro de cinco vídeos colocados no YouTube com um documentário efectuado pela ESPN.

O melhor futebol da Europa

‘Nortada' do Miguel Sousa Tavares

Este FC Porto, de Abril de 2008, joga incomparavelmente melhor do que qualquer uma daquelas quatro equipas das meias-finais da Champions, supostamente as quatro melhores da época no futebol europeu e mundial.

1. Eu avisei aqui, na semana passada: se alguém esperava que o FC Porto fosse facilitar a Guimarães, podia tirar o cavalinho da chuva — aquela equipa e aquele clube são demasiado profissionais e têm demasiado brio para se prestarem a fretes desses. E o sr. Fernando Chalana, que tanto admirei como futebolista, se fez eco dessa insinuação que por aí andou no ar a semana toda, vindo dizer que esperava que houvesse flair play nos restantes jogos que ao Benfica interessavam, podia agora fazer eco das suas próprias palavras e louvar publicamente a atitude do FC Porto em Guimarães, contribuindo decisivamente para a verdade no campeonato que se disputa do 2º ao 16º lugar. Só lhe ficava bem, ele que se recusou a reconhecer o mérito do título portista.

Em Guimarães, o FC Porto deu mais uma exemplar lição daquilo que é o futebol que vale a pena ver — «sério», como gosta de dizer Jesualdo Ferreira. Com 0-0 ainda, eu comentei com um camarada portista que comigo via o jogo que, ou o Vitória resolvia correr riscos, atirar-se para cima do FC Porto e estar à altura do seu encontro com a história e com a Champions, ou arriscava-se a sofrer um golo e, a seguir, a ser destroçado. Porque, quando se apanha a ganhar e quando os adversários são obrigados a abrir espaços, o FC Porto transforma-se num perigo público. Mesmo sem Lucho em campo, a velocidade e o aproveitamento de espaços na viragem para o contra-golpe deixam qualquer defesa à beira de um ataque de pânico. Isso, mais uma outra coisa, que, para mim, representa a grande diferença para melhor deste FC Porto em relação ao da época passada: uma condição física notável. Em 2006/07, vimos o FC Porto fazer grandes primeiras partes e rebentar, literalmente, nas segundas partes. E foi assim a época inteira, acabando por ser campeão no limite, desperdiçando aos poucos o folgadíssimo avanço que tinha conquistado em Dezembro. Este ano, tudo mudou nesse aspecto e o primeiro rosto da mudança foi Lucho González, que passou de uma época em que chegou várias vezes a arrastar-se em campo, para outra em que se tornou um jogador luminoso, parecendo fazer tudo sem esforço, como um regente de orquestra dirigindo de cor os seus músicos. Contra o Schalke, jogando mais de uma hora com dez, o FC Porto não deu descanso aos alemães, mais parecia que eram eles que estavam com um a menos; contra o Benfica, a ganhar por 1-0 ao intervalo e a jogar apenas pelo prestígio, encostou-o atrás toda a segunda parte, como se fosse o Benfica que não tinha nada a ganhar com o jogo; contra o Vitória, manteve-se a primeira parte a ver em que paravam as modas e, após o intervalo, como viu que os de Guimarães não se afoitavam, acabou por soltar os dragões e foi o que se viu. Pena que não haja mais nada para ganhar senão a final da Taça! Pena que a época esteja prestes a chegar ao fim com um futebol destes tão fresco ainda na retina!

Esta semana vi três jogos anunciados como do mais alto nível europeu. Vi as meias-finais da Champions entre o Liverpool e o Chelsea e o Barcelona-Manchester United e, no fim-de-semana, o jogo do título em Inglaterra, entre Chelsea e Manchester United. Concedo: são equipes saturadas já de jogos, desgastadas da constante pressão de dois campeonatos justamente tidos como os mais competitivos do planeta. Mas também são quatro equipas carregadas de vedetas, capazes de deixar no banco jogadores como Shevchenko, Thierry Henry, Ronaldinho, Kuyt, Joe Cole e até Cristiano Ronaldo. Quatro equipas do tipo daquelas que ganham porque são melhores ou ganham porque os adversários só de olhar para eles se borram de medo. E o que vi?

Vi três jogos chatérrimos (em especial, o intragável Barcelona- Manchester), com treinadores sempre à defesa, a jogar para o 0-0 ou para o 1-0, uma equipa carregada de foras-de-série, como o Barcelona, incapaz de congeminar uma simples jogada de ruptura no ataque, um futebol inglês dos velhos e patéticos tempos com a bola batida do guarda-redes directamente para o desamparado ponta-de-lança, jogadores de categoria mundial sem capacidade de passe e até parecendo tecnicamente incipientes (ó Deco, por onde andas tu?), enfim, um futebol lento, sem risco, sem alma, chato até ao bocejo. Este FC Porto, de Abril de 2008, joga incomparavelmente melhor do que qualquer uma daquelas quatro equipas das meias-finais da Champions, supostamente as quatro melhores da época no futebol europeu e mundial.

Que pena que aquele rapaz Neuer — que, no Arena e no Dragão, defendeu a baliza do Schalke como nunca antes fizera, nunca voltou a fazer e jamais voltará — tenha impedido esta grande equipa do FC Porto de seguir em frente, até ao lugar que merecia na Europa. Porque, não tenho uma dúvida de que, em condições normais, teria tombado a seguir o Barcelona (além do mais, então desfalcado de Henry, Deco e Messi), e hoje estaríamos a medir forças com o arrogante sir Alex Ferguson, e não sei, não sei…

2 - O fair play que Chalana reclamou para a parte final do campeonato não passa só por esperar seriedade competitiva de terceiros cujos jogos possam influir em disputas alheias ou exigir arbitragens isentas de erros voluntários (porque, involuntários haverá sempre, enquanto o olho humano não for uma máquina infalível). Passa também, por exemplo e por razões óbvias, por não aliciar ou contratar jogadores na véspera de jogarem contra nós. Aliás, suponho que existirão regulamentos que expressamente o proíbem e, se não existem, deviam existir. Acham natural que, na semana em que vai defrontar o Boavista, se fique a saber que o Benfica — que passa a santa vida a dizer que conduz uma cruzada pela virtude desportiva — vai contratar o Jorge Ribeiro? E que, na semana em que vai defrontar o Belenenses, se fique a saber que contratou o Ruben Amorim? E que se fique a saber que, no auge da luta com o Guimarães por um lugar na Champions, está interessado em contratar o Geromel? Disseram fair quê?

3 - Analisando a arbitragem de Lucílio Baptista em Alvalade, o anedótico penalty que deu o empate ao Sporting e a leitura da imprensa, também não se pode achar natural que a CA nomeie Lucílio Baptista para um jogo do Sporting nesta fase aguda (e, já agora, também para a final da Taça, como imagino que se esteja a congeminar). Ou que nomeie Bruno Paixão para o FC Porto-Benfica. Ou Lucílio para o Boavista-Benfica. São coincidências a mais ou uma falta de cuidado absoluta. E agora, que o suspeito habitual está longe, longíssimo (a 23 pontos…) destas guerras subterrâneas, teria graça desenterrar um «apito prateado» para entender o que se passa. Vítor Pereira deve uma explicação.

4 - Continuando no domínio das coisas que não são naturais: perguntava-me há dias um amigo benfiquista se eu achava natural que Pinto da Costa fosse sócio numa imobiliária de Jorge Mendes — o agente que coloca quase todos os jogadores no FC Porto e que vende depois os melhores. Não, não acho natural. E, menos ainda, numa imobiliária.

in jornal “A BOLA” de 2008.04.29
fonte: "Futebolar"

29 abril, 2008

Dragãozinho em curso... e mais um fds de sonho!!

Há clubes assim. Especiais. O FC Porto é um deles, o melhor de todos. Os seus adeptos são uns felizardos, as vitórias sucedem-se a um ritmo vertiginoso e a bandeira do Clube é sistematicamente elevada ao topo das várias competições. Este, foi mais um fim de semana repleto de êxitos. Ganhamos em tudo.

No futebol, demos uma lição de seriedade aos que de sérios nada têm. No andebol, recuperamos os 8 golos de desvantagem e alcançamos o 5º lugar à custa do Sporting. No basquetebol, ganhamos os 2 jogos e vamos a Vagos descansados. No hóquei, ganhamos em Valongo e seguimos na Taça de Portugal. No bilhar, ganhamos o grupo de qualificação da Taça da Europa e estamos apurados para a fase final que se disputará de 28 de Maio a 1 de Junho em França, onde o FC Porto tentará o seu 1º título Europeu na modalidade. Por último, uma referência para as camadas jovens do futebol onde o FC Porto já está apurado para todas as fases finais Nacionais.

