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Retorno às fainas… Escrevinhador de paixão conhecida e convicção profunda pelo tom Azul, defraudei-vos enésimas semanas com a minha ausência.
Mansidão familiar, pressão dos Amigos e ainda que careça justificar a súbita preguiça intelectiva e/ou o pifo de paciência para blogar, concretizo hoje o desafio, atendo à pessoa que gere um dos mais viventes e refulgentes blogs, mas também a maturação da ideia de retorno ao melhor do meu passado, injecção de vida nesta mortiça indolência para a escrita.
Não podendo estar nas embriaguezes do ambiente eloquente e passionista à porta do Dragão ou Dragãozinho, este é o domínio que me completa nas modalidades do desporto eclético, mas sobretudo na flama pelo Futebol de meandros técnico/tácticos. Esta chancela que supostamente abandonara, longe de a apelidar de grandiosa, é o meu percurso, provindo linhas que retratam não só as geometrias variáveis adversárias, mas as representações estrategas da bola em correlação com as dinâmicas cinéticas daqueles que nos fazem sonhar com o golo.
Se é verdade que a bola já rola, ainda falta para que as que entram tenham efeito directo nas contas finais. Se a estação é de Verão, a canícula que a ele se devia associar, esta longe de bronzear, e nem esta indomável brisa de norte, acelera o curso cronológico do mercado e/ou silly season.
Com Quim Barreiros, o melhor dia para casar, é 31 de Julho, pois a seguir entra Agosto… já para mim falar de futebol sem muito errar, gosto do 1 de Setembro, que é quando o Pinto da Costa diz, não compraste ao preço da cláusula, falamos lá para Dezembro.
Na cultura Oriental, o Dragão é símbolo de vida longa e prosperidade, ao nível Europeu esse arquétipo constrói-se com base em euros. Aquele que melhor vestiu o Dragão como segunda pele, sucumbiu ao prazer precioso das “esterlinas”, viveu uma equipa e agora tenta com o oxigénio da sua genialidade modal, fazer outros “blues” respirar.
Há um ano planeara-se um Dragão campeão, o êxito de verticalidade exponencial, confere obrigatoriedade a planos similares para com épocas vindouras.
Órfãos da personalidade e da especificidade do seu génio mentor ao nível do relvado e treino, o normal era termos os olheiros a procurarem soluções que cintilem num onze, esperando que o gestor dessas pedras os lapide e nos adjudiquem transferências recorde.
Sem treinador era preciso repensar a anatomia da estrutura, a questão suponha-se hercúlea, detectar ADN compatível com a somatologia cromossomática existente posicionava o cerne e tornava-a o busílis maior da pré-epoca.
O maior preceptor do futebol Luso, olheiro de visão cooptada, sensível ao simbolismo umbilical entre equipas técnicas, formatou a expressão “carreira” em Vítor Pereira, aceitação do cargo foi peremptória, o não domínio da função pode custar-lhe o banco de sonho hipotecando um trajecto de “treinador Porto”, que “tão pouco” lhe custou a alcançar.
Sem um protótipo a que se consiga colar, Vítor Pereira personifica desde o dia da apresentação, ambições renovadas, inerte no discurso como primeira observância ao seu valor, assumo a minha idiossincrasia de o ver como líder capaz de pensar futebol, usando da margem de progressão que o talento de um habitual nº2 não reflecte, escudou-se por trás das virtudes que revelou ,não expondo demasiados defeitos, aqueles que o observavam de forma solvente para uma qualquer inequação de variável repentista.
Nem sempre é fácil coabitar num ego introspectivo, a natureza da ambição com outros papéis secundários, chega o dia em que a realidade dimensiona o Eu inferior e manipula vontades com as coordenadas de um sucesso por demais evidente como propósito final.
Marienfeld, ponto comum numa similaridade onde à primeira vista tudo parece idêntico, até os cépticos parecem entender o padrão da orgânica, renunciando à subjectividade do descaminho que o raide Abramovich incitara.
