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A Calçada está de volta, desta feita à normal prosa, em semana em que as poesias, as melodias e os cantos perfeitos ficam de lado e dão lugar às palavras secas, de fúria e garra e aquilo por que ainda joga o FCP neste fim de campeonato, pelo seu orgulho, por mostrar porque tantas vezes é campeão, porque tantas vezes enverga junto ao peito as quinas de campeão, porque é oriundo de um sítio que foi, é e sempre será Portugal português, mostra porque é Porto(cale).
Ainda que de volta, como referido anteriormente à normal prosa, não fica nada mal que também se conte um pouco de história, e pegando nas últimas palavras do anterior parágrafo e porque o clássico do fim-de-semana, por motivos vários e pelos que nos melhor aprazar e deixe contentes, conheçamos então os adversários com um pouco de lírica:
Vamos fazer da História, aquilo que ela sempre foi: Uma realidade de que nos orgulhamos!
Abraço e fiquem por aí... que eu fico!
Ainda que de volta, como referido anteriormente à normal prosa, não fica nada mal que também se conte um pouco de história, e pegando nas últimas palavras do anterior parágrafo e porque o clássico do fim-de-semana, por motivos vários e pelos que nos melhor aprazar e deixe contentes, conheçamos então os adversários com um pouco de lírica:
- “Ocupando uma pequena faixa de terra à beira do Oceano Atlântico, ligada ao resto da Europa pelas vias do mar, Portugal nos começos da Idade Média estava distante de tudo e de todos. Tanto assim, como prova da desolação e solidão em que se encontrava, os romanos denominavam a região um pouco mais ao norte do rio Douro, a Galícia de hoje, da qual Portugal se desprendeu, como Finis Mundi, o fim do mundo. Conquistou o seu lugar no mapa enfrentando, entre outros, a gente do Islã (Mouros).
Foi lutando contra os mouros numa longa guerra étnica e religiosa que Portugal, por fim, se instituiu como nação independente no século XII. Digna o bastante para também fazer frente ao poder de Castela.
Todavia, no universo das demonstrações simbólicas é significativo o facto da bandeira de Portugal ostentar por largos séculos no seu centro, como troféu de guerra, presos à esfera armilar os cinco escudos ou as cinco quinas. Segundo a lenda que alimenta a formação do reino, eles, os escudos, representavam os reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, no grande combate de Ourique, travado no dia 25 de Julho de 1139, dia de Santiago Matamoros (Mata-mouros).
Além disso, na mesma bandeira, afixados ao redor do escudo central, encontram-se ainda as gravuras dos sete castelos que lembravam as conquistas dos reis portugueses das fortalezas almorávidas do Algarve. O que significa que entre os seus dois formidáveis inimigos, o castelhano ao leste e o mouro ao sul, os lusos celebravam por primeiro e de modo mais importante a vitória sobre os últimos, os seus figadais inimigos do Islã, os Mouros.”
Vamos fazer da História, aquilo que ela sempre foi: Uma realidade de que nos orgulhamos!
Abraço e fiquem por aí... que eu fico!