Na última quarta feira, o Presidente Pinto da Costa fez uma visita ao local onde se edifica o futuro pavilhão do FC Porto. Nesta visita, foi evidente o entusiasmo dos atletas e técnicos das nossas modalidades (podem ver na foto os jogadores Arezes e Candeias do andebol, Ventura e Filipe do hóquei e Marçal e Cunha do basquetebol) e por toda esta magia que já vai aqui na minha cabeça que chegue depressa o dia da inauguração. Maio de 2009 é a previsão. Por todas as dificuldades sentidas pelas modalidades neste últimos 8 anos, os nossos atletas anseiam intensamente pelo 1º jogo no Dragão Caixa bem pertinho do imponente Dragon Stadium.


Basquetebol: FC Porto está a um passo da final
Meias finais do play-off (à melhor de 5 jogos, ou seja, 3 vitórias); FCPorto-2-Vagos-0.


crónica do FC Porto/Vagos (90-87): Estive em Matosinhos (na companhia do Dragão Vila Pouca) onde assisti a uma partida equilibrada e onde o Vagos demonstrou ser um adversário de nível. O FC Porto denotou intranquilidade mas quando foi preciso intensificar na defesa foram todos incansáveis. Nuno Marçal com 26 pontos foi a estrela da equipa. Nota final para um dos árbitros (Carlos Santos) que demonstrou claramente os seus propósitos. Não é preciso dizer mais nada.

crónica do FC Porto/Vagos (84-81): Estive novamente em Matosinhos e o filme voltou a ser o mesmo. Sofremos demasiado, mas o principal voltou a ser conseguido. Terrel com 20 pontos e 12 ressaltos foi o MVP, mas Nuno Marçal com mais 18 pontos voltou a destacar-se. Também Gentry e Figueiredo se exibiram em bom nível. Desta vez o público foi muito reduzido porque havia futebol à mesma hora na TV. O Porto lidera por 2-0, mas em Vagos a tarefa não vai ser fácil. Sexta às 18.45h joga-se a 3ª partida.

Andebol: FC Porto goleia Sporting e alcança 5º lugar
Eliminatória de apuramento do 5º e 6º lugar (Sporting/FC Porto)

crónica do Porto/Sporting (27-17): Grande recuperação do FC Porto depois do descalabro ocorrido uma semana antes. Desta feita, Candeias tapou as redes Portistas enquanto Solha, Eduardo Filipe, Ricardo Moreira e Kavalenka iam dilatando a diferença para uns impensáveis 10 golos de diferença conseguindo-se desta forma ultrapassar os 8 golos de desvantagem trazidos de Lisboa. O Sporting baixou ao 6º lugar e o FC Porto alcançou em definitivo o 5º posto da tabela. De qualquer forma, não deixa de ser decepcionante este desfecho para uma equipa que lutava pelo título... que tenha servido ao menos para motivar os atletas para o jogo da Taça de Portugal desta quinta-feira (16h) diante do Madeira SAD em Santo Tirso, onde mais uma vez, marcarei presença. Quem ganhar, fica apurado para a final four de Guimarães em 17 e 18 de Maio. Na 1ª fase do campeonato, o FC Porto ganhou em casa ao Madeira SAD por 29-28 com um golo de Bosko a 9 segundos do fim, daí não se esperarem facilidades nenhumas. No campeonato, vamos ter um ABC-Benfica na final.

Hóquei: FC Porto segue na Taça com bomba de Pedro Moreira
1/8 de final da Taça de Portugal

crónica do Valongo/Porto (2-3): O FC Porto está apurado para os quartos de final da Taça de Portugal onde defrontará fora de casa o Infante de Sagres no próximo sábado. Neste jogo de Valongo, o Porto suou imenso para ganhar e só o conseguiu com um golaço de Pedro Moreira a 1 minuto do fim. Na 1ª parte, o Valongo esteve a ganhar por 2 vezes mas Ventura e Figueira empataram a partida. O Porto falhou 2 penaltys mas o Valongo a 17 segundos do fim teve um livre directo inventado pelos árbitros que quase originava o prolongamento.


Treinador da Semana: Alberto Babo
Jogador da Semana: Nuno Marçal

Para técnico da semana, escolho Alberto Babo, pelas duas vitórias muito sofridas mas extremamente importantes rumo à final do play-off ... e para jogador da semana, a escolha recai novamente em Nuno Marçal por mais 2 belas exibições num total de 44 pontos. É a sua melhor época de sempre. Chegará este Marçal para abater a Ovarense?

Recorde agora Vítor Bruno, antiga glória do hóquei em patins do FC Porto:

Vítor Bruno foi um dos melhores avançados que vi jogar no hóquei do FC Porto. Aquela dupla com Vítor Hugo era fantástica. Foi Campeão da Europa de Selecções em 87, campeão do Mundo em 91, dragão de ouro em 90 como atleta de alta competição do ano e pelo clube do seu coração foi campeão Nacional por 7 vezes (83,85,86,87,89,90,91) ganhando ainda 6 taças de Portugal e 7 supertaças.

Pelo FC Porto sagrou-se campeão Europeu em 86 e 90, ganhou 2 taças das taças em 82 e83, uma super taça europeia em 87 e 2 taças cers em 94 e 96. Um palmarés esmagador! Actualmente é possível ouvir os seus comentários nos jogos transmitidos pela RTP2. Fica ainda o desafio para identificarem os jogadores da foto onde está bem destacado o Vítor Bruno.

E pronto, até para a semana.

Saudações azuis e brancas,
Lucho.

Gratidão… rima com Alenitchev!

No próximo dia 04 de Maio, vai-se realizar o jogo de despedida de Dmitri Alenitchev dos relvados de futebol, no Estádio do Lokomotiv, em Moscovo.

Alenitchev, agora com 35 anos, iniciou a sua carreira no Lokomotiv Moscovo, em 1991, mas foi no rival Spartak que ganhou maior projecção e atraiu as atenções de Itália. Em 1998, foi contratado pela Roma, mas foi cedido ao Perugia antes de rumar o FC Porto em 2000, onde se manteve até 2004.

Depois das conquistas de Sevilha em 2003 e de Gelsenkirchen em 2004, onde marcou golos em ambas as partidas, regressou a Moscovo para terminar a carreira no Spartak.

Esta é a hora de recordar um jogador de excelente técnica, passe e visão de jogo, que para além da sua enorme e reconhecida humildade, poderia ter tido uma ainda maior projecção no FC Porto, caso não tivesse na altura que viver na sombra de um outro mágico, o Deco.

Mesmo assim, e sempre que foi chamado a entrar em campo, cumpriu com mestria e afinco as tarefas que lhe foram destinadas.

Posto isto, e porque neste nosso clube que é o FC Porto, nunca tivemos memória curta e sempre soubemos acarinhar e agradecer a quem sempre nos respeitou e contribuiu para os nossos êxitos, não posso deixar de aqui em palavras sentidas, transmitir o meu particular agradecimento, respeito e admiração por este Senhor Jogador e Homem com “H” maiúsculo por todos os momentos bonitos e alegrias que nos proporcionou … Obrigado, Alenitchev!

28 abril, 2008

Vamos ajudar a eleger Lisandro... pra MVP 2007/08!

Hoje, 2ª feira, a partir das 18 horas, e no site da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, recomeça a votação para eleição do MVP na presente época desportiva 2007/08.

O «nosso» Lisandro Lopez, claramente o melhor jogador do campeonato, está neste momento em 2º lugar, logo atrás de Geromel (VSC).

Seria uma grande injustiça, que pela nossa falta de comparência, o «Licha» não tivesse a mais que merecida consagração, como GRANDE FIGURA da liga Bwin.

Por isso, a partir deste momento, não tens mais desculpa... CLICA AQUI mais logo a partir das 18 horas, e vota já em Lisandro Lopéz!!!

27 abril, 2008

Esmagar e humilhar... o 2º classificado!

Liga Bwin 2007/08, 28ª jornada
27 de Abril de 2008
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Assistência: --- espectadores

Vitória de Guimarães: Nilson; Andrezinho, Sereno, Geromel e Momha (Fajardo, 72m); Flávio «cap.», Moreno (Carlitos, 61m), Desmarets e Alan; Ghilas e Miljan (Roberto, 55m).
Não utilizados: Serginho, Radanovic, Marquinho e Paulo Henrique.
Treinador: Manuel Cajuda.

FC Porto: Helton; Fucile, Bruno Alves «cap.», Stepanov e Lino; Paulo Assunção (Kazmierczak, 46m), Bolatti e Raul Meireles (Farias, 69m); Quaresma, Lisandro (Adriano, 63m) e Mariano.
Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, João Paulo e Hélder Barbosa.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

Disciplina: Cartão amarelo para Bruno Alves (90 min).

Golos: Bruno Alves (53 min), Quaresma (59 e 71 min), Farías (78 min) e Adriano (84 min).