Recriar, reinventar-se é por certo mais difícil que sujeitar um colectivo a novas fases cognitivas e/ou gestacionar fases embrionárias de noção evolutiva, (pense-se, custa mais fazer obras numa casa velha, que construir uma de novo), onde apenas colheriam influências progressivas os nomes que pudessem advir ou chegar ao Dragão.
Tacticamente, VP e a sua preconização como escolha também refutam outro tipo de mudanças, a equipa baliza e norteia os seus pergaminhos de ambição no 4x3x3, jogar contra as nossas próprias limitações fará parte do novo espaço dimensional de progresso.
Não me confesso adepto das pré-épocas, entendo-as de forma teórica como um ciclo de azáfama física indissociável do Macro ciclo que é uma temporada, sendo porém uma montra de assimetrias, entre o que se tem e o que se quer. Concordem ou não, por muito que tragam o treino para patamares próximos da competição, esta é a fase em que a imagem reflectida se torna baça muito por força da rigidez imposta pela aquisição de conceitos e se estrangula a arbitrariedade e liberdade criativa.
Dimensionar o físico por entre gradação táctica, é a fase em que o líder tenta dar o cunho e lança mão na sua capacidade para ser ele a ganhar jogos, quando for a sério, será muito mais dependente dos que escolher para dar corpo a essa ambição.
Com 11 em campo, (há os que jogam com mais, e há aqueles que até nesta fase preliminar, nos queiram já ver jogar com menos), o axioma táctico mãe é 4x3x3, argamassa do sucesso anterior é de há muito génese do nosso melhor futebol. VP em registo escrito na nova Dragões parece querer acrescentar à posse, uma gestão diferente de ritmos no endosso da bola. Mantêm-se o gosto pelo critério, cultiva de igual forma o sentido pela baliza adversária, mas visto daqui do “sofá”, acho-o demasiado tentador querer e procurar bola mais perto do golo.
Esta concepção não lhe terá surgido do nada, crédito ao mentor, desde que capaz de mesclar no seu todo a dimensão física para o pressing alto, a cultura táctica dos desdobramentos de compensação, interpretando com nexo o conforto de jogar perto da área rival com a dificuldade da profundidade entre a linha defensiva e os espaços de ninguém, onde sempre existe um artista capaz de rasgar em gestos cerebrais o passe ou centro que trás amargura.
A posteridade sublinhará o meu regresso com outras linhas e assuntos a esta vossa/minha casa, ajudando os que vivem/sentem o FC Porto, a pontapear épocas passadas afinando-se com as novas realidades tácticas e reflexivas do futebol Azul.
O Peñarol apadrinha o regresso ao nosso ecossistema de vitórias, em ambiente de festividade, o cunho ganhador terá reforço nas gargantas das hostes azuis e brancas. A simbiose tem tudo para ser perfeita, assim esteja o concubinato entre sectores, e ou organização colectiva, passa por defender bem, interligando a vontade de chegar ao ataque sem desprezar o centro nevrálgico como expressão maior dessas ligações unívocas.
A selecção de valores obriga avançar, o tempo é de diminuir incertezas, passes errados e/ou precipitações individuais, aos que regressam, vocês conhecem o perfume da Marca, aos que só agora chegam ao DRAGÃO… BEM VINDOS A CASA, sabemos como é difícil disfarçar a emoção.
Mansidão familiar, pressão dos Amigos e ainda que careça justificar a súbita preguiça intelectiva e/ou o pifo de paciência para blogar, concretizo hoje o desafio, atendo à pessoa que gere um dos mais viventes e refulgentes blogs, mas também a maturação da ideia de retorno ao melhor do meu passado, injecção de vida nesta mortiça indolência para a escrita.
