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assistência: --- espectadores.
árbitros: Duarte Gomes (Lisboa); Assistentes: José Lima e Pedro Garcia; 4º Árbitro: Hélder Malheiro.
ACADÉMICA: Peiser; Pedro Costa, Berger, Orlando e Hélder Cabral; Diogo Melo e Hugo Morais; Sougou, Laionel e Diogo Valente; Miguel Fidalgo.
Substituições: Laionel por Eder (70m), Diogo Valente por Júnior Paraíba (78m) e Pedro Costa por Habib (87m).
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Bischoff e Diogo Gomes.
Treinador: Jorge Costa.
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Faclao e Varela.
Substituições: Fernando por Guarín (23 m), Varela por Otamendi (71 m) e Falcao por Cristian Rodríguez (81m).
Não utilizados: Beto, Rafa, Walter e Rúben Micael.
Treinador: André Villas-Boas.
Marcadores: Varela (42m).
Disciplina: cartão amarelo a João Moutinho (38m), Hélder Cabral (73m), Maicon (90m), Helton (90m), Peiser (90m).
A chuva não tem dado tréguas ao nosso país e a cidade de Coimbra não é excepção, por estes dias. Um autêntico dilúvio fez-se sentir antes e durante o jogo. Perante tamanho temporal, o “novo” relvado do estádio Cidade de Coimbra ressentiu-se. Num relvado destinado à prática de futebol, mais parecia jogar-se pólo aquático, tal a quantidade de água existente no terreno.
O FC Porto de André Villas-Boas habituado a jogar com a bola no pé, a fazer imperar a sua maior qualidade técnica dos seus jogadores viu-se impossibilitado de praticar o seu estilo de jogo, tais as condições do terreno de jogo.
Durante a primeira parte, os azuis-e-brancos foram mais eficazes, mas foi a Académica quem dispôs de mais oportunidades de golo e que melhor se adaptou às condições do campo.
Bom exemplo disso, foi, aos dez minutos, um cruzamento de Miguel Fidalgo que encontrou ao segundo poste a cabeça de Diogo Valente. A verdade é que, em boa posição, o jogador português não conseguiu cabecear com sucesso, com Helton a segurar com facilidade o esférico.
O FC Porto respondeu, ao minuto 19, por intermédio de Falcao. Hulk entrou na área e caiu, reclamando falta de um adversário. Após esse lance, a bola foi a saltitar para o meio da pequena área, onde surgiu Falcao em boa posição, mas o colombiano, perante Peiser, pontapeou na atmosfera, perdendo-se um bom lance de perigo.
Após os primeiros vinte minutos, a equipa de Coimbra perdeu então a vergonha por completo e por várias vezes alvejou a baliza de Helton. A verdade é que Diogo Melo, Laionel e Sougou não conseguiram fazer a bola chegar ao fundo das redes da baliza do FC Porto.
Contra a corrente de jogo, surgiu então o golo do FC Porto. Aos 42 minutos, Álvaro Pereira fez um longo lançamento de linha lateral junto à área da Académica, Berger cortou mal o lance e a bola encaminhou-se para a pequena área pelo ar, aí surgiu Silvestre Varela a rematar à meia-volta, num bom gesto técnico, e a fazer o primeiro golo do jogo.
Durante o primeiro tempo, André Villas-Boas contou com uma contrariedade. Fernando saiu lesionado, no entanto Guarín entrou bem no jogo e a alteração não se fez sentir.
Já no segundo tempo, o FC Porto surgiu mais personalizado, mais perigoso e apostado em justificar a vantagem alcançada na primeira parte. Contudo, apesar de se sucederem as oportunidades de golo, a eficácia evidenciada no primeiro tempo parece mesmo ter ficado no balneário.
Falcao e Hulk dispuseram de uma mão cheia de oportunidades claras de golo, mas os dois jogadores mostraram não querer nada com a baliza defendida por Peiser, esta noite.
