30 abril, 2010

Ser Porto(cale)… é ganhar ao Mouro no final!

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A Calçada está de volta, desta feita à normal prosa, em semana em que as poesias, as melodias e os cantos perfeitos ficam de lado e dão lugar às palavras secas, de fúria e garra e aquilo por que ainda joga o FCP neste fim de campeonato, pelo seu orgulho, por mostrar porque tantas vezes é campeão, porque tantas vezes enverga junto ao peito as quinas de campeão, porque é oriundo de um sítio que foi, é e sempre será Portugal português, mostra porque é Porto(cale).

Ainda que de volta, como referido anteriormente à normal prosa, não fica nada mal que também se conte um pouco de história, e pegando nas últimas palavras do anterior parágrafo e porque o clássico do fim-de-semana, por motivos vários e pelos que nos melhor aprazar e deixe contentes, conheçamos então os adversários com um pouco de lírica:

    “Ocupando uma pequena faixa de terra à beira do Oceano Atlântico, ligada ao resto da Europa pelas vias do mar, Portugal nos começos da Idade Média estava distante de tudo e de todos. Tanto assim, como prova da desolação e solidão em que se encontrava, os romanos denominavam a região um pouco mais ao norte do rio Douro, a Galícia de hoje, da qual Portugal se desprendeu, como Finis Mundi, o fim do mundo. Conquistou o seu lugar no mapa enfrentando, entre outros, a gente do Islã (Mouros).

    Foi lutando contra os mouros numa longa guerra étnica e religiosa que Portugal, por fim, se instituiu como nação independente no século XII. Digna o bastante para também fazer frente ao poder de Castela.

    Todavia, no universo das demonstrações simbólicas é significativo o facto da bandeira de Portugal ostentar por largos séculos no seu centro, como troféu de guerra, presos à esfera armilar os cinco escudos ou as cinco quinas. Segundo a lenda que alimenta a formação do reino, eles, os escudos, representavam os reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, no grande combate de Ourique, travado no dia 25 de Julho de 1139, dia de Santiago Matamoros (Mata-mouros).

    Além disso, na mesma bandeira, afixados ao redor do escudo central, encontram-se ainda as gravuras dos sete castelos que lembravam as conquistas dos reis portugueses das fortalezas almorávidas do Algarve. O que significa que entre os seus dois formidáveis inimigos, o castelhano ao leste e o mouro ao sul, os lusos celebravam por primeiro e de modo mais importante a vitória sobre os últimos, os seus figadais inimigos do Islã, os Mouros.”
Ao calceteiro apraz dizer em jeito de conclusão que, do breve excerto, podem ser retiradas várias conclusões, sendo que a mais importante é que no Norte sempre esteve a veia emancipadora de Portugal para o Mundo. Os guerreiros nortenhos ao longo da sua história, provaram que sempre tiveram garra para lutar e derrotar várias frentes (hispânicos e mouros). Também não é por acaso que o campeão nacional envergue junto ao peito as quinas (símbolo da conquista aos mouros) de campeão nacional, chegando, claro, a ser contra-natura que equipas do sul enverguem tal simbologia. De entre os castelos, conquistados, mencionados (representativos dos reis mouros), o mais importante foi, ainda hoje considerado, como o de Sintra, o que não evidencia surpresa uma vez que ainda por lá a autarquia é liderada por Mouro sobejamente conhecido. Coincidência, também ou não, não admira que os Mouros, povo islâmico na sua essência, seja conhecido como povo de religião e "explosivos" fanatismos. Assim de repente associo à equipa, moura, encarnada uns quantos episódios semelhantes, e vocês não…?

Vamos fazer da História, aquilo que ela sempre foi: Uma realidade de que nos orgulhamos!

Abraço e fiquem por aí... que eu fico!

ARTUR JORGE

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Numa altura em que tanto se especula sobre o próximo treinador do Porto, vou recordar aquele que é, para mim, uma das maiores referências como treinador e que ajudou a transformar de uma forma decisiva o F.C. Porto no grande clube mundial de hoje. Como treinador do Porto, além do título de Campeão Europeu brilhantemente conquistado no Estádio do Prater em Viena contra o Bayern, venceu ainda 3 campeonatos nacionais, 1 Taça de Portugal e 3 Supertaças Nacionais.

