http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Época histórica a todos os níveis, já não há palavras para descrever a nossa caminhada triunfal até aqui. De golo em golo e de vitória em vitória, passamos com distinção as nossas batalhas, deixando um rasto de superioridade mais do que evidente. Recentemente, o nosso mágico Porto passeou classe em Moscovo, pela segunda vez esta temporada, ganhou aos dois grandes rivais da capital, no Dragão aos lagartos, aumentando a diferença entre si para uns brutais 35 pontos (!!) e três dias depois deslocou-se novamente ao salão de festas de Carnide, dando a volta a uma eliminatória que muitos davam como perdida (esta é para ti, Tadeia!) e carimbando passaporte para o Jamor. Pelo quarto ano consecutivo! Esta última quinta-feira, primeiro jogo das meias-finais da Liga Europa e… um estalo de mão aberta ao terceiro classificado espanhol, que afundou totalmente o submarino amarelo. Cinco, número mítico! Alegrias atrás de alegrias, só o FC Porto para nos por neste estado de espírito. Jogamos de forma encantadora, jogadores empenhados e a darem o seu melhor, equipa técnica que sabe o que faz e que se orgulha de representar este clube, liderados por um grande presidente de que não há memória. “Este é o nosso destino!”
A par desta grande equipa que nos orgulha a todos, têm estado as nossas claques, em grande forma também, a acompanhar o clube para todo o lado onde jogue. Excelentes prestações dos nossos ultras, dentro e fora de casa, em Portugal ou no estrangeiro. Por falar em estrangeiro, vénia aqueles que se deslocaram a Moscovo, e viram o FC porto golear o Spartak na sua própria casa. Super Dragões e Colectivo representados com alguns elementos, tal como na eliminatória anterior.
Já com o campeonato resolvido, hora do regresso a casa, e logo para um confronto com os repteis do campo grande. Esses coitados, que pontualmente estão mais perto do último que do primeiro, trocam de jogadores, trocam de treinadores, trocam de directores desportivos, trocam de presidente… o Sporting é o nosso grande humor!! Lá vieram eles por aí acima, bobos da corte para a festa do campeão. Ao contrário do que se previa inicialmente, o troféu do campeonato será apenas entregue recepção ao Paços de Ferreira, na penúltima jornada. Estádio do Dragão que contou com 47 109 espectadores, que viram o FC Porto sofrer primeiro, mas dar a volta ao resultado e acabar por ganhar 3-2. Excelente foi também o desempenho, tanto dos Super Dragões como do Colectivo, ao longo de todo o jogo, mas com destaque para as coreografias apresentadas no inicio. Na bancada norte, o Colectivo apresentou mini bandeiras azuis, com estrelas amarelas à mistura. Um pano gigante cobriu a bancada, com o escudo de campeão e o “25”, alusivo ao número de campeonatos do FC Porto. Em cima a frase “Estava escrito nas estrelas!”, completava o “tifo” de forma original. Na bancada sul, um pano gigante cobriu o sector dos Super Dragões, com o logótipo de campeão, acompanhado pelos jogadores Helton, Moutinho, Hulk, Falcao e ainda AVB e Pinto da Costa. Em baixo, a grande faixa já utilizada em Portimão: “Campeão Nacional 2010/2011”
No sector visitante marcou presença a JuveLeo, o Directivo, a Torcida Verde e a Brigada, que apenas foram ouvidos momentos após o golo fortuito de André Santos. Muito material presente na curva leonina. Os ultras portistas não deram espaço de manobra e fizeram-se ouvir durante todo o encontro. Destaque para as normais picardias de um lado para o outro, sendo que Paulo Futre foi usado como isco pelos Super Dragões, utilizado em cânticos como forma de provocação às gentes de Alvalade. “Onde está o chinês?” e “Nós só queremos arroz chau-chau”, ouviu-se no estádio. O lendário “só eu sei porque não fico em casa” também foi entoado. Realço também a “tochada” do C95, no decorrer da primeira parte. Superioridade no campo… e na bancada!
Quarta-feira dia 20 de Abril, dia da segunda mão da meia-final da taça de Portugal. O FC Porto partiu para a capital com uma desvantagem de dois golos, trazida do jogo no estádio do Dragão, em Fevereiro. E lá foram os seus ultras atrás, aqueles que não falham ao seu dever, seja o jogo fácil ou difícil, seja para cantar campeões, ou para apoiar nos momentos mais complicados. Épico, e lá demos a volta contra todas as previsões, vencemos 1-3 e o jogo ficará para a história certamente. Voltei a ganhar, voltei a festejar à grande no circo gigante, voltei a sair de lá com a lágrima no canto do olho, de tamanha felicidade! Indescritível o sentimento vivido, imaginem meus amigos.
