31 outubro, 2010

Rei Varela na «piscina» de Coimbra

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assistência: --- espectadores.

árbitros: Duarte Gomes (Lisboa); Assistentes: José Lima e Pedro Garcia; 4º Árbitro: Hélder Malheiro.

ACADÉMICA: Peiser; Pedro Costa, Berger, Orlando e Hélder Cabral; Diogo Melo e Hugo Morais; Sougou, Laionel e Diogo Valente; Miguel Fidalgo.
Substituições: Laionel por Eder (70m), Diogo Valente por Júnior Paraíba (78m) e Pedro Costa por Habib (87m).
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Bischoff e Diogo Gomes.
Treinador: Jorge Costa.

FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Faclao e Varela.
Substituições: Fernando por Guarín (23 m), Varela por Otamendi (71 m) e Falcao por Cristian Rodríguez (81m).
Não utilizados: Beto, Rafa, Walter e Rúben Micael.
Treinador: André Villas-Boas.

Marcadores: Varela (42m).

Disciplina: cartão amarelo a João Moutinho (38m), Hélder Cabral (73m), Maicon (90m), Helton (90m), Peiser (90m).

A chuva não tem dado tréguas ao nosso país e a cidade de Coimbra não é excepção, por estes dias. Um autêntico dilúvio fez-se sentir antes e durante o jogo. Perante tamanho temporal, o “novo” relvado do estádio Cidade de Coimbra ressentiu-se. Num relvado destinado à prática de futebol, mais parecia jogar-se pólo aquático, tal a quantidade de água existente no terreno.

O FC Porto de André Villas-Boas habituado a jogar com a bola no pé, a fazer imperar a sua maior qualidade técnica dos seus jogadores viu-se impossibilitado de praticar o seu estilo de jogo, tais as condições do terreno de jogo.

Durante a primeira parte, os azuis-e-brancos foram mais eficazes, mas foi a Académica quem dispôs de mais oportunidades de golo e que melhor se adaptou às condições do campo.

Bom exemplo disso, foi, aos dez minutos, um cruzamento de Miguel Fidalgo que encontrou ao segundo poste a cabeça de Diogo Valente. A verdade é que, em boa posição, o jogador português não conseguiu cabecear com sucesso, com Helton a segurar com facilidade o esférico.

O FC Porto respondeu, ao minuto 19, por intermédio de Falcao. Hulk entrou na área e caiu, reclamando falta de um adversário. Após esse lance, a bola foi a saltitar para o meio da pequena área, onde surgiu Falcao em boa posição, mas o colombiano, perante Peiser, pontapeou na atmosfera, perdendo-se um bom lance de perigo.

Após os primeiros vinte minutos, a equipa de Coimbra perdeu então a vergonha por completo e por várias vezes alvejou a baliza de Helton. A verdade é que Diogo Melo, Laionel e Sougou não conseguiram fazer a bola chegar ao fundo das redes da baliza do FC Porto.

Contra a corrente de jogo, surgiu então o golo do FC Porto. Aos 42 minutos, Álvaro Pereira fez um longo lançamento de linha lateral junto à área da Académica, Berger cortou mal o lance e a bola encaminhou-se para a pequena área pelo ar, aí surgiu Silvestre Varela a rematar à meia-volta, num bom gesto técnico, e a fazer o primeiro golo do jogo.

Durante o primeiro tempo, André Villas-Boas contou com uma contrariedade. Fernando saiu lesionado, no entanto Guarín entrou bem no jogo e a alteração não se fez sentir.

Já no segundo tempo, o FC Porto surgiu mais personalizado, mais perigoso e apostado em justificar a vantagem alcançada na primeira parte. Contudo, apesar de se sucederem as oportunidades de golo, a eficácia evidenciada no primeiro tempo parece mesmo ter ficado no balneário.

Falcao e Hulk dispuseram de uma mão cheia de oportunidades claras de golo, mas os dois jogadores mostraram não querer nada com a baliza defendida por Peiser, esta noite.

Aos 75 minutos, Hélder Cabral tocou com a mão na bola dentro da área e o árbitro Duarte Gomes assinalou grande penalidade. João Moutinho, chamado à conversão do castigo máximo, não fez melhor que os seus colegas, e atirou ao poste, falhando a hipótese de “matar” o jogo.

A Académica continuou, ao longo da segunda parte, a lançar bolas para as costas da defensiva portista, mas Maicon e Rolando mostraram-se intransponíveis, não concedendo espaço a Sougou e Miguel Fidalgo, coisa que tinha acontecido na primeira parte. As alterações levadas a cabo pelo técnico Jorge Costa (Éder, Júnior Paraíba e Habib) acabaram por não ter o efeito desejado.

No último fôlego, a Académica dispôs de um livre perigosíssimo à entrada da área portista. Hugo Morais atirou colocado mas a bola saiu à barra, na recarga Sougou atirou por cima.

Foi com o resultado (0-1), construído no primeiro tempo, que se chegou ao fim da partida. Com esta vitória o FC Porto passa a somar 25 pontos e repõe a vantagem de sete pontos sobre o segundo classificado, o Benfica. Apesar da derrota, a Académica continua no terceiro lugar, à espera do que os restantes adversários possam fazer nesta nona jornada da primeira Liga do futebol.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: "Este jogo era extremamente difícil para ambas as equipas. Foi um jogo de espírito de sacrífico, de bolas longas e de segundas bolas. O próximo jogo não será decisivo. Quem diz que é decisivo não estudou a história do futebol. É uma oportunidade para aumentar a nossa vantagem. O Fernando terá de ser reavaliado."

Hulk: "Estou muito feliz. Graças a Deus que ninguém se lesionou neste campo. Esta exibição mostra a força do Porto. Queremos ser campeões e com a nossa união conseguimos vencer. Pensamos apenas jogo a jogo e hoje só queríamos pensar em subir mais um degrau. Agora é pensar no Besiktas e na Liga Europa."

Eleição BiBó Melhor Jogador 2010/11, carago! - ronda 16

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A nossa equipa recebeu e venceu o LEIRIA por 5 a 1. O primeiro lugar foi novamente para Hulk, ele que bisou. Falcao, que também bisou, ficou com o segundo posto. A terceira posição foi João Moutinho, que pôs o meio campo a carburar. Ruben Micael ficou com o quarto lugar e o quinto classificado foi Álvaro Pereira.

No campo da ACADÉMICA vencemos por 0 a 1, num campo completamente encharcado. Varela marcou um belo golo e viu Moutinho a mandar um penalty ao poste. Para melhores em campo (10, 7, 5, 3 e 1 ponto), podem votar nos seguintes jogadores:

    "Helton, Sapunaru, Maicon, Rolando, Alvaro, Fernando, Belluschi, Moutinho, Varela, Falcao, Hulk, Guarin, Rodríguez e Otamendi".
Um abraço e boas votações,
Tiago Teixeira

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2010/11, 9ª jornada

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Tribunal O JOGO: AAC Académica 0-1 FC Porto
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa) / Assistentes: José Lima e Pedro Garcia.


Não houve qualquer infracção do academista

Momento mais complicado
73' Há corte com o braço de Hélder Cabral a justificar grande penalidade e cartão amarelo?.


Jorge Coroado
Foi errada a análise do árbitro-assistente, que induziu Duarte Gomes em erro. O jogador da Académica fugiu ao contacto com a bola, esta bateu-lhe na ilharga e ressaltou, apanhando o movimento do braço que procurava fugir ao contacto.

Pedro Henriques
Hélder Cabral toca a bola com o braço de forma deliberada. Grande penalidade e cartão amarelo correctamente exibidos. Boa indicação do árbitro-assistente neste lance.

Paulo Paraty
Em termos objectivos, Hélder Cabral movimenta o braço, acabando por desviar a trajectória da bola. Ainda que quisesse fugir da bola com o braço, essa intenção não pode ser avaliada pelo árbitro-assistente, pelo que se aceita a sua indicação.



Outros casos

20' Hulk é travado em falta por Berger na área?
34' Há mão de Maicon na área merecedora de grande penalidade contra o FC Porto?
45'+2' Ficou por mostrar um cartão a Miguel Fidalgo por este ter atingido Helton na cabeça?
86' O desarme de Hélder Cabral a Hulk, à entrada da área, justificaria acção disciplinar?

Jorge Coroado

+ Não se verificou qualquer infracção sobre Hulk. A queda do avançado do FC Porto deveu-se, em parte, ao estado do terreno.

+ Não houve razão para se invocar grande penalidade. O jogador tem o braço encostado ao tronco e a bola cabeceada à queima roupa foi embater-lhe.

+ O jogador da Académica foi precipitado, mas naquelas circunstâncias o contacto quase se torna inevitável.

+ Sem sinais de infracção sobre Hulk, não houve lugar a nenhum livre ou sanção disciplinar.