Artur Jorge de Braga Melo Teixeira, nasceu na freguesia da Sé, no Porto, a 13 de Fevereiro de 1946 e desde cedo começou a demonstrar um enorme talento para o desporto. Apesar de vários apelos do basquetebol e do voleibol resolveu jogar futebol e, para isso, fundou um clube: o Centro Académico Futebol Clube. Pouco tempo depois vai para o Académico do Porto onde encontra Pedroto que, sendo treinador do Porto, o leva, aos 16 anos para o Futebol Clube do Porto. Com a camisola azul e branca conquista o Campeonato Nacional de Juniores e é chamado para a equipa principal do Porto aos 18 anos mas uma grave lesão leva-o a uma longa paragem.

Artur Jorge entendia que os estudos eram fundamentais e, por isso, vai para Coimbra onde consegue conciliar o futebol e os estudos, tornando-se peça fundamental da Académica. Em 1969, cumpria serviço militar e foi impedido pela PIDE de estar presente na Final da Taça pela Académica (era úm dos jogadores mais importantes e o goleador principal) contra o Benfica (já nessa altura usava "esquemas" para facilitar as suas conquistas). Curiosamente (ou talvez não) transfere-se para os vermelhos onde conquista por 2 vezes o título de melhor marcador. Segue-se o Belenenses onde uma grave lesão o leva terminar a carreira.

Já formado em "Germânicas", entende que Portugal não lhe consegue proporcionar as melhores condições para a sua evolução como treinador e vai para Leipzig, na RDA, frequentar durante vários meses um curso de Futebol que conclui com a nota máxima. Visto com desconfiança pelos seus pares em virtude do seu gosto pelas letras regressa a Portugal e Pedroto convida-o para a integrar a sua equipa técnica no Porto. No entanto, o Porto falha a conquista do tri-campeonato e Pedroto deixa o clube em litígio com o então presidente Américo de Sá assinando pelo Guimarães e mantendo o convite a Artur Jorge. Depois dessa experiência com Pedroto, assume o seu primeiro trabalho como técnico principal do Belenenses donde sai por motivos financeiros a meio da época. A meio da época seguinte, toma conta do Portimonense em último lugar e leva-o até ao 6º lugar final mantendo-se no clube na época seguinte. Depois de um ano e mais uma aposta na sua qualificação profissional, ingressa então no Porto. Terá sido mesmo José Maria Pedroto, já gravemente doente e antes da Final de Basileia, a aconselhar Pinto da Costa a contratar Artur Jorge.

A sua primeira época no Porto (1984/85) é muito boa com o Porto a praticar um futebol excelente e a recuperar o título que fugia desde 1979. Apesar de perder Pacheco e Sousa para o Sporting e ter ido buscar em retaliação ao mesmo Sporting um "desconhecido" Paulo Futre mais André ao Varzim e Quim ao Rio Ave, Artur Jorge forma uma equipa de combate com as mais valias Futre e Gomes. Essa época tem o seu ponto mais negro na eliminação na 1ª eliminatória da Taça das Taças perante um desconhecido Wrexham da IV Divisão inglesa numa noite de temporal (onde estive presente) em pleno estádio das Antas onde o Porto venceu por 4-3 depois de ter perdido 0-1 no País de Gales muito por causa do castigo a Zé Beto em consequência das suas atitudes na final da Taça das Taças perdida para a Juventus. O Porto contratou o sérvio Peter Borota ao Boavista para jogar na Taça das Taças e este tornou-se no carrasco nesse jogo de má memória jogado debaixo de chuva e vento fortes.

Na época seguinte o Porto volta a ser campeão mas só na penúltima jornada consegue passar para a frente beneficiando da derrota do Benfica com o Sporting em casa e de uma vitória muito feliz por 1-0 no Bonfim contra o Setúbal com um fantástico golo de Futre que pegou na bola ainda no meio campo do Porto e fintou todos os adversários que lhe apareceram no caminho. Foi uma época muito difícil e, por isso, o bi-campeonato foi efusivamente festejado.

Na época 86/87 as competições internas voltam a não correr bem mas o Porto de Artur Jorge consegue tornar-se Campeão Europeu depois de uma caminhada irrepreensível com apenas uma derrota (Vitkovice 1-0, em Ostrava), um empate (Brondby 1-1, na Dinamarca) e 7 vitórias. Entre essas vitórias esteve a da final de Viena com Madjer e Juary a marcarem os golos decisivos e onde Artur Jorge teve um papel decisivo quer com as substituições operadas quer com a palestra ao intervalo para desinibir os jogadores. Foi a consagração definitiva do treinador-poeta.

