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“Hoje precisamos que joguem à bola para sermos campeões!!!”
Gostei e não gostei, do cartaz que, no passado Domingo, “me” foi entregue pelos jogadores da equipa de futebol do FC Porto, através do Fernando Madureira, líder dos Super Dragões. No momento em que a equipa entra em campo, os capitães dirigem-se ao topo Norte, e a todos os ultras do nosso clube entregam um cartaz que dizia: “Hoje precisamos da vossa força para sermos campeões”. Aparentemente tudo muito bonito, foram fortemente ovacionados por esse gesto que tiveram e bastante acarinhados (como são quase sempre!). Acontece que tem que haver coerência. Se no início do jogo nos pedem força e se nós passamos o jogo todo a dar-lhes essa força… a única coisa que espero é que, independentemente do resultado, no final do jogo não me virem as costas e em três segundos estão todos dentro do balneário! Todos, com excepção de Lucho (agradece sempre!!), Palito e claro, o de sempre… o grande Dr. Nélson Puga! Se alguém mais agradeceu eu ter pago 20 euros para entrar num estádio sem as mínimas condições, num Domingo à noite, eu não reparei sinceramente.
O meu desafio é para que agora sejamos nós a entregar-lhes um cartaz! Nós, que temos a consciência tranquila pois andamos para todo o lado durante todo ano para apoiá-los, “estouramos” dinheiro todos os fins-de-semana e arrisco-me a dizer que 85% das vezes nem uma palma na nossa direcção vemos.
Já vimos um pouco de tudo este ano, grandes momentos como a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, em Aveiro, frente aos espanhóis, em Agosto, a vitória na primeira jornada novamente contra os anjinhos, o 0-3 em Coimbra para o campeonato e mais recentemente, o grande momento da temporada com a conquista dos três pontos no salão de festas!
Mas também já assistimos, infelizmente, a momentos menos bons e alguns dramáticos, como a derrota por 3-0 para a taça em Coimbra. E tudo “in loco”! A derrota no Mónaco apesar do grande jogo que fizemos. As derrotas no Chipre e na Rússia. O empate em casa com os lampiões e com o Zenit, o empate em Aveiro com o Feirense, os 600 km’s de regresso a casa depois de mais um nulo em Olhão. Estivemos a apoiá-los até ao apito final no empate em casa com a Briosa e estávamos no City of Manchester quando levámos quatro e no últimos jogo em Paços de Ferreira!
Já vimos que a equipa é capaz do 8 e do 80, e passa de um estado para o outro muito rapidamente. Não vou discutir quais os motivos para que isso aconteça, apenas peço que, independentemente de já terem ou não “celebrado” acordo com outro clube qualquer, se esforcem ao máximo até à última jornada. São “só” seis jogos, respeitem quem está e sempre esteve do vosso lado; corram, lutem, do início ao fim, mesmo sabendo que ganhando ou não o campeonato, já têm as malas feitas para Junho. A vós pode-vos ser indiferente, a mim e aos meus não é de certeza, por isso, se não for pedir muito, vençam POR NÓS!!
Enquanto a temperatura sobe a um bom ritmo e já ouço falar em praia, o nosso último fim-de-semana foi igual a tantos outros. Quatro modalidades, quatro jogos, quatro presenças, só foi mesmo pena não serem quatro vitórias! Como disse foi mais um Sábado e um Domingo igual a muitos outros, pelo menos para nós.
Sábado às 15 horas clássico do basquetebol com os lampiões, no Dragão Caixa. O pavilhão não encheu mas mesmo assim registou-se uma excelente casa. Super Dragões e Colectivo presentes no apoio à equipa, durante os quatro períodos do jogo. Pena a derrota, que verdade seja dita, não fragiliza minimamente as nossas ambições e objectivos.