Pedro Henriques

+ Não há qualquer infracção neste lance. Há um ligeiro contacto entre os dois jogadores, mas a queda de Hulk verifica-se sem qualquer infracção.

+ Berger cabeceia a bola contra o braço de Maicon e de muito perto (bola inesperada). O toque com a mão é casual e não deliberado.

+ Ao tentar disputar a bola, toca com o pé na cabeça de Helton, de forma negligente, não havendo por isso motivo para acção disciplinar.

+ Hélder Cabral faz um "tackle" deslizante que toca na bola e sem motivo para qualquer infracção.

Paulo Paraty

+ Há um contacto de Berger com Hulk, que se deixa cair e simplesmente se ajoelha na área. Correcta a decisão da equipa de arbitragem.

+ A bola bate claramente no braço de Maicon, numa situação absolutamente casual em que ele tem o braço encostado ao corpo. E a bola vem de muito próximo.

+ Correcta a decisão de se marcar apenas falta. Miguel Fidalgo poderia ter evitado o contacto e, por outro lado, Helton terá exagerado.

+ Hélder Cabral joga primeiro, e claramente, na bola. O contacto e o derrube a Hulk é apenas circunstancial.



Apreciação global

Jorge Coroado
Uma decisão errada, com a grande penalidade aos 73 minutos. De resto, Duarte Gomes na piscina de Coimbra mostrou que sabe nadar, iô! O estado do terreno não o ajudou, mas os jogadores respeitaram-se.

Pedro Henriques
Num terreno afectado pelas condições atmosféricas, o árbitro, com uma excelente condição física, acertou muito e bem. Árbitros assistentes em grande plano, deram uma preciosa colaboração.

Paulo Paraty
Arriscou bastante ao assumir o jogo nestas condições, mas colocou em campo a sua competência e experiência, acabando por se sair bem. Falhas? Com este tipo de relvado... terão de se aceitar.



fonte: ojogo.pt

capas da imprensa

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30 outubro, 2010

Capítulo 3: 1921 a 1930 - Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte I)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte I)

Época 1920-1921

1921 marca, definitivamente, a quebra de fronteiras, os desafios para além das excursões à Galiza.

A digressão do FC Porto a Espanha e jogos na cidade do Porto

Mar.1921 – O FC Porto parte para Espanha para jogar em Madrid e em Barcelona

19 Mar.1921 – R. Madrid 3-FC Porto 1
O primeiro jogo foi descrito por António Figueiredo e Melo como uma partida em que o Porto mostrou o seu valor e em que o Real Madrid demonstrou ser uma equipa muito forte. Contudo o resultado final (3-1) ficou a dever-se à ajuda caseira do árbitro que, entre várias “asneiras”, perdoou uma grande penalidade ao Real e validou o terceiro golo com um jogador madrileno em off-side.
O FC Porto marcou primeiro, aos 25 minutos, por Alexandre Cal a passe de Carlos Pires. Valença, o guarda-redes portista, esteve bem no primeiro tempo mas desastrado no segundo. Destaque para José Ferreira, Artur Augusto, Tavares Bastos, Carlos Pires, Floriano Pereira e Alexandre Cal.

20 Mar.1921 – R. Madrid 2-FC Porto 1
António Figueiredo e Melo diz que os portistas ainda estiveram melhor neste segundo jogo, tendo dominado o Real durante os primeiros 20 minutos. O golo do FC Porto foi apontado logo aos 5 minutos. Mais uma vez o cronista refere o mau desempenho do árbitro que validou mal o segundo golo dos espanhóis e não validou um golo dos portugueses, com a bola a ser tirada de dentro da baliza por um defesa adversário. Figueiredo e Melo termina referindo que “o FC Porto poderia ter ganho este desafio, porém, não o conseguiu devido à parcialidade do árbitro”.

O FC Porto alinhou nos dois jogos com a seguinte equipa: Valença; José Ferreira, Artur Augusto, José Francisco, Velez Carneiro, Floriano Pereira, Reis, Alexandre Cal, Tavares Bastos, Carlos Pires e Lopes Carneiro.
À época era frequente as equipas realizarem jogos em dois dias consecutivos. Se os níveis competitivos não eram tão exigentes como nos dias de hoje, ainda assim é de louvar o esforço não regateado pelos atletas de antanho.

O Real que não o era...Pelo jornal espanhol “ABC”, que considerou o FC Porto “equipa aceitável, desde logo pelos seus avançados, que são bastante rápidos e combinam muito bem”, se ficaria a saber, também, que aquele Real era mais que o Real: “O Real Madrid reforçou o seu grupo com elementos estranhos ao seu clube, como Del Campo, Ellorrio, Mejia, Urbina, sendo o primeiro da Sociedade Ginástica e os restantes do Atlético de Madrid, campeão da região do centro.”

27 Mar.1921 – CD Europa 5-FC Porto 1
Já em Barcelona, para a segunda etapa da operação-Espanha, o FC Porto teve o seu primeiro encontro com o CD Europa, segundo classificado no campeonato da Catalunha. “Passavam cinco minutos quando Floriano Pereira, numa excelente avançada, consegue marcar o primeiro e único goal a favor dos portugueses... Olivela, claramente off-side, marca a primeira bola para o Europa, que o árbitro valida. Esta decisão do árbitro enerva os jogadores portugueses, dando ocasião a que se desorientem, já mesmo porque a arbitragem está sendo feita com muita parcialidade contra o FC Porto. Alcazar corre e centra. Sotilos chuta. Valença, depois de estar de posse da bola, deixa-a entrar por recear uma carga. Pouco depois termina a primeira parte. O segundo tempo foi jogado mais duramente, porém o árbitro evita castigar as penalidades cometidas pelos espanhóis, vendo com precisão as infracções dos portugueses. O Europa marca mais três goals, dois dos quais foram novamente feitos off-side.”

28 Mar.1921 – CD Europa 1-FC Porto 1
O segundo encontro foi novamente com o “Europa” e não com o FC Barcelona, como se anunciou, visto este último ter de defrontar no mesmo dia um grupo inglês. “Durante os primeiros 25 minutos de jogo o Porto está constantemente sobre o campo adversário, chutando por inúmeras vezes, sem contudo conseguir qualquer ponto. Artur Augusto envia algumas bolas ao goal do Europa, mas sempre vão altas. Os espanhóis começam a cometer violências, correspondendo os portugueses da mesma forma. A segunda parte foi menos vistosa, devido à maneira violenta como estavam jogando ambos os grupos. Quando já haviam passados 30 minutos do segundo tempo o Europa, numa enérgica avançada, consegue marcar com a cabeça o seu primeiro e único goal. Ouvem-se fartos aplausos da assistência, até a bola vir ao centro. O Porto, que sem dúvida tem feito mais avançadas, começa despendendo uma energia pouco vulgar e, se não fora o excelente guarda-redes que o Europa possui, os portugueses teriam conseguido uma regular vitória. Quase ao findar o desafio Cal marca o goal que deu o empate cujo ponto desanimou por completo a assistência, que nem sequer por uma questão de delicadeza aplaudiu...”

Tarde de vergonha na Constituição
5 Jun.1921 – FC Porto 0-Real Madrid 5: ávido de desforra, o FC Porto convidou o Real Madrid a jogar no Porto. Só que a Constituição afundar-se-ia em desencanto. E em dor. As críticas choveram, duras, corrosivas. José Lello, ilustre sócio portista, desancou sobre a equipa, sobre os dirigentes e sobre a arbitragem, no próprio jornal do clube: “Se para muitos não constituiria admiração alguma a vitória do Real Madrid sobre o nosso campeão do Norte, causou espanto o resultado nítido e preciso de cinco bolas sem resposta. (…) Em face de tal jogo, os nossos compatriotas consideravam-se batidos irremediavelmente passados poucos minutos de jogo e não tiveram, nem um momento, a intuição do que convinha fazer. Desprezaram a rapidez e adoptaram o jogo de cargas, abandonaram a ciência e fizeram o jogo só a despachar, sem olhar a quem nem aonde.”O resultado deste jogo fez soar o alerta nas hostes portistas. José Lello deu o mote e os responsáveis do Clube acordaram para a necessidade da equipa se preparar melhor e abordar estes encontros com outra postura. Há males que vêm por bem…

Campeonato do Porto
Entretanto, o FC Porto conquista o título de Campeão do Porto (1920/21), recebendo o troféu pela sexta vez e pela terceira consecutiva. Mas as relações com a AFP eram tensas.

