31 julho, 2010

Cidade FC Porto

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Entre os muitos comentários de boas-vindas que recebi ao publicar o meu primeiro post, e que aproveito para agradecer, vi também expresso o desejo de que mantivesse o optimismo na minha participação aqui no BiBó PoRtO. Optimismos e pessimismos à parte, que nem sempre dá para ver o mundo com óculos cor-de-rosa (e nem creio que seja o mais saudável), posso garantir-vos que há uma equipa da qual me orgulho de não fazer parte: a equipa do bota-abaixo. Por isso, podem contar que, quando apontar o dedo a algo que considero uma falha no FC Porto, fá-lo-ei sempre de uma perspectiva construtiva e com o intuito de colaborar, nem que seja pela simples promoção da discussão, para que as coisas melhorem. É isso que tento fazer no post de hoje.

Tive recentemente o prazer de receber uma amiga húngara por alguns dias, que passei a mostrar-lhe o que de melhor tem a nossa cidade – com uma excepção: ela não tem o mínimo interesse em futebol, e como tal o ponto mais bonito e importante da cidade ficou de fora do itinerário. Ainda assim, disse-lhe: se estiveres atenta, vais ver FC Porto em todo o lado. E ela viu. Viu galhardetes e cachecóis nos carros e bandeiras nas janelas, viu pessoas que envergavam orgulhosamente vestuário alusivo ao clube, viu posters e postais da equipa colados por trás das bancas no Bolhão, no compartimento de aluguer de cadeiras da praia de Gondarém ou no sapateiro da rua Mouzinho da Silveira. Mas há uma coisa que ela não viu: uma presença oficial do FC Porto na zona nobre da cidade que lhe dá nome.

É frequente conversar com portistas sobre as limitações do actual modelo da Loja Azul, temática já discutida no BiBó PoRtO aqui e, mais recentemente, aqui. Mas para lá dos problemas da nossa loja a nível de oferta, atendimento e outras questões específicas que, por já terem sido discutidas nos posts mencionados, me coibirei de abordar neste, algo que há muito tempo defendo é a criação de uma Loja Azul no centro da cidade.

Se a minha amiga húngara tivesse querido comprar um cachecol do FCP para um irmão ou um amigo, tê-lo-ia comprado numa dessas lojas de souvenirs manhosas que tanto vendem cachecóis do FCP como do Benfica, do Sporting, do Real ou do Manchester. Se tivesse querido comprar uma camisola, teria largado 70 euros na Sportzone. São cada vez mais os turistas que visitam o Porto, e certamente que o clube não ignora as potenciais receitas a eles associadas, mas esperar que se dêem ao trabalho de se dirigir ao Dragão, numa zona periférica da cidade, para ter uma experiência do FC Porto, limita o público-alvo àqueles que efectivamente gostam muito de futebol e fazem questão de visitar o estádio. Por sua vez, estar representado no coração da cidade recordaria constantemente locais e forasteiros de que “esta é a cidade do FC Porto”. Compre aqui a sua recordação, aprenda um pouco mais sobre o clube, veja como o nosso estádio é bonito – se quiser ir visitá-lo ou assistir a um jogo, adquira aqui o seu bilhete. Não tenho qualquer experiência em marketing mas tenho larga experiência enquanto turista ;), além da convicção de que não é preciso inventar a roda e de que não é vergonha nenhuma copiar o que já foi feito, e bem feito, em outros países. A maioria dos grandes clubes europeus marca presença no centro das respectivas cidades (admito a excepção dos clubes de Londres, que, pela dimensão da urbe e número de clubes médios/grandes nela sedeados, têm maior identificação com o bairro/zona do que propriamente com a cidade) com uma ou mais lojas que, além de venderem artigos do clube, constituem um estandarte, uma verdadeira marcação de território.

Quem esteve na apresentação da equipa no passado Domingo deve ter reparado que os ecrãs do estádio exibiram durante grande parte do tempo, como pano de fundo ao resultado e tempo de jogo, imagens de zonas emblemáticas do Porto – a Ribeira, os Clérigos, entre outras – decoradas com desenhos de autocarros azuis, bandeiras azuis nas janelas, pessoas vestidas de azul e balõezinhos azuis a subir ao céu. A essa imagética foi aparentemente dado o nome de “Cidade FC Porto”, mas desconheço se se enquadra num conceito mais vasto ou se é apenas isso mesmo: uma série de imagens bonitas da cidade do Porto em tons de azul e branco. De qualquer forma, vejo com bons olhos essa reaproximação do clube à cidade, marcada também pela recente aquisição da antiga sede nos Aliados (e, num âmbito já supra-municipal, pelas “flash mob” de publicidade ao Dragon Seat em vários concelhos da Área Metropolitana do Porto), sobretudo tendo em conta as débeis relações institucionais com a Câmara desde 2001. A realidade é que a relação do FC Porto com o Porto (e boa parte do Grande Porto) é tão vincada e tão intensa que não pode ficar refém de conjunturas políticas locais. O FC Porto é o grande símbolo da cidade do Porto e tem que se assumir como tal, independentemente de lhe serem ou não abertas as portas dos Paços do Concelho de cada vez que eleva mais um pouco o nome da cidade em Portugal, na Europa e no Mundo.

E insisto: a meu ver, parte dessa afirmação da “Cidade FC Porto” passa pelo estabelecimento de uma Loja Azul no centro da cidade. Sobre a mais-valia económica associada a esse estabelecimento, pouco mais posso fazer do que atirar postas de pescada; mas sobre a mais-valia simbólica posso afirmar sem qualquer dúvida que seria extremamente significativa. E como se isso, por si só, não fosse já muito importante, convém ter em conta que, no futebol como em outras áreas, a vertente simbólica, sobretudo quando inteligentemente aproveitada (não confundir com “despudoradamente explorada”, que a fronteira não é assim tão ténue), mais cedo ou mais tarde se transforma em dinheiro. Parece-me que o nosso clube nem sempre dá a devida importância a isso.

Elementar, meu caro Watson!

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A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (lpfp) esclareceu, este sábado, que o seu presidente, Fernando Gomes, afirmou que "havia a ideia generalizada" de que a Comissão Disciplinar liderada por Ricardo Costa "não teria competência e não deveria continuar". O organismo que gere o futebol profissional sublinha que Fernando Gomes não utilizou a expressão "a Disciplina de Ricardo Costa não era competente", conforme se afirmava no título de uma notícia difundida pela Lusa ontem, resultante de uma entrevista ao novo presidente da Liga.

"O sentimento que fui tendo dos próprios clubes é que havia a ideia generalizada de que essa comissão não teria competência e que não deveria continuar", foram as palavras utilizadas por Fernando Gomes na sua primeira entrevista após a eleição para o cargo de presidente da Liga.

"Passámos um período conturbado, muito mais na disciplina do que na arbitragem, foi essa a minha perceção relativamente ao convite ou não convite às pessoas que presidiam a esses conselhos. Não me parece que devamos colocar ao mesmo nível o Vítor Pereira e o Ricardo Costa e por isso mesmo convidámos o Vítor Pereira e não convidámos o Ricardo Costa", disse ainda Fernando Gomes.

