30 abril, 2011

Mas que grande humilhação, esta época do Dragão!!!

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Época histórica a todos os níveis, já não há palavras para descrever a nossa caminhada triunfal até aqui. De golo em golo e de vitória em vitória, passamos com distinção as nossas batalhas, deixando um rasto de superioridade mais do que evidente. Recentemente, o nosso mágico Porto passeou classe em Moscovo, pela segunda vez esta temporada, ganhou aos dois grandes rivais da capital, no Dragão aos lagartos, aumentando a diferença entre si para uns brutais 35 pontos (!!) e três dias depois deslocou-se novamente ao salão de festas de Carnide, dando a volta a uma eliminatória que muitos davam como perdida (esta é para ti, Tadeia!) e carimbando passaporte para o Jamor. Pelo quarto ano consecutivo! Esta última quinta-feira, primeiro jogo das meias-finais da Liga Europa e… um estalo de mão aberta ao terceiro classificado espanhol, que afundou totalmente o submarino amarelo. Cinco, número mítico! Alegrias atrás de alegrias, só o FC Porto para nos por neste estado de espírito. Jogamos de forma encantadora, jogadores empenhados e a darem o seu melhor, equipa técnica que sabe o que faz e que se orgulha de representar este clube, liderados por um grande presidente de que não há memória. “Este é o nosso destino!”

A par desta grande equipa que nos orgulha a todos, têm estado as nossas claques, em grande forma também, a acompanhar o clube para todo o lado onde jogue. Excelentes prestações dos nossos ultras, dentro e fora de casa, em Portugal ou no estrangeiro. Por falar em estrangeiro, vénia aqueles que se deslocaram a Moscovo, e viram o FC porto golear o Spartak na sua própria casa. Super Dragões e Colectivo representados com alguns elementos, tal como na eliminatória anterior.

Já com o campeonato resolvido, hora do regresso a casa, e logo para um confronto com os repteis do campo grande. Esses coitados, que pontualmente estão mais perto do último que do primeiro, trocam de jogadores, trocam de treinadores, trocam de directores desportivos, trocam de presidente… o Sporting é o nosso grande humor!! Lá vieram eles por aí acima, bobos da corte para a festa do campeão. Ao contrário do que se previa inicialmente, o troféu do campeonato será apenas entregue recepção ao Paços de Ferreira, na penúltima jornada. Estádio do Dragão que contou com 47 109 espectadores, que viram o FC Porto sofrer primeiro, mas dar a volta ao resultado e acabar por ganhar 3-2. Excelente foi também o desempenho, tanto dos Super Dragões como do Colectivo, ao longo de todo o jogo, mas com destaque para as coreografias apresentadas no inicio. Na bancada norte, o Colectivo apresentou mini bandeiras azuis, com estrelas amarelas à mistura. Um pano gigante cobriu a bancada, com o escudo de campeão e o “25”, alusivo ao número de campeonatos do FC Porto. Em cima a frase “Estava escrito nas estrelas!”, completava o “tifo” de forma original. Na bancada sul, um pano gigante cobriu o sector dos Super Dragões, com o logótipo de campeão, acompanhado pelos jogadores Helton, Moutinho, Hulk, Falcao e ainda AVB e Pinto da Costa. Em baixo, a grande faixa já utilizada em Portimão: “Campeão Nacional 2010/2011”

No sector visitante marcou presença a JuveLeo, o Directivo, a Torcida Verde e a Brigada, que apenas foram ouvidos momentos após o golo fortuito de André Santos. Muito material presente na curva leonina. Os ultras portistas não deram espaço de manobra e fizeram-se ouvir durante todo o encontro. Destaque para as normais picardias de um lado para o outro, sendo que Paulo Futre foi usado como isco pelos Super Dragões, utilizado em cânticos como forma de provocação às gentes de Alvalade. “Onde está o chinês?” e “Nós só queremos arroz chau-chau”, ouviu-se no estádio. O lendário “só eu sei porque não fico em casa” também foi entoado. Realço também a “tochada” do C95, no decorrer da primeira parte. Superioridade no campo… e na bancada!

Quarta-feira dia 20 de Abril, dia da segunda mão da meia-final da taça de Portugal. O FC Porto partiu para a capital com uma desvantagem de dois golos, trazida do jogo no estádio do Dragão, em Fevereiro. E lá foram os seus ultras atrás, aqueles que não falham ao seu dever, seja o jogo fácil ou difícil, seja para cantar campeões, ou para apoiar nos momentos mais complicados. Épico, e lá demos a volta contra todas as previsões, vencemos 1-3 e o jogo ficará para a história certamente. Voltei a ganhar, voltei a festejar à grande no circo gigante, voltei a sair de lá com a lágrima no canto do olho, de tamanha felicidade! Indescritível o sentimento vivido, imaginem meus amigos.

Dia de semana, eliminatória desfavorável e lá fomos nós dar a volta à situação, em mais uma deslocação terra de infiéis, dezassete dias depois da última. Saída, como habitualmente, do estádio do Dragão, pela hora de almoço. Cerca de 2000 Dragões fizeram-se à estrada para mais uma vez defender o bom nome do FC Porto, onde não somos bem-vindos. Sempre vigiados de perto pelos spotter’s, a viagem decorreu sem problemas. Duas paragens em áreas de repouso, a segunda para juntar a caravana e daí em diante seguir tudo junto. O normal nestas andanças. Um compasso de espera como de costume, nas portagens de Alverca, e já com o trânsito cortado, seguimos até telheiras, local de concentração, sempre brindados com provocações dos sujeitos que aquela hora nos viam passar.

Camionetas estacionadas e hora de formar o cortejo, um dos grandes momentos do dia. Sob olhar atento do corpo de intervenção, sempre intolerante, impaciente e agressivo, como lhes é característico, os ultras do campeão avançaram nas ruas da Lisboa. Percurso já bem conhecido para quem não é novo nesta deslocação, em cerca de 30 minutos chega-se ao estádio, sob forte contingente policial. Cânticos entoados bem alto pelo “pobo” do norte e ao passar debaixo da segunda circular gritava-se “campeões na luz”! À nossa espera, mais uma batalha campal entre polícia e lampiões, espero bem o Rui Gomes da Silva tenha assistido aquele espectáculo. Para quem critica a forma como os recebemos, este foi o segundo, em duas semanas. À chegada cantávamos “o campeão voltou…” e “a luz vai-se apagar”! Às portas do estádio éramos tratados como gado, para não variar, sendo sistematicamente empurrados pela polícia, que se misturava no meio dos ultras para fazer cordões, de forma a que entrassem poucos de cada vez. Chegou-se ao ridículo de ver grupos de dez adeptos rodeados de polícia. Desta forma é evidente que, mais uma vez, houve gente a entrar com o decorrer do jogo. Eles aqui chegam quando as portas do estádio estão a abrir, convém relembrar. Verdadeira palhaçada nas revistas, mais uma vez lentíssimas e exageradas. Material de claques legalizadas ficou do lado de fora, simples cachecóis também (por conter insultos, mas depois eu chego lá dentro e vejo cachecóis deles com insultos também. Coerência faz favor!!). Toda a gente teve de se descalçar. Sorte que não tive que tirar as calças, já faltou mais. Vá lá que desta vez tive que mostrar bilhete. Ao ritmo que a polícia ordena, entrámos no estádio sem luz e dirigimo-nos ao nosso sector. Todos os portistas ficaram no piso inferior.