Dia de semana, eliminatória desfavorável e lá fomos nós dar a volta à situação, em mais uma deslocação terra de infiéis, dezassete dias depois da última. Saída, como habitualmente, do estádio do Dragão, pela hora de almoço. Cerca de 2000 Dragões fizeram-se à estrada para mais uma vez defender o bom nome do FC Porto, onde não somos bem-vindos. Sempre vigiados de perto pelos spotter’s, a viagem decorreu sem problemas. Duas paragens em áreas de repouso, a segunda para juntar a caravana e daí em diante seguir tudo junto. O normal nestas andanças. Um compasso de espera como de costume, nas portagens de Alverca, e já com o trânsito cortado, seguimos até telheiras, local de concentração, sempre brindados com provocações dos sujeitos que aquela hora nos viam passar.
Camionetas estacionadas e hora de formar o cortejo, um dos grandes momentos do dia. Sob olhar atento do corpo de intervenção, sempre intolerante, impaciente e agressivo, como lhes é característico, os ultras do campeão avançaram nas ruas da Lisboa. Percurso já bem conhecido para quem não é novo nesta deslocação, em cerca de 30 minutos chega-se ao estádio, sob forte contingente policial. Cânticos entoados bem alto pelo “pobo” do norte e ao passar debaixo da segunda circular gritava-se “campeões na luz”! À nossa espera, mais uma batalha campal entre polícia e lampiões, espero bem o Rui Gomes da Silva tenha assistido aquele espectáculo. Para quem critica a forma como os recebemos, este foi o segundo, em duas semanas. À chegada cantávamos “o campeão voltou…” e “a luz vai-se apagar”! Às portas do estádio éramos tratados como gado, para não variar, sendo sistematicamente empurrados pela polícia, que se misturava no meio dos ultras para fazer cordões, de forma a que entrassem poucos de cada vez. Chegou-se ao ridículo de ver grupos de dez adeptos rodeados de polícia. Desta forma é evidente que, mais uma vez, houve gente a entrar com o decorrer do jogo. Eles aqui chegam quando as portas do estádio estão a abrir, convém relembrar. Verdadeira palhaçada nas revistas, mais uma vez lentíssimas e exageradas. Material de claques legalizadas ficou do lado de fora, simples cachecóis também (por conter insultos, mas depois eu chego lá dentro e vejo cachecóis deles com insultos também. Coerência faz favor!!). Toda a gente teve de se descalçar. Sorte que não tive que tirar as calças, já faltou mais. Vá lá que desta vez tive que mostrar bilhete. Ao ritmo que a polícia ordena, entrámos no estádio sem luz e dirigimo-nos ao nosso sector. Todos os portistas ficaram no piso inferior.
Entrada das equipas e grande alarido, acompanhado de uma coreografia no estádio sem luz. Mal eles sabiam o que os esperava. Bem preenchidos os sectores dos No Name Boys e dos Diabos Vermelhos (este só enchem nos jogos grandes) e bom poder vocal, principalmente na primeira parte. Do nosso lado, Super Dragões e Colectivo entraram mais uma vez, à semelhança do jogo para o campeonato, com as suas faixas. Apoio durante os 90 minutos ao FC Porto, mesmo em clara inferioridade em termos de número de adeptos. Os DV abriram uma tarja onde se lia “Mesmo depois do banho, ainda cheiram mal”. Banho, só mesmo um banho de bola, mais um recital que lhes fomos dar. Ao intervalo 0-0 e os segundos 45 minutos fizeram os nossos corações explodir de alegria. Três golos num curto espaço de tempo e a eliminatória ficou a nosso favor. No sector campeão, de cachecóis e camisola em punho, cantava-se “apaguem as luzes”! Memorável!! No anel superior os cabeçudos começavam a fazer-se sentir, arremessando isqueiros, moedas, garrafas e copos na nossa direcção. Entre os cabeçudos, foi avistado o cão Malheiro, que gesticulava para nós. Troca de objectos de uma bancada para a outra, até a polícia intervir no meio dos lampiões a acalmar os ânimos. Saviola ainda mergulhou na piscina e conseguiram o 1-3, mas o apito final deu-nos a passagem ao Jamor. O salão de festas do FC Porto esteve ao rubro mais uma vez, a loucura estava instalada entre nós. Regozijamos ao ver os lampiões abandonar o estádio, perante tamanha festa azul e branca no seu reduto. Mais uma vez humilhados! E mais uma vez, inacreditavelmente, os steward’s a armarem-se em rambos e a não permitir o contacto entre jogadores e adeptos, nem para ofertas das camisolas. Mesmo nos festejos do terceiro golo, Falcao foi abalroado pelos seguranças daquele antro. Relembro-vos que no jogo da primeira mão, nos festejos do golo do caxineiro, há lampiões que saltam para o relvado.