Aos 75 minutos, Hélder Cabral tocou com a mão na bola dentro da área e o árbitro Duarte Gomes assinalou grande penalidade. João Moutinho, chamado à conversão do castigo máximo, não fez melhor que os seus colegas, e atirou ao poste, falhando a hipótese de “matar” o jogo.
A Académica continuou, ao longo da segunda parte, a lançar bolas para as costas da defensiva portista, mas Maicon e Rolando mostraram-se intransponíveis, não concedendo espaço a Sougou e Miguel Fidalgo, coisa que tinha acontecido na primeira parte. As alterações levadas a cabo pelo técnico Jorge Costa (Éder, Júnior Paraíba e Habib) acabaram por não ter o efeito desejado.
No último fôlego, a Académica dispôs de um livre perigosíssimo à entrada da área portista. Hugo Morais atirou colocado mas a bola saiu à barra, na recarga Sougou atirou por cima.
Foi com o resultado (0-1), construído no primeiro tempo, que se chegou ao fim da partida. Com esta vitória o FC Porto passa a somar 25 pontos e repõe a vantagem de sete pontos sobre o segundo classificado, o Benfica. Apesar da derrota, a Académica continua no terceiro lugar, à espera do que os restantes adversários possam fazer nesta nona jornada da primeira Liga do futebol.
DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA
André Villas-Boas: "Este jogo era extremamente difícil para ambas as equipas. Foi um jogo de espírito de sacrífico, de bolas longas e de segundas bolas. O próximo jogo não será decisivo. Quem diz que é decisivo não estudou a história do futebol. É uma oportunidade para aumentar a nossa vantagem. O Fernando terá de ser reavaliado."
Hulk: "Estou muito feliz. Graças a Deus que ninguém se lesionou neste campo. Esta exibição mostra a força do Porto. Queremos ser campeões e com a nossa união conseguimos vencer. Pensamos apenas jogo a jogo e hoje só queríamos pensar em subir mais um degrau. Agora é pensar no Besiktas e na Liga Europa."
árbitros: Duarte Gomes (Lisboa); Assistentes: José Lima e Pedro Garcia; 4º Árbitro: Hélder Malheiro.
ACADÉMICA: Peiser; Pedro Costa, Berger, Orlando e Hélder Cabral; Diogo Melo e Hugo Morais; Sougou, Laionel e Diogo Valente; Miguel Fidalgo.
Substituições: Laionel por Eder (70m), Diogo Valente por Júnior Paraíba (78m) e Pedro Costa por Habib (87m).
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Bischoff e Diogo Gomes.
Treinador: Jorge Costa.
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Faclao e Varela.
Substituições: Fernando por Guarín (23 m), Varela por Otamendi (71 m) e Falcao por Cristian Rodríguez (81m).
Não utilizados: Beto, Rafa, Walter e Rúben Micael.
Treinador: André Villas-Boas.
Marcadores: Varela (42m).
Disciplina: cartão amarelo a João Moutinho (38m), Hélder Cabral (73m), Maicon (90m), Helton (90m), Peiser (90m).
A chuva não tem dado tréguas ao nosso país e a cidade de Coimbra não é excepção, por estes dias. Um autêntico dilúvio fez-se sentir antes e durante o jogo. Perante tamanho temporal, o “novo” relvado do estádio Cidade de Coimbra ressentiu-se. Num relvado destinado à prática de futebol, mais parecia jogar-se pólo aquático, tal a quantidade de água existente no terreno.
O FC Porto de André Villas-Boas habituado a jogar com a bola no pé, a fazer imperar a sua maior qualidade técnica dos seus jogadores viu-se impossibilitado de praticar o seu estilo de jogo, tais as condições do terreno de jogo.
Durante a primeira parte, os azuis-e-brancos foram mais eficazes, mas foi a Académica quem dispôs de mais oportunidades de golo e que melhor se adaptou às condições do campo.