A imparcialidade da AFP
Nesta época, o FC Porto estava de relações azedas com a AFP e ameaçava deixar de jogar nos respectivos Campeonatos. Trechos de uma entrevista concedida por João António Gonçalves Cal, “capitão-geral” (*) do FC Porto, à revista desportiva “Sport”, ainda antes do jogo com o Real Madrid:

(…) A disputa da Taça de Honra prejudicaria o FCP mas não é essa a única razão que nos leva a não concorrer a ela. Há outra e de peso. Fazemo-lo como protesto contra a maneira acintosa, desleal e desportivamente pouco honesta como outros procedem connosco, em especial a Associação de Futebol. De há muito que contra o meu clube se vem manifestando, da parte de muitos elementos de outros e por cujas opiniões não quero tornar responsáveis os respectivos clubes, se vem manifestando — dizia — não uma rivalidade natural, que seria até desportiva, mas um ódio, um ódio quase feroz que vai até à calúnia, ao insulto, à chicana...
(…) Formada por elementos que nem sempre sabem manter uma linha de imparcialidade e isenção, a Associação ressente-se, é claro, da má vontade daqueles contra nós, e as suas decisões, por vezes, têm o intuito insofismável de nos prejudicar. Por exemplo, no desafio de 2.as categorias realizado entre o meu clube e o Espinho, o nosso grupo venceu por 2-1. Não sei se o desafio foi bem ou mal arbitrado. É natural que fosse mal, o que não admira numa terra em que os bons árbitros escasseiam. Mas, bem ou mal arbitrado, o resultado foi de 2-1. Assim foi feito o boletim do árbitro. Mais tarde, porém, alguém convenceu este a fazer novo boletim declarando que se tinha enganado. Perante este boletim, a Associação anulou o desafio! Isto não tem pés nem cabeça...

(*) “Capitão-geral” era como que o “relações públicas” indigitado pela Direcção do Clube.

  • No próximo post: Capítulo 3 (Continuação) – Época 1921-22: A campanha pelo Campeonato; a Selecção Nacional e a monstruosa afronta de Lisboa…; Artur Augusto, o primeiro futebolista internacional do FC Porto; encontro inaugural da Selecção Nacional; Cândido de Oliveira; Eurico de Brites, Presidente do FCP entre 1922 e 1923.

    «Será sempre um jogo aberto»

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    O treinador do FC Porto prevê que o duelo entre os Dragões e a Académica (sábado, 21h15) se jogue «olhos nos olhos». Os azuis e brancos deslocam-se ao terreno do terceiro classificado cientes de que a vantagem pontual não permite qualquer tipo de adormecimento, até porque há um «clássico» na jornada seguinte.

    Espectáculo de qualidade
    «O FC Porto, como equipa, exprimiu-se de forma máxima no encontro com a União de Leiria, que foi muito agradável, em todos os sentidos. No sábado, vamos ter duas equipas que jogam olhos nos olhos e será sempre um jogo aberto. ‘Nuances’ estratégicas haverá sempre e as limitações a este ou aquele jogador serão sempre fundamentais. Espero um espectáculo interessante e digno de um duelo entre primeiro e terceiro classificado.»

    Elogios à parte
    «O FC Porto é uma equipa demasiado elogiada, quase na tentativa de nos dar como campeões à nona jornada. A partir dos jogos com o Besiktas e a União de Leiria, quis-se encaminhar a equipa no sentido do título, quando temos o segundo classificado a sete pontos e a distância até já foi de nove. Esses elogios podem transmitir uma mensagem enganosa. Estamos crentes na nossa qualidade de jogo, mas temos uma organização que precisamos de continuar a cultivar e faltam-nos várias deslocações complicadas. Temos de ir a Alvalade, à Luz e a Braga. Um FC Porto campeão à nona jornada é inaceitável, tal como um FC Porto campeão de Inverno. Interessa-nos um FC Porto campeão na última jornada.»

    Chama viva
    «O sucesso actual é enganoso, porque não se reflecte em objectivos atingidos. É uma posição confortável, mas já houve clubes com a mesma distância ou mais que recuperaram. Não quero que volte a haver adormecimento. Em Guimarães, já usávamos esta argumentação para continuar com a distância de nove pontos e acabou por não acontecer. No nosso pensamento, perdemos dois pontos por culpa própria, por adormecimento geral. Nesse sentido, e devido a essa experiência de Guimarães, vamos manter a chama viva e os jogadores alerta, para segurar a distância de sete pontos e tentar aumentá-la, depois, no ‘clássico’.»

    Regresso a Coimbra
    «Obviamente que a Académica está a ter um início fortíssimo, completamente diferente do ano passado. Acho que é o melhor arranque de sempre da Académica, que acrescentou jogadores de qualidade a uma equipa que já era forte. O Jorge Costa é um treinador astuto, que respeito muito e que tem um grande sentimento de orgulho pelo que tem vindo a fazer na sua carreira e pelo modo aberto como defronta as equipas grandes. É uma Académica que conheço bem, com um treinador de que gosto, e dá-me gozo voltar a um espaço onde vivi momentos excelentes.»

    Hulk e a selecção brasileira
    «No FC Porto, o Hulk está a potenciar o seu talento, como se vê, até porque o seleccionador do Brasil falou dele e a imprensa está atenta ao seu trabalho. A quantidade anormal de jogadores internacionais é uma realidade, dado o talento que o Brasil tem disponível. Quero que o Hulk se torne regular na selecção. Acho que, como já disse antes, ele estaria no Mundial se não tivesse sido castigado no ano passado. Hoje, as convocatórias seriam um hábito para ele.»

    fonte: fcporto.pt

    LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
    Guarda-redes: Helton e Beto.
    Defesas: Alvaro Pereira, Rolando, Maicon, Emídio Rafael, Sapunaru e Otamendi.
    Médios: Guarín, Belluschi, João Moutinho, Cristian Rodríguez, Fernando e Ruben Micael.
    Avançados: Falcão, Hulk, Varela e Walter.

    capas da imprensa

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    29 outubro, 2010

    Secret Story... Segredos do Dragão!!!

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    O Dragão é um espaço majestoso, cenário aprazível, propício a grandes espectáculos. Por muito que os pasquins do nosso rectângulo, conceptualizem convictamente outros protagonistas, é obrigatório perceber os primeiros sinais e as boas impressões portistas.

    O FC Porto de AVB pode soar a um epítome de ilusão, contudo o colectivo Azul e branco não confunde identidade com seriedade, fazendo do seu futebol um jogo de sinceridade, por muito que alem reino do Dragão, se insista numa quimérica verdade desportiva, discutindo futebol por entre silvos arbitrais.

    O futebol de hoje em dia confunde-me cada vez mais. Depois de ler que o PSV engatilhou dez bolas ao Feyenoord, acho que não é exagero afirmar que em cada gesto táctico, remate, passe ou outra componente técnica se escondem segredos.

    Há coisas que ninguém vê, a emoção que o jogo proporciona distrai-nos, turva-nos a capacidade de avaliar os factos, impedindo que acontecimentos anteriores revelem os verdadeiros segredos. Mas eles estão lá, e em cada jogo real estamos prontos a tentar desnuda-los.

    Ninguém duvide que há muitos segredos dentro e fora do campo, mas um dos segredos do bom futebol actual, é o colectivo pensar todos os momentos não como individualismos distintos, mas como simbioses irrepreensíveis entre defesa/ataque.

    Não existem fórmulas imaculadas de sucesso, cada individualidade de um plantel é um mistério, os egos e o sobredimensionamento do alter-ego, destroem projectos e treinadores.

    Afinal porque suscita este inicio de época do Dragão tantas ondas e elogios, que mistérios e segredos se alocam ao conjunto Azul e branco que transfiguram o nível exibicional desta equipa.

    Num repente vejo o Olival transformar-se numa espécie de relvado dos segredos, claramente AVB aparece como a “voz”. Observador privilegiado, conserva e respira o seu lado de adepto. Partidário de eloquentes metodologias, fã incondicional dos meios audiovisuais, utiliza o vídeo como ponte forte da apreensão adversária, releva o essencial sempre em doses curtas, mas repletas de conceitos atractivos onde a globalização exprime uma filosofia estratégica de 4x3x3, com exigência pelas ofensivas dinâmicas e futebol sedutor, mas sempre a tempo de espicaçar os egos unindo o colectivo.

    Quando o “oiço” imagino um futuro, e pensava mesmo que este equilíbrio derivava e caminhava paralelamente com o efeito placebo trazido por essa “voz”. Uma vitória, duas vitórias e o colectivo inerte de outrora, ruía face a materialização de um contundente equilíbrio de força anímicas.

    Ponho os olhos no passado e descubro que Bruno Alves e Meireles eram um “casal” enamorado pelos cifrões e não pela vontade de ganhar novos desafios, dualidade de sensibilidades, que obrigam a uma nova formatação dos pilares que complementam as acções defensivas. A vivencia destes reptos desafiam a “voz” a optar pela simplicidade de ideias, Otamendi chega, mas as rotinas são os passos menos complexos, e a eficiência é acima de tudo funcionar bem como dupla.