Durante cerca de uma hora, enquanto não foi dada ordem de saída, uma autêntica festa ali se viveu. Num clima fantástico de amor ao FC Porto, os portistas davam asas à sua imaginação. Desde a música das Doce versão SD, ao “Porto Mágico”, grandes momento, para sempre recordar.
O cortejo e a viagem de regresso à Invicta decorreram em espírito de alegria total. Foi já depois das 4h que passámos a ponte do freixo, dando por terminada mais uma super “transferta”. Até à próxima, lampiões!
Porto, és a nossa vida, e esta curva, nunca te vai deixar!!
5-1 ao Villareal e Dublin é já ali ao virar da esquina! Se duvidas houvesse quanto a esta equipa, penso que já foram todas dissipadas. Mais uma grande exibição, coroada com mais uma goleada categórica, numa espécie de final antecipada da competição. Os espanhóis ainda estiveram na frente mas não aguenteram a a pressão feita pelo FC Porto, que venceu justamente e está praticamente com os dois pés na final de Dublin a 18 de Maio. Um percurso notável continua a ser feito, com apenas duas não vitórias em todos os jogos europeus realizados esta temporada!
André Villas-Boas pediu casa cheia e 44719 disseram “sim”. Foi a melhor casa da época, para a Liga Europa. Espectáculo à entrada das equipas, com grandes “tifo”, tanto nos Super Dragões como no Colectivo. Os SD apresentaram uma faixa gigante onde se lia “Este é o nosso destino”, novo slogan do clube, e mini bandeiras azuis espalhadas pela curva sul. A verde, branco e laranja lia-se “Dublin”, cidade irlandesa que vai acolher a final da prova. O C95 estendeu um pano com o símbolo do FCP e na bancada norte uma faixa onde se lia “We want Dublin”, juntamente com uma gravura, com a bandeira irlandesa no fundo e com o emblema do grupo estampado.
De Villareal não viajaram mais de 300 (eram tantos?) espanhóis. Fraca prestação para um jogo das meias-finais de uma prova europeia, sendo o jogo no país vizinho, digo eu.
Grande apoio de ambos os grupos organizados, e uma festa merecida no final, entre abraços emocionados na bancada. Dublin, falta muito pouco!
VENCEREMOS VENCEREMOS, VENCEREMOS OUTRA VEZ, O PORTO VAI GANHAR A TAÇA, COMO EM 2003!!
Um abraço ultra.
A par desta grande equipa que nos orgulha a todos, têm estado as nossas claques, em grande forma também, a acompanhar o clube para todo o lado onde jogue. Excelentes prestações dos nossos ultras, dentro e fora de casa, em Portugal ou no estrangeiro. Por falar em estrangeiro, vénia aqueles que se deslocaram a Moscovo, e viram o FC porto golear o Spartak na sua própria casa. Super Dragões e Colectivo representados com alguns elementos, tal como na eliminatória anterior.
Já com o campeonato resolvido, hora do regresso a casa, e logo para um confronto com os repteis do campo grande. Esses coitados, que pontualmente estão mais perto do último que do primeiro, trocam de jogadores, trocam de treinadores, trocam de directores desportivos, trocam de presidente… o Sporting é o nosso grande humor!! Lá vieram eles por aí acima, bobos da corte para a festa do campeão. Ao contrário do que se previa inicialmente, o troféu do campeonato será apenas entregue recepção ao Paços de Ferreira, na penúltima jornada. Estádio do Dragão que contou com 47 109 espectadores, que viram o FC Porto sofrer primeiro, mas dar a volta ao resultado e acabar por ganhar 3-2. Excelente foi também o desempenho, tanto dos Super Dragões como do Colectivo, ao longo de todo o jogo, mas com destaque para as coreografias apresentadas no inicio. Na bancada norte, o Colectivo apresentou mini bandeiras azuis, com estrelas amarelas à mistura. Um pano gigante cobriu a bancada, com o escudo de campeão e o “25”, alusivo ao número de campeonatos do FC Porto. Em cima a frase “Estava escrito nas estrelas!”, completava o “tifo” de forma original. Na bancada sul, um pano gigante cobriu o sector dos Super Dragões, com o logótipo de campeão, acompanhado pelos jogadores Helton, Moutinho, Hulk, Falcao e ainda AVB e Pinto da Costa. Em baixo, a grande faixa já utilizada em Portimão: “Campeão Nacional 2010/2011”
No sector visitante marcou presença a JuveLeo, o Directivo, a Torcida Verde e a Brigada, que apenas foram ouvidos momentos após o golo fortuito de André Santos. Muito material presente na curva leonina. Os ultras portistas não deram espaço de manobra e fizeram-se ouvir durante todo o encontro. Destaque para as normais picardias de um lado para o outro, sendo que Paulo Futre foi usado como isco pelos Super Dragões, utilizado em cânticos como forma de provocação às gentes de Alvalade. “Onde está o chinês?” e “Nós só queremos arroz chau-chau”, ouviu-se no estádio. O lendário “só eu sei porque não fico em casa” também foi entoado. Realço também a “tochada” do C95, no decorrer da primeira parte. Superioridade no campo… e na bancada!