Depois de muito apelo ao fair-play desde o final da semana passada (porque seria?), e de nos sentirmos esta semana muito acompanhados, que até parecia que nos tínhamos quadruplicado, tamanha era a quantidade de Portistas em tudo quanto era esquina, os jogadores do FC Porto mandaram todos esses apelo às urtigas, e numa clara demonstração de classe, supremacia e profissionalismo, visitou a cidade-berço para defrontar o Vitória de Guimarães, acabando a golear o 2º classificado da liga Bwin por cinco bola a zero, não deixando qualquer margem para dúvidas, se é que elas alguma vez tenham existido.

De destacar igualmente neste jogo, a soberba exibição de toda a 2ª linha que o Prof. Jesualdo Ferreira fez entrar em campo, mostrando que poderemos ter ali mão-de-obra da boa para a próxima época, passada que foi a fase mais difícil a um novo jogador: a adaptação. Aqui, abro um parêntesis para um «mea-culpa» por muito do “mal-dizer” que fui debitando ao longo de toda a época para com Mariano Gonzalez… que me está a dar uma bofetada de luva branca! A cada jogo que passa, está mais solto e com nítida assimilação das rotinas de jogo. Por tudo o que me tens demonstrado, Obrigado Mariano!

Tal como já era de prever ao longo da semana, o onze que subiu ao relvado, foi quase que um FC Porto B, com a entrada em cena de Lino, Stepanov, Bolatti e Mariano para a titularidade e que tão bem, deram conta do recado.

Pressentia que fosse ser um começo de jogo difícil para as nossas cores, dada a habitual dificuldade para qualquer adversário jogar em Guimarães, mas também não esquecendo as mudanças operadas no onze inicial. Afinal, viu-se um FC Porto mais personalizado, procurando jogar a toda a largura do terreno, com os da casa, remetidos ao seu meio-campo defensivo.

Não obstante esta surpresa, quanto a mim, foram uns primeiros 45 minutos muito mornos, sem que tenham ocorridos jogadas de perigo iminente em qualquer uma das balizas, sendo que Hélton e Nilton, foram quase que meros espectadores. O empate era o resultado mais justo aquando do apito para intervalo.

Para os segundos 45 minutos, a história do jogo resumiu-se a uma eficácia clara a todos os níveis por parte do FC Porto e aos 5 golos sem resposta, perante um adversário, que a determinada altura do jogo, mais não pedia que o último apito ecoasse no estádio, para que a humilhação não se tornasse ainda mais penosa.

O primeiro golo da partida, ocorreu aos 53 minutos de jogo, quando no seguimento de um livre marcado por Lino, surgiu Bruno Alves que com um cabeceamento certeiro, coloca a bola junto ao poste esquerdo de Nilton que nada podia fazer. Estava feito o 0-1.

Seis minutos mais tarde, aos 59 minutos, Quaresma resolve abrir o livro e depois de fugir da lateral ao seu adversário, flectindo para o centro, aplica um remate em arco, que faz a bola sobrevoar a defensiva e aninhar-se junto ao poste esquerdo de Nilton. Estava feito o 0-2.

Aos 70 minutos, de novo Quaresma, numa jogada de quatro para dois adversários, foge à marcação dos seus adversário, e ainda fora da grande área, desfere um forte remate e colocado que leva mais uma vez a bola até ao fundo das redes da baliza defendida de Nilson, fazendo o 0-3.

Por esta altura, o adversário estava já completamente atordoado com tamanha eficácia azul-e-branca, não conseguindo contra-atacar, nem tão pouco, estancar as jogadas de perigo na sua defensiva que se iam acumulando a um ritmo vertiginoso.

No seguimento desta envolvência, aos 78 minutos, numa jogada fabricada por dois suplentes que tinha entrado já para os lugares de Lisandro e Raul Meireles, Farias é desmarcasse no interior da grande área a passe de Adriano, e remate junto ao poste direito, elevando a contagem para 0-4.

Em jeito de retribuição, aos 84 minutos, e com o adversário já em KO técnico, Farias entrega a bola com conta, peso e medida para o interior da área, onde já aparecia Adriano isolado que se limitou a encostar o pé na bola e colocá-la no fundo das redes da baliza adversária, fechando o resultado final em 0-5 para o FC Porto.

Chegou entretanto o final do jogo, com o FC Porto a passear a sua classe e as faixas de TRIcampeão, e com o 2º classificado completamente KO, atordoado pela passagem desta máquina trituradora em termos de eficácia que foi o FC Porto.

Se a pediam (e muitos até a mendigavam como de pão para a boca, com a maior das latas, como se fossem os donos da seriedade e do fair-play), ainda restam dúvidas?

Por fim, só mais 3 notinhas de pé-de-orelha:

ps1 – O «pequenino anão astérix» pedia no flash-interview de sábado à noite, fair-play para o jogo de hoje… os deuses devem estar mesmo loucos, só pode!... então o «pequenino anão astérix», resolveu também ele, vestir o cachecol do TRIcampeão? Ou seria mesma a voz do pânico a falar?

ps2 – Quaresma, mais uma vez, e quando lhe correm (muito) bem as coisas, podia e devia estar calado… pagam-lhe para jogar, não para dizer baboseiras… faz-nos falta, não restam dúvidas algumas!... de qualquer modo, quem tem pressa de ir, que vá e faça boa viagem!

ps3 – já cansa a novela Paulo Assunção… é o abraço ao Rui Persegue Árbitros nos Túnel, é a Fiorentina, é o Cálcio, é a troca com o Luisão Cabeça de Melão… a confirmar-se (?!), só lamento que mais uma vez, o «ser mercenário» fale mais alto do que o «ser agradecido» a quem tudo lhe deu e proporcionou… tal como sempre digo, só faz falta quem cá quer estar; quem não quer, boa viagem... e que vá pela beirinha!

azul + : Quaresma (VIPortista), Mariano Gonzalez, Hélton, Lino e Bolatti.

azul - : ...

Arbitragem: Paulo Costa (AF Porto), João Santos e Nuno Manso. Tranquila e sem mácula, a condizer com a vitória do TRIcampeão.





























Anjos ou Demónios, que não os de Dan Brown?

Enquanto “anjos”, deveria encarar este jogo como mais um do campeonato, ou melhor, para cumprir campeonato, dado que já é nosso há muito tempo.
Como “diabos”, algo me leva a desejar que o FC Porto “facilite” de certa forma o jogo.
É complicado enquanto adepta do FC Porto, não desejar outro resultado que não uma vitória.
Mas algo me move contra aquele homenzinho, e vocês já sabem de quem estou a falar…
A indecisão era tanta, que resolvi perguntar aqui às coleguinhas o que achavam sobre a questão:

- das 4 adeptas do FCP: 2 sim / 2 não
- da adepta do SCB: não
- da adepta do SCP: não
- da adepta do SLB: nem perguntei…

Tendo em conta que não estou incluida no rol das inquiridas, podem constatar que a ala feminina daqui é maioritáriamente Portista. Sinais de novos tempos… mas, o resultado do meu quiz, não me ajudou em nada.

Tentemos por outro lado:

O FC Porto tem 69 pontos e joga com o segundo classificado que tem 49.
Curiosamente, ou não, o quarto classificado (SLB) com 45, joga com o Belenenses que está em quinto com apenas menos três pontos…
O Setúbal (sexto) está apenas a quatro pontos do SLB…
O FC Porto ganhando, não retira o Vitória de Guimarães do segundo lugar.
Se o Belenenses ganhar, apanha o SLB na tabela classificativa (já li algures que um dos homens do Belém já é do SLB… sem comentários), e acredito que farão tudo por isso.
Por vencer, entenda-se.
O SCP está assim um bocadinho a leste destas minhas contas…

Posto isto, triunfa o BEM sobre o MAL.
O FC Porto tem mais é que entrar em campo para vencer.
Os segundo, terceiro e quinto classificados que façam o mesmo e que … vençam os melhores!
Quanto ao sexto classificado, acredito que tem tudo para ocupar o quarto lugar.

Assim, os meus escolhidos para este jogo são para levar a sério. Até porque querem demonstrar o que valem, e não seria justo tirar-lhes essa oportunidade.

Boa Sorte, rapazes!
Heliantia.

25 abril, 2008

Porque somos únicos...

Já uma altura aqui referi na solidariedade presente neste clube. Nessa altura, tinha falado sobre o acto nobre da nossa equipa, ao ter ido jogar à Póvoa de Lanhoso contra o Maria da Fonte, de maneira a ajudar uma associação de cegos.

Desta feita, o clube de todos nós foi um dos impulsionadores do "1º Torneio de Natação Síndroma de Down", na Piscina Municipal de Cartes. O FC Porto, tem equipas de desporto adaptado e sabemos bem (e eu que o diga, porque em Fafe há um campeão mundial), os nossos atletas para-olímpicos conseguem sempre excelentes resultados.

Mas infelizmente, não os conseguem devido às grandes condições que usufruem neste país (!?), conseguem-no porque existe muita força de vontade e pessoas ou entidades como o nosso clube que se interessam por aqueles que muitos tentam esquecer.