Entrada das equipas e grande alarido, acompanhado de uma coreografia no estádio sem luz. Mal eles sabiam o que os esperava. Bem preenchidos os sectores dos No Name Boys e dos Diabos Vermelhos (este só enchem nos jogos grandes) e bom poder vocal, principalmente na primeira parte. Do nosso lado, Super Dragões e Colectivo entraram mais uma vez, à semelhança do jogo para o campeonato, com as suas faixas. Apoio durante os 90 minutos ao FC Porto, mesmo em clara inferioridade em termos de número de adeptos. Os DV abriram uma tarja onde se lia “Mesmo depois do banho, ainda cheiram mal”. Banho, só mesmo um banho de bola, mais um recital que lhes fomos dar. Ao intervalo 0-0 e os segundos 45 minutos fizeram os nossos corações explodir de alegria. Três golos num curto espaço de tempo e a eliminatória ficou a nosso favor. No sector campeão, de cachecóis e camisola em punho, cantava-se “apaguem as luzes”! Memorável!! No anel superior os cabeçudos começavam a fazer-se sentir, arremessando isqueiros, moedas, garrafas e copos na nossa direcção. Entre os cabeçudos, foi avistado o cão Malheiro, que gesticulava para nós. Troca de objectos de uma bancada para a outra, até a polícia intervir no meio dos lampiões a acalmar os ânimos. Saviola ainda mergulhou na piscina e conseguiram o 1-3, mas o apito final deu-nos a passagem ao Jamor. O salão de festas do FC Porto esteve ao rubro mais uma vez, a loucura estava instalada entre nós. Regozijamos ao ver os lampiões abandonar o estádio, perante tamanha festa azul e branca no seu reduto. Mais uma vez humilhados! E mais uma vez, inacreditavelmente, os steward’s a armarem-se em rambos e a não permitir o contacto entre jogadores e adeptos, nem para ofertas das camisolas. Mesmo nos festejos do terceiro golo, Falcao foi abalroado pelos seguranças daquele antro. Relembro-vos que no jogo da primeira mão, nos festejos do golo do caxineiro, há lampiões que saltam para o relvado.



Durante cerca de uma hora, enquanto não foi dada ordem de saída, uma autêntica festa ali se viveu. Num clima fantástico de amor ao FC Porto, os portistas davam asas à sua imaginação. Desde a música das Doce versão SD, ao “Porto Mágico”, grandes momento, para sempre recordar.

O cortejo e a viagem de regresso à Invicta decorreram em espírito de alegria total. Foi já depois das 4h que passámos a ponte do freixo, dando por terminada mais uma super “transferta”. Até à próxima, lampiões!

Porto, és a nossa vida, e esta curva, nunca te vai deixar!!

5-1 ao Villareal e Dublin é já ali ao virar da esquina! Se duvidas houvesse quanto a esta equipa, penso que já foram todas dissipadas. Mais uma grande exibição, coroada com mais uma goleada categórica, numa espécie de final antecipada da competição. Os espanhóis ainda estiveram na frente mas não aguenteram a a pressão feita pelo FC Porto, que venceu justamente e está praticamente com os dois pés na final de Dublin a 18 de Maio. Um percurso notável continua a ser feito, com apenas duas não vitórias em todos os jogos europeus realizados esta temporada!

André Villas-Boas pediu casa cheia e 44719 disseram “sim”. Foi a melhor casa da época, para a Liga Europa. Espectáculo à entrada das equipas, com grandes “tifo”, tanto nos Super Dragões como no Colectivo. Os SD apresentaram uma faixa gigante onde se lia “Este é o nosso destino”, novo slogan do clube, e mini bandeiras azuis espalhadas pela curva sul. A verde, branco e laranja lia-se “Dublin”, cidade irlandesa que vai acolher a final da prova. O C95 estendeu um pano com o símbolo do FCP e na bancada norte uma faixa onde se lia “We want Dublin”, juntamente com uma gravura, com a bandeira irlandesa no fundo e com o emblema do grupo estampado.

De Villareal não viajaram mais de 300 (eram tantos?) espanhóis. Fraca prestação para um jogo das meias-finais de uma prova europeia, sendo o jogo no país vizinho, digo eu.

Grande apoio de ambos os grupos organizados, e uma festa merecida no final, entre abraços emocionados na bancada. Dublin, falta muito pouco!

VENCEREMOS VENCEREMOS, VENCEREMOS OUTRA VEZ, O PORTO VAI GANHAR A TAÇA, COMO EM 2003!!

Um abraço ultra.

A história da Taça de Portugal que o Benfica venceu sem chegar à final!

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Quando fomos jogar a segunda parte da meia-final da Taça de Portugal, o Benfica já era o vencedor da prova. Havia até quem dissesse que não havia sequer necessidade de se realizar o segundo jogo. (E como eu os compreendo). Antes do jogo, o Benfica era o vencedor da Taça. Depois do jogo, nem à final da Taça vai. O facto de, na primeira-mão da Taça, o Porto não ter podido contar com Falcao e Álvaro Pereira - ambos lesionados - não tinha significado especial para os benfiquistas. Para eles, o facto de, na primeira-mão, o melhor marcador das competições europeias e o melhor lateral do campeonato nacional não terem jogado era indiferente. Isso não justificava nada. Como se fosse indiferente para o Barcelona jogar com ou sem o Messi.

Desta vez, na máxima força, fomos à Luz e tudo regressou à normalidade. Isto é, voltamos a trucidar os tipos de vermelho num verdadeiro rolo compressor de futebol inteligente e escorreito. Em apenas 45 minutos, contrariamos vaticínios de meses de comentadores experimentados e analistas-cuja-experiência-de-campo-no-futebol-é-nula. Esses, para quem o futebol é uma abstracção, esqueceram-se que futebol não é trignometria. Com jogadores ultra-motivados e a transcederem-se, a nossa equipa engoliu o Benfica numa torrente verdadeiramente arrasadora de futebol de altíssima qualidade e tacticamente exemplar.

A Luz voltou a vergar-se, mais uma vez, perante a qualidade dos nossos heróis. Como é óbvio, os nossos jogadores não festejaram de forma exuberante. Primeiro, porque não ganhámos a uma equipa grande. Segundo, porque, ao contrário do Benfica, na Nossa Casa só se festeja os títulos depois de eles terem sido efectivamente conquistados.

A esse propósito, posso também recordar que no final da época passada já se anunciava a vitória do Benfica na Champions deste ano. Seis meses volvidos, constatámos que a passagem do Benfica pela Champions serviu apenas para enlamiar a imagem do futebol português na Europa, perdendo inclusive com super-potências do futebol mundial como são indiscutivelmente os israelistas do Hapoel-Telaviv ( há futebol em Israel?). A equipa do bairro de Benfica é a campeã a imaginar títulos que pode vencer, o pior é quando as coisas se têm que decidir 11 contra 11 no campo. Há quem diga que realidade é muito teimosa.

Como não poderia deixar de ser, depois do jogo os benfiquistas acorreram desperados aos murais de Facebook e caixas de comentários de jornais online para justicar mais uma derrota com as arbitragens. O costume. Mas nós, Portistas, já estamos a habituados. Já todos sabemos que o Benfica nunca perdeu um jogo por culpa própria e o senhor Inocêncio Calabote nunca existiu.

Ironia histórica


Que tremenda ironia histórica. Vencemos os mouros na meia-final da Taça e, agora, na final, vamos jogar contra uma equipa que leva D. Afonso Henriques ao peito. Depois de Afonso Henriques ter lutado toda a vida contra os mouros, não merecia que lhe fizessem isto. É certo que mouros e a equipa do D. Afonso Henriques já tinham formado uma vergonhosa aliança contra o Porto, em 2007, no TAS de Loussaine. Contra o Porto, até mouros e D. Afonso Henriques são aliados. Mas nem assim conseguem parar a força do Dragão. Venha quem vier. Em 2003, em Sevilha, até Celtas vencemos!