"Aquilo que desejamos é que as respetivas comissões funcionem adequadamente, sem grande protagonismo, exercendo as suas competências e as suas atribuições de uma forma equilibrada, imparcial, isenta e que, acima de tudo, não sejam fatores de geração de polémica numa competição equilibrada e equidistante relativamente aos regulamentos e a todos os clubes", acrescentou.

De Ricardo Costa, presidente da anterior Comissão Disciplinar com diversas decisões polémicas sobre o FC Porto, clube de que Fernando Gomes foi administrador até fevereiro deste ano, o presidente da Liga faz uma avaliação claramente negativa e até diz que esse era um sentimento "generalizado" entre os clubes profissionais.

"Ao longo dos diversos contactos que tive com os todos clubes aquando do processo da minha candidatura havia a ideia generalizada que efetivamente o tempo do dr. Ricardo Costa na Comissão Disciplinar não foi um tempo positivo em termos daquilo que tem de ser a justiça do ponto de vista factual, concreto e objetivo. A justiça deve ser célere, deve ser competente, deve ser rápida, e nesse aspeto creio que se deram passos significativos, mas também deve ser equilibrada e recatada. Nessa perspetiva, o sentimento que fui tendo dos próprios clubes é que havia a ideia generalizada de que essa comissão não teria competência e que não deveria continuar", revelou ainda.

Bem diferente é a opinião sobre o juiz Herculano Lima, a quem ressalta a experiência de julgar: "É uma pessoa extremamente séria e equilibrada e também com experiência de julgamento. Um juiz conselheiro tarimbado. Esse equilíbrio e experiência de julgar é muito importante para quem está à frente de uma Comissão Disciplinar. Estou convicto que grande parte das polémicas que assistimos no passado provavelmente deixarão de existir", finalizou o presidente da LPFP.

fonte: record.xl.pt, 31.07.2010

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30 julho, 2010

Capítulo 1: 1893 a 1910 - Raízes nos socalcos do Douro (continuação - parte IV)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 1: 1893 a 1910 - Raízes nos socalcos do Douro (Continuação – Parte IV)

Adolphe Cassaigne, o primeiro treinador "a sério" e o fim do auto-didactismo no futebol (1907 a 1924)
Segundo Rodrigues Telles (grande historiógrafo do FC Porto) "atraído pelo que já se dizia sobre o FC Porto, apareceu um dia (corria o ano de 1907), na Rua da Rainha, o súbdito francês Adolphe Cassaigne. Era um técnico. Sabia de futebol. Adolphe fora treinador em França e orientava, no Porto, os amadores de futebol da Escola de Alunos-Marinheiros da Corveta Estefânia. Falou com o infatigável José Monteiro da Costa e nada mais foi preciso. Adolphe Cassaigne elogiou a ordem dos rapazes do clube, a sua disciplina, a sua admirável vontade — e ofereceu-se para treinar obsequiosamente os praticantes. A alegria de todos não pode descrever-se! Os ensinamentos do técnico francês produziram os seus efeitos e os grupos azuis-brancos acusaram imediatos e visíveis progressos".

Rodrigues Telles tinha razão. Adolphe Cassaigne, que instruía também os alunos do Colégio da Boavista, pôs fim ao auto-didactismo no futebol. O FC Porto revelava-se pioneiro na orientação técnico-táctica e dava um salto em frente para a conquista do futuro.
Cassaigne treinou o FC Porto entre 1907 e 1924 tendo vencido a quase totalidade das competições oficiais em que o seu clube participou.
Palmarés: 1 Campeonato de Portugal, 9 Campeonatos do Porto e 5 Taças José Monteiro da Costa.

Primeira Assembleia Geral do FC Porto e primeira Direcção:
• 9 de Fevereiro de 1907: é lavrada a primeira acta na primeira Assembleia Geral do Clube que se reuniu na sede da Rua da Rainha.
• 20 de Fevereiro de 1907: Foram eleitos os corpos gerentes do clube. Eduardo Dumont Villares ocupa o cargo de presidente da Assembleia Geral e, logicamente, José Monteiro da Costa o de presidente da Direcção. Completavam o elenco: Romualdo Fernando Torres, vice-presidente; António Martins, 1.º secretário; Manuel Luís da Silva, 2.º secretário; Joaquim Pinto Rodrigues de Freitas, tesoureiro.

Romualdo Torres – Desportista consagrado, praticava futebol, atletismo, cricket, patinagem, pesos e alteres, modalidades que o FC Porto, eclético clube, incluía no rol de actividades;
Eduardo Dumont Villares – Admirável figura do desporto, dirigente que se dedicou de corpo e alma ao clube (foi, inclusive, Presidente), um dos melhores nadadores portugueses, excelente atleta com marcas meritórias nos 110 metros barreiras e no salto em altura (atingiu 1,55 metros no ano de 1907).

Sangue azul…
Como se diz no “Livro de Ouro do FC Porto”, edição do Diário de Notícias, o elenco dos corpos gerentes denotava a ascensão da classe média em detrimento da aristocracia. E sangue azul com glóbulos republicanos…

1907 – Equipa em uniforme à Arsenal de Londres (com calções azuis…)
Uma equipa do FC Porto, dos princípios de 1907, ainda com um equipamento transitório (à Arsenal de Londres) onde o azul já se via nos calções. Em cima: Taylor, Azevedo, António Monteiro da Costa e José Monteiro da Costa; ao meio: José Carlos Gouveia, Moreira da Silva e (??); em baixo: Ivo Lemos. Elisabeth Mesquita, Araújo, José Bacelar e Mário Pinheiro.

1907: Sócios influentes – José Monteiro da Costa, sempre presente nos bastidores do FC Porto, acompanhado por Romualdo Torres e José Barbosa, no campo de jogos da Rua da Rainha.

As lições de ténis de D. Sara e sócias só com autorização dos... maridos.

Com José Monteiro da Costa a liderar os destinos do clube, o eclectismo do FC Porto dava mostras de grande vitalidade e crescimento, com o parque de jogos da Rua da Rainha a tornar-se o centro das atenções desportivas da cidade. Além do futebol, outras modalidades faziam as delícias da população portuense: a ginástica, o atletismo, o ténis, o cricket, os pesos e halteres e a patinagem.

“Revolucionário e moderno, José Monteiro da Costa quis fazer do seu FC Porto um espaço de contágio de desporto no feminino. Para mudar a mulher portuguesa. No repto de Eça, nos antípodas de Vaz Preto. Nos finais de 1907 havia dezenas de raparigas e senhoras do Porto mais selecto que não iam para o campo, já notado espaço cosmopolita da cidade, falar apenas de vestidos e namoros. Sempre comandadas e motivadas por Sara Monteiro da Costa, irmã do presidente, que a todas ensinava o ténis (desporto chique bem ao jeito de mulheres fartas de inanidade), jogavam-no, mas também corriam, também patinavam.