    Mas se a “voz” tem as suas funções bem definidas e o seu raio de acção bem delineado, era preciso arranjar quem fosse o seu prolongamento no relvado…

    A braçadeira foi o amplificador, Helton ostenta-a com orgulho e dá corpo a novo segredo, o sambista do violão é o “cúmplice da voz”. A maturidade comprova-a com a elasticidade de muitas das suas estiradas, a concentração hoje repercute como jambé no espírito do grupo e na inviolabilidade das redes.

    Numa equipa que vence 14 dos 15 desafios propostos, tem de encerrar no seu âmago mais segredos sobre o relvado.

    Com Jesualdo o quarteto defensivo era por demais conhecido, contudo Fucile chega do Mundial em contra ciclo, quando comparado com o seu opositor de lugar. Sapunaru salta para a titularidade sem comprometer o espaço defensivo, recatado na envolvência com o ataque.

    AVB, prefere a inevitabilidade de não contar com o enfoque do seu lateral na construção, a ter que revelar que Fucile é consumido em jogo por momentos e experiencias paranormais, pois só assim se justificam alguns lapsos comprometedores.
    Acresce neste rejuvenescimento táctico a emancipação do “polvo” Fernando, tal desempenho leva-me a crer que é cada vez mais visível o número infinito de relacionamentos deste com as sinergias de posse e trato de bola.

    Adulto na sua nova relação com a bola, envolve-se hoje sem pudor com outros espaços ofensivos, relaciona-se intrepidamente ate com a área contrária, esguio e de passada larga é hoje vértice tantos nos espaços vazios, como rápido nas execuções curtas de antecipação de forma a não perder adversários de vista.

    Com um passado sem grande interacção com a bola, hoje não é segredo estatístico nenhum que deve ter para ai 250 relacionamento com a redondinha por jogo.
    Um segredo mal guardado é quase sempre motivo de conflito, a Sul o caso não foi de descoincidência, Moutinho, aprestava-se para perder a braçadeira, a conversa azedou e um dos melhores vinhos do convento (academia), transformou-se em vinagre de Macã podre.

    O rumo do playmaker pouco tempo foi enigma, não sei se esteve 9 anos no convento (academia), passou lá tempo demais a bambolear os vértice de um losango, encontrou finalmente espaço para ser box-to-box e caminha facilmente para levar a carta a Garcia (Bettencourt).

    Como a clonagem dos arquétipos futebolísticos tipo Barçelona, Arsenal, Chelsea, etc…, são ainda paradigmas desportivos, é preciso encontrar acompanhantes de luxo. Uns fazem-se de intensidade, outros de capacidade para decidir no último passe, todos eles emanam qualidade técnica, doseando sobre o relvado pitadas de desequilíbrio mas também de altruísmo nas parcerias que estabelecem dentro do colectivo.

    Bellushi e R.Micael são um luxo para com quem com eles partilha espaços de dependência táctica, inteligíveis na forma de perceber o jogo, simplificam num passe grandes desenhos estilísticos da táctica, transportam nos seus adereços de jogo (chuteiras), o código genético, definindo o estilo de jogo, sustentando racionalidade e emoção quer no critério da posse como na eficiência da transição.
    O impacto destes segredos ameaça as iniciais especulações sobre este FC Porto, este Dragão parece um “papão” técnico-tactico, a cada jogo ganho o novo “look” azul e branco oferece nuances e paradoxos vertiginosos.

    Hulk parece ser um dos mais visíveis, depois de passar entre o relvado, o túnel e a bancada, entre a luz e a sombra, entre as clausuras do espaço central de área ou as faixas, oferece em cada 90 minutos, gritos de revolta que resultam num estado secreto de equipa que começa no super herói e lhe concede o cunho de obcessivo e compulsivo para com fenómenos de explosividade no remate, velocidade nas faixas, descobrindo caminhos sem fim para o golo.

    Não vive bem com a área de baliza, convive mal com os freios tácticos e como tal recicla qualquer dinâmica que lhe permita partir vertiginosamente rumo a sua obstinação de ser imagem de desequilíbrio, deixando jornada após jornada imagens fortes, resgatando-o do ocaso “premeditado”.

    Se creio que podem existir muitos mais segredos, nesta novela táctica, sim é quase certo. O futebol joga-se no relvado, e ai Falcao promete continuar a não esconder a sua secreta vontade “participar no assalto” às balizas contrarias, por muito que os comensais do apito lhe invalidem golos.

    Tem sido difícil negociar esta nova forma de jogar e a exuberância de Hulk, com o faro pelo golo de “el tigre”, o habitat natural tem-lhe sido sonegado, pela afirmação vitoriosa deste rejuvenescido futebol e que ate aqui tem disfarçado as fragilidades que de inicio se apontavam ao Dragão.

    Confesso que cheguei a embarcar na possibilidade deste futebol consistente e equilibrado ser obra daquela pulseira “power balance”, mas como neste desporto são proibidos brincos, colares, piercings e pulseiras, eu fico a vê-los no ecrã (por acaso esta semana devo ir a Coimbra) e a descobrir os seus segredos!!!!

    Na AG, "Como trazer mais adeptos às modalidades?"

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    Deixamo-vos a transcrição do documento hoje entregue em plena Assembleia Geral, fruto de um trabalho pensado e conjunto de vários adeptos Portistas e anónimos, uns frequentadores deste espaço, muitos mais até do Portal dos Dragões, que visam naturalmente e tal como o título bem sugere, "Como trazer mais adeptos às modalidades?". Com Portismo assim, o futuro está assegurado!!!

      Assembleia-Geral do Futebol Clube do Porto
      Quinta-feira, dia 28 de Outubro de 2010 às 20h30


      Enquanto sócios frequentadores assíduos do Dragão Caixa, muitos de nós com lugar anual, temos vindo a verificar o abandono a que a maioria dos adeptos votou as modalidades de pavilhão desde a sua deslocalização para municípios vizinhos, situação que infelizmente não se alterou com o regresso às Antas. Convictos de que é possível transformar o actual panorama, estimulando a família Portista para um renovado interesse nas modalidades e permitindo que as equipas do FC Porto voltem a jogar perante um pavilhão cheio de adeptos entusiastas, vimos por este meio apresentar ao clube uma série de propostas que, a nosso ver, poderão contribuir em muito para essa desejada transformação.

      1. INFORMAÇÃO SOBRE AS MODALIDADES

      A informação que o clube disponibiliza sobre as modalidades é escassa e pouco fiável. Erros e atrasos na divulgação de datas e horas dos jogos são comuns, e a informação facultada após os eventos poderia ser muito mais rápida e completa. Sugerimos:

      1.1. Maior celeridade e rigor na publicação de datas, horas, locais, resultados e outras informações.

      1.2. Disponibilização de mais informação após os jogos, como por exemplo dados estatísticos.

      1.3. Publicação de antevisões, em vídeo ou escritas, de todos os jogos.

      1.4. Acompanhamento dos jogos em directo no site oficial de uma ou mais das seguintes formas: minuto-a-minuto por escrito; relato áudio; transmissão vídeo. Neste último caso, o acesso poderia ser limitado a sócios, com introdução do número de sócio e BI, como sucede actualmente para o pagamento de quotas.

      1.5. Disponibilização da gravação dos jogos no site oficial do FC Porto, ou, no mínimo, de um resumo dos mesmos. Também neste caso poderia haver limitação do acesso a associados.

      1.6. Estabelecimento de contratos para a transmissão televisiva dos jogos das modalidades em canais de televisão por cabo, como por exemplo o Porto Canal.

      1.7. Estabelecimento de parcerias com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e outras instituições que ofereçam formação em Jornalismo ou Comunicação, de forma a que os alunos contribuam, gratuitamente, para uma melhor cobertura informativa das modalidades.

      1.8. Possibilidade de obter informação sobre as modalidades (jogos, lugares anuais, etc.) na Loja do Associado.

      2. PROMOÇÃO E VISIBILIDADE DAS MODALIDADES

      Temos notado algum esforço do clube no sentido de publicitar os jogos das modalidades no site oficial (nomeadamente através dos superflashes) e redes sociais, bem como através do animador do Estádio do Dragão em alguns casos, mas muito mais poderá ser feito. Alguns exemplos:

      2.1. Mais e melhor informação online sobre as modalidades (ver ponto 1) e maior aposta na divulgação e visibilidade dessa informação (por exemplo, maior destaque visual para as modalidades no site).

      2.2. Publicidade aos jogos das modalidades no Estádio do Dragão, através do animador e dos ecrãs gigantes – em todos os jogos, e não apenas ocasionalmente.

      2.3. Envio de newsletters sobre as modalidades.

      2.4. Contacto directo com todos os associados, por email ou correio postal, para publicitar o Dragão Caixa Seat ou transmitir informações relevantes sobre as modalidades.

      2.5. Possibilidade de obter informações e comprar bilhetes para os jogos das modalidades nas Lojas Azuis, Linha Dragão e site oficial.