Estamos numa altura de falar da Liberdade, e não, não vivi no tempo do Salazar. Mas para mim, Liberdade é isto, é todos termos direitos e condições para fazermos aquilo que gostamos.

E já que na sociedade em geral, infelizmente não é sempre assim, há que louvar quem patrocina e realiza estas iniciativas.

Um grande abraço,
Tiago Teixeira

Os Gladiadores

Um ambiente de festa nas ruas antecede mais um confronto entre “feras” e Gladiadores, um desporto muito apreciado pelo povo. As vestes azuis e brancas que definem a qualidade do povo tripeiro.

O palco do espectáculo está quase pronto para receber os melhores Gladiadores do mundo!

Foram escolhidas as melhores “feras” para defrontar os grandiosos Gladiadores Azuis e Brancos.

Coliseu do Dragão, um palco perfeito para os Gladiadores Azuis e Brancos porem fim às “feras” ruídosas que durante tempos enchiam a sua fúria.

Durante semanas as “feras” foram ficando ciosas de vencer, ciosas de conquistar os troféus e derrotar os Gladiadores.

Muito foi dito sobre umas “feras” indomáveis que transformavam tudo em inferno com a sua fúria e com a sua garra. Durante anos se alimentaram de falsas esperanças. Durante meses tentaram ser fortes. Durante décadas tentaram desmistificar a grandeza dos Gladiadores.

O Imperador Azul e Branco e um povo sedento de sangue esperavam ansiosos num coliseu onde o azul guerreiro predominava! Um ambiente de festa como era de esperar.

O povo grita, canta e incentiva os Gladiadores acenando com as suas bandeiras azuis e brancas.

Começa o jogo entre “feras” e Gladiadores. Cânticos intensos animam o ambiente. As “feras” são dominadas sem qualquer esforço. Grandes Gladiadores estavam em campo.

As “feras” lançavam-se contra os Gladiadores mas sem sucesso… afinal não eram “feras” e sim umas simples bichos inofensivos.

Os Gladiadores fizeram o que quiseram dos animais. Afinal não passam de uns bichinhos calminhos, sem garra e sem ferocidade!

Mais uma vez os Gladiadores saíram vitoriosos de mais um espectáculo!

Saudações azuis e brancas da,
Sodani

passatempo 2007/08

# não se esqueçam até às 18h00 de hoje, de refazerem as vossas equipas para a 28ª jornada da bwin LIGA #

24 abril, 2008

A ASAE fecha a Luz!

Porto-Benfica. 1978. Curiosamente, há trinta anos atrás. Estádio das Antas. Repleto. Uma mistura de entusiasmo febril e ansiedade, mesclada com nervosismo, transformam o anfiteatro portista num caldeirão de emoções. Mais do que um clássico, aquele era O clássico. 19 anos de jejum separavam gerações de portistas do ansiado grito de emancipação. Numa transposição de Lei de Murphy* para o futebol, o desejo e a ânsia por um triunfo azul e branco sofreram um duro revés quando, na fase inicial da partida, Simões introduz a bola na própria baliza. O gesto de desespero do esguio defesa central portista exemplifica bem o dramatismo de que se revestia o lance. Anos de fatalismo abateram-se, como um balde de água fria, sobre os adeptos, vendo o título fugir, a poucas jornadas do fim, para o eterno rival.

Aquele lance poderia ter sido o princípio do fim. Poderia. Mas não foi. Naquele momento crucial da história, onde um passo em falso na ténue linha que separa a fronteira do sucesso e do fracasso ditaria o nosso futuro, nasceu o Porto de hoje. O Porto dominador, hegemónico, foi fermentado no sofrimento. Fortaleceu o seu carácter na dor, na transcendência, na insubmissão aos poderes vigentes. O golo de Ademir, quase no ocaso da partida, restabelecendo a igualdade, fez mais do que soltar as emoções. Celebrou uma nova Era. A “revolução azul”, como a apelidou Luís Freitas Lobo, teve ali o seu viveiro.

20 de Abril de 2008. Estádio do Dragão. 30 anos depois, a história foi diferente. O que antes era feito com esforço, lutando contra as forças das trevas, numa espécie de reedição bíblica da eterna luta entre o Bem e o Mal, agora é servido com classe. Pioneiros, os atletas portistas da década de 70 desbravaram caminhos, permitindo a passagem sistemática de testemunhos a outros rostos, mas mantendo sempre viva esta mística e a luta contra o poder centralizador. Conquistada a hegemonia, passo a passo, quase como se de uma batalha pela sobrevivência se tratasse, o azul e branco chegou pujante ao século XXI. Em crescendo, pulverizando recordes e humilhando a concorrência, com margens pontuais quase obscenas. Quinzenalmente, o Dragão celebra esse feito. Com festa. De arromba.

3 décadas depois ainda há quem discuta o mérito dos títulos conquistados pelo clube sediado na Invicta. Inicialmente, depois da aceitação nacional de que as conquistas não eram esporádicas, mas sim sucessivas e efectuadas de forma compulsiva, apareceu o “sistema”. Esse polvo que se movia na sombra, capaz de com um estalar dos seus tentáculos fazer aparecer um título na vitrina do Dragão. O “sistema” morreu. Cheirava já a bafio, na parte final da sua existência. Morreu vítima de um apito. Aliás, do Apito, assim mesmo, com direito a reverencial letra maiúscula. O processo que, esfregavam alguns as mãos de contentamento, viria a colocar a verdade nos resultados pretensamente viciados. E veio. O Porto continuou na sua caminhada solitária, expandindo fronteiras, continuando sem vacilar no trilho do sucesso.

Sílvio Cervan é um desses. Excomungado da política, encontrou no microcosmo futebolístico um território favorável a pessoas da sua estirpe. Fazendo da bajulação e adulação ao Orelhas a sua principal virtude, tem procurado com denodo e uma dose preocupante de irracionalidade desvirtuar títulos conquistados com mérito. Antes do derby do fim-de-semana, resolveu tentar umas graçolas, considerando o clássico como importante…para o Porto. Descontando a imbecilidade genética, qualquer adepto, por mais fervorosa que seja a sua paixão, sabia de antemão que o jogo era importante sim, mas para os encarnados. E nem era necessário colocar as “celulazinhas cinzentas” a trabalhar, como diria Hercule Poirot, o detective clássico de Agatha Crhistie, para chegar a essa conclusão. Afastados precocemente da fase de grupos da Champions, em 4º lugar no campeonato, obscenamente a 21 pontos de distância do líder, derrotados sem apelo na UEFA por uns desconhecidos espanhóis, seviciados duramente na Taça de Portugal pelos vizinhos do lado, era ao grupo comandado pelo mico de circo que competia provar alguma coisa. Ou pelos menos tentar. Algo que fizesse os seus adeptos acreditarem que era mesmo pela arbitragem que o Porto ganha troféus atrás de troféus. Os 90 minutos de Domingo colocaram um ponto final na discussão. De forma vexatória, o "melhor plantel dos últimos 10 anos" viveu transido de medo. Medo de ser goleado. Pânico por jogarem contra aqueles que o subconsciente lhes diz serem os melhores. E o ar de alívio no final da partida, de Chalana, contente por "não ter sido humilhado" diz tudo. Nós somos mesmo o pior pesadelo daquela gente...

Estrategicamente, o presidente da Instituição, como ele pomposamente se apresentava tempos atrás, resolveu criar uma nova manobra de diversão. Acossado internamente, pela evidente incompetência que demonstra para a função, Luís Filipe Vieira voltou a fazer uso do seu tom tonitruante, na Assembleia da Liga, bramindo contra os resultados viciados. Coerente na forma e no discurso, brandindo uma mão cheia de nada, provando coisa nenhuma, tenta uma mascarada fuga para a frente, atirando areia para os olhos de adeptos, camuflando opções estratégicas erradas e um caos futeblístico que os equipara a um clube do meio da tabela. Assistimos a um desfecho previsível, para mágoa de todos nós. O Orelhas tem os dias contados. Vai sair como entrou. Sem honra, nem glória...

*lei de Murphy: Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará.

ps1 - E o porquê do título, perguntarão alguns? Apenas uma forma de homenagem à criatividade do Bruno Rocha, compincha de escritos no MundoAzuleBranco, que se saiu com esta tirada, após a vitória no clássico. "A ASAE devia fechar a Luz"! E não é que ele tem razão?

O organismo em causa, sempre lesto e zeloso no cumprimento de normas qualitativas, bem que podia aparecer pela Luz, fechando a cadeado o recinto, até que a equipa que por lá habita atinja os níveis mínimos de qualidade. Sempre poupava os adeptos lusos a espectáculos intragáveis, onde eles são intervenientes.

ps2 - Carolina Salgado está a escrever um segundo livro. Vamos saltar a discussão sobre se ela realmente escreveu o primeiro. Carolina contou na Imprensa que está refugiada no Alentejo a escrever. Bem, não exactamente a escrever, está a “definir parágrafos”. Cada escritor tem o seu método, mas este é inovador. Primeiro, define-se quantos parágrafos vai ter e finalmente, presumo, é só encher os espaços. É um pouco como o ponto de cruz. Pode ser um sucesso este método. Depois das casas de bebidas que não eram de dormidas, Carolina agora pode perfeitamente trabalhar numa casa de escritas.