Bom exemplo disso, foi, aos dez minutos, um cruzamento de Miguel Fidalgo que encontrou ao segundo poste a cabeça de Diogo Valente. A verdade é que, em boa posição, o jogador português não conseguiu cabecear com sucesso, com Helton a segurar com facilidade o esférico.
O FC Porto respondeu, ao minuto 19, por intermédio de Falcao. Hulk entrou na área e caiu, reclamando falta de um adversário. Após esse lance, a bola foi a saltitar para o meio da pequena área, onde surgiu Falcao em boa posição, mas o colombiano, perante Peiser, pontapeou na atmosfera, perdendo-se um bom lance de perigo.
Após os primeiros vinte minutos, a equipa de Coimbra perdeu então a vergonha por completo e por várias vezes alvejou a baliza de Helton. A verdade é que Diogo Melo, Laionel e Sougou não conseguiram fazer a bola chegar ao fundo das redes da baliza do FC Porto.
Contra a corrente de jogo, surgiu então o golo do FC Porto. Aos 42 minutos, Álvaro Pereira fez um longo lançamento de linha lateral junto à área da Académica, Berger cortou mal o lance e a bola encaminhou-se para a pequena área pelo ar, aí surgiu Silvestre Varela a rematar à meia-volta, num bom gesto técnico, e a fazer o primeiro golo do jogo.
Durante o primeiro tempo, André Villas-Boas contou com uma contrariedade. Fernando saiu lesionado, no entanto Guarín entrou bem no jogo e a alteração não se fez sentir.
Já no segundo tempo, o FC Porto surgiu mais personalizado, mais perigoso e apostado em justificar a vantagem alcançada na primeira parte. Contudo, apesar de se sucederem as oportunidades de golo, a eficácia evidenciada no primeiro tempo parece mesmo ter ficado no balneário.
Falcao e Hulk dispuseram de uma mão cheia de oportunidades claras de golo, mas os dois jogadores mostraram não querer nada com a baliza defendida por Peiser, esta noite.
Aos 75 minutos, Hélder Cabral tocou com a mão na bola dentro da área e o árbitro Duarte Gomes assinalou grande penalidade. João Moutinho, chamado à conversão do castigo máximo, não fez melhor que os seus colegas, e atirou ao poste, falhando a hipótese de “matar” o jogo.
A Académica continuou, ao longo da segunda parte, a lançar bolas para as costas da defensiva portista, mas Maicon e Rolando mostraram-se intransponíveis, não concedendo espaço a Sougou e Miguel Fidalgo, coisa que tinha acontecido na primeira parte. As alterações levadas a cabo pelo técnico Jorge Costa (Éder, Júnior Paraíba e Habib) acabaram por não ter o efeito desejado.
No último fôlego, a Académica dispôs de um livre perigosíssimo à entrada da área portista. Hugo Morais atirou colocado mas a bola saiu à barra, na recarga Sougou atirou por cima.
Foi com o resultado (0-1), construído no primeiro tempo, que se chegou ao fim da partida. Com esta vitória o FC Porto passa a somar 25 pontos e repõe a vantagem de sete pontos sobre o segundo classificado, o Benfica. Apesar da derrota, a Académica continua no terceiro lugar, à espera do que os restantes adversários possam fazer nesta nona jornada da primeira Liga do futebol.
DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA
André Villas-Boas: "Este jogo era extremamente difícil para ambas as equipas. Foi um jogo de espírito de sacrífico, de bolas longas e de segundas bolas. O próximo jogo não será decisivo. Quem diz que é decisivo não estudou a história do futebol. É uma oportunidade para aumentar a nossa vantagem. O Fernando terá de ser reavaliado."
Hulk: "Estou muito feliz. Graças a Deus que ninguém se lesionou neste campo. Esta exibição mostra a força do Porto. Queremos ser campeões e com a nossa união conseguimos vencer. Pensamos apenas jogo a jogo e hoje só queríamos pensar em subir mais um degrau. Agora é pensar no Besiktas e na Liga Europa."