Não podendo estar nas embriaguezes do ambiente eloquente e passionista à porta do Dragão ou Dragãozinho, este é o domínio que me completa nas modalidades do desporto eclético, mas sobretudo na flama pelo Futebol de meandros técnico/tácticos. Esta chancela que supostamente abandonara, longe de a apelidar de grandiosa, é o meu percurso, provindo linhas que retratam não só as geometrias variáveis adversárias, mas as representações estrategas da bola em correlação com as dinâmicas cinéticas daqueles que nos fazem sonhar com o golo.
Se é verdade que a bola já rola, ainda falta para que as que entram tenham efeito directo nas contas finais. Se a estação é de Verão, a canícula que a ele se devia associar, esta longe de bronzear, e nem esta indomável brisa de norte, acelera o curso cronológico do mercado e/ou silly season.
Com Quim Barreiros, o melhor dia para casar, é 31 de Julho, pois a seguir entra Agosto… já para mim falar de futebol sem muito errar, gosto do 1 de Setembro, que é quando o Pinto da Costa diz, não compraste ao preço da cláusula, falamos lá para Dezembro.
Na cultura Oriental, o Dragão é símbolo de vida longa e prosperidade, ao nível Europeu esse arquétipo constrói-se com base em euros. Aquele que melhor vestiu o Dragão como segunda pele, sucumbiu ao prazer precioso das “esterlinas”, viveu uma equipa e agora tenta com o oxigénio da sua genialidade modal, fazer outros “blues” respirar.
Há um ano planeara-se um Dragão campeão, o êxito de verticalidade exponencial, confere obrigatoriedade a planos similares para com épocas vindouras.
Órfãos da personalidade e da especificidade do seu génio mentor ao nível do relvado e treino, o normal era termos os olheiros a procurarem soluções que cintilem num onze, esperando que o gestor dessas pedras os lapide e nos adjudiquem transferências recorde.
Sem treinador era preciso repensar a anatomia da estrutura, a questão suponha-se hercúlea, detectar ADN compatível com a somatologia cromossomática existente posicionava o cerne e tornava-a o busílis maior da pré-epoca.
O maior preceptor do futebol Luso, olheiro de visão cooptada, sensível ao simbolismo umbilical entre equipas técnicas, formatou a expressão “carreira” em Vítor Pereira, aceitação do cargo foi peremptória, o não domínio da função pode custar-lhe o banco de sonho hipotecando um trajecto de “treinador Porto”, que “tão pouco” lhe custou a alcançar.
Sem um protótipo a que se consiga colar, Vítor Pereira personifica desde o dia da apresentação, ambições renovadas, inerte no discurso como primeira observância ao seu valor, assumo a minha idiossincrasia de o ver como líder capaz de pensar futebol, usando da margem de progressão que o talento de um habitual nº2 não reflecte, escudou-se por trás das virtudes que revelou ,não expondo demasiados defeitos, aqueles que o observavam de forma solvente para uma qualquer inequação de variável repentista.
Nem sempre é fácil coabitar num ego introspectivo, a natureza da ambição com outros papéis secundários, chega o dia em que a realidade dimensiona o Eu inferior e manipula vontades com as coordenadas de um sucesso por demais evidente como propósito final.
Marienfeld, ponto comum numa similaridade onde à primeira vista tudo parece idêntico, até os cépticos parecem entender o padrão da orgânica, renunciando à subjectividade do descaminho que o raide Abramovich incitara.
Recriar, reinventar-se é por certo mais difícil que sujeitar um colectivo a novas fases cognitivas e/ou gestacionar fases embrionárias de noção evolutiva, (pense-se, custa mais fazer obras numa casa velha, que construir uma de novo), onde apenas colheriam influências progressivas os nomes que pudessem advir ou chegar ao Dragão.
Tacticamente, VP e a sua preconização como escolha também refutam outro tipo de mudanças, a equipa baliza e norteia os seus pergaminhos de ambição no 4x3x3, jogar contra as nossas próprias limitações fará parte do novo espaço dimensional de progresso.