Paradoxalmente, José Monteiro da Costa, que tanto se batera pela emancipação desportiva da mulher, acabaria por deixar que (ninguém imagina bem porquê) nos primeiros estatutos se encontrasse, a páginas tantas, artigo que não deixa de conter em si bacilo de machismo ou de marialvismo: "As propostas para admissão de menores de 17 anos e senhoras casadas deverão trazer por escrito a autorização dos pais, tutores ou maridos, excepto quando algum destes é um dos proponentes." (!) De qualquer modo, nada que se comparasse à moral de Vaz Preto.”
[Texto em itálico in "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 – Adaptação]

15 Dez.1907 – Primeiro encontro internacional de futebol disputado em Portugal

O Real Clube Fortuna de Vigo (actual Celta de Vigo), foi o primeiro clube estrangeiro a exibir-se em Portugal, com o FC Porto, em 15-12-1907. Do jogo, no campo relvado da Rua da Rainha, os relatos da época são escassos, nem se sabendo o “score” final. Os únicos registos são fotográficos o que permite identificar os jogadores portistas que participaram nessa histórica partida de futebol.

A equipa do FC Porto: À frente: Romualdo Torres, Soares (g.r.) e Dumont Villares. No meio: Cattulo Gadda, Antunes Lemos e John Jones. Atrás: António Pinheiro, Ramos, Hermann Burgmann (futebolista alemão de muita categoria), Ernesto Sá e Edward de Almeida.

12 Jan.1908 – Segundo jogo com o Real Clube Fortuna de Vigo
Dado o sucesso do primeiro encontro, a equipa galega voltou ao Porto para um segundo jogo, em 12-01-1908, de que também se desconhece o resultado final. Na fotografia, a equipa do Real Vigo com o seu equipamento branco e a posar para a posteridade.

31 Jan.1908 – Primeiro jogo no estrangeiro
O FC Porto realizou o seu primeiro jogo no estrangeiro; deslocou-se para norte e defrontou o Real Fortuna de Vigo (desconhece-se o resultado). Nota: o primeiro clube português a deslocar-se ao estrangeiro foi o CIF, em 5 Jan.1907. Jogou com o Madrid FC na capital espanhola.

Jogos entre vizinhos
Em 1908 e 1909 noticiaram-se vários jogos, na Rua da Rainha, com o Leixões Sport Clube (fundado em 28 Nov.1907).

  • No próximo post: aprovação dos estatutos; primeiro Relatório e Contas; o primeiro emblema; equipa de 1909; a primeira vitória internacional registada; o arranque do atletismo; 5 Out.1910, Viva a República! E José Monteiro da Costa, exultante; efeméride da década – inauguração da Livraria Lello

FC Porto domina cinco ideal da época 2009/2010

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Lisboa, 28 de Julho de 2010 - Os catorze treinadores que orientaram as equipas da I Divisão na temporada passada escolheram Edo Bosch, Reinaldo Ventura e Pedro Gil, hoquistas do FC Porto, para o cinco ideal do campeonato, na sequência da votação inédita promovida pela Federação de Patinagem de Portugal.

Sérgio Silva e Tiago Rafael, atletas do Candelária e do Benfica, respectivamente, são os outros elementos do cinco mais votado, relativo ao principal escalão do hóquei nacional.

Pedro Gil é o jogador com mais votos conquistados, totalizando 13 referências, ou seja, só não foi seleccionado por Franklim Pais, treinador do FC Porto, uma vez que os técnicos estavam impedidos de votar em hoquistas das próprias equipas, segundo as regras criadas para este desafio. Outra «imposição» foi a escolha de um guarda-redes, dois defesas e dois avançados, não havendo limites para estrangeiros.

No segundo lugar, surge Sérgio Silva, com nove votos, Edo Bosch e Reinaldo Ventura, na posição imediata, com sete, enquanto Tiago Rafael foi mencionado por cinco treinadores. Refira-se que Gonçalo Suíssas, reforço do FC Porto, reuniu o mesmo número de votos do jogador benfiquista, mas não entra no cinco ideal porque é avançado e foi ultrapassado por Reinaldo Ventura e Pedro Gil.

Destaque, ainda, para André Girão e Luís Viana, com quatro escolhas, colocados, portanto, no sétimo posto deste «ranking». A eleição de André Girão pode ser considerada uma revelação, tendo alguns técnicos optado pelo guarda-redes da Académica de Espinho, por considerarem que Edo Bosch sofreu demasiados golos para um guarda-redes da sua categoria.

A fechar o «top-ten», surgem Pedro Moreira (FC Porto), com três votos, Tiago Resende (Candelária) e Filipe Santos (FC Porto), ambos escolhidos por dois treinadores.

Escolhas esperadas

Franklim Pais, treinador do FC Porto, mostrou-se, naturalmente, satisfeito com as presenças de três jogadores da sua equipa no cinco ideal do campeonato anterior, não ficando surpreendido.

«É normal, porque o FC Porto ganhou nove campeonatos consecutivos e, nos últimos doze, venceu dez. Apesar do que se diz, manter a motivação dos jogadores não é tarefa fácil, o que, no entanto, temos conseguido», afirma o treinador dos eneacampeões nacionais, em declarações ao site da FPP.

O técnico analisa, também, as presenças de Sérgio Silva e Tiago Rafael: «São internacionais e jogadores de topo. Tiago Rafael é, talvez, a novidade, mas trata-se de um jogador da Selecção Nacional, que no futuro vai aparecer mais vezes e ser titular».

Mais iniciativas no horizonte

Paulo Rodrigues, vice-presidente da Federação Portuguesa de Patinagem, garante aos adeptos mais iniciativas, como esta eleição do cinco ideal do Campeonato, e outras que estão em estudo.: «Esta é iniciativa é para repetir, mas será alargada ao público, e faremos outras, porque é uma forma de promovermos a modalidade. Agradeço a participação de todos os treinadores, que permitiram a escolha do melhor cinco do campeonato».

O dirigente ficou satisfeito com o nível da equipa mais votada pelos técnicos: «A escolha de três jogadores do FC Porto é natural, em função dos resultados no campeonato, mas todos são jogadores internacionais e provam que a qualidade do hóquei em Portugal é muito elevada».

Com os melhores cumprimentos,
Pedro Gonçalves dos Santos, assessor de imprensa da FPP
psantos@fpp.pt

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29 julho, 2010

Aleluia, aleluia, aleluia...

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    28/07/2010
    Comunicado da FC Porto – Futebol, SAD


    Walter já é jogador do FC Porto. O internacional brasileiro assinou um contrato válido para as próximas cinco temporadas.

    COMUNICADO

    A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD vem comunicar, nos termos e para os efeitos do art. 248º nº1 do Código dos Valores Mobiliários, ter chegado a um acordo com o Club Atlético Rentistas, para a cedência definitiva dos direitos de inscrição desportiva do jogador Walter.