      2.6. Cartazes publicitários pelas ruas do Grande Porto.

      2.7. Publicidade nas rádios locais do Porto.

      2.8. Visitas dos jogadores a escolas e outras instituições do Grande Porto, como forma de promoção da modalidade em geral e da equipa FC Porto em particular.

      3. VALORIZAÇÃO DAS MODALIDADES

      A valorização das modalidades pelos adeptos começa pela sua valorização por parte do próprio clube. Nesse sentido, as nossas ideias são:

      3.1. Inclusão do Dragão Caixa nas visitas guiadas ao Estádio do Dragão.

      3.2. Decoração alusiva à história de cada modalidade do FC Porto no Dragão Caixa (por exemplo, exibindo camisolas de jogadores históricos).

      3.3. Disponibilização de ajudas de custo aos atletas das camadas jovens das modalidades.

      4. HORÁRIOS DOS JOGOS

      4.1. Marcação de jogos das modalidades em horários próximos uns dos outros e dos jogos de futebol, facultando aos adeptos a possibilidade de assistir a vários jogos numa mesma tarde/noite.

      4.2. Marcação de jogos preferencialmente para a tarde.

      5. OFERTA DE BILHETES E DESCONTOS

      A oferta de bilhetes e descontos pode ser um instrumento importante para atrair adeptos ao pavilhão, numa tentativa de cativar o seu interesse e simultaneamente criar um ambiente mais interessante nos jogos. Estas ofertas poderiam, em muitos dos casos, limitar-se a jogos de previsível menor afluência, ou mesmo a apenas alguns jogos por época.

      5.1. Entradas gratuitas para sócios menores de 14 anos (quando acompanhados por um adulto), sócios reformados e sócios portadores de deficiência.

      5.2. Oferta de bilhetes a detentores de Dragão Caixa Seat para que possam convidar um familiar ou amigo.

      5.3. Bilhetes a preço de sócio para cônjuges e filhos de sócios.

      5.4. Oferta de bilhetes por compras na Loja Azul.

      5.5. Oferta de bilhetes por sorteio entre os associados presentes no Estádio do Dragão em determinado jogo ou entre todos os associados, com aviso por carta.

      5.6. Oferta de bilhetes a ex-atletas do clube e a atletas das camadas jovens de todas as modalidades, incluindo as escolas Dragon Force.

      5.7. Oferta de bilhetes nas instituições visitadas (ver ponto 2.7), bem como a centros sociais, comunidades desfavorecidas, instituições sociais para crianças, lares de idosos, etc.

      5.8. Oferta da revista Dragões aos sócios detentores de Dragão Caixa Seat, a exemplo do que sucede com o Dragon Seat.

      6. OUTROS

      6.1. Oferta aos filhos menores de 10 anos de detentores de Dragon Seat e Dragão Caixa Seat (simultaneamente) da possibilidade de praticar gratuitamente uma modalidade à escolha nas escolas do clube.

      6.2. Maior interacção com os sócios detentores de Dragão Caixa Seat, solicitando activamente críticas e sugestões.

      7. IDEIAS PARA O FINANCIAMENTO DAS MODALIDADES

      7.1. Aumento das quotas em 1 euro, a reverter inteiramente para as modalidades. Este aumento poderia não ser definitivo (ver ponto 7.2) e/ou ser facultativo, eliminando assim o risco de desistências de associados devido ao aumento.

      7.2. Alteração, a curto prazo, da distribuição das receitas provenientes das quotas, passando 25% a reverter para o clube e 75% para a Futebol, SAD, a exemplo do que sucede nos dois principais clubes de Lisboa. Estudo de uma distribuição mais equitativa dessas receitas no futuro próximo, que poderá culminar com a cessação do aumento das quotas mencionado em 7.1.

      7.3. Aposta na atracção de novos sócios, nomeadamente diminuindo o custo de inscrição e/ou atribuindo maiores benefícios a quem se inscreve.

      7.4. Alteração da política de patrocínios, atribuindo a cada secção autonomia para angariar e gerir directamente os próprios patrocínios.

      7.5. Rentabilização do pavilhão, alugando-o para actividades extra-desportivas sempre que possível, sem que isso interfira com o normal funcionamento das modalidades e com as receitas a reverter para as mesmas. Sugerimos, nomeadamente, a utilização do amplo espaço onde está localizado o bar para exposições ou outras actividades culturais.

      Colocamo-nos desde já à disposição para quaisquer esclarecimentos (através do email ---- ou do telefone ----, do signatário ----), sublinhando a nossa total motivação para trabalhar com o clube em prol de um futuro cada vez mais próspero para todas as modalidades do nosso grande Futebol Clube do Porto.

      Os signatários,
      devidamente identificados

    capas da imprensa

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    28 outubro, 2010

    Até deu para agradecer a Lisandro López…

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    Mais um jogo do nosso Porto e mais uma alegria! Este equipa convence jornada após jornada, é um prazer vê-la em campo. Seguimos líderes da Liga ZON Sagres com toda a justiça. Liderança que se alastra a todas as outras modalidades, como já aqui foi dito esta semana, o que provoca um habitual mal-estar e uma azia desmedida por esse país fora. E ainda bem, é bom sinal, é sinal de que o Porto continua a ser o melhor de todos.

    Eles até já ameaçam que não jogam a 10ª jornada, ora porque não há condições de cá virem (nós damos-lhas), ora porque os árbitros vão fazer greve, imagine-se…

    O futebol negócio de que muitos adeptos se queixam, apareceu mais uma vez neste fim-de-semana, infelizmente. O jogo entre o FC Porto e a União de Leiria foi segunda-feira à noite. Isto fez com que houvesse uma quebra nas assistências, registando-se “apenas” 29112 presentes no Dragão, a pior casa desde o inicio da época. A título de mera curiosidade, posso dizer aqui o que ouvi esta semana, que a melhor assistência dos lagartos em Alvalade foi na recepção aos vila-condenses, onde estiveram pouco mais de 27 mil pessoas. Assim também se vê a diferença de nível.

    Este fim-de-semana de apoio às nossas equipas começou no Sábado à tarde com a deslocação a Vale de Cambra, onde jogaram os eneacampeões nacionais de hóquei em patins. Desta vez não pude marcar presença e aqui agradeço a quem lá se deslocou. O FC Porto venceu por 0-2.

    Segunda-feira ao final da tarde, alguns a sair dos empregos, outros a sair das aulas, tudo se juntou no palco das emoções como habitualmente.

    Lá dentro dava-se conta que o dia da semana não ajudou a compor as bancadas. Isso não só se reflectiu nas centrais, como também nas superiores, mais concretamente nos sectores de ambas as claques do FC Porto. Super Dragões e Colectivo apresentaram-se bastante desfalcados em relação aquilo que já se viu nos últimos jogos, como na recepção ao Limianos, por exemplo. Mais no caso dos Super, o material ajudou a revestir a curva.

    De destacar a falta ao jogo da “Frente Leiria”, ao contrário do que se previa. Não vi nenhum adepto da cidade do Lis.

    O apoio foi bom de parte a parte, e o festival de golos ajudou a isso. Fez-se a festa e na segunda parte um núcleo dos Super Dragões começou a cantar “Lisandro López!”, o que rapidamente se alastrou a toda a bancada, que entoava o cântico do argentino, que outrora lhe dedicava. Isto como forma de agradecimento pelo golo que marcou frente aos lampiões. Estamos gratos, Licha! Venha outro pr’a semana.

    Goleada e mais três pontos, bom começo de semana.

    No próximo fim-de-semana marcaremos presença em Coimbra. O Porto precisa de todos nós para reconquistar o título. O jogo é Sábado às 21h15, espero uma mancha azul e branca na cidade estudantil como há dois e três anos.

    Antes disso ainda temos dois compromissos. Hoje às 20h30 temos Assembleia Geral e vamos marcar presença em peso. O clube não existe só durante os jogos, há que vivê-lo em todos os seus momentos. E amanhã às 21h hóquei patins, FC Porto – Porto Santo, no Dragão Caixa.

    FC PORTO SIAMO NOI!

    Um abraço Ultra.

    Para o Filipe Fortes que está a dar cabo da cabeça aos defesas lá no céu

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    Da mensagem que envio para todos os meus camaradas do Cosmos - o nosso clube de amigos onde também se joga futebol -, só a do Filipe vem devolvida.

    Undeliverable mail, diz o meu computador. A máquina manda-me verificar o endereço do destinatário e contactar o administrador do sistema.

    Não conheço o administrador do sistema. Dizem-me que anda por aí mas nunca dei por ele.

    Se alguém tiver contacto privilegiado com o personagem pergunte-lhe com que direito apagou a caixa de correio do nosso ponta de lança. Que espécie de imbecil faz “delete” a uma caixa que respondia sempre com alegria, companheirismo, e um entusiasmo e um amor pela vida ainda maior do que a habilidade com que passava pelos defesas adversários.