Sérgio Sousa, in JN-Negócios, de 19.04.08

26 anos de Presidência... e glórias!

Fez ontem (4ª feira), 26 anos que Pinto da Costa iniciou funções na qualidade de presidente do FC Porto, construindo as bases de sustentação do grande ciclo vitorioso do clube. A 23 de Abril de 1982, o líder abraçava o novo projecto e sucedia a Américo de Sá, numa das eleições mais concorridas da história portista e naquela que seria a primeira etapa de um trajecto recheado de 45 troféus no futebol (já contabilizando o actual «TRI»... e a caminho do 46º, caso consiga a dobradinha no dia 18 de Maio).

Ao longo destes 26 anos à frente dos destinos do nosso FC Porto, somou êxitos atrás de êxitos, num percurso inédito a nível mundial. Um currículo invejável e praticamente impossível de repetir por um outro alguém, senão, vejamos: 15 campeonatos nacionais, 9 Taças de Portugal, 15 Supertaças, 2 Taças dos Clubes Campeões Europeus, 1 Taça UEFA, 2 Taças Intercontinentais e 1 Supertaça Europeia. Impressionante!!

Para além das grandes conquistas desportivas, o Estádio do Dragão fica como a grande obra das suas direcções e, sobretudo, enquanto o seu grande orgulho pessoal. Como disse Pôncio Monteiro um dia: “Só um tipo como ele é que se metia nestas coisas todas sem medo”.

Um dos motivos que o levou a prolongar o seu mandato no ano transacto para além do quarto de século, foi o «sonho» de edificar o pavilhão Dragão Caixa, cuja obra tem prevista a sua conclusão para o Verão de 2009. O projecto foi idealizado pelo arquitecto Manuel Salgado, o mesmo responsável que idealizou o Estádio do Dragão, portanto a estrutura de apoio às modalidades terá um aspecto estético na linha do grande palco futebolístico.

O Dragão Caixa terá capacidade para 2007 lugares sentados e tem como objectivo concentrar os adeptos entre o estádio e o pavilhão, à boa maneira do que sucedia nas Antas, onde os sócios e simpatizantes dividiam-se entre as tardes no pavilhão Américo de Sá e as noites de futebol no estádio.

E é assim a história do nosso Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa… ontem, hoje e amanhã, o meu Presidente… e julgo também que de todos os Portistas.

Um bem haja Presidente!

Especial TRI CAMPEÃO

Segue, agora que se ultrapassou a barreira dos 500.000 espectadores no Dragão, como prometido e sem qualquer vício, o post referente aos festejos do TRI da melhor equipa de há bem mais de uma década e onde é importante a presença na Liga dos Campeões.

Está dividido em duas partes. Uma com um link a um álbum com notícias (basta clicar na imagem abaixo) e outra com vídeos/ fotos referentes a tal solene acto.

Divirtam-se... para o ano há mais!


Açores - Festa na Casa do Porto de São Miguel e Santa Maria


Alameda/ Dragão





Aliados


Braga


Fafe (grande festa e vejam bem a nova geração de Dragões - abraço ao Teixeira)


Lisboa


Paredes



Póvoa do Varzim


Quarteira - Festa do título na Casa do Futebol Clube do Porto de Quarteira.




S. João da Madeira



Famalicão (obrigado ao Portista Dragão)

Não há milagres

‘Nortada' do Miguel Sousa Tavares

«é possível enganar muitos durante algum tempo; é possível enganar alguns durante muito tempo; mas não é possível enganar todos durante todos o tempo», John F. Kennedy

1. Se ontem à tarde (quando escrevi este texto) ainda era presidente do Benfica, e se o sentido do rídiculo não o levou a rever a agenda marcada, Luis Filipe Vieira terá estado na sede da Liga de Clubes a apresentar «provas» dos resultados «viciados» que, em sua opinião, são a única coisa que impede o Benfica de estar agora no segundo lugar ou mesmo no primeiro, de estar na final da Taça, de ser campeão europeu ou de escalar o Evereste a pé coxinho. Porque a equipa é «a melhor da década», ele é um gestor de primeira água, o clube é o «maior do mundo», atestado pelo Guiness, a «Instituição» é um modelo de excelência e de virtudes. A concorrência é que é feia e batoteira e disfarça a sua incompetência com «resultados viciados» — conforme a Dr.ª Maria José Morgado se encarregará de provar a seu tempo.

Vieira tem azar: de cada vez que solta a sua ladaínha em defesa da «verdade no futebol», a equipa do clube encarrega-se de espelhar a verdade em campo. Em dez dias, foi a derrota caseira com a Académica por números escandalosos, os cinco golos sofridos do Sporting em vinte minutos e uma banalíssima derrota no Dragão, que só não se transformou em humilhação porque os jogadores do FC Porto tiveram uma atitude generosa de piedade para com os colegas de ofício.

Há duas semanas atrás, inchado da quase única boa exibição do Benfica em toda a época, no Bessa, mas incapaz de perceber que a sorte e o azar também fazem parte do futebol, Viera gritou «chamem a polícia!» — para investigar dois pretensos «penalties» que só os benfiquistas estão certos de terem visto e o árbitro não. E, mais uma vez, os acontecimentos deram-lhe razão, mas sob a forma de tragicomédia: a polícia foi chamada ao Estádio da Luz para investigar o arrombamento e saque das instalações de uma das claques benfiquistas, levada a cabo… por outra claque benfiquista; foi chamada ao centro de treinos do Seixal para pôr termo ao apedrejamento do autocarro do clube, com a equipa lá dentro, levada a cabo…por adeptos do Benfica; e foi chamada a guardar o «vermelhão» nas suas instalações de Gaia para que os adeptos do Benfica no Porto (como se sabe, os mais numerosos da cidade…) não tivessem a ideia de completar a obra dos seus congéneres de Lisboa. No meio disso, o próprio presidente do clube é alvo de sondagens televisivas a mandá-lo para casa e tem que se esconder dos adeptos para apanhar o «vermelhão» a meio do percurso.

«Os adeptos são ingratos», pensará Luis Filipe Vieira a esta hora. Talvez, mas também é verdade que Deus não dorme: de cada vez que um presidente do Benfica faz ponto central da sua gestão o incitamento ao ódio anti-Porto e se desculpa dos maus resultados desportivos com as maquinações ocultas, o FC Porto avança mais ainda e o Benfica recua. Os benfiquistas poderiam já ter aprendido a dolorosa lição com Vale e Azevedo, mas, pelos vistos, não. Custa-lhes a acreditar que o sucesso exija esforço, trabalho, humildade, planeamento e tempo.

Tomem o exemplo do Chalana. Salvo erro, pegou na equipa há oito jogos e ganhou um. Começou por perder a UEFA com um jogo miserável em Getafe, que ele considerou excelente; perdeu a Taça, cilindrado pelo Sporting, na única vez em que o Benfica teve de sair da Luz para disputar uma eliminatória; foi o desastre que foi com a Académica e a tristeza pungente com o FC Porto (em todo o jogo, teve uma única ocasião de golo, graças à anatomia do Luisão, cujo 1,98 metros lhe permitiu naturalmente chegar mais alto a um canto do Rui Costa do que toda a defesa do FC Porto). Mas, enfim, compreende-se que não houvesse mais ninguém para pegar na equipa neste penoso final de época. O que já não se compreende é que deixem o Chalana falar depois dos jogos e afirmar coisas tão patéticas como «não ganhámos no Bessa por outras razões e tem sido assim todo o campeonato» ou «o Benfica entrou atrevido no Dragão, jogámos para ganhar e podíamos ter empatado, mas não tivémos sorte». Fernando Chalana representa bem o «espírito Vieira», das «razões ocultas» e das eternas desculpas de mau pagador. Já ninguém lhes dá crédito, nem sequer os adeptos. Só eles é que não perceberam ou fingem não perceber.

Nesta vertiginosa descida do Benfica aos infernos, há alguém de quem tenho pena e que acho que o não merece de forma alguma: Rui Costa. Não apenas porque é o melhor jogador da equipa, um dos melhores em acção neste campeonato, o melhor dos benfiquistas dentro e fora de campo, mas também porque não paga tributo à estupidez, à cegueira ou à hipocrisia. Eu sei que isto, dito por um portista, até pode pôr os mais fanáticos benfiquistas a desconfiar do Rui Costa. Mas eu, se mandasse ali, mandava-os calar a todos e só o Rui Costa é que falava em nome do Benfica. Podem crer que muito do respeito e crédito perdido começava logo a ser recuperado.