Quarta-feira dia 20 de Abril, dia da segunda mão da meia-final da taça de Portugal. O FC Porto partiu para a capital com uma desvantagem de dois golos, trazida do jogo no estádio do Dragão, em Fevereiro. E lá foram os seus ultras atrás, aqueles que não falham ao seu dever, seja o jogo fácil ou difícil, seja para cantar campeões, ou para apoiar nos momentos mais complicados. Épico, e lá demos a volta contra todas as previsões, vencemos 1-3 e o jogo ficará para a história certamente. Voltei a ganhar, voltei a festejar à grande no circo gigante, voltei a sair de lá com a lágrima no canto do olho, de tamanha felicidade! Indescritível o sentimento vivido, imaginem meus amigos.
Dia de semana, eliminatória desfavorável e lá fomos nós dar a volta à situação, em mais uma deslocação terra de infiéis, dezassete dias depois da última. Saída, como habitualmente, do estádio do Dragão, pela hora de almoço. Cerca de 2000 Dragões fizeram-se à estrada para mais uma vez defender o bom nome do FC Porto, onde não somos bem-vindos. Sempre vigiados de perto pelos spotter’s, a viagem decorreu sem problemas. Duas paragens em áreas de repouso, a segunda para juntar a caravana e daí em diante seguir tudo junto. O normal nestas andanças. Um compasso de espera como de costume, nas portagens de Alverca, e já com o trânsito cortado, seguimos até telheiras, local de concentração, sempre brindados com provocações dos sujeitos que aquela hora nos viam passar.
Camionetas estacionadas e hora de formar o cortejo, um dos grandes momentos do dia. Sob olhar atento do corpo de intervenção, sempre intolerante, impaciente e agressivo, como lhes é característico, os ultras do campeão avançaram nas ruas da Lisboa. Percurso já bem conhecido para quem não é novo nesta deslocação, em cerca de 30 minutos chega-se ao estádio, sob forte contingente policial. Cânticos entoados bem alto pelo “pobo” do norte e ao passar debaixo da segunda circular gritava-se “campeões na luz”! À nossa espera, mais uma batalha campal entre polícia e lampiões, espero bem o Rui Gomes da Silva tenha assistido aquele espectáculo. Para quem critica a forma como os recebemos, este foi o segundo, em duas semanas. À chegada cantávamos “o campeão voltou…” e “a luz vai-se apagar”! Às portas do estádio éramos tratados como gado, para não variar, sendo sistematicamente empurrados pela polícia, que se misturava no meio dos ultras para fazer cordões, de forma a que entrassem poucos de cada vez. Chegou-se ao ridículo de ver grupos de dez adeptos rodeados de polícia. Desta forma é evidente que, mais uma vez, houve gente a entrar com o decorrer do jogo. Eles aqui chegam quando as portas do estádio estão a abrir, convém relembrar. Verdadeira palhaçada nas revistas, mais uma vez lentíssimas e exageradas. Material de claques legalizadas ficou do lado de fora, simples cachecóis também (por conter insultos, mas depois eu chego lá dentro e vejo cachecóis deles com insultos também. Coerência faz favor!!). Toda a gente teve de se descalçar. Sorte que não tive que tirar as calças, já faltou mais. Vá lá que desta vez tive que mostrar bilhete. Ao ritmo que a polícia ordena, entrámos no estádio sem luz e dirigimo-nos ao nosso sector. Todos os portistas ficaram no piso inferior.