    Dizem-me que este administrador sabe o que faz; que tem desígnios insondáveis; que fecha esta caixa mas que abre uma melhor num sitio qualquer. E nós, hum? Ficamos aqui sem ele, é? Era para ele que queríamos lançar a bola para que marcasse o golo. Era para ele que queríamos olhar quando o cansaço chegasse, para lhe pudéssemos arrancar um bocado da vontade de vencer que ele tinha para dar e vender. Era com ele que queríamos ir beber um copo para celebrar, não as alegrias das vitórias ou afogar as tristezas das derrotas, mas tão só o facto de sermos amigos e de sabermos que nada era mais importante que isso.

    É poderoso, este cínico administrador. Cínico e batoteiro. Só com muita batota, todos os árbitros do mundo comprados e contra dois milhões de defesas caceteiros ele conseguia fechar a caixa do Filipe. E mesmo assim viu-se grego para o derrotar.

    A nós, o sacana, não ganhou. Para nós ele vai lá estar sempre em campo à espera dum cruzamento, dum passe em profundidade. Nós vamos sempre ouvi-lo a gritar: “passa, passa”, “abre os olhos”, “dá que eu marco”. Quando ganharmos vai ser ele que nos conduz os pontapés ou as cabeçadas que nos deram os golos. Quando perdermos é dele que nos vamos lembrar pelo mau feitio com que não aceitava as derrotas. Quem estiver no banco de suplentes vai-se lembrar do suplício que era ter de o ouvir, de trinta em trinta segundos, a dizer ao treinador: ”estou pronto, estou pronto, mete-me que eu resolvo esta porcaria.”

    Nos nossos jantares estará sempre a sua cadeira – onde conseguia por pouco tempo estar sentado – donde fará a equipa ideal, a que ganhará todos os jogos e na qual, claro está, não faltará o grande Filipe.

    capas da imprensa

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    27 outubro, 2010

    Tribunal das Antas apresenta Prémios Rennie 2010/11

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    Pois é meus Amigos, depois de vermos o nosso clube a enfrentar tudo e todos, e vencer em campo de forma categórica com maior ou menor dificuldade, há sempre quem venha menosprezar aquilo que fazemos.

    Muitos perguntarão o que há de novo na minha frase, ao que rapidamente respondo que não há nada de novo, por isso, decidi criar uma entrega de prémios patrocinada por uma famosa marca de produtos para tratar problemas de Digestão, Azia, Dor de Cotovelo e até já têm um produto antidiarréico.

    Como já viram, se isto for para premiar a nossa Comunicação Social e todos aqueles que “tentam” falar de futebol, vai ser uma competição a sério até ao dia da entrega dos prémios; se acham que estou a brincar, basta dar uma vista de olhos pelos pasquins Lisboetas para verem que afinal o FC Porto ontem não fez um jogo por aí além, e não faltam temas mais importantes para se falar, quanto mais não seja para promover um fragueiro a melhor do Mundo.

    Bom, está na hora de apresentar os escolhidos a vencer este espectacular prémio:

    1. David Borges – um velho conhecido do FC Porto, um anti-Portista primário o que lhe confere alguma liberdade na SIC para vir destilar bílis contra o nosso clube, análises como a do Besiktas vs FC Porto que fez na passada quinta-feira, apontam-no como um grande candidato a vencer este prémio. (infelizmente, por razões que desconheço, este senhor não frequenta o nosso estádio, vá-se lá saber porquê!)


    2. Luís Sobral – Usa frequentemente a técnica do “lambe-botismo”, basta lerem a figurinha que fez no site onde colabora quando o nosso Treinador falou sobre uma hipotética grande penalidade por assinalar a favor do FC Porto; esta semana, e depois das palavras do nosso Grande Presidente, lá teve ele que dar a sua famosa opinião sobre o assunto; engraçado que o estado actual da nossa equipa não lhe merece qualquer reparo. (vá-se lá saber porquê!)


    3. Leonor Pinhão – Este senhor… desculpem, senhora, passa todas as suas crónicas obcecada com o nosso clube e o nosso Grande Presidente, inventa teorias, insulta o povo do Norte e raramente fala de futebol, aliás, este tema só tem honras de publicação quando o seu clube ganha (como o clube não ganha muitas vezes, já se sabe qual é o teor de 99% das suas crónicas). É uma senhora multifacetada, além de agente da FIFA, onde tentou contratar jogadores como Fernando Mendes e Carolina Salgado para o seu clube. (agora percebo porque não pagou as cotas de sócio do seu clube, tais foram os investimentos em atacantes de luxo e ajudar o seu marido a realizar uma curta metragem de conteúdo pornográfico)


    4. António Pedro Vasconcelos – De realizador de curtas-metragens, passou rapidamente a megafone do clube do Regime; usa o programa Trio de Ataque para soltar a sua IRA contra quem é melhor, cheio de frases feitas e algumas mentiras à mistura, AVP é um anti-Portista atrasado mental, o que ajuda e de que maneira a ser o primeiro a vencer este Prémio.


    5. João Querido Manha – uma velha raposa, sempre que pode, lá sai o anti-Portismo pela boca fora; à imagem de David Borges, está em todos os programas que atacam o nosso clube, onde não se fala de futebol, fala-se apenas e só de teorias da conspiração e analisa-se as imagens todas ao mínimo pormenor. Não morre de amores pelo nosso Grande Presidente e sempre que pode nas suas crónicas semanais, lá sai um bota-abaixo; para ele, as nossas vitórias nunca são referência, aliás, até digo que a grandeza das nossas vitórias são proporcionais à dor de corno deste individuo.


    6. Rui Gomes da Silva – um ex-ministro promovido a comentador da bola não pode de maneira nenhuma ser deixado de fora, aliás, este, além das mentiras que diz em directo para todos ouvirem, tem uma relação especial com a direcção do seu clube. Os seus comentários infelizmente pautam-se sempre por esta lógica: 1º falar do Porto (sempre mal), 2º elogiar tudo e mais alguma coisa do clube do Regime, 3º em caso de falta de argumentos, escolhe uma (ou as três) das opções seguintes: a) dizer: "isso foi à dez anos óh zé Guilherme!", b) dizer: "vamos terminar a primeira volta à frente!" e c) dizer: "ainda vou ganhar ao Dragão!"; são sistemas simples de se reparar onde por força desta articulada forma de atacar o nosso clube, tenho de o colocar aqui para os prémios Rennie.


    7. Ricardo Araújo Pereira (rato fedorento) – Para finalizar a lista, temos um jovem que não subiu como pretendia na cadeia de televisão, devido à falta de talento para a comédia; dedicou-se a falar de Futebol é o mais anti-FC Porto que conheço. Não foi bem de futebol, usa também o ataque ao nosso Grande Presidente para encher linhas da sua crónica (onde duvido que seja ele que escreva metade daquilo que vem no “la Bolha”); é mais um grilo falante que gosta acima de tudo, menosprezar e atacar toda a estrutura do nosso clube, entretanto, espero ansiosamente pela sua presença no nosso Estádio, coisa que nunca fez.
    Bom, e esta é lista daqueles que semana após semana têm voz na nossa Comunicação Social e em vez de a usarem para falar de futebol, apenas a usam para atacar, menosprezar, ridicularizar, rebaixar e humilhar quem ganha em campo aqui e pela Europa fora, e é reconhecido por ser um clube Forte, com uma direcção que dá cartas a tudo e todos no que a gestão de um clube futebol diz respeito.

    Aqueles que não conseguiram chegar a esta lista, peço paciência, e que continuem a lutar e a escrever mal do FC Porto, que para o ano há mais!

    Não sou de ficar quieto, não consigo olhar para o lado quando me atacam, por isso, este post é para alertar que não combatemos apenas e só dentro de campo, fora dele também há uma guerra constante que não podemos ficar indiferentes.

    Principalmente o que lhes dói, e de que maneira digo eu, é o facto de onde o FC Porto está, está para ser Primeiro, mesmo sem vedetas, sem capas de jornais, sem conversa da treta: Futebol 1º lugar, Andebol 1º lugar, Basquetebol 1º lugar e Hóquei Patins 1º ligar - este é o FC Porto que eles não querem que se fale, pois custa muito ouvir a verdade.

    Estes, os megafones do Regime, têm de ser combatidos, temos de continuar a denunciar as mentiras que semana após semana escrevem sobre o nosso clube.