Não me confesso adepto das pré-épocas, entendo-as de forma teórica como um ciclo de azáfama física indissociável do Macro ciclo que é uma temporada, sendo porém uma montra de assimetrias, entre o que se tem e o que se quer. Concordem ou não, por muito que tragam o treino para patamares próximos da competição, esta é a fase em que a imagem reflectida se torna baça muito por força da rigidez imposta pela aquisição de conceitos e se estrangula a arbitrariedade e liberdade criativa.
Dimensionar o físico por entre gradação táctica, é a fase em que o líder tenta dar o cunho e lança mão na sua capacidade para ser ele a ganhar jogos, quando for a sério, será muito mais dependente dos que escolher para dar corpo a essa ambição.
Com 11 em campo, (há os que jogam com mais, e há aqueles que até nesta fase preliminar, nos queiram já ver jogar com menos), o axioma táctico mãe é 4x3x3, argamassa do sucesso anterior é de há muito génese do nosso melhor futebol. VP em registo escrito na nova Dragões parece querer acrescentar à posse, uma gestão diferente de ritmos no endosso da bola. Mantêm-se o gosto pelo critério, cultiva de igual forma o sentido pela baliza adversária, mas visto daqui do “sofá”, acho-o demasiado tentador querer e procurar bola mais perto do golo.
Esta concepção não lhe terá surgido do nada, crédito ao mentor, desde que capaz de mesclar no seu todo a dimensão física para o pressing alto, a cultura táctica dos desdobramentos de compensação, interpretando com nexo o conforto de jogar perto da área rival com a dificuldade da profundidade entre a linha defensiva e os espaços de ninguém, onde sempre existe um artista capaz de rasgar em gestos cerebrais o passe ou centro que trás amargura.
A posteridade sublinhará o meu regresso com outras linhas e assuntos a esta vossa/minha casa, ajudando os que vivem/sentem o FC Porto, a pontapear épocas passadas afinando-se com as novas realidades tácticas e reflexivas do futebol Azul.
O Peñarol apadrinha o regresso ao nosso ecossistema de vitórias, em ambiente de festividade, o cunho ganhador terá reforço nas gargantas das hostes azuis e brancas. A simbiose tem tudo para ser perfeita, assim esteja o concubinato entre sectores, e ou organização colectiva, passa por defender bem, interligando a vontade de chegar ao ataque sem desprezar o centro nevrálgico como expressão maior dessas ligações unívocas.
A selecção de valores obriga avançar, o tempo é de diminuir incertezas, passes errados e/ou precipitações individuais, aos que regressam, vocês conhecem o perfume da Marca, aos que só agora chegam ao DRAGÃO… BEM VINDOS A CASA, sabemos como é difícil disfarçar a emoção.
Aí Bruno, que entrada! Foi de Dragão. Espero que por muito tempo...
ResponderEliminarAbraço
Um bom filho a casa volta;)abraço
ResponderEliminarUm regresso em grande, Bruno!
ResponderEliminarÉ sempre um grande prazer ler as tuas apreciações e reflexões.
mESTRE bRUNO,
ResponderEliminarpoderia dizer isto ou aquilo, mas iria cair obrigatoriamente na repetição de algo já visto, lido e ouvido, tantas e tantas vezes.
como tal, resta-me agradecer cada pedacinho destas tuas prosas "técnicas", só ao alcance dos mais entendidos... por isso, digo que de futebol, pouco percebo ou quase nada... eu gosto mesmo, é do (meu) fCPORTO.
aMIGO, espero que neste teu regresso às lides blogueiras, este, seja o primeiro de muitos outros e tantos que se seguirão ;)
não nos vai desiludir, pois não?!
livra-te, livra-te... é que a rapaziada que de futebol nada percebe, adora-te ;)
BIba Bruno, até que enfim, já tinha saudades das tuas escritas!;)))
ResponderEliminarBIBÒ PORTO
Aleluia grande Bruno.
ResponderEliminarJá devias estar farto de levar comigo.
É sempre bom saber que estás de volta ainda por cima em grande forma.
É para continuar meu grande amigo.
Um Abraço