Nem o facto de o andebol jogar em Braga e o jogo começar praticamente à hora a que estava a terminar o basquetebol, impediu a nossa presença no Sá Leite. O jogo estava caraterizado como de extrema importância para os TriCampeões nacionais e tínhamos que marcar presença naquele pavilhão, que destila ódio ao FCP. O ambiente é sempre quentinho e nas últimas três temporadas foi a sexta(!!!) vez que lá estivemos, três jogos da fase regular mais três da fase final. A excelente média manteve-se, mais uma vez conquistamos a vitória, esta especialmente muito saborosa, e festejada efusivamente, tanto por adeptos como pelos jogadores. Estamos a ver o título à nossa frente, vamos agarrá-lo seguramente!
Autoestrada Porto/Braga viu-nos passar logo após o fim do basquetebol. Chegámos ao Sá Leite a sete ou oito minutos do intervalo, mas valer, vale sempre a pena apoiar esta gente! Rapidamente a polícia “caiu” em cima de nós, obrigando-nos a ir para trás da baliza e entrar por uma porta específica, que dá acesso à bancada que nos é destinada. Estranho terem permitido a saída logo após o fim do jogo. Mais de vinte Dragões começaram então a fazer-se ouvir. A segunda parte foi um autêntico festival, mais uma vez abafámos o Sá Leite. No final os jogadores vieram agradecer pessoalmente, tudo num clima de euforia! Sempre convosco!
Domingo depois de almoço, hora de iniciar a “segunda parte” deste fim-de-semana. Às 15 horas o hóquei derrotou por 6-3 o O. Barcelos e nós lá estivemos. No final do jogo, reunimos as tropas e tudo pronto para a partida para Paços de Ferreira. Muito calor, fomos bem cedo. Duas horas e meia antes do jogo começar, abancámos nas roulottes que circundam o estádio. Hamburgers, bifanas, cachorros e claro, a indispensável cerveja iam saindo a bom ritmo. Uma bela tarde de convívio antes de entrar no estádio. Nos arredores, em cada 50 portistas viam-se 2 pacenses.
A guerra verbal sobre a Liga continua, agora também se fala nos árbitros e numa eventual greve, não se fala é que os ultras tiveram que pagar 20 euros para entrar na Mata Real!!! E nem a uma mesinha de cabeceira tivemos direito! Parece que está tudo bem, é deixar andar…
O campo de futebol do Paços de Ferreira (sim, aquilo não é um estádio!) foi enchendo aos poucos. Recinto praticamente cheio e um bom ambiente nas bancadas. Topo Norte a abarrotar com os ultras do FCP. Super Dragões e Colectivo em grande, com muito material presente. Os Yellow Boys também estiveram com um bom número de elementos, num dos cantos da bancada central, lugar que sempre ocupam.
As equipas entram, e como disse no início da crónica, os nossos capitães entregam um cartaz às claques. Durante o jogo o apoio foi bom (Colectivo neste aspecto sempre em destaque), embora o poder vocal pudesse ter sido melhor. O golo no início da segunda parte “incendiou” a nossa bancada. Festejos efusivos, acompanhados alguns instantes por uma grande “tochada” no sector visitante!! O grupo da casa só o ouvi depois do minuto 78. A partir daí vi a curva portista a baixar de “rendimento” mas os do costume lá se esforçavam para que não houvesse tantos momentos mortos.
No final a “brincadeira” do costume, perda de dois pontos depois de termos chegado à vantagem, e mal soa o último apito vemos a maioria a fugir para o balneário a passo acelerado. Respeito sff!
Faltam seis. Onde quer que tu vás, eu vou lá estar.
Um abraço ultra.