    Este negócio foi concretizado pelo montante de 6.000.000 € (seis milhões de euros) sendo que a FC Porto SAD garante 75% dos direitos económicos do jogador.

    A FC Porto SAD celebrou com o jogador um contrato válido por 5 épocas desportivas, ou seja, até 30 de Junho de 2015. A cláusula de rescisão prevista contratualmente é de 30.000.000 € (trinta milhões de euros).

    O Conselho de Administração
    Porto, 28 de Julho de 2010
fonte: fcporto.pt

O último domingo...

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... foi mais um daqueles em que se mostrou que não é fácil ser-se portista fora dum raio de cinquenta quilómetros do Estádio do Dragão. Digo cinquenta quilómetros porque é essa a distância que consigo percorrer sem grande planificação e em que a minha mente consegue demonstrar que é mais forte que os meus cem quilos.

Já aqui escrevi, mais do que uma vez, que não é nada difícil ser portista em Lisboa, é até divertido. Assim, os acontecimentos do pretérito – ao tempo que não escrevia esta horrível palavra – domingo pouco ou nada têm que ver com o facto de viver entre a Madragoa e São Bento.

Começou logo por ter tido de ferrar um par de cascudos em cada um dos meus filhos homens. Um pater familias ainda aguenta que os filhos lhe chamem preguiçoso; até consegue fingir que não se importa que os animais nos chamem museu; agora porem em causa o meu amor ao meu Porto, isso não, nunca. Levem-me o dinheiro todo, deiam-me cabo do carro, chumbem de ano, mas faltas de respeito daquele calibre não admito.

Eu, como eles , também queria estar presente na apresentação do plantel para a próxima época – a despropósito: faltam menos de quinze dias para o primeiro jogo a sério e ainda há demasiadas dúvidas. Uma transmissão televisiva serviria para suavizar a mágoa de não estar no estádio, mas, claro está, os jogos do FC Porto não interessam nada. O clube que mais tem feito pelo futebol português nos últimos trinta anos está vários níveis abaixo do Sporting, que se limita a jogar para a Europa, e dos milhafres que ganham um título de sete em sete anos.

Bem sei que se podia ver o jogo na net, mas devo ter sido um dos muito milhares de portistas que não conseguiu aceder à transmissão.

Eu, como todos os adeptos e sócios do Porto, já me cansei de protestar contra a maneira como o nosso clube é tratado na e pela comunicação social. Os exemplos são tantos que chegavam para um livro do tamanho daquelas estopadas do José Rodrigues dos Santos. Acontecesse na política ou na economia a mesma coisa e já tinha havido uma revolução.

Sou daqueles que finjo que estas faltas de respeito – é isso que são – não nos afectam, mas, pura e simplesmente, isso não é verdade. Afectam, e muito.

Desde logo prejudicam a expansão da nossa massa de adeptos. Queiramos, quer não, a constante repetição de mentiras e meias verdades sobre o nosso clube fere o nosso prestigio. Por outro lado, ver as vitórias pirrónicas dos nossos adversários glorificadas e os nossos extraordinários feitos tratados como se fossem coisitas de nada acabam por ter um efeito perverso no alargamento da nossa base de apoio.

O melhor exemplo do que acabo de referir é a forma como nós somos vistos no estrangeiro e o inacreditável crescimento de adeptos do Porto entre os emigrantes e, mesmo, entre cidadãos de outros países.

Aí, onde não são consumidos os órgãos de comunicação social portuguesa e o que conta são os resultados, fala-se do Porto como o único grande clube português, sendo os outros uma relíquia histórica.

Cá na nossa terra santificam-se as flatulências dum qualquer Schaffer ou Balboa e desprezam-se as nossas vitórias.

E, mesmo assim, somos os melhores. Ainda dizem que não somos especiais. Somos é demasiado grandes para tanta pequenez e mediocridade.

Este espaço vai de férias. Vemo-nos no fim de Agosto já com uma Super-Taça na mão.

Allez Porto allez...

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“... nós somos a tua voz,
queremos esta vitória,
conquista-a por nós!”


Praticamente em todos os jogos, é este o cântico que os Ultras do mágico Porto entoam logo ao pontapé de saída. O mote está lançado. Contem connosco durante todo o ano!

Domingo foi dia de apresentação aos sócios do plantel para a temporada 2010/2011. Ainda com várias interrogações, tanto no que diz respeito a entradas como a saídas, pouco menos de 40000 pessoas assistiram à cerimónia que já é tradição no estádio do Dragão. Uma excelente casa tal como já tinha acontecido na semana anterior quando recebemos o Ajax de Amesterdão. Esperemos que assim continue a ser em diante.

Muita animação em todo o estádio. Vinte e sete jogadores foram apresentados, sendo aplaudidos pelos portistas presentes, antes do jogo contra os italianos de Génova.

Excelente presença de ambas as claques do FC Porto. Tanto a Curva Sul – Super Dragões – como a Curva Norte – Colectivo – com grande número de elementos. Muito material presente, nota-se uma grande dinâmica e vontade de apoiar nestes dois sectores. Fazendo uma análise rápida, enquanto na Norte deve haver mais poder vocal, na Sul deve haver mais coordenação e os cânticos devem ser mais constantes.

Faltavam poucos minutos para começar o encontro quando entram no sector visitante do Dragão, cerca de duas dezenas de Ultras da Sampdória. Mesmo não sendo muitos (temos de ter em conta também a altura do ano e o jogo em si) é sempre uma satisfação receber tais adeptos. Tipicamente italianos, trouxeram duas faixas, alguns panos e ainda uma bandeira.

Houve ainda mais dois destaques neste jogo que tenho de salientar. O primeiro vai para os núcleos da velha guarda dos Super Dragões, que mostraram que os verdadeiros estão do nosso lado. É com estes que se aprende. São eles que eu admiro. Eles são o exemplo, o meu ideal de adepto. Os Ultras, no verdadeiro significado da palavra. Não é perceptível para quem não está na bancada mas aqueles grupos não se calam durante os 90 minutos!! Cantam todos os cânticos até ao fim, iniciam-os quando a claque está toda calada e concentrada no jogo e contagiam o resto da curva com a festa que vão fazendo. Mesmo que esteja tudo calado, aqueles grupos não param de apoiar! Como deve de ser, dar o máximo em prol do clube, sem querer qualquer protagonismo. O meu respeito a eles, são o coração da claque.

Ainda na primeira parte, durante alguns minutos foi tentado por eles lançar-se um novo cântico, (já ouvi que já tinha sido entoado nas Antas há uns anos) inspirado numa música antiga dos anos 80. A música chama-se “Don’t leave me this way”. Foi entoado apenas o ritmo, esperando agora para ver se sempre irá para a frente, e se com letra.

O outro momento foi já na segunda parte, quando os Super Dragões cantaram os parabéns, que rapidamente se espalhou a todo o estádio, ao Fernando e ao Hulk, que fizeram anos no Domingo e curiosamente foram eles os autores dos golos que nos deram a vitória por 2-1. Uma bela prenda.