Depois do título europeu não resistiu aos apelos do futebol francês e assumiu o comando do Matra Racing onde se manteve durante duas épocas. Regressa ao Porto a meio da época 88/89 para voltar a ser campeão na época seguinte. Nessa época de 89/90, Artur Jorge constrói uma nova equipa assente em jogadores como Vitor Baía (bate o recorde de inviolabilidade da baliza), João Pinto e Domingos Paciência entre outros que viriam a ser fundamentais para a reconquista do título e para torna o Porto como o clube dominador em Portugal. No fim dessa época volta a sair para o futebol francês (PSG) onde é campeão e vence uma taça de França passando a ser conhecido em Paris por "Le Roi". Depois passou por outros clubes "menores" e pelas selecções da Suíça, Portugal e Camarões mas sem grande sucesso.

Artur Jorge é um treinador que eu admiro profundamente. Para além de uma pessoa extremamente culta era um treinador que estudava os adversários como ninguém (talvez Mourinho tenha essa capacidade) lia muito bem o jogo e era exigente com os jogadores. Depois das suas saídas do Porto nunca se lhe ouviu uma palavra contra o clube (nem quando treinou os vermelhos) antes pelo contrário. Mostrou sempre um grande respeito para com o Porto e foi sempre muito bem recebido no Dragão. Um grande treinador!

passatempos 2009/10 - classificação ligas privadas

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RECORD bet365.com

  • liga BiBó PoRtO "profissional"

  • 1º classificado - 1144 pts - Maiastars
    2º classificado - 1144 pts - Orgulho Tripeiro V
    3º classificado - 1133 pts - O Céu é o Limite

    equipa vencedora do prémio semanal na 28ª jornada: O Céu é o Limite, com 88 pontos.
    » podes conferir, CLICANDO AQUI, a lista de todos os anteriores vencedores semanais.


    prémios (regras finais) - o valor total das inscrições é aplicado integralmente nos prémios semanais ao longo das 24 jornadas (5,00 euros para o mais pontuado semanalmente) e acumulado final para o vencedor (50,00 euros para o vencedor da nossa liga privada), com o pagamento dos prémios a processar-se após conclusão da última jornada da liga sagres 2009/10.
  • liga BiBó PoRtO "geral"

  • 1º classificado - 1216 pts - jotaesse02
    2º classificado - 1181 pts - Pay Dei F.C.
    3º classificado - 1144 pts - jotaesse03

    prémios - tshirt e cachecol oficial do blog para o vencedor do acumulado final.


MAIS FUTEBOL egolo
  • liga BiBó PoRtO, carago!

  • 1º classificado - 2189 pts - F.C. SERZEDO
    2º classificado - 2154 pts - F.C.Dureza
    3º classificado - 2148 pts - Team Judas

    prémios - tshirt e cachecol oficial do blog para o vencedor do acumulado final.


UEFA FANTASY FOOTBALL
  • BiBó PoRtO LeaGuE

  • 1º classificado - 674 pts - Gelsenkrika 10, João Crespo
    2º classificado - 667 pts - The Mujahidines II, Francisco Castro
    3º classificado - 646 pts - Old Invicta Army, rui carvalho

    prémios - tshirt e cachecol oficial do blog para o vencedor do acumulado final.


IMPORTANTE: podes consultar AQUI, todas as instruções para participar nas nossas ligas privadas.

capas da imprensa

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29 abril, 2010

Óh mãeeeeee, o dia está a chegar... (III)


... ainda que por hoje, pudesse entreter-me por aqui a debitar roubos atrás de roubos ao longo de toda esta época desportiva, e logo, sempre com o mesmo denominador comum no que toca a "beneficios de cheque em branco", tais como as milhentas agressões que passaram impunes aos olhos dos «calabotes» de negro, ou ainda as grandes penalidades surrupiadas às claras a cada um dos adversários que foram encontrando jornada a jornada, em detrimento de outras que apitadas a favor pelos mesmos «calabotes» de negro, caberiam num manual de como escandalosamente roubar sem qualquer pingo de vergonha, ou ainda até, dos ene golos marcados em clarissimo fora de jogo do tamanho da torre dos (nossos) clérigos, mas não, não vou fazer nada disso, vou deixar apenas que as imagens, essa, falem por si mesmas...

























e será por todas estas imagens, que em breve, muito em breve...

... ides sofrer como cães!!