A Nossa Campanha Liga Europa

Os nossos números continuam a dispensam quaisquer comentários. A seguir à Nossa vitória em Dublin, voltamos a conversar!

Fintou, marcou e não foi de cabeça. Ele é o Falcao, não há quem não o conheça!

Ver Falcao jogar é ver um poema em movimento, uma metáfora que começa no nome de ave rapina e que se consubstancia em voos picados em direcção a golos de antologia. Um poeta brasileiro disse, um dia, que "Marcar mil golos como o Pelé não é difícil. Difícil é marcar um golo como o Pelé." O mesmo se pode dizer de Falcao. Marcar tantos golos como ele não é o mais complicado. O segredo está em marcar golos como ele marca.

capas da imprensa

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29 abril, 2011

Fazedores de Sonhos

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assistência: 44.719 espectadores.

Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda), Assistentes: Sander van Roekel e Berry Simons, Quarto árbitro: Pol van Boekel, Assistentes adicionais: Ricard Liesveld e Ed Janssen.

FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro Pereira; Fernando, Guarín, João Moutinho; Hulk, Falcao e Rodríguez.
Substituições: Rodríguez por Varela (71m), Guarín por Souza (78m) e Hulk por James (84m).
Não utilizados: Beto, Maicon, Walter e Rúben Micael.
Treinador: André Villas-Boas.

VILLARREAL: Diego López; Mario Gaspar, Musacchio, Marchena e Catalã; Borja Valero, Bruno, Cani Soriano e Santi Cazorla «cap.»; Nilmar e Rossi.
Substituições: Borja Valero por Mubarak (67m), Cani por Matilla (71m) e Nilmar por Marco Ruben (71m).
Não utilizados: Juan Carlos, Capdevilla, Cicinho e Kiko.
Treinador: Juan Carlos Garrido.

Marcadores: Cani (45m), Falcao (49m, g.p., 63m, 75m e 90m) e Guarín (61m).

Disciplina: cartão amarelo a Fernando (6m), Hulk (26m), Borja Valero (41m), Diego López (48m), Catalá (73) e Helton (83).

O FC Porto venceu, esta quinta-feira, o Villarreal por 5-1, reforçando a hipótese de existir uma final 100 por cento portuguesa em Dublin. Falcao voltou a ter a Europa a seus pés ao fazer póquer.

Os Dragões saíram para o intervalo a perder por 0-1, no Estádio do Dragão, mas na segunda parte André Villas-boas injectou uma boa dose na veia goleadora de Falcao e o colombiano fez póquer (quatro golos) o primeiro da sua carreira. Guarín ajudou à mão cheia de golos.

Com esta vitória sobre os espanhóis, o FC Porto parte para a segunda mão, agendada para a próxima quinta-feira em Villarreal, com uma vantagem confortável de quatro golos, antevendo uma final 100 por cento portuguesa, seja Braga ou Benfica, no dia 18 de Maio. Os dragões estão, desta forma, a 90 minutos de conseguir afundar o submarino amarelo.

Quando duas equipas atacantes se juntam para jogar à bola o resultado é este: Muitas oportunidades de golo, para ambas equipas, e recheado de pormenores técnicos e tácticos, com grande destaque para a “gaiola” que a equipa espanhola formou quando os Dragões começavam a construir o ataque no primeiro tempo.

Nos lances de ataque, deslumbraram-se os grandes momentos de desmarcação, com o azul Falcao e o “amarillo” Rossi, os melhores marcadores desta Liga Europa, a brilharem na sua plenitude.

A meio da primeira parte, Hulk ainda ouviu os gritos de “Golo” no Estádio do Dragão quando os adeptos viram a bola roçar as malhas laterais. Falso alarme.

Helton voltou a fazer uma grande exibição, começando o desafio com uma grande defesa, evitando um rumo diferente neste primeiro encontro europeu. No entanto, o guarda-redes brasileiro não conseguiu evitar o golo de Cani em cima do minuto 45, depois de uma jogada de ataque da direita.

O árbitro Bjorn Kuipers apitou para intervalo com o marcador a mostrar um 1-0, favorável à equipa espanhola, fazendo antever uma segunda parte ainda melhor com alterações no sistema táctico por parte de André Villas-Boas e Juan Carlos Garrido. O técnico portista fê-lo com maior sucesso.

A segunda parte começou da melhor forma para a equipa azul e branca com o árbitro da partida a assinalar grande penalidade a favor do FC Porto. Na conversão, o incontornável Falcao apontou com sucesso.

Depois do primeiro, o FC Porto deixou a torneira bem aberta e seguiu-se uma chuva de golos azuis e brancos. Guarín fez o segundo e Radamel Falcao marcou mais três, somando já 15 golos nesta prova europeia.

Esta foi a derrota mais pesada do Villarreal até hoje numa altura em que o futebol português se prepara para proporcionar a primeira final 100 por cento portuguesa.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «Foi uma primeira parte extremamente bem conseguida, faltava apenas eficácia na finalização. A vitória é responsabilidade dos jogadores. Nada do que eu tenha dito no balneário foi decisivo para a vitória do jogo. Ainda há uma segunda volta complicadíssima para jogar. Não me interessa a final. A crença numa reviravolta vai ser total, nem sequer penso nesse cenário. Foi um bom primeiro passo que deu alguma segurança ao Porto mas corre-se demasiado risco. Não podemos ter muitas excitações, isso gera um sentimento negativo por vezes. O ambiente fora de casa é outro. Respeito o imprevisível, esperamos as maiores dificuldades na segunda mão, a euforia vai estar completamente instalada. Falcao é um fora de série tal como eles. É um jogador fantástico. Por muito que queiram insistir as coisas não passam por mim. O staff técnico tem a sorte de ter à disposiçao jogadores como estes.»

Falcao: «É a primeira vez que consigo um póquer. Foi uma noite mágica que não irei esquecer nunca. Ainda falta muita coisa, estou a dar os primeiros passos nas ligas europeias. Tenho de agradecer ao FC Porto, aos meus companheiros e a todos os que ajudaram a esta vitória. Tenho muito a melhorar ainda. É uma grande vantagem, mas nada está definido. Eles são muito fortes em casa deles.»

Guarin: «O Villarreal joga muito bom futebol e dar a volta a um resultado negativo desta forma é notável. Sempre acreditámos no nosso jogo e no nosso futebol. O Porto está destinado a coisas grandes. É lindo sonhar e já me imagino na final de Dublin.»

VÍDEO DO JOGO

Eleição BiBó Melhor Jogador 2010/11, carago!! - ronda 52

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Frente ao 5LB vencemos por 1 a 3 e garantimos a final da Taça. Nesse jogo os melhores em campo foram:

1º - João Moutinho (exibição fenomenal por parte do centrocampista).
2º - Fernando (o "Polvo" esteve em grande e não deixou o adversário sair para o ataque).
3º - Álvaro Pereira (com um ritmo estonteante quer a atacar quer a defender).
4º - Cristian Rodríguez (exibição muito esforçada e conseguida por parte do uruguaio que não dá uma bola por perdida).
5º - Falcao (não há quem como ele tenha lutado e merecido o golo).