Este fim-de-semana o FC Porto disputará o Torneio de Paris. Jogará no Sábado com o PSG às 18h00 portuguesas e no Domingo com o Bordéus às 15h45. Conto com a presença em massa dos milhares de portugueses emigrantes em Paris para ajudar o nosso clube a vencer este troféu, finalizando da melhor forma a preparação para o encontro da Supertaça agendado para dia 7 de Agosto, no estádio municipal de Aveiro.

Um abraço Ultra.

Castro em destaque na oficina do «novo» Dragão

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Castro e a estreia como capitão: «Foi inesquecível»

Formado no FC Porto, Castro dispõe agora da oportunidade de ficar no plantel sénior azul e branco e não a quer desperdiçar. Estreou-se como capitão no último domingo, em pleno Estádio do Dragão, perante cerca de 40 mil pessoas, um momento que descreveu como inesquecível.

Na superflash desta quarta-feira, realizada de manhã, no relvado do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, o médio aproveitou ainda para agradecer o apoio dos sócios e prometer que a equipa não os vai desiludir.

Agarrar a oportunidade
«Tal como todos os meus companheiros, trabalho todos os dias para ficar no plantel. Desde que me tornei sénior que o meu objectivo sempre foi ficar no FC Porto e agora que tive esta oportunidade não a vou desperdiçar.»

Continuar a trabalhar e acreditar
«No FC Porto, as notícias que vêm nos jornais não nos afectam. O clube não me comunicou nada, por isso há que continuar a trabalhar, porque acredito em mim.»

Enorme ambição
«Sobre o ano passado não posso falar, porque não estive presente, mas o que posso dizer é que sinto que esta equipa está com uma enorme ambição. Se estamos no FC Porto é para sermos Campeões e vencermos todas as competições em que participamos. Todos acreditamos no trabalho do mister e, juntos, vamos procurar cumprir os objectivos.»

Sonho tornado realidade
«Foi um momento inesquecível [referindo-se à estreia como capitão do FC Porto]; até dava vontade de chorar. Sonhei toda a minha vida com isso e foi muito bonito, ainda mais porque estavam 40 mil pessoas no estádio. Aliás, gostava de agradecer aos sócios o facto de em apenas dois jogos termos tido 80 mil pessoas no Dragão. É sinal de que os Portistas estão connosco e não os vamos desiludir.»

Fazer uma boa equipa para toda a época
«Temos pensado em fazer uma boa equipa para toda a época e não apenas para um jogo em particular [referindo-se à Supertaça]. Neste momento, o mais importante é o Torneio de Paris, que esperamos vencer.»

Nível já elevado
«Acredito que vamos melhorar ainda mais ao longo da época, mas diria que já estamos a um nível elevado.»

Grande plantel
«O FC Porto reforçou-se bem em todas as posições, incluindo no meio-campo, com a chegada do João Moutinho e a permanência de outros jogadores que já cá estavam. Penso que temos um grande plantel.»

fonte: fcporto.pt

capas da imprensa

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28 julho, 2010

Caminhadas à bomba

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Saiu melhor na prática do que o planeado.
E embora os participantes não excedessem uma equipa de hóquei em patins o resultado foi de uma clara vitória.

O Rato não foi pois aguardava ansiosamente a conferência de imprensa do clube a desmentir um qualquer jornal. Alinha pelo diapasão que estas conferências deveriam ser bi ou mesmo tri-diárias explicando ao mundo todo e qualquer desenvolvimento dos negócios onde, geralmente, o silêncio e o segredo são quase três-quartos do caminho a percorrer.

O Culatra, mais versátil no ramo dos talhos, não foi porque agora alinhado num Portismo de jet set passou o dia a alinhavar a sua crónica de quase maldizer... do Porto. Está agora mais centrado nas habilitações literárias e na fotogeniedade daqueles que devem ser avaliados pelos pés.
Há tb. quem lhe chame de um tal de Portismo 'chique'.

O Bino, bem, o Bino não foi porque pura e simplesmente não lhe apeteceu.

Foi assim apenas o Tône.
Alheio a bombas de pequeno ou maior calibre, de fumo sem fogo ou fogo sem lume.
Indiferente às novelas de estação estampadas nos diários da bola.
Farto daqueles que, sumpra-sumos de marketing (anteriormente chamado de banha da cobra) e saudosistas do dantes é que era, ignoram as mudanças constantes nos mercados e continuam a crer que fazem negócios à velocidade da luz, vendem gelo a esquimós e conseguem até cobrar do Zé Carioca.
Foi porque compreende que até 31 de Agosto a dança não parará mas continua na certeza que os de direito tudo farão para se formar uma verdadeira equipa de resgate.
Até porque, venha quem vier, O FC Porto será sempre o FC Porto e, quando se encerrarem todos os capítulos, todos os dossiers, os que verdadeiramente poderão fazer falta são aqueles que cá estiverem. Nós por cá la estaremos.

Mas, engano meu quando afirmei que foi apenas o Tône.
Foi o Tône e fomos nós.
Saímos de Regoufe um pouco após as 09.00horas e após a travessia do ribeiro com o mesmo nome enveredamos pela primeira subida.
Já no topo aproveitamos a frescura da brisa e, tentando fugir ao calor, tomamos o estradão que nos serviu de caminho.
Pequeno intervalo junto a um pequeno murete de onde se pode já avistar o destino da actividade.

Drave, aldeia escondida no fundo de um vale, tem mesmo algo de mágico.
Com difícil acesso rodoviário através de um estradão de terra via S. Pedro do Sul e (quase) sem viva alma. Não fosse o ruído da ribeira de Palhais seria de um silêncio ensurdecedor.
Já na Drave e logo após passar a ponte passeamos pelas ruas desertas da aldeia e visitamos as casas recuperadas e bastante bem conservadas que servem o pessoal do CNE.
Uma que é a 'base' e outra, apelidada, de 'casa do silêncio'.
Rumamos depois a uma pequena lagoa onde demos uns mergulhos na água de temperatura ideal para um dia de calor e almoçamos.
Entre conversas de pesos e dietas não faltou a cerveja, as toscanas de entrada, a picanha com queijo a cavalo e até o café.
Bem, o café não pois o raio do gás da garrafa decidiu acabar no momento menos próprio.

No caminho de volta atravessamos Regoufe e terminamos em tertúlia no café da aldeia.
Como não tinha bolinhos de bacalhau tivemos que beber umas Super Bock :-) e ficou prometido à Senhora do café levar uma bandeira nova do FC Porto para substituir a que, já meia negra da fuligem do recuperador utilizado no Inverno, embeleza a entrada do estabelecimento.
Cliquem na imagem lá em acima para as fotos do dia.

O FC Porto devia apostar no Futsal?