2 - Entretanto, o mundo pula e avança. Ou melhor, o FC Porto pula e o Vitória de Guimarães avança. O Vitória avança, com passos medidos e cautelosos, em direcção a um inimaginável segundo lugar e presença na Champions — enquanto o seu voleibol conquistou para o clube o primeiro título de campeão nacional absoluto da sua história, e o andebol conquistou a Taça de Portugal. Mas desiludam-se: o FC Porto não vai facilitar em Guimarães. Se não ganhar, terá sido por mérito do Vitória.

Porque este FC Porto está insaciável. Quer curar, e à custa de vitórias, a ferida ainda aberta da injustíssima eliminação contra o Schalke, nos oitavos-de-final da Champions. Com uma perna às costas, ganhou o seu lugar no Jamor, dia 18 de Maio, e, com a frieza e eficácia de um «serial killer», prossegue no campeonato pulverizando todas as marcas e recordes, seus e alheios. E, para os detractores que diziam que os portistas ganhavam sem jogar bem, vale a pena pensar quem mais, em Portugal, consegue jogar àquele ritmo, com aquela fantástica geometria em movimento que destroça e paralisa de terror os adversários. Se aquilo não é jogar bem, ah, mostrem-me o vosso caixote do lixo! E expliquem-me porque andam já tantos jornalistas tão agitados a tentarem livrar-nos do Bosingwa, do Bruno Alves, do Quaresma, do Lucho e do Lisandro para a próxima época!

3 - O episódio da passagem do cometa Silva pelo Bessa mostra a que ponto o Boavista bateu no fundo. Bastava olhar para senhor! Mas o desespero já é tanto que se acredita que um clube sem público e sem horizontes pode sobreviver com «investidores» da banha-da-cobra em busca de cinco minutos de telejornal. O tema merece uma reflexão muito séria, para outras núpcias.

in jornal “A BOLA” de 2008.04.22
fonte: "Futebolar"

22 abril, 2008

Nadador Luís Monteiro em mais um exclusivo

Este fim de semana o FC Porto voltou a encantar com uma vitória clara no Dragão diante de um pobre Benfica. Lisandro Lopez merece aqui o maior destaque pela época memorável que está a fazer. 24 pontos de avanço sobre a equipa «maravilha»... na Taça de Portugal lá estaremos na final diante do Sporting no Jamor onde marcarei presença. Nas outras modalidades o destaque vai para o basquetebol que já está apurado para as meias finais do play-off. Mas já lá vamos...

Esta semana a crónica das modalidades de alta competição inclui uma entrevista com o nadador do FC Porto, Luís Monteiro. Agradecemos a sua extrema simpatia e total disponibilidade em nos conceder este exclusivo. Votos de inteiro sucesso para o Luís Monteiro a título pessoal, profissional e desportivo. O Luís procura ainda o apuramento para os Olímpicos de Pequim 2008 mas já representou Portugal e o FC Porto nos Olímpicos de Atenas 2004. Fazia parte da equipa Campeã Nacional Sénior do FC Porto em 1999 (último título) e actualmente é ainda um dos mais valorosos elementos da nossa equipa. Foi medalha de bronze no Campeonato da Europa de juniores (2000) e foi galardoado com o Dragão de Ouro em 2003 como atleta amador do ano.

ENTREVISTA EXCLUSIVA
Luís Monteiro, nadador do FC Porto

Lucho: Como vieste parar ao FC Porto? Como surgiu o gosto pela Natação?

Luís Monteiro: A Natação e por consequência o FCPorto surgiram na minha vida desde muito cedo. Tinha eu ¾ anos e por motivos de saúde (imensas amigdalites) o médico que me acompanhava aconselhou os meus pais a colocarem-me na Natação por achar que era uma modalidade bastante completa e que me ajudaria a ultrapassar os problemas de saúde assim como seria um bom caminho para o meu crescimento enquanto pessoa. Posto isto, sendo o meu Pai portista e frequentador das aulas na antiga piscina das Antas, decidiu levar-me para as escolas de natação do FC Porto. Daqui podemos concluir que a natação surgiu na minha vida por uma necessidade em virtude dos problemas de saúde que me afectavam.

Lucho: O que fazes actualmente além da tua actividade na secção de Natação do FCP?

Luís Monteiro: A nível académico, actualmente frequento o 5º e último ano da Licenciatura em Desporto e Educação Física na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP), o que implica a realização de um estágio Pedagógico numa escola (encontro-me a estagiar na Escola Secundária de Rio Tinto) e a realização de uma Monografia (trabalho cientifico) onde estou a aproveitar para estudar as técnicas de partida em Natação Pura Desportiva. A nível pessoal, no dia-a-dia procuro ser um cidadão normal dentro da “anormalidade” de ser um desportista de Alto-Rendimento e por isso mesmo procuro ter uma vida regrada, com horários de lazer compatíveis com os meus treinos de onde destaco o namorar, ir ao cinema, passear, ler, viajar e estar com as pessoas que me são mais próximas e amigas de verdade.

Lucho: O Luís é actualmente umas das principais referências do FC Porto na Natação. O que podemos esperar de ti? Quais os objectivos individuais e colectivos para esta época?

Luís Monteiro: Felizmente que hoje em dia a natação do FC Porto possuí algumas referências de grande valia a nível da nossa natação nacional. Houve um período de tempo, no passado recente, em que a equipa se desmantelou, sofreu imensas baixas e aos poucos têm vindo a recuperar com o que de bom se faz ao nível das escolas e da formação de base do nosso clube. Sendo eu um produto dessa mesma formação, tendo vivido sempre no FC Porto, tendo alcançado tudo o que já alcancei é normal e natural que me sinta uma das principais referências da natação portista. Quanto ao que poderão esperar de mim: muito treino. Estive 15 meses afastado da natação porque estava psicologicamente cansado e voltei em Abril do ano passado com o claro objectivo de lutar por um lugar nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Esta missão afigurou-se desde o início como quase impossível mas o meu objectivo é mesmo esse: treinar muito, treinar bem e ir construindo um caminho que me permita tornar o meu objectivo alcançável e de quase impossível a concretizável e alcançável. Têm sido uma corrida contra o tempo mas o desafio foi, está a ser e será muito aliciante porque tenho até Maio para o conquistar. Se não conseguir, fica a certeza que tudo fiz para o alcançar assim como todos aqueles que estão comigo neste projecto porque eu apenas sou a materialização de um trabalho que vêm desde familia, directores, dirigentes, equipa técnica, médica e colegas de equipa.

Lucho: O FCP foi campeão nacional em masculinos e femininos em 1998/99. Desde essa época não mais o conseguiu. Como vês o futuro do clube?

Luís Monteiro: De facto o FC Porto já não é campeão nacional de clubes vai quase para dez anos. Mas só quem não acompanhou estes últimos 10 anos da natação portista é que fica surpreendido com este facto. O que aconteceu foi que muito rapidamente passamos de uma equipa numerosa, com bons valores e madura (fruto do abandono desses nadadores) para uma equipa na mesma numerosa, naturalmente afectada pela perda de referências e muito mas muito jovem. Dessa equipa campeã só eu e a Sara Oliveira é que ainda nos mantemos em actividade. Facilmente se percebe que houve um fosso muito grande e que a renovação da equipa não foi conseguida por variadíssimos factores. Ano após ano a equipa de natação do FC Porto têm vindo a recuperar e só com o tempo é que poderemos esperar algo mais porque a equipa ainda é muito jovem e não é fácil ser-se campeão nacional porque isso implica ter bons valores nas 4 técnicas de nado assim como um conjunto bastante equilibrado nos dois sexos. Estamos no bom caminho mas acima de tudo é preciso tempo e paciência no sentido de deixar o “trabalho de casa” ser feito.

Lucho: Já participaste nos Jogos olímpicos? É um dos objectivos pessoais?

Luís Monteiro: Participei nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, por sinal com a feliz coincidência de terem sido realizados no mesmo local onde se iniciaram os jogos olímpicos da era moderna há muitos anos atrás. Foi sem dúvida nenhuma a maior competição desportiva em que participei, que me trouxe sensações únicas, emoções difíceis de explicar por palavras e tudo isso faz com que hoje esteja a lutar por voltar a estar nuns jogos olímpicos.

Lucho: Achas viável que ainda venhamos a ter uma piscina do FC Porto? Sentes que isso seria importante para a Secção?