    Meus Amigos, um Grande Abraço Tripeiro e muito… muito Portista.

    formação: resultados e classificações

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    FUTEBOL

    - COMPETIÇÕES NACIONAIS

    FC Porto 3-0 Leixões SC

    Campeonato Nacional de Juniores - Zona Norte - 8ª Jornada
    Local: Centro de Treino e Formação Desportiva PortoGaia -Olival
    Árbito: Carlos Duarte (Porto)


    FC PORTO: Tiago Maia; David, Hugo Sousa, Tiago Ferreira e Romário; Ricardo Alves, Edu e Tozé (Bacar, 67'); Fábio Martins, Fábio Nunes (João Amorim, 61') e Pipo (Lupeta, 68').
    Treinador: Rui Gomes

    LEIXÕES SC: Ricardo; Tiago Andrade, Cuca, João Paulo e Rafael Sardinha; Nélson Sampaio (Joel, 72'), Henrique Voluntário, João Novais (Danilo, int.), Dias (Latas, 63') e Luís Silva; João Beirão.
    Treinador: Sérgio Ribeiro

    Intervalo: 0-0
    Golos: Pipo (10', 12' e 30')

    Crónica do jogo: CLICA AQUI

    FC Porto 3-0 Salgueiros

    Campeonato Nacional de Iniciados - Zona Norte - 9ª Jornada
    Local: Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia - Olival
    Árbito: Pedro Barbosa (Porto).


    FC PORTO: João Costa; Joel Pereira, João Cunha, Bruno Duarte e Tomás Mota; Diogo Barbosa (Luís Peixoto, 55'), Cléver França e Rui Moreira; Sérgio Ribeiro (Fábio Miranda, 59'), Rúben Macedo e Tiago Garcia 'Schuster'.
    Treinador: José Fernando Tavares

    SC SALGUEIROS: Nuno Pereira; Pedro Cova, André Seixas, Paulo Alexandre e João Oliveira; Renato Alves (Paulo Almeida, 60'), Francisco Trindade, David Costa (António Queimado, int.), João Mota e Carminé (Vítor Gomes, int.); Luís Magalhães (Paulo Alves, 60')
    Treinador: Ricardo Tavares

    Ao intervalo: 0-0
    Marcadores: Tiago Garcia 'Schuster'(43'), Rúben Macedo(51'), Rui Moreira(56').

    Crónica do jogo: CLICA AQUI

    - COMPETIÇÕES DISTRITAIS



    ANDEBOL

    FC Gaia 18-18 FC Porto

    Campeonato Nacional de Infantis- 1ª Fase - Grupo C - 6ª Jornada
    Local: Pavilhão FC Gaia


    FC Porto: Ricardo Azevedo (Gr), André Rodrigues (1), Rodrigo Vilarinho (2), Nuno Lopes, Ruben Romero, Tiago Rocha, Filipe Sousa, Diogo Ferreira, Paulo Oliveira, Luis Igreja (2), Francisco Fino (3) e Gonçalo Ferreira (10).

    Intervalo: 8-8

    Resumo jogo: CLICA AQUI



    BASQUETEBOL



    HÓQUEI PATINS



    Um abraço e até para a semana
    PedroPorto

    capas da imprensa

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    26 outubro, 2010

    Demonstração de força

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    assistência: 29.112 espectadores.

    árbitros: Vasco Santos (AF Porto); Assistentes: João Santos e Tomás Santos; Quarto árbitro: Hugo Pacheco.

    FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Ruben Micael; Varela, Falcao e Hulk.
    Substituições: João Moutinho por Souza (58m), Varela por James (69m) e Hulk por Walter (78m).
    Não utilizados: Beto, Belluschi, Cristian Rodríguez e Otamendi.
    Treinador: André Villas-Boas.

    UNIÃO DE LEIRIA: Gottardi; Panandetiguiri, Bruno Miguel, Zé António e Patrick; Marcos Paulo, Pateiro e Leandro Lima; Zhang, N’Gal e Rúben Brígido.
    Substituições: Rúben Brígido por Marco Soares (46m), Bruno Miguel por Mamadou Tall (46m) e Zhang por Carlão (63m).
    Não utilizados: Djuricic, Diogo Amado, Paulo Sérgio e Rodrigo Silva.
    Treinador: Pedro Caixinha.

    Marcadores: Hulk (14m e 19m), Varela (37m), Falcao (50m e 76m) e Carlão (74m).

    Disciplina: cartão amarelo para Pateiro (41m), Rolando (56m), Fernando (72m) e Marco Soares (84m).

    A União de Leiria foi a mais recente vítima do ‘rolo compressor’ que é o FC Porto de André Villas-Boas. Depois de ter cedido os primeiros pontos na última ronda com o V. Guimarães (1-1), os dragões mostraram desde o primeiro minuto que esse jogo foi um acidente no percurso exemplar desta temporada, que se conta já em 14 vitórias em 15 encontros oficiais.

    Sem Belluschi e Sapunaru, hoje substituídos no onze por Fucile e Ruben Micael, a máquina azul e branca não deu mostras de sentir as trocas operadas pela lei da rotatividade do seu treinador.

    E se Falcao ameaçou logo aos oito minutos com um remate à trave, Hulk iniciou mais um recital e consumou o domínio portista com um ‘bis’ em cinco minutos. Aos 14’, o Incrível assina um magnífico chapéu, pleno de classe, perante Gottardi, e aos 19’ desvia subtilmente para a baliza, após assistência de Falcao. Cada vez menos Givanildo (o seu nome próprio), cada vez mais ‘Incrível’: assim é Hulk esta temporada. Estavam cumpridos 20 minutos e o jogo parecia já resolvido, tal a superioridade e qualidade evidenciadas hoje pelo FC Porto.

    No entanto, o intervalo só chegou depois dos dragões aumentarem a vantagem para 3-0, graças a um bonito golo de Varela, que bailou na defesa leiriense na sequência de um livre executado rapidamente por João Moutinho e que surpreendeu a defesa forasteira.

    A segunda parte só prometia mais golos do FC Porto e as expectativas confirmaram-se logo aos 50’, por Falcao. O colombiano foi mais rápido que o seu marcador e cabeceou para o quarto tento azul e branco.

    A equipa de Pedro Caixinha, que até vem rubricando um dos melhores arranques dos últimos anos, parecia impotente para travar a dinâmica portista, mas conseguiu soltar-se um pouco com o abrandamento dos dragões. Assim surgiu o tento leiriense, na conversão de um penálti; Carlão apontou com sucesso o castigo da falta de Fernando sobre Pateiro.

    André Villas-Boas aproveitou então para gerir o desgaste e trocar algumas peças, destacando-se a estreia de James Rodriguez na Liga. Todavia, as trocas não retiraram eficácia à máquina azul e branca e Falcao fechou aos 75’ as contas do resultado, elevando para 5-1, na conclusão de uma bonita jogada com Hulk.

    A noite distinguiu assim da melhor forma o primeiro ano de André Villas-Boas como treinador, numa carreira que se iniciou há 365 dias com a Académica. O FC Porto soma e segue na Liga, com 22 pontos em oito jogos, mais sete do que o segundo classificado, um tal clube ciclista com nome de freguesia (15).

    DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

    André Villas Boas: ««As dificuldades são sempre acrescidas à medida que os outros vão vencendo os seus jogos. Os jogadores não acusaram essa pressão extra pelos resultados dos adversários directos e mantiveram-se na senda de vitórias, assinando brilhante exibição. Sinto-me orgulhoso e o nosso percurso continua. Agora é importante termos todo o apoio em Coimbra para continuarmos com esta senda de vitórias e podermos chegar ao clássico com esta vantagem pontual sobre o Benfica», prosseguiu o técnico, vincando bem o querer manter as distâncias em relação aos rivais. Temos uma vantagem confortável, mas é importante não a perder. Perde-la significa, não só o encurtamento, mas também perder de uma chama que neste momento parece que os outros não têm. Por isso, queremos continuar a ganhar, com organização e confiança, até à vitória final.»

    Hulk: ««Sinto-me bem pessoalmente, mas, para o individual estar a fluir, é preciso que o colectivo esteja forte. Só assim posso destacar-me. Qualquer jogo é motivante no FC Porto. Claro que fico feliz pelo prémio que recebi, mas fico mais ainda por ter ajudado a equipa mais uma vez. Na época passada, quando estava no meu melhor nível, fiquei três meses sem poder jogar, mas estou a trabalhar forte para poder jogar e ajudar o FC Porto.»

    Eleição BiBó Melhor Jogador 2010/11, carago! - ronda 15

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    A nossa equipa foi vencer ao terreno do BESIKTAS por 1 a 3. Hulk brilhou e mereceu a eleição de melhor em campo. No segundo posto ficou Helton, que esteve muito seguro na Turquia. Belluschi, um dos magos do meio-campo ficou com a terceira posição. Falcao, que inugurou o marcador ficou no quarto lugar. A fechar o clube dos pontuados ficou João Moutinho.

    No regresso ao campeonato recebemos e vencemos o LEIRIA por 5 a 1. Hulk e Falcao apontaram dois tentos cada, sendo que Varela também fez o gosto ao pé. Os intervenientes nesse jogo foram:

      "Helton, Fucile, Rolando, Maicon, Alvaro, Fernando, Ruben Micael, João Moutinho, Varela, Hulk, Falcao, Souza, Rodríguez e Walter".
    Um abraço e boas votações,
    Tiago Teixeira

    Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2010/11, 8ª jornada

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    Tribunal O JOGO: FC Porto 5-1 UD Leiria
    Árbitro: Vasco Santos (AF Porto) / Assistentes: João Santos e Tomás Santos.