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A resposta foi (quase) taxativa: "João Moutinho é um bom jogador e vai encaixar bem naquele meio-campo!", assim responderam 144 dos nossos participantes no inquérito anterior. A larga maioria (quase 63%). Significa portanto que João Moutinho é considerado uma Grande contratação, sem euforias desmedidas mas com noção clara da mais-valia do jogador! Uma grande fatia dos votantes (42) considera João Moutinho um fora-de-série, o que revela que uma grande parte dos nossos adeptos ficaram deliciados com este negócio com o zborting. Quase 11% dos votantes afirmam que "pescariam" em outras paragens e que há melhores soluções por aí. Houve ainda 14 cliques bastante cépticos relativamente ao negócio efectuado pela nossa SAD. Apenas 5 votos na opção de "jogador banal". De salientar por fim a grande adesão a esta votação, e a salutar tertúlia na caixinha de comentários. Eu meu nome (e do Bibó Porto) agradeço.
É uma das discussões mais frequentes a que assisto entre adeptos portistas: deve ou não deve o FC Porto apostar no Futsal? Uns argumentam de um lado, outros argumentam do outro e consenso que é dele? Não há. Espero portanto que se faça alguma luz com a próxima votação, pelo menos entre os visitantes do nosso blog. Aí fica o repto.

Saudações e bons votos,
Dragon Soul


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27 julho, 2010

basquetebol 1995/1996: SLBenfica 77-85 FCPorto

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1983 tinha sido o ano do último título Nacional do FC Porto no basquetebol. Em 1995, os pupilos de Jorge Araújo estiveram perto de conseguir acabar com o “jejum” Portista, mas baquearam numa finalíssima na Luz. Um ano depois, os Dragões, de novo liderados pelo Mestre Jorge Araújo (Alberto Babo era o seu adjunto), ganharam na fase regular a vantagem do factor casa e na final conseguiram fazer valer esse factor vencendo os 2 jogos em casa (pode ver ver neste LINK, a crónica e o vídeo do 2º jogo nas Antas onde marquei presença) ficando, desde logo, a uma simples vitória do tão ansiado título Nacional.

No dia 2 de Junho de 1996, fez-se história. É esse jogo que hoje vos trago aqui em jeito de recordação. O FC Porto perdera na Luz o jogo 3, mas entrava no jogo 4 no pavilhão do adversário ainda em vantagem (2-1). Na 1ª parte, o equilíbrio do jogo foi evidente (40-39 para os encarnados) mas na 2ª metade, os GUERREIROS azuis e brancos mostraram-se imparáveis, com uma garra e um querer que foram determinantes perante um público hostil e uma arbitragem caseira (que tudo fez para que Carlos Lisboa não terminasse naquele jogo a sua carreira). A forma como a equipa ganhava cada ressalto, a forma como festejava cada cesto devia pertencer a um manual sobre “como se deve comportar em competição uma equipa do FC Porto”.

Neste jogo 4 da Luz, sublinho a exibição espantosa de Jared Miller (30 pontos) que deixou em silêncio a turba do adversário, vezes sem conta. Também importantes nesta partida foram Rui Santos (18 pts), Paulo Pinto (12), João Rocha (7), Fernando Sá (2), Raúl Santos (2), sem esquecer Shane Knight (14)… O FC Porto venceu por 77-85 e no final, era bem visível a grande euforia entre todos os jogadores, técnicos e dirigentes azuis e brancos. O jejum acabava ao fim de 13 anos e o pavilhão do, até aí, heptacampeão, rendia-se à superioridade inequívoca do FC Porto, finalmente campeão Nacional de basquetebol.

Espero que gostem desta recordação que hoje vos trago, só possível devido à ajuda de um colega dos meus tempos de estudante que me emprestou a cassete VHS.


Delicie-se com este vídeo (mais um inédito na internet) e aproveite para recordar uma grande equipa de basquetebol do nosso Porto. Pode ver o directo da RTP2 dos últimos 4 minutos e meio do jogo, com 70-76 no marcador a nosso favor. São 2 vídeos de 10 minutos cada, com o 2º a incluír todos os festejos dos azuis e brancos no final da partida e ainda as entrevistas com os treinadores Jorge Araújo (vencedor) e Mário Palma (derrotado).

video 1ª parte:



video 2ª parte:



Até para a semana com um jogo histórico de 1991...

Um abraço do Lucho.

PS - Começaram esta segunda feira (dia 26) os treinos da equipa de andebol do FC Porto. Espero muito desta nossa equipa bicampeã. Rumo ao TRI e à entrada na Champions League... Força Porto!

Equilíbrio financeiro

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O dispêndio financeiro que o FC Porto já efectuou obriga a que seja necessário um encaixe que permita o equilíbrio das contas da SAD. Por princípio, sou a favor do equilíbrio financeiro e sustentabilidade do clube a longo prazo… Não gosto de tácticas demasiado arriscadas em termos financeiros porque acima da vontade de vencer ano após ano, está algo muito mais importante: a sustentabilidade do clube.

Pelas minhas contas, tendo em conta aquilo que saiu na imprensa, o FC Porto já gastou cerca de 20,4M€ nas contratações de Moutinho (11M €), James Rodriguez (5,1M €), Souza (3,8M €) e Emídio Rafael (0,5M €). Para fazer face a estas aquisições, há que obviamente vender alguns activos, de modo a equilibrar as contas.

Sapunaru, Tomas Costa e Mariano, jogadores de 2ª linha que poucas oportunidades terão no onze inicial poderiam ser boas alternativas para venda! A mim parece-me que com esse lote de 3 jogadores, na pior das hipóteses, poderíamos com um pouco de sorte obter alguns milhões de €… qualquer montante acima dos 6 milhões, com a respectiva redução da massa salarial e do numero de jogadores do plantel, seria um óptimo acto de gestão… Claro, perguntar-me-ão vocês, mas os jogadores mais cobiçados do plantel serão outros. Sim, vamos então ao que penso acerca desses outros: Meireles? Qualquer proposta acima dos 15M€, e contando com os reforços Castro, Moutinho e um “novo” Beluschi, seria de aceitar sem qualquer dúvida. Fucile? É um bom jogador, é sim sr. No entanto, veria com bons olhos a sua saída por um valor simpático perto dos 10M€ ou até abaixo disso. Confio em Miguel Lopes, e até acho que é um jogador com enorme margem de progressão. Não fala língua estrangeira e esse às vezes parece ser um problema para os jogadores se afirmarem em Portugal! Bruno Alves? Esta é talvez a minha mais polémica, e admito mais discutível, opinião acerca dos jogadores que estão na calha para sair. Todos os grandes clubes têm um patrão, e um patrão que muitas vezes é um homem da casa e conhecedor da mística do clube. Para mim, Bruno Alves seria um importante elemento neste ano que irá ser de transição entre os antigos métodos de Jesualdo e os novos de AVB. A minha opinião é muito simples: ou alguém bate os 30M€ da cláusula de Alves ou então não se vende o jogador! Sob pena de começarmos a acreditar que as cláusulas de rescisão não têm a mínima importância e apenas servem para “enfeitar” os contratos dos jogadores.