Luís Monteiro: Essa pergunta não pode ser respondida com o coração mas sim com bastante racionalidade e sentido de responsabilidade. Porquê? Não basta construir só por construir e muitas vezes em Portugal isso acontece, não existindo um claro projecto e uma política definida quanto ao que se vai fazer depois de construir. Hoje em dia com a quantidade de piscinas existentes na cidade do Porto bem como nas zonas periféricas, seria muito complicado voltar a ter, numa possível piscina do FC Porto, a quantidade de pessoas que antigamente frequentava as piscinas no Estádio das Antas. Logo a viabilidade financeira de um projecto como uma piscina pertencente ao FC Porto teria de ser muito bem pensada tendo em conta a actualidade do parque desportivo da zona do grande Porto, os actuais interesses desportivos e de actividade física da população pois considero que cada vez mais precisamos de ponderar muito bem todos os investimentos feitos a nível de infra-estruturas desportivas em Portugal. Depois teria de se definir muito bem o que se pretende com a natação no FCPorto, uma política clara e um projecto bem definido com metas e objectivos a médio longo prazo. Por outro lado considero que actualmente as Piscinas Municipais de Campanha são um excelente local de trabalho para a natação portista, sobretudo a de alto-rendimento/competição.

Lucho: O que pensas do acompanhamento que fazemos semanalmente (às terças-feiras) das «modalidades amadoras»?

Luís Monteiro: Considero uma óptima iniciativa e pena é que não exista uma verdadeira política dentro do clube que traga maior visibilidade às modalidades ditas amadoras. Por isso o vosso trabalho deve ser louvado e desde já vos incentivo a não desistir porque estão no caminho certo. Invariavelmente essa divulgação aparece apenas em momentos altos com a conquista de uma medalha ou resultado mais expressivo (apuramento para Jogos Olímpicos, Campeonatos do Mundo, recordes, etc.), mas o dia-a-dia de trabalho que conduz a esses sucessos, assim como o reconhecimento do esforço/dedicação de todos os envolvidos nas modalidades menos “visíveis” fica esquecido e deveria ser alvo de maior consideração pelo nosso clube. Considero que algo está a mudar a nível institucional mas muito mais pode e deve ser feito no sentido de projectar todo o conjunto de modalidades do nosso clube para além do futebol, basquetebol, andebol e hóquei em patins.

Mensagem final de Luís Monteiro para os nossos leitores:
A todos os leitores desejo as maiores felicidades e sucesso a nível pessoal assim como o desejo que o “nosso” clube, nas suas mais variadas modalidades, continue a dignificar o desporto nacional cá dentro e lá fora provocando momentos de alegria nas vidas de todos os portistas.


No último dia 12 de Abril li num Jornal que no dia anterior falecera Manuel Dias, jornalista que fez carreira na RTP-Porto, Primeiro de Janeiro, JN e Jogo, entre outros. Um grande nome do Jornalismo Nacional por quem nutria um enorme carinho devido à sua vasta bibliografia relativa ao seu (nosso) clube do coração. Na foto que anexo a este texto (foto do blog http://reflexaoportista.blogspot.com) podem vislumbrar alguns dos livros da sua autoria dedicados ao FC Porto. Dias antes da sua morte tinha estado a ler um deles... Manuel Dias, um nome do Jornalismo mas também do Teatro faleceu aos 73 anos mas deixa-nos uma obra magnífica demonstrativa da paixão que sentia pelo FC Porto. Até sempre Sr. Manuel.

Basquetebol: FC Porto já está nas meias finais do play-off
Quartos de final do play-off (à melhor de 5 jogos, ou seja, 3 vitórias); FCPorto-3-Belenenses-1.

crónica do FC Porto/Belenenses (77-83): Jogo infeliz do FC Porto muito displicente no ataque e onde a principal referência deve ir para o jovem Fábio Fernandes que esteve em muito bom plano no jogo exterior (13 pontos). Marçal voltou a ser o melhor com 20 pontos. É preciso mais tranquilidade na condução do jogo ofensivo dos Dragões. O FC Porto ficou obrigado a ganhar pelo menos 1 jogo fora.

crónica do Belenenses/FC Porto (73-74): Jogo dramático decidido por João Figueiredo no último segundo. Vitória difícil, feliz mas muito importante dos pupilos de Alberto Babo.

crónica do Belenenses/ FC Porto (63-86): Já estamos nas meias finais! Vitória concludente a fechar estes quartos de final com 3-1 a nosso favor quando já alguns temiam o pior. Nuno Marçal esteve imparável e muito bem acompanhado pela restante equipa que silenciou por completo o Restelo. Sexta feira joga-se em Matosinhos o 1º jogo das meias finais onde defrontaremos o Vagos ou o Lusitânia. Domingo joga-se a 2ª partida no mesmo local. Vou tentar estar em ambos os jogos.

Andebol: FC Porto bateu no fundo mas há que moralizar as tropas
Eliminatória de apuramento do 5º e 6º lugar (Sporting/FC Porto)

crónica do Sporting/Porto (30-22): Eduardo Filipe com 9 golos foi o único jogador em bom plano neste jogo de apuramento de 5º e 6º lugar (1ª mão). A dignidade e a camisola do Porto obrigam a outra atitude no jogo da 2ª mão (em Santo Tirso) a disputar sábado mesmo que ser 5º ou 6º pouco conte...Oito golos para recuperar não será tarefa fácil. Mas há que moralizar a equipa (depois da eliminação precoce nos quartos do play-off) para o jogo dos 4ºs de final da Taça de Portugal que se realiza dia 1 de Maio em Santo Tirso diante do Madeira SAD, jogo a que deverei assistir.

Hóquei: FC Porto vai a Valongo para a Taça de Portugal

Este fim de semana não houve jogos de hóquei. O FC Porto disputa no próximo sábado a eliminatória dos oitavos de final da Taça de Portugal em casa do Valongo. Se ganhar, recebe no fim de semana seguinte a Física ou o Infante de Sagres. O Play-off só é reatado no dia 10 de Maio com um Porto-Viana. Esta semana soube-se da renovação de Edo faltando apenas a de Ricardo Figueira para que o plantel volte a ser o mesmo na próxima época.

Treinador da Semana: Alberto Babo
Jogador da Semana: Nuno Marçal

Para técnico da semana, escolho Alberto Babo, pela qualificação do basquetebol do FC Porto para as meias finais do play-off com 2 vitórias em Lisboa ... e para jogador da semana, a escolha recai em Nuno Marçal pela brilhante exibição no passado domingo no jogo que carimbou a nossa passagem (20 pontos) depois de nos últimos 2 jogos também ter sido dos melhores elementos da equipa azul e branca.

E pronto, até para a semana.

Saudações azuis e brancas,
Lucho.

Os números, são como o algodão… não mentem!

Estas pequenas palavras não são mais do que poder expressar a minha plena e total satisfação por hoje, e numa altura em que se aproxima a passos largos o 2º aniversário deste blog, todos os objectivos a que me propus desde o inicio deste projecto pessoal, estarem a ser derrubados a um ritmo estonteante, como se de um castelo de cartas se tratasse.

Ontem, dia 21 de Abril de 2008, batemos o nosso anterior «record» de visitas únicas por IP, tendo atingido o brilhante número de 913 visitas… num total de 1118 visitas globais (o printscreen retirado do «extreme tracking» está aqui para o confirmar).

Como não me canso de repetir junto dos «amigos do blog», nunca em momento algum me passou pela cabeça que o BiBó PoRtO, carago!! ultrapassasse meia dúzia de amigos e familiares… no entanto, a cada dia que passa, continuo a surpreender-me com o mundo e o orgulho Portista, onde estão os amigos, os familiares, os Portistas anónimos, os Portistas ausentes, os Portistas presentes e, também, os Portistas espalhados pelos quatro cantos do mundo.

Não sei muito bem onde isto vai parar, não sei mesmo, mas de uma coisa tenho a convicção absoluta: sei bem a nossa origem e para onde queremos ir com toda a certeza… e nada!, nem ninguém!!, nos irá desviar desse caminho.

Tudo isto, brincadeira ou não (que há muito deixou de o ser), só nos acarreta uma cada vez maior responsabilidade para o futuro deste espaço de discussão… não pretendemos agradar a «gregos», nem tão pouco a «troianos»… apenas nos interessa viver, sentir e transpor para a escrita toda esta paixão Portista que nos une, com uma única certeza: entre iguais, todos diferentes!

Enquanto administrador deste espaço, não posso deixar de agradecer aqui publicamente todo o empenho, dedicação e lealdade para com este espaço, mesmo até em prejuízo da vida pessoal, dos AMIGOS/AS que comigo trilham o sucesso deste espaço. São eles o Estilhaço, o Lucho, o Paulo Pereira, a Sodani, o CJ, o Tiago Teixeira, a Heliantia, o PortoMaravilha e o RCBC.

Por fim, não me posso igualmente esquecer de todos vocês que diariamente ou não, nos visitam e a cada qual cabe uma cota-parte deste sucesso… este, também é vosso por mérito próprio. O nosso MUITO OBRIGADO a todos vocês que nos fazem companhia nesta viagem ao Universo do FC Porto.

Continuamos a contar convosco para o resto da viagem, com a certeza que também podem continuar a contar connosco… e em breve, poderão confirmar tudo isso. As «surpresas» estão a chegar!

20 abril, 2008

Lisandro... ao ritmo do «chamem a polícia»!