Contra o VILLARREAL vencemos por 5 a 1. Os golos foram colombianos e os marcadores foram Falcao (4) e Guarin. Para melhores em campo podem votar em:
    "Helton, Sapunaru, Otamendi, Rolando, Alvaro, Fernando, Guarin, Moutinho, C. Rodríguez, Hulk, Falcao, Varela, Souza e James".
Um abraço e boas votações,
Tiago Teixeira

agenda de jogos - 29Abr a 06Mai

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- para efectuar o DOWNLOAD da agenda de jogos, CLICA NA IMAGEM -

Tribunal d'O JOGO - liga Europa 2010/11, 1/2 final, 1ªm

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Tribunal d'O JOGO: FC Porto 5-1 Villarreal CF

Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda) / Assistentes: Sander van Roekel e Berry Simons / Quarto árbitro: Pol van Boekel / Assistentes adicionais: Ricard Liesveld e Ed Janssen.


Dúvidas à flor da pele

O holandês quis mostrar mão de ferro na disciplina e quase perdia o jogo, num efeito ampliado pelos nervos de um Dragão sobressaltado com a primeira parte. Houve foras-de-jogo mal tirados e houve também protestos do Villarreal no penálti assinalado. As coisas foram acalmando à medida que o FC Porto foi construindo o resultado robusto. Moutinho não viu o amarelo para limpar o cadastro e, assim, o mais provável é que não jogue em Espanha.



fonte: ojogo.pt

capas da imprensa

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28 abril, 2011

SIMPLY THE BEST

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Esta semana não vos vou chatear com temas da nossa actualidade, nem com o drama psico-depressivo dos lampiões. Não vos vou falar da tremenda vitória no estádio sem luz que protagonizamos há uma semana, nem da tremideira que foi a vitória menstruada na taça lucílio baptista, e ainda menos dos recorrentes ataques que têm sido alvo as nossas casa (Sintra, Cacém, Coimbra, Alemanha) ou até as nossas escolas de miúdos... sim, os centros Dragon Force são escolas de miúdos, alguns deles nem portistas são, mas nem isso impediu que certos desequilibrados atacassem as nossas instalações em braga e lisboa.

Não que todos os temas atrás enumerados não merecessem um comentário mais detalhado. Mas o que é facto é que a menos de 24h de jogarmos uma meia-final de uma competição europeia, as nossas mentes já só pensam nesses 90 minutos que podem em muito ajudar a concretizar o sonho de Dublin.

Pela frente teremos um conjunto espanhol muito complicado e não uma banda filarmónica como alguma comunicação social centralista pretende transmitir.
Quem tem Cazorla, Nilmar e especialmente Rossi na equipa, tem forçosamente muita qualidade. E para quem os acusa de ser um clube sem passado, recordo apenas que ainda recentemente estiveram numa meia-final da champions, para além de terem deixado pelo caminho numa fase de grupos esse colosso europeu designado 5LB.
Perante isto, todas as cautelas são poucas, todos os cuidados são necessários, pois a mínima desatenção pode significar “a morte do artista” e todos sabemos o que um golo fora por vezes pode significar.

Mas se é verdade que temos pela frente um adversário forte, não é menos verdade que eles estarão bem mais receosos do que nós. O que é facto, é que calhou-lhes “a fava”, pois não há qualquer espécie de dúvida que no presente momento somos das equipas mais fortes e confiantes da Europa.

Acompanhei de muito próximo as nossas campanhas vitoriosas quer na Taça UEFA quer na Liga dos Campeões no tempo de Mourinho, e não me recordo de ver tanta qualidade de jogo, tanto talento à solta, tanta confiança, tanta superioridade. Este Porto está tremendo!

Helton insiste em fazer a melhor época com a nossa camisola.
Sapunaru cala todos (eu incluído) que o criticaram, conseguindo com uma garra invulgar, superar algumas limitações.
Álvaro Pereira corre 90 minutos, cruza com imensa qualidade e dá uma enorme profundidade ao lado esquerdo.
Rolando afirma-se cada vez mais, mantendo a sobriedade típica dos grandes centrais.
Otamendi mantêm-se imperial na antecipação e rapidez de corte.
Fernando voltou a ser “O Polvo”, efectuando cortes impossíveis, recuperações impensáveis, iniciando contra-ataques em superioridade.
João Moutinho é já o maestro, pautando todo o jogo ofensivo, recuperando e equilibrando a equipa defensivamente.
Guarin tem dado a força, energia e tiro exterior que qualquer equipa precisa.
Hulk destrói fisicamente qualquer defesa, com arrancadas que apesar de nem sempre terem sucesso, criam um desgaste tremendo no adversário.
Falcao assume-se como um dos melhores pontas de lança do futebol europeu, com um jogo de cabeça absolutamente notável.
Varela recupera gradualmente índices físicos que potencializam o seu “um para um”.

Se a este previsível 11 inicial juntarmos os ausentes Fucile e Belluschi, bem como, entre outros, a qualidade de passe de Ruben Micael, a magia e velocidade de James Rodriguez, a persistência e profissionalismo de Cristian Rodriguez, o que mais poderemos pedir? É ópera senhores...

Mas podemos... ainda podemos pedir mais qualquer coisa: pedir um Mister tão portista como nós, um homem que saiba motivar as tropas, que lhes saiba fazer sentir o que é o Futebol Clube do Porto, e que simultaneamente seja um conhecedor do futebol... sim, podemos pedir André Villas-Boas.

É pois num misto de confiança inabalável na minha equipa, mas simultaneamente de cautelas perante o valor do adversário, que encaro o longo dia de trabalho que terei nesta 5.ª feira e que culminará em mais uma grande noite europeia no nosso magnífico estádio do Dragão.
Espero que o público corresponda e que apoie incessantemente a equipa.
Que saiba tolerar eventuais momentos menos bons.
Mas que essencialmente mostre o amor ao clube e o respeito necessário por tudo o que o grupo de trabalho tem feito.

Estar na final da Liga Europa é um sonho que nenhum de nós quer abdicar.
Vencer esta competição é já algo que nos ocupa a mente.

Eu não quero pedir mais, muito menos exigir.
Se no início da época me dissessem que em 27 jogos para o campeonato ganharia 25 e empataria apenas 2; que em 7 jogos fora nas competições europeias iria ter 7 vitórias; que iria ganhar 2-5 num jogo fora num quartos de final de uma competição europeia; que nessa mesma época ganharia 4 jogos em 5 possíveis ao 5LB; que lhes “espetaria” 5 morangos; que festejaria o título em casa deles; que “viraria” as meias finais da taça de Portugal em casa deles depois de perder 0-2 em casa... bom, se me dissessem tudo isto, eu não tinha “lata” para pedir mais nada.
Mas eu sou portista... e um portista por amar o seu clube, corre o risco de o ver superar todas as expectativas.

São já muitos os kms percorridos este ano (só na Europa já foram 6 jogos), muitas horas mal dormidas e refeições mal feitas, muitos dias de férias gastos e muitos euros que ficaram pelo caminho. Muitas horas a andar de carro e de avião. São igualmente já algumas as lágrimas soltas pela emoção das vitórias..... mas porra, deixem-me sonhar um pouco mais..... e eu sei que posso pois sou portista, porque amo o meu clube e porque sem ti não sei viver.

Deixo-vos com aquilo que quero ouvir em Dublin....



CARREGA PORTO... OBRIGADO POR TUDO!!!!!

Juniores: FC Porto campeão!!!

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O FC Porto é, de novo, campeão nacional de Juniores A. Ainda com duas jornadas da fase final por disputar, a equipa Sub19 dos Dragões somou o 20.º título da categoria, ao vencer, esta quarta-feira, a Naval 1.º de Maio, na Figueira da Foz, por 3-0.