Pelas minhas contas, já gastamos 20M€ em reforços, já obtivemos 1M€ com a venda de Pele a um clube turco… Recorrendo a um simples exercício especulativo, vendendo Meireles por 15M€ e Bruno Alves por 18M€, conclui-se que o FC Porto poderá obter cerca de 34M€ com a venda de jogadores. Ora, teremos então uma boa margem de manobra (34M€ - 20M€ já gastos = 14M€) para ir ao mercado, com o menor risco possível, adquirindo um defesa central e dois pontas-de-lança alternativos a Falcão. É importante encerrar os casos Walter e Kléber, bem como adquirir, no caso de Bruno Alves sair, um central de qualidade reconhecida e que diminua os prejuízos causados pela saída do internacional português.

Resumindo, parece-me clara a necessidade de equilibrar as contas do clube através da venda de alguns activos, mas atenção, isto não quer dizer necessariamente alienar meia equipa por meia dúzia de milhões de €… o FC Porto não se pode transformar num clube satélite dos “tubarões europeus”… não se pode confundir equilíbrio das contas com venda ao desbarato com consequências nefastas sobre a competitividade da equipa!

PS: Não vi os 90 minutos do jogo de apresentação, apenas a 1ª parte mais os últimos minutos da 2ª…e sinceramente gostei do que vi, boa movimentação, muita posse de bola e rapidez de movimentos no ataque…aos poucos e poucos, o desenvolvimento da equipa segue a bom ritmo… O torneio de Paris constitui-se como fundamental nesta fase de desenvolvimento da equipa…

Para um Senhor, jamais um Adeus... sim, um Até Breve!

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Vítor Baía: «FC Porto foi uma escola»
deixa "clube do Coração" para se dedicar à Fundação Baía


Vítor Baía admite que sai do FC Porto, o seu "clube do coração", com um "misto de emoções", e que se prepara para "se dar a 100 por cento" à "causa nobre" que representa a fundação que criou, a Fundação Vítor Baía 99.

Em declarações à agência Lusa, no dia em que foi tornado público que cessava funções como diretor de relações externas da Futebol Clube do Porto - Futebol SAD, cargo que ocupava desde 2007, após uma longa carreira no plantel do dragão como guarda-redes, Baía elogiou fortemente o clube: "Foi para mim uma escola, um lar, uma família com a qual partilhei imensas e inesquecíveis alegrias e alguns, poucos, momentos difíceis."

"É com um misto de emoções que hoje interrompo a minha ligação profissional de mais de 20 anos ao clube do meu coração. Foi para mim uma casa de emoções onde aprendi tudo, não apenas dentro mas também fora das quatro linhas", afirmou Baía.

O jogador relembrou que foi ao serviço do clube que viveu "alguns dos melhores momentos da vida". "Retribuí com toda a dedicação e empenho e por isso me despeço com sentimento do dever cumprido", sublinha.

"Virada esta página, todos sabem que nos últimos anos abracei paralelamente outra causa, a Fundação Vítor Baía 99, uma causa nobre que exige de mim uma ainda melhor dedicação e atenção. Esse é o meu projeto do momento e ao qual me irei dar como sempre dei em tudo o que fiz a 100 por cento", explica.

A notícia da saída do FC Porto tinha sido dada hoje à tarde pelo site do clube, segundo o qual Baía "apresentou um pedido de cessação de funções ao presidente do Conselho de Administração, no qual demonstrou o propósito de abraçar um projeto de natureza pessoal".



26/07/2010
Vítor Baía cessou funções


    O director de relações externas da FC Porto – Futebol, SAD, Vítor Baía, apresentou um pedido de cessação de funções ao presidente do Conselho de Administração, no qual demonstrou «o propósito de abraçar um projecto de natureza pessoal». A Administração compreendeu os argumentos aludidos, restando desejar-lhe os maiores sucessos na sua nova actividade, sem prejuízo de esperar que se criem condições para o seu retorno quotidiano a esta casa.
fonte: fcporto.pt

capas da imprensa

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26 julho, 2010

Golos a cargo dos aniversariantes

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Ambientado na cultura moderna chinesa, onde os Dragões são criaturas poderosas que dão a ideia de força e controlo, o FC Porto apresentou-se com um plantel de 28 jogadores.

Com uma casa bem composta, cerca de 40 mil nas bancadas, a equipa Portista aproveitou para mostrar os novos equipamentos para a época 2010/2011. O alternativo passa do uniforme laranja para o amarelo na camisola e preto nos calções. Nesta exibição, os árbitros entraram no relvado e transformaram-se em bailarinos e fizeram uma coreografia ao som de 'Forever' de Chris Brown e 'Waka Waka' de Shakira.

Falcao ostentou a braçadeira de capitão, com o guardião Helton a ser o sub-capitão. Emído Rafael, ex-Académica, entrou na equipa titular e os mundialistas ficam todos de fora do "onze".

Nota ainda para a dispensa de Stepanov do plantel para a nova época. O sérvio irá ser cedido novamente e não fará parte dos planos de André Villas-Boas. Alvaro Pereira, internacional do Uruguai, não marcou presença na cerimónia, ao contrário do seu colega de selecção Jorge Fucile.

Raul Meireles, Bruno Alves e Fucile continuam a ser jogadores azuis e brancos, pelo menos para já.

FC Porto, terceiro classificado na última edição da primeira liga portuguesa, defrontou a quarta classificada da época transacta de liga italiana, no seu jogo de apresentação oficial aos sócios e adeptos, no Estádio do Dragão.

Plantel FC Porto 2010/2011: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Maicon, Guarín, Belluschi, João Moutinho, Falcao, Rodríguez, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, James Rodríguez, Sereno, Silvestre Varela, Tomás Costa, Sapunaru, Souza, Beto, Fernando, Castro, Ukra, Ruben Micael, Kieszek, Emídio Rafael, Miguel Lopes e Alvaro Pereira.

Entradas: Sereno, João Moutinho, James Rodríguez, Souza, Emídio Rafael e Kieszek.
Saídas: Valeri, Prediguer, Orlando Sá, Nuno, Addy, Farías, e Stepanov.



assistência: 39.425 espectadores.

árbitros: Jorge Sousa (AF Porto), José Ramalho e José Luís Melo; 4º árbitro: João Lamares.

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Rolando, Maicon e Rafa; Fernando, João Moutinho e Rúben Micael; Hulk, Falcao «cap» e Rodríguez.
Substituições: Helton por Beto (46m), Rolando por Sereno (46m), Belluischi por João Moutinho (46m), Rodríguez por James (46m), Miguel Lopes por Sapunaru (64m), Rúben Micael por Souza (64m), Hulk por Varela (64m), Fernando por Castro (75m) e Falcao por Ukra (80m).
Não utilizados: Kieszek, Bruno Alves, Raul Meireles e Tomás Costa.
Treinador: André Villas-Boas.

SAMPDORIA: Curci; Stankevicus, Gastaldello, Lucchini e Accardi; Poli, Mannini, Dessena e Koman; Cassano «cap» e Pozzi.
Substituições: Accardi por Cacciatore (8m), Poli por Volta (64m), Mannini por Tissone (64m), Pozzi por Marilungo (64m), Stankevicius por Rossini (75m), Cassano por Foti (75m), Dessena por Obiang (86m) e Mannini por Bianco (86m).
Não utilizado: Fiorillo.
Treinador: Domenico di Carlo.