    Penálti bem assinalado e um por marcar

    Embora Paulo Paraty defenda que, em caso de dúvida, deve ser dada razão ao árbitro, Jorge Coroado e Pedro Henriques concordam que Vasco Santos esteve mal ao não assinalar grande penalidade favorável ao FC Porto, quando aos 20', Bruno Miguel empurrou Varela em plena área do Leiria. No outro lance polémico, os três especialistas consideram ter havido razões para assinalar grande penalidade a favor do Leiria.



    Momento mais complicado

    72' É bem assinalada a grande penalidade a favor do Leiria por falta de Fernando sobre Pateiro?

    Jorge Coroado

    + A grande penalidade é bem assinalada. O empurrão começou fora, mas teve conclusão no interior da área. Castigo máximo impunha-se. O árbitro revelou foi dualidade de critérios, comparando com a análise feita no lance ocorrido aos 20'.

    Pedro Henriques

    + Fernando empurra Pateiro pelas costas, apenas a dúvida se a infracção é cometida dentro ou fora da área. Mas como o futebol é dinâmico e em movimento, benefício total para a decisão do árbitro.

    Paulo Paraty

    + A televisão auxilia-nos a ver que Fernando apenas utiliza o braço para empurar Pateiro. Poderá haver a dúvida se a falta é dentro ou fora da área de grande penalidade, mas começando fora acaba dentro. Correcta a decisão.



    Outros casos

    20' Há falta para grande penalidade cometida por Bruno Miguel sobre Varela?

    39' Bruno Miguel entra sobre Varela. Justificava a exibição do cartão amarelo?

    54' É justo o amarelo mostrado a Rolando por falta sobre o leiriense N'Gal?

    67' Ficou por marcar falta a Falcao no roubo de bola a Mamadou Tall, na área do Leiria?


    Jorge Coroado

    - É indiscutível a falta praticada pelo leiriense. Empurrão pelas costas na área foi, é e será sempre grande penalidade. Erro grave.

    + Foi negligente na forma como abordou o lance, acabando também por sofrer falta. Qualquer das situações não impunha acção disciplinar.

    + Rolando agarrou de forma ostensiva N'Gal, impedindo-o de prosseguir. Advertência apropriada.

    + Foi uma disputa mais determinada e dinâmica, não havendo infracção. Bem analisado.

    Pedro Henriques

    - Bruno Miguel empurra, com o braço, as costas de Varela, acabando por derrubá-lo. Grande penalidade que fica por assinalar.

    + Tackle lateral feito de forma negligente, passível de livre directo, mas sem qualquer sanção disciplinar.

    + Uma entrada fora de tempo de Rolando que, já no chão, agarra a perna de N'Gal. Aceita-se a advertência, mas no contexto do jogo podia ter sido evitada.

    + Um contacto físico, dentro das leis do jogo, sem motivo para qualquer infracção.

    Paulo Paraty

    + Apenas há carga de ombro (correcta) de Bruno Miguel na omoplata de Varela, que força a queda. Na dúvida, razão ao árbitro.

    - Seria mais adequada a exibição do cartão amarelo. Entendo a decisão do árbitro, atendendo à correcção que até aí o jogo estava a ter.

    + Não será pelo tackle, em que mal toca no adversário, que Rolando viu o amarelo, mas por agarrar posteriormente N'Gal, impedindo um ataque prometedor.

    + Correcta a decisão do árbitro. Tal como no lance entre Bruno Miguel e Varela, apenas há contacto correcto com o ombro.



    Apreciação global

    Jorge Coroado

    Num jogo de resultado tão desnivelado, o árbitro bem podia ter estado melhor, mas a competência é para quem a tem e não forçosamente para quem é profissional.

    Pedro Henriques

    Uma arbitragem sem influência no resultado, alicerçada em decisões maioritariamente boas e com uma boa prestação dos assistentes. Com o resultado desequilibrado, os erros ficam mais diluídos.

    Paulo Paraty

    Num jogo que não ofereceu dificuldades especiais, Vasco Santos manteve-se suficientemente discreto e distante, tal como os seus auxiliares, rubricando uma actuação sem problemas.



    fonte: ojogo.pt

    capas da imprensa

    http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

    25 outubro, 2010

    FC Porto lidera em tudo o que é desporto...

    http://bibo-porto-carago.blogspot.com/


    As modalidades de pavilhão do FC Porto têm apresentado resultados positivos nas jornadas iniciais de cada um dos campeonatos. Temos motivos para estarmos de sorriso bem estampado no rosto. No andebol lideramos isolados o campeonato com 2 pontos de vantagem após 2º desaire do Benfica, no basquetebol os vermelhos derraparam logo à 2ª ronda e lá vamos nós na liderança sendo que no hóquei em patins é a única modalidade em que os rivais de encarnado ainda não nos largaram no 1º posto tendo ambos (Porto e Benfica) a companhia da Oliveirense.

    Assim, em resumo, temos que concluir que, tal como no futebol, temos o FC Porto na liderança de todas as classificações das restantes modalidades! Que esta fase de sucesso absoluto continue!



    ANDEBOL

    FC Porto isola-se no comando com a ajuda do Águas Santas...
    ( 1º FC PORTO-22 pts e 8 jgs; 2º Benfica-20 pts e 8 jgs; 3º ABC Braga-20 pts e 8 jgs...)

    • FC Porto, 37 - Belenenses, 24
    No Dragão Caixa (onde estive uma vez mais) o FC Porto teve sempre o jogo controlado e bateu um batalhador Belenenses com um resultado que não deixa margem para dúvidas mas que foi ganhando maior expressão na 2ª metade (ao intervalo 17-13). Nesse período o FC Porto esteve imparável com 3 homens em destaque, Ricardo Moreira com 13 golos, Tiago Rocha com 8 golos e Hugo Laurentino com 25 defesas em 46 remates! Os Dragões isolaram-se no comando da classificação beneficiando ainda da derrota do Benfica em Águas Santas (31-28).

    O Campeonato regressa agora dia 7 de Novembro com um Benfica-FC Porto (17h, talvez com RTP2). Portugal joga agora a fase de apuramento para o Euro 2012 com 8 Dragões na convocatória, daí a paragem do campeonato até dia 7.



    BASQUETEBOL

    FC Porto já só tem a companhia do Ginásio Figueirense...
    (1º FC PORTO-4 pts e 2 jgs; 2º Ginásio-4 pts e 2 jgs; 3º Benfica-3 pts e 2 jgs...)

    • Lusitânia, 57 - FC Porto, 90
    Nos Açores o FC Porto cedo resolveu este jogo pois no 1º quarto de jogo já ganhava por 6-28. Julian Terrell com 18 pontos e 11 ressaltos foi o melhor dos Dragões sendo seguido por Stempin com 13 pontos, Ogirri com 12, Marçal, Andrade e Soares com 10, sendo estes os mais pontuados.

    O FC Porto joga agora frente ao Benfica a supertaça Nacional em Albufeira na segunda feira, dia 1 de Novembro pelas 15h30 (sporttv1). Os vermelhos perderam na 2ª ronda do campeonato em Guimarães por 76-71. Só FC Porto e Ginásio têm 100% de vitórias, até agora.



    HÓQUEI EM PATINS

    FC Porto vence em Vale de Cambra e continua na frente...
    ( 1º FC PORTO-12 pts e 4 jgs; 2º Benfica-12 pts e 4 jgs; 3º Oliveirense-12 pts e 4 jgs...)

    • HC Cambra, 0 - FC Porto, 2
    Vitória justa do FC Porto diante do Cambra com golos de Emanuel Garcia a 3 minutos do intervalo e de Gonçalo Suíssas logo no inicio da 2ª metade. O jogo não teve muitas oportunidades mas as que existiram foram bem travadas pelos 2 guarda redes, Mário Almeida e Edo Bosch.

    O FC Porto joga esta sexta feira (21h) no Dragão Caixa com o Portosantense e eu lá estarei. Um dia antes (20h30) estarei presente na Assembleia geral do Clube.



    DRAGÃO DE OURO DA SEMANA

    RICARDO MOREIRA (ANDEBOL)

    Podia ter escolhido Edo Bosch com excelente exibição em Vale de Cambra ou Julian Terrell, claramente o melhor dragão nos Açores mas escolho RICARDO MOREIRA pela excelente exibição na quarta feira diante do Belenenses com 13 golos em 13 remates (100% de eficácia)! Ricardo Moreira, o melhor ponta direita Nacional, é já o 3º melhor marcador do Campeonato Nacional com 53 golos em 8 jogos, lista que é liderada por Kostetsky do Sp. Horta (71).



    Saudações Portistas,
    Lucho.