Os azuis e brancos, que dominaram toda a partida, chegaram ao intervalo a ganhar por 2-0, com Filipe Barros a apontar os dois golos, o segundo dos quais na transformação de uma grande penalidade, já depois de Edu ter rematado à trave da baliza da Naval.

O encontro, marcado por uma clara hegemonia portista, não sofreria alterações profundas na segunda parte, com os azuis e brancos a ditar o ritmo e a ampliar a vantagem por Edu.

Recuperado o título que escapava desde 2007, os azuis e brancos recebem, no domingo, no Estádio do Dragão, o Gondomar, naquele que será o jogo da consagração, antes da deslocação à
Luz, na última jornada.

O FC Porto alinhou com a seguinte equipa:

Tiago Maia; David Bruno, Tiago Ferreira, Hugo Sousa e Romário; Paulo Jorge, Bacar Baldé (João Amorim, 76') e Edu; Fábio Nunes (Flávio, 76m), Filipe Barros "Pipo" (Rafael, 76m) e Christian.

Golos: Filipe Barros "Pipo" (2) e David Bruno





RUI GOMES: «ESTA VITÓRIA É DE TODA FORMAÇÃO»

No rescaldo da conquista do Campeonato Nacional de Juniores A, o treinador Rui Gomes fez questão de alargar o mérito da vitória a todo o Departamento de Formação. O técnico relembrou que a geração de jogadores nascidos em 1992 é tricampeã, repetindo agora os títulos obtidos nos escalões sub-15 e sub-17.

Percurso vitorioso
«Fizemos um percurso extremamente vitorioso, em que apenas perdemos um jogo em 34. A vitória desta quarta-feira, frente à Naval, carimba o que esperávamos. Apontávamos desde o início da época no sentido do título e sentimos a sensação de dever cumprido. Esta foi a materialização de todo o percurso.»

Geração tricampeã
«Este era um objectivo definido desde início e recordo que esta geração, nascida em 1992, é tricampeã, porque já tinha vencido o campeonato nacional nos sub-15 e nos sub-17. Com a geração de 1993 já tinha sido campeão nos sub-17. Confiávamos por isso neste grupo, habituado a ganhar. Queríamos recuperar um título que já nos escapava há quatro anos. Pude sentir a evolução e o crescimento do grupo.»

Um título global
«É importante sublinhar que este título é de todo o Departamento de Formação, de todos que ao longo destes anos contribuíram para o crescimento dos jogadores. Esta equipa teve um percurso vitorioso e constitui-se como grupo forte devido à colaboração de todos.»



Melhores momentos do FC Porto Campeão Nacional de Juniores A 2010-2011



PLANTEL CAMPEÃO

GUARDA-REDES

TIAGO MAIA
ELOI SILVA
SAMIR BADR

DEFESAS

DAVID BRUNO
RUBEN TEIXEIRA
HUGO SOUSA
TIAGO FERREIRA
RICARDO FERREIRA
HUGO BASTOS
ANDRÉ TEIXEIRA
ROMÁRIO DOS SANTOS

MÉDIOS

EDUARDO SILVA "EDU"
PAULO JORGE
ANTÓNIO CARVALHO "TOZÉ"
ENGIN BEKDEMIR
JOÃO AMORIM
RICARDO ALVES
BACAR BALDÉ

AVANÇADOS

FÁBIO MARTINS
FÁBIO NUNES
FLÁVIO MORENO
CHRISTIAN ATSU
JOAQUIM LUPETA
RAFAEL DINIS "RAFINHA"
FILIPE BARROS "PIPO"

EQUIPA TÉCNICA

RUI GOMES - Treinador
PAULINHO SANTOS - Treinador Adjunto
FRASCO - Treinador Assistente
JOSÉ TAVARES - Treinador Assistente
RUI TEIXEIRA - Treinador GR

Em cima: Hugo Basto, André Teixeira, Tiago Ferreira, Fábio Nunes, Eloi Silva, Tiago Maia, Lupeta, Ricardo Alves, Ricardo Ferreira e Rafael.
Em baixo: Paulo Jorge, Romário, Flávio Moreno, Ruben Teixeira, Pipo, Hugo Sousa, João Amorim, David Bruno, Bacar, Fábio Martins, Christian e Tozé.

«Não há favoritos nas meias-finais»

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André Villas-Boas agradece a vénia, mas não detecta razão para o favoritismo insistentemente atribuído pelos jogadores do Villarreal. Para o treinador do FC Porto, a questão não é assim tão clara, ao ponto de reconhecer que este é o adversário mais difícil do percurso na UEFA Europa League e que o apuramento para a final de Dublin só ficará definido em Espanha.

Sem favoritos
«Não há favoritos quando se entra nas meias-finais, especialmente depois de grandes equipas terem ficado pelo caminho. Sabemos que se trata de um jogo complicado e refutamos em absoluto qualquer ideia de favoritismo. Aliás, não sei onde os jogadores do Villarreal foram buscar essa ideia.

A duas mãos
«Nada do que possa acontecer no Dragão sentenciará a eliminatória e estou convencido de que a questão será resolvida nas duas mãos.»

A mais difícil
«Penso que o Villarreal é a equipa mais difícil que encontramos neste percurso. Joga um futebol atacante de grande qualidade, cujo estilo de jogo já foi comparado ao do Barça».

Incomparável
«É importante desligarmo-nos do resultado da última jornada da Liga espanhola, da vitória do Sevilha sobre o Villarreal. Não é por o FC Porto ter ganho em Sevilha que deve concluir-se que o FC Porto ganhará ao Villarreal. São situações incomparáveis.»

Competência
«O Villarreal já disputou uma meia-final da Champions com o Arsenal e poderia perfeitamente ter atingido a final. Um dia começarão a ganhar troféus, têm qualidade e são bem orientados por Garrido. A competência está lá. Nós temos a nossa e queremos, obviamente, vencer.»

Fato e corridas
«É um absurdo dizer que determinado clube vem ao Dragão para ver o treinador, quando, durante um jogo, o treinador não faz muito mais do que passear o fato e dar umas corridas.»

Apoio que mete medo
«Nada fazemos sem o apoio e a tranquilidade dos adeptos. Cheio, o Dragão gera medo e isso é decisivo no futebol moderno.»

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Maicon, Álvaro Pereira, Rolando, Sapunaru e Otamendi.
Médios: Guarín, João Moutinho, Souza, Fernando e Rúben Micae.
Avançados: Falcao, Rodriguez, James, Varela, Walter e Hulk.

capas da imprensa

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27 abril, 2011

Coerenza e Mentalitá

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Semana de contrastes de Norte a Sul. Foi uma Páscoa calma para os lados do Dragão. Foi uma semana pesada para os “melões do entroncamento”, aliás, foi tão pesada que viram o seu estádio virar mais uma vez o Salão de Festas do FC Porto, e não foi por falta de aviso, mas como naquele reino de desdentados e acéfalos era de esperar moral em alta.

Moral em alta traduzida e reproduzida desde Fevereiro por todos os comentadores. Treteiros do costume nos pasquins do costume e até no RanchoTV houve um palerma que dizia que o FC Porto já estava fora da Taça de Portugal. Outros optaram pelo discurso do costume que era impossível o FC Porto virar a eliminatória, porque jogando contra o clube do Regime e em sua Casa era praticamente impossível vencê-los e até traziam uma vantagem de 2-0 da primeira mão.