Entrada das equipas e grande alarido, acompanhado de uma coreografia no estádio sem luz. Mal eles sabiam o que os esperava. Bem preenchidos os sectores dos No Name Boys e dos Diabos Vermelhos (este só enchem nos jogos grandes) e bom poder vocal, principalmente na primeira parte. Do nosso lado, Super Dragões e Colectivo entraram mais uma vez, à semelhança do jogo para o campeonato, com as suas faixas. Apoio durante os 90 minutos ao FC Porto, mesmo em clara inferioridade em termos de número de adeptos. Os DV abriram uma tarja onde se lia “Mesmo depois do banho, ainda cheiram mal”. Banho, só mesmo um banho de bola, mais um recital que lhes fomos dar. Ao intervalo 0-0 e os segundos 45 minutos fizeram os nossos corações explodir de alegria. Três golos num curto espaço de tempo e a eliminatória ficou a nosso favor. No sector campeão, de cachecóis e camisola em punho, cantava-se “apaguem as luzes”! Memorável!! No anel superior os cabeçudos começavam a fazer-se sentir, arremessando isqueiros, moedas, garrafas e copos na nossa direcção. Entre os cabeçudos, foi avistado o cão Malheiro, que gesticulava para nós. Troca de objectos de uma bancada para a outra, até a polícia intervir no meio dos lampiões a acalmar os ânimos. Saviola ainda mergulhou na piscina e conseguiram o 1-3, mas o apito final deu-nos a passagem ao Jamor. O salão de festas do FC Porto esteve ao rubro mais uma vez, a loucura estava instalada entre nós. Regozijamos ao ver os lampiões abandonar o estádio, perante tamanha festa azul e branca no seu reduto. Mais uma vez humilhados! E mais uma vez, inacreditavelmente, os steward’s a armarem-se em rambos e a não permitir o contacto entre jogadores e adeptos, nem para ofertas das camisolas. Mesmo nos festejos do terceiro golo, Falcao foi abalroado pelos seguranças daquele antro. Relembro-vos que no jogo da primeira mão, nos festejos do golo do caxineiro, há lampiões que saltam para o relvado.
Durante cerca de uma hora, enquanto não foi dada ordem de saída, uma autêntica festa ali se viveu. Num clima fantástico de amor ao FC Porto, os portistas davam asas à sua imaginação. Desde a música das Doce versão SD, ao “Porto Mágico”, grandes momento, para sempre recordar.
O cortejo e a viagem de regresso à Invicta decorreram em espírito de alegria total. Foi já depois das 4h que passámos a ponte do freixo, dando por terminada mais uma super “transferta”. Até à próxima, lampiões!
Porto, és a nossa vida, e esta curva, nunca te vai deixar!!
5-1 ao Villareal e Dublin é já ali ao virar da esquina! Se duvidas houvesse quanto a esta equipa, penso que já foram todas dissipadas. Mais uma grande exibição, coroada com mais uma goleada categórica, numa espécie de final antecipada da competição. Os espanhóis ainda estiveram na frente mas não aguenteram a a pressão feita pelo FC Porto, que venceu justamente e está praticamente com os dois pés na final de Dublin a 18 de Maio. Um percurso notável continua a ser feito, com apenas duas não vitórias em todos os jogos europeus realizados esta temporada!
André Villas-Boas pediu casa cheia e 44719 disseram “sim”. Foi a melhor casa da época, para a Liga Europa. Espectáculo à entrada das equipas, com grandes “tifo”, tanto nos Super Dragões como no Colectivo. Os SD apresentaram uma faixa gigante onde se lia “Este é o nosso destino”, novo slogan do clube, e mini bandeiras azuis espalhadas pela curva sul. A verde, branco e laranja lia-se “Dublin”, cidade irlandesa que vai acolher a final da prova. O C95 estendeu um pano com o símbolo do FCP e na bancada norte uma faixa onde se lia “We want Dublin”, juntamente com uma gravura, com a bandeira irlandesa no fundo e com o emblema do grupo estampado.
De Villareal não viajaram mais de 300 (eram tantos?) espanhóis. Fraca prestação para um jogo das meias-finais de uma prova europeia, sendo o jogo no país vizinho, digo eu.
Grande apoio de ambos os grupos organizados, e uma festa merecida no final, entre abraços emocionados na bancada. Dublin, falta muito pouco!
VENCEREMOS VENCEREMOS, VENCEREMOS OUTRA VEZ, O PORTO VAI GANHAR A TAÇA, COMO EM 2003!!
Um abraço ultra.