PS - Aiiii agora? Agora já sabem do que nos queixamos?! Agora é que se fala de repressão policial?!? Foi preciso o Corpo de Intervenção da PSP varrer a torto e a direito uma manifestação no dia da greve geral, levando a sua frente novos, velhos, homens e mulheres, para que fosse tudo publicado e criticado nos meios de comunicação social?!? Não podem bater covardemente num jornalista, mas num ultra já podem?!? Meus senhores, ando a levar com esses bastardos há uns anos já, pelos estádios de futebol um pouco por todo o lado…
ACAB
Gostei e não gostei, do cartaz que, no passado Domingo, “me” foi entregue pelos jogadores da equipa de futebol do FC Porto, através do Fernando Madureira, líder dos Super Dragões. No momento em que a equipa entra em campo, os capitães dirigem-se ao topo Norte, e a todos os ultras do nosso clube entregam um cartaz que dizia: “Hoje precisamos da vossa força para sermos campeões”. Aparentemente tudo muito bonito, foram fortemente ovacionados por esse gesto que tiveram e bastante acarinhados (como são quase sempre!). Acontece que tem que haver coerência. Se no início do jogo nos pedem força e se nós passamos o jogo todo a dar-lhes essa força… a única coisa que espero é que, independentemente do resultado, no final do jogo não me virem as costas e em três segundos estão todos dentro do balneário! Todos, com excepção de Lucho (agradece sempre!!), Palito e claro, o de sempre… o grande Dr. Nélson Puga! Se alguém mais agradeceu eu ter pago 20 euros para entrar num estádio sem as mínimas condições, num Domingo à noite, eu não reparei sinceramente.
O meu desafio é para que agora sejamos nós a entregar-lhes um cartaz! Nós, que temos a consciência tranquila pois andamos para todo o lado durante todo ano para apoiá-los, “estouramos” dinheiro todos os fins-de-semana e arrisco-me a dizer que 85% das vezes nem uma palma na nossa direcção vemos.
Já vimos um pouco de tudo este ano, grandes momentos como a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, em Aveiro, frente aos espanhóis, em Agosto, a vitória na primeira jornada novamente contra os anjinhos, o 0-3 em Coimbra para o campeonato e mais recentemente, o grande momento da temporada com a conquista dos três pontos no salão de festas!
Mas também já assistimos, infelizmente, a momentos menos bons e alguns dramáticos, como a derrota por 3-0 para a taça em Coimbra. E tudo “in loco”! A derrota no Mónaco apesar do grande jogo que fizemos. As derrotas no Chipre e na Rússia. O empate em casa com os lampiões e com o Zenit, o empate em Aveiro com o Feirense, os 600 km’s de regresso a casa depois de mais um nulo em Olhão. Estivemos a apoiá-los até ao apito final no empate em casa com a Briosa e estávamos no City of Manchester quando levámos quatro e no últimos jogo em Paços de Ferreira!
Já vimos que a equipa é capaz do 8 e do 80, e passa de um estado para o outro muito rapidamente. Não vou discutir quais os motivos para que isso aconteça, apenas peço que, independentemente de já terem ou não “celebrado” acordo com outro clube qualquer, se esforcem ao máximo até à última jornada. São “só” seis jogos, respeitem quem está e sempre esteve do vosso lado; corram, lutem, do início ao fim, mesmo sabendo que ganhando ou não o campeonato, já têm as malas feitas para Junho. A vós pode-vos ser indiferente, a mim e aos meus não é de certeza, por isso, se não for pedir muito, vençam POR NÓS!!
Enquanto a temperatura sobe a um bom ritmo e já ouço falar em praia, o nosso último fim-de-semana foi igual a tantos outros. Quatro modalidades, quatro jogos, quatro presenças, só foi mesmo pena não serem quatro vitórias! Como disse foi mais um Sábado e um Domingo igual a muitos outros, pelo menos para nós.
Sábado às 15 horas clássico do basquetebol com os lampiões, no Dragão Caixa. O pavilhão não encheu mas mesmo assim registou-se uma excelente casa. Super Dragões e Colectivo presentes no apoio à equipa, durante os quatro períodos do jogo. Pena a derrota, que verdade seja dita, não fragiliza minimamente as nossas ambições e objectivos.