Entretanto, e como de costume, o clube do Regime lá arranjou maneira que tudo o que faz, é legitimado por pedras de 50 Kg que foram atiradas ao carro do seu Presidente e colocou mãos ao trabalho. Vandalizaram a casa do FC Porto de Sintra pela segunda vez este mês, repetiram a mesma história na Casa do FC Porto em Coimbra e claro como se não bastasse, lá vandalizaram a escola do Dragon Force em Braga. Se tivesse problemas de visão, estas notícias passariam completamente ao lado, dada a pouca relevância que deram aos assuntos.

Mais uma vez, ainda os Adeptos do FC Porto não tinham chegado a Telheiras, já havia tiros, pedras, bolas de golf e insultos à Polícia. Sim, cá em cima é que é o Afeganistão.

1º Jogo para o Campeonato

2º Jogo para a Taça de Portugal

Ainda legitimados por pedras de 50 Kg (eu sei, é a segunda vez que escrevo e ainda não consegui parar de rir) atiradas ao carro do seu Presidente, colocaram dificuldades aos milhares de adeptos do FC Porto que se deslocaram àquela ETAR, com ameaças de não activarem os códigos de barras se o FC Porto não acedesse a um conjunto de lamúrias que vomitaram num comunicado a falar em dívidas de Pelés e cadeiras partidas. Traduzido por miúdos, o Medo desta gente de ver o FC Porto festejar naquele estádio era tanto que tinham de colocar dificuldades em tudo e mais alguma coisa.

Como era de esperar, as papoilas saltitantes das festas lá apareceram engalanados e com um discurso do tipo do seu treinador que iam ganhar por 5-0, outros lá iam dizendo entre arrotos e o ar embriagado que já estava ganho, outros lá vinham com a cassete 35 dos corruptos para ali, corruptos para acolá, mas durante o jogo, o que viram foi isto.

Um recital de futebol que levaram para contar, uma das melhores exibições do ano com Raça, Querer, muita Mentalidade Portista e claro muito Força Tripeira que só assim conseguiram dar a volta a um resultado que já de si parecia mais que resolvido e com um falhanço de Falcao mesmo a acabar a primeira parte. Parecia quase impossível bater o clube do Regime.

Não vou individualizar a exibição, porque todos estiveram impecáveis, até a equipa Técnica na preparação do jogo foi exímia ao manter a calma e mostrar confiança nos jogadores. Não fomos como o parolo do costume a mandar bitaites todas as semanas e até ao dia do jogo. Nem ele se acredita naquilo que diz.

Jamais o FC Porto terá um treinador mesquinho com este género de discurso arrogante, afinal, um clube de classe e humildade tem isto.

Claro que não podia deixar os adeptos (não gosto de chamar a esta gente adeptos, vou passar a chamar apoiantes, é que adeptos é um insulto para os sacrifícios que esta gente faz atrás do FC Porto). Um grande clube tem adeptos do outro mundo que deixaram trabalho, família e dinheiro para trás e foram atrás do clube, acreditando que poderíamos dar a volta e queriam também eles ajudar. Aqui fica a festa dos grandes.

Chegada ao Galinheiro

Durante o Jogo

No final do Jogo

Antes da saída, a dar espectáculo

O Hit da Semana

Se isto fosse por decreto-lei, eu propunha que o Estádio da Luz fosse o nosso salão oficial de festas. Os factos estão documentados em vídeo, vejam bem esta festa que foi para aqueles lados. Mesmo não sendo, não deixo de agradecer ao clube visitado por ser o motivador de festas do meu clube.

Obrigado Bieira pela tua inteligência e visão na compra de jogadores e pelo facto de não perceberes nada de Electricidade.

Obrigado Jesus por seres o parolo mais arrogante neste País.

Obrigado melões do entroncamento pela vossa arrogância, pela vossa mania que mandam no País, por acharem que tudo se ganha na secretaria, por continuarem a dar o rastilho necessário para o FC Porto querer vencer todos os jogos, é que já nem a vossa massa adepta se acredita no discurso da Manada. Duvidam? Aqui ficam as provas.

Nem a “Liga dos Lampiões” disfarça a época que vocês estão a fazer.

Acabo como comecei. É preciso Coerência e Mentalidade. Não pensem que estou totalmente satisfeito, a época não acabou e eu quero viver uma época para poder contar e lembrar aos meus netos como acabamos um época sem derrotas, como vencemos a final da Taça de Portugal no Jamor e como vencemos a Liga Europa, mas até lá, há obstáculos e adversários que têm de ser respeitados e temos que jogar mais e trabalhar melhor de maneira a podermos vencer os nossos jogos e chegarmos onde queremos chegar.

Seja qual for os resultados a partir de agora, só queria dizer que tenho muito orgulho no Treinador que temos.

Deixo aqui um delicioso vídeo que encontrei por aí.

Meus amigos, um Grande abraço Tripeiro e muito... muito Portista.

Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte X)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte X)

Clubes das 1.ª e 2.ª Ligas com direito a disputar o Campeonato de Portugal

1.ª Liga:
Assoc. Académica de Coimbra
Boavista Futebol Clube
Carcavelinhos Football Club
Clube Futebol Os Belenenses
Futebol Clube do Porto
Sport Lisboa e Benfica
Sporting Clube de Portugal
Vitória Futebol Clube

2.ª Liga:
(Vencedores das 4 zonas)
Sporting Clube de Braga
Sport Comércio e Salgueiros
União Football de Lisboa
Sporting Club Olhanense

(Vencedores apurados entre os 4 vencidos das zonas)
Leixões Sport Clube
Casa Pia Atlético Clube

Torneio de apuramento Açores-Madeira:
Club Sport Marítimo

Oitavos-de-final

SP. BRAGA - FC PORTO, 2-4 (1.ª mão)
24-5-1936, Braga (Peões)
Árbitro: José Travassos (Lisboa)
Marcadores:
0-1 António Santos (3’)
0-2 Lopes Carneiro (21’)
1-2 Figueiredo (29’ gp)
1-3 Pinga (30’)
2-3 Guedes (60’)
2-4 Carlos Nunes (89’)
Sp. Braga –
Lima; Cunha e Salomé; Quincoces, Muchacho e Sá Campos; Miguel Cunha, Raul Figueiredo, Mica, Guedes Gonçalves e Argentino.
FC Porto – Treinador: Magyar (húngaro)
Romão; Carlos Alves e Avelino Martins; Manuel dos Anjos “Pocas”, Carlos Pereira e Álvaro Pereira; Raul Castro, Lopes Carneiro, António Santos, Artur Sousa “Pinga” e Carlos Nunes.