Marcadores: Fernando (21m), Hulk (24m) e Cassano (g.p., 27m).
Disciplina: cartão amarelo para Mannini (20m), Hulk (39m) e Gastaldello (85m).

Os Dragões apresentaram-se com uma vitória por 2-1 sobre os italianos da Sampdoria, num encontro onde se destacaram as qualidades individuais dos reforços da equipa azul e branca.

Resumo

O FC Porto apresentou-se revigorado, veloz e ofensivo. Deverão ser estes os grandes valores que André Villas-Boas quererá imprimir nesta nova equipa, que hoje se apresentou aos sócios e adeptos. O bom futebol dos azuis e brancos só ficou manchado pelo golo dos italianos, fruto da inexperiência de Emidio Rafael. Fernando e Hulk, dois aniversariantes, foram os marcadores portistas. Todos os golos foram apontados na primeira parte. No final do encontro, os adeptos aplaudiram, não só pelo resultado mas também pela exibição segura da equipa e pelo grande número de oportunidades de golo.

Lances relevantes

O primeiro golo dos azuis e brancos nasceu nos pés de João Moutinho e terminou na cabeça de Fernando. De bola parada, ao minuto 20, o ex-sportinguista Moutinho bateu o livre de forma exemplar e o brasileiro, dentro da grande área e no meio dos defesas italianos, "penteou" a bola e esta acabou dentro da baliza de Curci.

Quatro minutos depois, Hulk deixou todo o Estádio do Dragão de boca aberta. O brasileiro enviou, de pé esquerdo, uma bomba a meio do meio-campo e a bola só parou quando encontrou as redes da baliza italiana. Um grande golo de Hulk que colocou todos os colegas de equipa a aplaudir o número 12 do FC Porto.

O jogo atravessava o momento mais frenético e, depois do segundo golo portista, ao minuto 27, Emidio Rafael, ex-Académica, cortou a bola com a mão dentro da grande área e o árbitro Jorge Sousa assinalou grande penalidade a favor da Sampdoria. Na conversão, Antonio Cassano não falhou, diminuindo a desvantagem dos italianos.

Depois dos golos, o jogo desceu um pouco de ritmo, dando mais prioridade à posse de bola, mas o FC Porto nunca deixou de procurar o golo.

Na segunda parte não houve golos mas as qualidades individuais de Souza e James Rodríguez sobressaíram, dando segurança ao meio-campo e ataque portista, respectivamente. Destaque ainda para a forma soberba como o miúdo colombiano, de 19 anos, executou os pontapés de canto.

Os Dragões pediram ainda uma grande penalidade à equipa de arbitragem quando um defesa da equipa italiana cortou a bola com a mão, à semelhança do lance que deu origem ao golo da Sampdoria, mas o árbitro assistente nada assinalou.

Notas

O desafio foi transmitido, em exclusivo, através do site oficial do clube e totalizou cerca de 341 mil acessos.

Depois da vitória no dia de apresentação, o FC Porto começa mais uma semana de treinos porque no próximo fim-de-semana entram em cena para disputar o Torneio de Paris. No dia 31 de Julho o FC Porto defronta, às 18 horas, o PSG e, no dia seguinte, mede forças com o Bordéus, às 15h45.

capas da imprensa

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25 julho, 2010

Apresentação em directo no site oficial

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    23/07/2010
    Apresentação em directo no site oficial


    O site oficial do FC Porto vai transmitir em directo a Apresentação Oficial do plantel, agendada para este domingo, a partir das 18h00, no Estádio do Dragão. Para além da apresentação individual dos atletas, o evento prevê ainda um jogo com a Sampdoria. Se não puder vir ao Palco de Emoções, não perca as emoções online!fonte: fcporto.pt
PS - onde páram Bruno Alves e Raul Meireles, neste cartaz de promoção ao jogo?

Equipamento Principal 2010/2011

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NOTA INTRODUTÓRIA: agrada-me a campanha que o fcPORTO promove a favor do ambiente, agora ainda com o projecto pioneiro na fabricação das nossas camisolas a partir da reciclagem de garrafas, mas até já antes com o incentivo a manter-se o Estádio com a maior higiene e limpeza possivel, de forma a reduzir ao máximo a utilização dos produtos de limpeza que obviamente contêm produtos quimicos e nocivos ao ambiente...

agora, que em termos de look se inove e mude de equipamento alternativo de ano para ano, dou completamente de barato, agora, alguém, não me interessa quem, tem de perceber que há modelos, símbolos e identidades que não se podem mudar, e esta é uma delas, na minha opinião. Acho um perfeito mau gosto aquele (re)inventar das listas verticais no equipamento principal!

No entanto, gostando muito, pouco, ou nada, a partir de hoje, esta será a "minha camisola", ponto final, parágrafo!


Coração com Razão

No momento em que veste a camisola, o jogador compromete-se a defender as cores da sua equipa e a honrar os seus seguidores. Esta é uma forma de entender e desfrutar este desporto, que permanece fiel às suas raízes e à sua história. O FC Porto será o primeiro Clube em Portugal a ter uma camisola feita a partir de material reciclado. A par do respeito pela tradição de vitória, o Clube orgulha-se também de ter o máximo respeito pelo meio ambiente, usando para o efeito o plástico de 8 garrafas de água para fabricar cada uma das suas camisolas.

Mostrando a modernidade e contemporaneidade do Clube, o equipamento tem duas cores bem distintas – o amarelo e o azul escuro (equipamento alternativo), combinados numas listas que não são rectas, mas mais anguladas, dando essa nota mais moderna. Os detalhes mantêm-se no equipamento alternativo, sendo que na parte interior do escudo está a frase «Coração com Razão», como argumento distintivo do adepto do Clube. Mantém-se também a inscrição «A vencer desde 1893» no interior da gola e a menção «FC Porto» na parte de trás do colarinho.

Tal como as camisolas de futebol que a Nike tem vindo a lançar em 2010, de que são exemplo as do equipamento da Selecção Nacional, também as do novo equipamento do FC Porto foram fabricadas a partir de garrafas de plástico recicladas. A ideia foi criar uma tecnologia que permita um maior rendimento e que reduza o impacto ambiental. Um compromisso com o desporto. Um compromisso com o Mundo. Feitas a partir de poliéster 100 por cento reciclado, estas camisolas resultam da transformação de oito garrafas de plástico recicladas. Uma camisola concebida para causar impacto positivo no terreno de jogo e no meio ambiente.

As camisolas do novo equipamento, fabricadas em tecido Dri-Fit, asseguram uma maior evaporação do suor da pele, maximizando o conforto do jogador, ao mesmo tempo que permitem que este se sinta mais seco, fresco e leve por mais tempo. O seu design tridimensional garante uma maior circulação do ar sobre a pele e evita a aderência da camisola.