Nem o facto de o andebol jogar em Braga e o jogo começar praticamente à hora a que estava a terminar o basquetebol, impediu a nossa presença no Sá Leite. O jogo estava caraterizado como de extrema importância para os TriCampeões nacionais e tínhamos que marcar presença naquele pavilhão, que destila ódio ao FCP. O ambiente é sempre quentinho e nas últimas três temporadas foi a sexta(!!!) vez que lá estivemos, três jogos da fase regular mais três da fase final. A excelente média manteve-se, mais uma vez conquistamos a vitória, esta especialmente muito saborosa, e festejada efusivamente, tanto por adeptos como pelos jogadores. Estamos a ver o título à nossa frente, vamos agarrá-lo seguramente!
Autoestrada Porto/Braga viu-nos passar logo após o fim do basquetebol. Chegámos ao Sá Leite a sete ou oito minutos do intervalo, mas valer, vale sempre a pena apoiar esta gente! Rapidamente a polícia “caiu” em cima de nós, obrigando-nos a ir para trás da baliza e entrar por uma porta específica, que dá acesso à bancada que nos é destinada. Estranho terem permitido a saída logo após o fim do jogo. Mais de vinte Dragões começaram então a fazer-se ouvir. A segunda parte foi um autêntico festival, mais uma vez abafámos o Sá Leite. No final os jogadores vieram agradecer pessoalmente, tudo num clima de euforia! Sempre convosco!
Domingo depois de almoço, hora de iniciar a “segunda parte” deste fim-de-semana. Às 15 horas o hóquei derrotou por 6-3 o O. Barcelos e nós lá estivemos. No final do jogo, reunimos as tropas e tudo pronto para a partida para Paços de Ferreira. Muito calor, fomos bem cedo. Duas horas e meia antes do jogo começar, abancámos nas roulottes que circundam o estádio. Hamburgers, bifanas, cachorros e claro, a indispensável cerveja iam saindo a bom ritmo. Uma bela tarde de convívio antes de entrar no estádio. Nos arredores, em cada 50 portistas viam-se 2 pacenses.
A guerra verbal sobre a Liga continua, agora também se fala nos árbitros e numa eventual greve, não se fala é que os ultras tiveram que pagar 20 euros para entrar na Mata Real!!! E nem a uma mesinha de cabeceira tivemos direito! Parece que está tudo bem, é deixar andar…
O campo de futebol do Paços de Ferreira (sim, aquilo não é um estádio!) foi enchendo aos poucos. Recinto praticamente cheio e um bom ambiente nas bancadas. Topo Norte a abarrotar com os ultras do FCP. Super Dragões e Colectivo em grande, com muito material presente. Os Yellow Boys também estiveram com um bom número de elementos, num dos cantos da bancada central, lugar que sempre ocupam.
As equipas entram, e como disse no início da crónica, os nossos capitães entregam um cartaz às claques. Durante o jogo o apoio foi bom (Colectivo neste aspecto sempre em destaque), embora o poder vocal pudesse ter sido melhor. O golo no início da segunda parte “incendiou” a nossa bancada. Festejos efusivos, acompanhados alguns instantes por uma grande “tochada” no sector visitante!! O grupo da casa só o ouvi depois do minuto 78. A partir daí vi a curva portista a baixar de “rendimento” mas os do costume lá se esforçavam para que não houvesse tantos momentos mortos.
No final a “brincadeira” do costume, perda de dois pontos depois de termos chegado à vantagem, e mal soa o último apito vemos a maioria a fugir para o balneário a passo acelerado. Respeito sff!
Faltam seis. Onde quer que tu vás, eu vou lá estar.
Um abraço ultra.
PS - Aiiii agora? Agora já sabem do que nos queixamos?! Agora é que se fala de repressão policial?!? Foi preciso o Corpo de Intervenção da PSP varrer a torto e a direito uma manifestação no dia da greve geral, levando a sua frente novos, velhos, homens e mulheres, para que fosse tudo publicado e criticado nos meios de comunicação social?!? Não podem bater covardemente num jornalista, mas num ultra já podem?!? Meus senhores, ando a levar com esses bastardos há uns anos já, pelos estádios de futebol um pouco por todo o lado…
ACAB
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