FC PORTO - SP. BRAGA, 11-0 (2.ª mão)
31-5-1936, Porto (Amial)
Árbitro: João Santos Júnior (Lisboa)
Marcadores:
1-0 Lopes Carneiro (3’)
2-0 António Santos (8’)
3-0 Carlos Pereira (14’)
4-0 António Santos (26’)
5-0 Pinga (36’)
6-0 Pinga (38’)
7-0 António Santos (40’)
8-0 Carlos Nunes (41’)
9-0 Waldemar Mota (44’)
10-0 Pinga (48’)
11-0 Carlos Pereira (87’)
FC Porto – Treinador: Magyar (húngaro)
Romão; Ernesto Santos e Jerónimo Faria; Manuel dos Anjos “Pocas”, Carlos Pereira e Álvaro Pereira; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, António Santos, Artur Sousa “Pinga” e Carlos Nunes.
Sp. Braga –
Zeca; Cunha e Salomé; Sílvio, Lopes e Sá Campos; Miguel Cunha, Peixoto, Raul Figueiredo, Guedes Gonçalves e Argentino

Quartos-de-Final

Vingança do Belenenses no Campeonato de Portugal
• Em 19 de Abril, o Belenenses havia baqueado por 1-9, no Amial, diante do FC Porto, em partida a contar para o Campeonato Nacional (1.ª Liga). Menos de dois meses depois, no regresso ao Amial, o Belenenses empatou a um golo, reabilitando-se, podendo os portistas queixar-se de não contarem com Pinga e Carlos Nunes, pedras basilares do seu ataque.
• A 14 de Junho, nas Salésias (Lisboa), novo empate (0-0). O FC Porto outra vez sem Carlos Nunes, já com Pinga, “em condições difíceis pela dureza de entrada do adversário”.
• A 17 de Junho o desempate, no Campo do Arnado, em Coimbra. “Antes do jogo, grupos de adeptos percorreram as ruas, empunhando bandeiras dos dois clubes e vitoriando os seus favoritos. Durante o encontro as duas falanges de apoio travaram renhido despique de gritos, incitando os seus ídolos. A vontade do Belenenses pôde mais que a melhor técnica dos portuenses. A única bola do desafio foi marcada aos 11 minutos da segunda parte, por Amaro. Romão, guarda-redes portuense, surpreendido e prejudicado pelo sol, levantou os braços para defender, tocou ainda na bola, mas esta ganhou efeito e acabou por entrar...”.

FC PORTO - BELENENSES, 1-1 (1.ª mão)
7-6-1936, Porto (Amial)
Árbitro: Henrique Rosa (Setúbal)
Marcadores:
1-0 António Santos (9’)
1-1 Perfeito (17’)
FC Porto – Treinador: Magyar (húngaro)
Romão; Ernesto Santos e Avelino Martins; Manuel dos Anjos “Pocas”, Carlos Pereira e João Nova; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, António Santos, Magyar e Raul Castro.
Belenenses – Treinador: Cândido de Oliveira
José Reis; José Simões e João Pedro Belo; Mariano Amaro, Jaime Viegas e Rodrigues Alves; Perfeito Rodrigues, Elias Lourenço, Júlio Sousa, Bernardo Soares e Rafael Correia.

BELENENSES - FC PORTO, 0-0 (2.ª mão)
14-6-1936, Lisboa (Salésias)
Árbitro: Cunha Pinto (Setúbal)
Belenenses – Treinador: Cândido de Oliveira
José Reis; José Simões e João Pedro Belo; Mariano Amaro, Jaime Viegas e Rodrigues Alves; Perfeito Rodrigues, Elias Lourenço, Armelim Pinto, Bernardo Soares e Rafael Correia.
FC Porto – Treinador: Magyar (húngaro)
Romão; Ernesto Santos e Avelino Martins; Manuel dos Anjos “Pocas”, Carlos Pereira e Álvaro Pereira; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, António Santos, Artur de Sousa “Pinga” e Constantino.

BELENENSES - FC PORTO, 1-0 (desempate)
17-6-1936, Coimbra (Arnado)
Árbitro: Luiz Câmara (Santarém)
Marcadores:
1-0 Amaro (56’)
Belenenses – Treinador: Cândido de Oliveira
José Reis; José Simões e João Pedro Belo; Mariano Amaro, Jaime Viegas e Rodrigues Alves; Perfeito Rodrigues, Elias Lourenço, Varela Marques, Bernardo Soares e José Luís.
FC Porto – Treinador: Magyar (húngaro)
Romão; Ernesto Santos e Avelino Martins; Manuel dos Anjos “Pocas”, Carlos Pereira e Álvaro Pereira; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, António Santos, Artur de Sousa “Pinga” e Constantino.

1936 - Hóquei em Campo

O Hóquei em Patins, uma das modalidades mais acarinhadas pelos sócios do FC Porto, iniciou a sua actividade no clube no ano de 1944 e em 1954-55 estreou-se nas competições oficiais. Mas foi muito antes dessas datas que o hóquei do FC Porto começou a dar os primeiros passos. Na fotografia, a equipa de 1936 que, ainda sem patins, deu as primeiras vitórias ao clube na primeira variante da modalidade jogada em Portugal: o Hóquei em Campo! Lembre-se que já em 1929 se jogava no clube esta modalidade.

1936 – Atletismo
Arnaldo Borges sagrou-se Campeão Nacional do salto com vara, com a marca de 3,20 metros. Saliente-se o facto de, na altura, não haver colchão para amparar na queda. Era muito mais difícil! Se era…






Época 1936-1937

Magyar sem magia…
27 Jul.1936 – Apesar de algumas vitórias saborosas, Magyar não se impusera como treinador. O clube fê-lo regressar à Hungria.

23 Ago.36 – János Biri (mais um treinador húngaro), que fora guarda-redes do Boavista, assumiu o comando técnico do FC Porto, a troco de um ordenado de 1500 escudos por mês. Muito bom para a altura. E bom demais para o que fez com a equipa…



Set.1936 – Dr. Carlos Teixeira Costa Júnior, o novo presidente do FC Porto, substituiu no cargo Eduardo Dumont Villares e, passados alguns meses de ter iniciado o mandato, contratou o treinador austríaco François Gutskas que foi o obreiro da conquista do 4.º Campeonato de Portugal do clube. Também contratou o primeiro futebolista brasileiro na história do FC Porto, de sua alcunha Vianinha. O empréstimo obrigacionista que lançou, para a construção de um novo estádio, foi igualmente o primeiro de sempre. Criou a primeira equipa de Ténis de Mesa e assistiu aos acontecimentos que levaram ao incêndio na Constituição e à destruição do Campo do Amial, no meio das guerras de interesses entre o FC Porto, o Progresso e o Académico do Porto.

• Arranque para o Campeonato da I Liga, em 1936-37, com um empate a zero com o Carcavelinhos, em Lisboa.
O FC Porto alinhou com: Romão; Sacadura e Ernesto Santos; João Nova, Carlos Pereira e Anjos; Lopes Carneiro, Waldemar, António Santos, Pinga e Acácio Mesquita (que, enfim, regressava ao futebol depois de ausência).

• De seguida, no Porto, 7-0 ao Vitória de Setúbal. Parecia que o horizonte estava desassombrado. Mas não. O empate, no Amial, com o Sporting (2-2), foi o princípio de uma carreira atribulada.
Reza a crónica: “O jogo teve um começo auspicioso, campo repleto, público entusiástico e a manifestar-se como nos grandes dias, e exibição aceitável dos dois grupos empenhados na luta com o maior interesse. Mas infelizmente foi sol de pouca dura... À primeira infelicidade do árbitro correspondeu o coro de protesto e o Sr. Cunha Pinto, de Setúbal, não soube ter mão em si. Perturbou-se, perdeu a calma e daí em diante cometeu erros sobre erros. Durante a primeira parte o árbitro prejudicou o FC Porto. A partida, que principiara bem, acabou por degenerar num espectáculo aborrecido. Não deixou nunca de haver movimentação e energia a rodos, algumas vezes até levada a condenáveis excessos, mas a verdade é que, como desporto, o desafio desmereceu. O melhor período do FC Porto verificou-se no primeiro tempo, precisamente quando a arbitragem lhe estava sendo prejudicial”.

Romão, guarda-redes do FC Porto, foi advertido pela Direcção, pela forma “desastrada” como actuou contra o Sporting. Recebeu a comunicação antes de um treino, em silêncio, treinou-se com ardor, sempre em silêncio e, depois disso, desapareceu… Ou melhor, retirou-se para Chaves, abrindo caminho ao regresso de Soares dos Reis.