Liga Bwin 2007/08, 27ª jornada
20 de Abril de 2008
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 50.199 espectadores

FC Porto: Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles (Bolatti, 82m); Tarik (Mariano, 62m), Lisandro e Quaresma (Farias, 87m).
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Lino e Kazmierczak.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

SL Benfica: Quim; Nelson, Luisão, Katsouranis e Leo; Binya; Maxi Pereira (Cardozo, 56m), Rui Costa e Rodriguez; Nuno Gomes (Makukula, 77m) e Di Maria (Nuno Assis, 85m).
Não utilizados: Butt, Luís Filipe, Edcarlos e Sepsi.
Treinador: Fernando Chalana.

Disciplina: cartão amarelo a Lisandro (7m), Maxi Pereira (12m), Bynia (17m e 90m), Katsouranis (27m), Fucile (68m), Cardozo (72m); cartão vermelho a Bynia (90m).

Golos: Lisandro (7m e 80m).

E esta longa espera pelo dia 20 de Abril, o jogo em que iríamos receber já TRIcampeões a turminha dos impolutos «infiéis», terminou quase da forma como começou… se na entrada, foram brindados ao ritmo dos «olés» vindo das bancadas, pior saíram com o speaker de serviço a brindar toda aquela mole de gente anónima que em completo êxtase, cantou, brindou e se despediu dos «infiéis» ao ritmo de um dos ícones musicais dos Trabalhadores do Comércio, com um título muito sugestivo para o momento: “Chamem a Policia”. Numa palavra: MORDAZ!

Se nada havia já para ganhar, mais não fosse do que demonstrar em campo a nossa superioridade, mas acima de tudo, o nosso nobre e imenso orgulho de TRIcampeão, foi um Super-Lisandro que, mais uma vez (!!) para não variar, levou ao delírio as bancadas, bisando na partida e elevando a sua conta pessoal para 24 golos, tantos quantos a diferença pontual a que os «infiéis» ficaram do TRIcampeão… é caso para perguntar: “de quem se irá agora lembrar o Orelhas-Mor de chamar à razão para justificar mais uma banhada… no campo… e num ritmo azul-e-branco, a fazer lembrar o futebol de praia em Copacabana?”.

No onze escolhido pelo Prof. Jesualdo Ferreira, nenhuma surpresa de última hora, mantendo todas as primeiras escolhas. Apito inicial… e os primeiro acordes vocais vindos da bancada com os «olés» a cada passe, a cada desmarcação, a cada trivela, a cada cabeceamento, a qualquer simulação, etc… tudo fácil, natural e sem aquela pitada de sal que normalmente norteia um clássico, mas também verdade seja dita, se o assim o é, não é por nossa culpa, porque do outro lado, nas últimas décadas, quer equipem de (b)ermelho, quer de (b)erde, a miséria é tanta, que até chega a meter dó ver uma mescla de pedintes que vivem única e exclusivamente da opulência de um passado já longínquo… e quando era tudo ainda a preto e branco.

Ecoavam ainda os primeiros «olés», quando no meio de toda essa euforia, se gritou pela primeira vez “goooooolo” e por obra e graça do suspeito habitual, Lisandro López, que logo aos 7 minutos, e mostrando que não estava ali para passear o «fato de gala», no seu primeiro remate, depois de partir os rins a Nelson, rematou forte e cruzado, inaugurando o marcador (1-0) e levando ao delírio as bancadas pela primeira vez nessa noite.

Melhor entrada, dadas as contingências do jogo, não se poderia pedir. Quando se esperava um assalto à muralha defensiva adversária, procurando a humilhação, e sempre num ambiente de festa, o que se viu, foi um FC Porto a continuar no seu ritmo «de brinca na areia de Copacabana», obrigando o adversário a correr atrás da bola e com insistência, recorrendo a faltas sistemáticas para travar o ímpeto azul-e-branco.

Com o decorrer do jogo, o jogo foi-se tornando mais equilibrado, até com alguns assomos de coragem por parte do adversário, mas sem nunca incomodar seriamente a baliza defendida por Hélton. Neste período, Tarik teve nos pés, duas boas oportunidades para ampliar a vantagem, mas sem sucesso.

Entretanto, chegado o intervalo… altura em que, deram entrada no estádio os 150 (quantos? tenho de voltar prá escola, só pode!) representantes dos 6 milhões (bláblábláblá)… de facto, é caso para dizer que "demasiado «asnos» para desistir!". Ninguém os viu, ninguém os ouviu e ninguém deu por eles…

Na reentrada para os segundos 45 minutos, foi novamente um FC Porto a entrar melhor e a mais uma vez (bruxo!), tomar conta do jogo, criando lances de verdadeiro perigo na defensiva adversária, que só não resultaram em golo por manifesta infelicidade.

Ainda e sempre num ritmo pausado, bem ritmados pelos «olés» das bancadas, e numa altura em que parecia que o adversário iria perder o «sul», com a agressividade a aumentar e de que maneira os seus níveis, aos 80 minutos, o FC Porto chegou ao golo da tranquilidade novamente através de Lisandro López que recebendo a bola na entrada da área, rematou forte e colocado ao poste mais distante de Quim, que nada mais podia fazer do que se esticar… e sentir na pele o dilatar da vantagem para 2-0.

Dali, e até final, nada mais a assinalar, senão os contínuos e sistemáticos «olés», uma clara demonstração de classe do TRIcampeão… e tempo ainda para Binya ir tomar banho mais cedo, por «atacar» as pernas de Lisandro, recebendo com isso o 2º amarelo já em cima do apito final.

Acabado o jogo, era tempo de todo o estádio e a uma voz única, se despedir dos «infiéis» ao som dos Trabalhadores do Comércio, com especial incidência no refrão da música debitada pelas colunas do anfiteatro: “chamem a policia, óhóhóh, chamem a policia, que eu não pago…”. Que melhor fim de festa se poderia pedir? Apenas e só, (mais) um momento único para mais tarde recordar!

Em jeito de pedido de final de festa, apenas deixar aqui um recadinho de pé-de-orelha ao nosso treinador, Prof. Jesualdo Ferreira: “no próximo jogo, e como precaução de lesões de peças-chave do onze, seria pedir muito se escalonasse um onze assim, digamos que, composto de juniores e juvenis?”. É que eu estou mesmo muito preocupado que algum jogador do núcleo-duro se lesione… e como o dia 18 de Maio é já «amanhã», era de bom-tom precaver alguma situação anómala. É mesmo só por precaução, nada mais que isso... prometo que não tem nada a ver com a luta pelo 2º lugar e consequente acesso directo à «Champions»... prometo!!

azul + : Lisandro (VIPortista), Lucho, Bruno Alves e Fucile.

azul - : Quaresma e Tarik.

Arbitragem: Bruno Paixão (Setúbal), António Godinho e Paulo Ramos. Arbitragem normal, sem grandes ondas… até na expulsão certa de Bynia em cima do apito final, por fazer «tiro ao meco» nas pernas de Lisandro.
















007 - Ordem para Humilhar

Quem me conhece, sabe bem eu sou calma, ponderada e politicamente correcta... brinco, provoco com peso e medida, mas sem nunca ultrapassar os limites. Mas, HOJE, esqueçam! Já ouviram falar de bipolaridade?

Pois é... parece que calha a todos! Quem é que os mandou meterem-se connosco?

É um choradinho irritante de que são prejudicados, que ninguém gostas deles… então não eram para ai uns seis milhões?!! Onde é que eles estão? Porque segundo eles, tudo no futebol é adepto do Futebol Clube do Porto: árbitros, jornalistas, tudo...

Assumo publicamente que detesto aquele homem!! Tira-me mesmo do sério.

“O melhor plantel dos últimos 10 anos”?!! Esperá lá òh engraçadinho que vais ter a tua resposta, vais… merecias era levar hoje com 10 a zero, para caires na realidade!

Pensavas que com discursos inflamados, que ganhavam jogos ?!!
Insultar o nosso Presidente pareceu-te uma boa estratégia ?!!
És um incompetente enquanto líder!!!

Na altura em que Pinto da Costa optava por uma postura mais discreta dentro do clube, uniste os adeptos do FC Porto mais do que nunca em torno desse único e admirado dirigente desportivo que no mundo não tem igual. E gentinha mesquinha como tu, nunca, mas nunca chegará aos seus calcanhares.

(respirando fundo… e voltando ao meu estado natural)

Caro Jesualdo, faça-me o favor de incutir nos nossos rapazes que este jogo é para ficar para a História do Clube! Independentemente de o título ser nosso já há muito, quero festejar como se de um jogo decisivo se tratasse. É que, eu ainda não festejei...

Quero uma exibição à Porto, quero imensos golos, quero finalmente regressar a casa como Tri-Campeã Nacional 2007/2008. Fica prometido ?!!

Até mais logo,
Heliantia.

ps - 2.500 bilhetes para o SLB… ai, que cadeirinhas mais mal empregues :D