• Mais duas derrotas consecutivas no Campeonato voltaram a toldar o ambiente. Em Coimbra, 1-2 com a Académica — com o FC Porto protestando o desafio, alegando que o árbitro, António Palhinhas, terminara o jogo sete minutos antes do tempo regulamentar. E com o Belenenses, nas Salésias: os três golos sofridos no segundo tempo, não ajudaram a enfrentar a situação e a debelar a crise de que a equipa vinha enfermando.

Vianinha, o primeiro jogador brasileiro da história do FC Porto
3 Nov.1936 – Chegou ao FC Porto o primeiro jogador brasileiro da história do clube, o defesa-direito Vianinha que na época anterior jogara no Sporting. Ficava a ganhar 15 contos por mês, uma fortuna para a época…

János Biri (n. Budapeste, Hungria, 21 Jul.1901 – m. Budapeste 20 Fev.1974), foi guarda-redes internacional no seu país e jogou também no Boavista.
• Em 23 Ago.1936 assumiu o comando técnico do FC Porto, substituindo o compatriota Magyar, a troco de um ordenado de 1500 escudos por mês, considerado muito bom para a altura. Sobressaiu pela inovação metodológica nos treinos onde se obrigava a melhorar a capacidade técnica dos jogadores. Impunha a disciplina, era duro mas educado. Nos penaltis, dizia aos discípulos para marcarem para cima e não para os lados, para onde os guarda-redes se atiravam sempre.
• Foi demitido do FC Porto e substituído por François Gutskas, em Fev.1937. De 1939 a 1947 treinou o Benfica onde conquistou 3 Campeonatos Nacionais e outras tantas Taças de Portugal.
• Outros clubes por onde passou: Académico do Porto, Estoril, Vitória de Guimarães, Atlético, Vitória de Setúbal, Oriental, CUF, Académica e Lusitano de Évora.
Carreira no FC Porto
23 Ago.1936 a Fev.1937

Desejado o regresso de Joseph Szabo
O FC Porto marcou Assembleia-geral para aprovar o regresso de Szabo. O Sporting intrometeu-se, gorando o desejo da massa associativa portista. Irresistível e inovador aquilo que o presidente sportinguista Oliveira Duarte ofereceu ao treinador húngaro. Ficou a saber-se que Szabo passava do Sporting de Braga para o Sporting de Lisboa, assinando contrato por três anos, sendo-lhe pagos, para além de 2 contos por mês, 50 escudos por cada empate, 100 escudos por vitória, 1000 escudos pelo Campeonato Regional, 2000 pelo Campeonato da Liga e 3000 pelo Campeonato de Portugal. Era novidade tal esquema remuneratório. Szabo aprendera em Inglaterra, exigia em Portugal… O FC Porto virava-se, outra vez, para a Europa central.

27 Fev.1937 - François Gutskas, austríaco, foi contratado para treinador da equipa de futebol, a troco de dois contos por mês, mas sem a obrigação dos prémios suplementares a que o Sporting se comprometera por contrato com Szabo. Para além de treinador, Gutskas, que substituía Biri, exerceria, também, as funções de massagista.

• A 1 Mar.1937, boa estreia de Gutskas. Com o reforço argentino Reboredo alinhando a médio-centro, o FC Porto bateu o Leixões por 5-0.





  • No próximo post.: Capítulo 4, 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte XI) – Últimas jornadas do Campeonato Nacional/Liga 1936-37; Campeonato de Portugal 1936-37; final entre Dragões e Leões; o 4.º Campeonato de Portugal para o FC Porto; apoteose no Porto!; biografias de Gutskas e de Vianinha.

capas da imprensa

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26 abril, 2011

Porto-Benfica decisivo em andebol, amanhã às 19h30!

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É já amanhã (quarta-feira) que o campeonato de andebol pode ficar praticamente decidido. O FC Porto tem dois pontos de avanço sobre o Benfica, e o jogo entre ambos no Dragão Caixa (19h30), local onde estarei, poderá deixar os dragões mais perto do tricampeonato, em caso de vitória. É hora de todos os Portistas ajudarem esta equipa de guerreiros. Força Porto!



ANDEBOL

FC Porto vence Madeira e recebe amanhã o Benfica no jogo do título...
( 1º FC PORTO-42 pts e 5 jgs; 2º Benfica-40 pts e 5 jgs; 3º Madeira-40 pts e 6 jgs...)

  • FC Porto 30-19 Madeira SAD
Na quarta-feira, o Porto cedo decidiu este jogo (mais uma vez estive presente) com uma entrada determinada chegando aos 7-0. Com os 17-8 ao intervalo, tudo já estava decidido e na 2ª parte, Obradovic, rodou mesmo todo o plantel. Dario Andrade com 6 golos foi o melhor marcador, seguido de Tiago Rocha e Gilberto Duarte com 5 e Ricardo Moreira e Nuno Grilo com 4.

Amanhã, quarta-feira, pelas 19h30, recebemos o Benfica (transmissão na FAP TV) num jogo importantíssimo no dragão caixa (lá estarei), e domingo pelas 17h15 (talvez com RTP2) recebemos o Sporting, novamente no Dragão Caixa.

Ganhando estes 2 jogos, o TRI fica muito mais perto. Todos ao pavilhão para apoiar esta nossa equipa de andebol que tudo merece.



BASQUETEBOL

FC Porto afasta CAB por 3-0 e já está nas meias finais do play off...
(1º FC PORTO- 43 pts e 22 jgs; 2º Benfica-39 pts e 22 jgs; 3º A.Coimbra-38 pts e 22 jgs...)

  • CAB Madeira 88-98 FC Porto
O jogo do Funchal mostrou um FC Porto determinado em rapidamente arrumar com esta eliminatória e por isso, a boa exibição colectiva com 6 jogadores com 10 ou mais pontos, foi determinante para que as meias-finais fossem desde logo atingidas.

Stempin com 16 pontos, Ogirri com 15, Andrade, Marçal e Miranda com 13 e Terrell com 10, foram as nossas melhores unidades.

Nas meias-finais, jogaremos frente ao Vitória de Guimarães e o Benfica contra a Académica.

Na sexta-feira (21h) e domingo (14h30), decorrerão os 2 primeiros jogos da nossa meia-final, ambos no dragão caixa.



HÓQUEI EM PATINS

FC Porto recebe Viana para a 1ª das 5 vitórias que faltam para o deca...
( 1º FC PORTO-67 pts e 25 jgs; 2º Benfica-67 pts e 25 jgs; 3º Oliveirense-60 pts e 25 jgs...)

O FC Porto (ainda com Pedro Gil castigado, cumpre o 2º e último jogo de castigo) recebe sábado no Dragão Caixa o Juventude de Viana (15h), no 1º dos últimos 5 jogos decisivos para o título. Lá estarei para ajudar os eneacampeões rumo ao deca.

Reinaldo Ventura e André Azevedo estão de volta depois de ajudarem Portugal a vencer o torneio de Montreux.



DRAGÃO DE OURO DA SEMANA

HUGO LAURENTINO (ANDEBOL)

O guarda redes titular da nossa equipa de andebol "respondeu" da melhor forma à exibição fantástica de Quintana na jornada anterior e neste jogo com o Madeira Laurentino, que só jogou a 1ª parte, apenas sofreu 8 golos em 19 remates (defendeu 11) com uma eficácia de 58%. É assim de um Laurentino em grande forma que precisamos para estes 2 próximos jogos!



Saudações Portistas,
Lucho.

agenda de jogos - 26Abr a 29Abr

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