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Mais um grande fim-de-semana de apoio ao mágico Porto! Primeiros jogos da nova temporada, primeiras deslocações, o mesmo espírito e o mesmo amor de sempre ao Clube. O primeiro fim-de-semana de Setembro reservou-nos, em futebol, a deslocação mais longa para o campeonato, em Portugal Continental. E que excelente data para um jogo em casa do Olhanense! Em pleno Verão, com as temperaturas a baterem os 30ºC, os ultras Porto atravessaram o país de uma ponta à outra e apoiaram o Bicampeão Nacional com todas as suas forças. A maioria foi e veio no próprio dia, mas ainda houve muita gente que optou por passar lá o fim-de-semana.
Sexta-feira, véspera do jogo da 3ª jornada, muitos dos que ainda não estavam no Algarve nem se tinham já feito ao caminho, compareceram em Fafe, onde se disputou um jogo contra o eterno rival, em andebol, para a meia-final da Supertaça da modalidade. Em moldes no mínimo estranhos (onde é que já se viu uma Supertaça ser disputada por quatro equipas?!?) os Tetracampeões nacionais perderam por um golo e não conseguiram o acesso à final desejada, que se disputou no Domingo. Na última noite do mês de Agosto, cerca de 30 ultras SD estiveram presentes no apoio à equipa. Com a faixa da claque bem visível e também alguns estandartes, os cânticos abafaram por completo os lampiões que ousavam fazer-se ouvir também. O pavilhão era maioritariamente azul e branco mas nem assim, infelizmente, conseguimos a vitória.
A repressão policial esteve bem evidente, de Fafe a Faro. A GNR esteve presente em força no pavilhão, à espera dos ultras do FC Porto. Compreendemos que a nossa presença é um motivo de excitação e de realização pessoal para a sociedade em geral, pois sentimos isso onde quer que vamos, não só para os adeptos ditos “normais”, como também para a própria autoridade. A bancada onde se situaram o grosso dos adeptos dos dois clubes foi dividida em quatro: duas partes em cima e duas partes em baixo. No lado dos mouros, cada qual escolhia onde queria ficar, do nosso lado, os ultras foram obrigados a ver o jogo o mais afastado possível do campo. Porquê?! Não compreendem que é com estas teorias e esta mesquinhez absurda que fazem com que seja difícil respeitar-vos?? Pensam que podem fazer tudo porque têm um bastão na mão e uma boina na cabeça? É pena porque é mesmo a única coisa que têm na cabeça…
À entrada da nossa claque, o lugar como disse já nos estava destinado. A polícia cercou-nos de imediato, como se estivesse a lidar com “serial-killers”. Ao interrogar um polícia sobre o porquê daquele aparato, quando do outro extremo da bancada havia lampiões a cantarem, sem qualquer controlo nem protecção, a resposta foi um empurrão e o dedo indicador na boca, como que a mandar calar-me. O apoio foi muito bom, só se ouviam os Dragões no pavilhão de Fafe. No final vimos os jogadores a cumprimentarem todos os adeptos, excepto os Super Dragões, por ordem da polícia. Também por ordem da polícia ficámos à volta de cinco minutos a ver toda a agente sair, sem que nos pudéssemos mexer. De novo só mesmo a temporada, porque de resto continua tudo igual.
Algarve, o terceiro mundo da bola!
Não sei porque razão, talvez seja mesmo pela falta de futebol a sério naquela região, mas a verdade é que os senhores do Algarve têm que aprender a organizar um jogo de futebol da 1ª divisão. Não sei se é um problema de toda a região, ou só daquele estádio em concreto, a verdade é que no Sábado se assistiram a falhas de organização incríveis, e da própria segurança, como vos vou enunciar. Por falar em Incrível, obrigado por tudo, foi uma honra ter-te por cá e poder dizer que estive no teu último jogo com a nossa camisola.
O Olhanense acordou com a Liga de Clubes a passagem do jogo para o estádio de Faro/Loulé. Serviu para retirar a má imagem que tinha daquele palco, da única vez que lá tinha estado. Fui um dos que decidiu passar por lá o fim-de-semana e espalhar o nome do FC Porto um pouco por todo o lado. Mais uma vez, nem o horário Sporttv retirou ao mágico Porto um sector ultra de fazer inveja a qualquer outro clube. Estamos a falar de um jogo a 600 km de casa, com o regresso à Invicta apontado ao início da manhã do dia seguinte para a maioria dos que lá se deslocaram. Isto a juntar ao facto de ser na 3ª jornada, onde nada se decide. A nós isso não interessa como se viu, arrisco-me a dizer, que dos quase 10.000 presentes, cerca de 1500 eram ultras vindos da cidade do Porto. Isto a juntar a todos os outros núcleos do país que a nós se juntaram e aos restantes adeptos portistas do Algarve!
Chegámos ao estádio cerca de duas horas antes do jogo. O pessoal concentrava-se e pouco minutos antes das 20 horas fui para a entrada. A fila só não dava meia volta ao estádio porque não era uma reta. É inadmissível que com um jogo às 20h30, chegue à fila poucos minutos antes das 20h, e entre às 20h35!!! Uma fila interminável foi-se desfazendo lentamente, passo a passo, à medida que a organização, com toda a calma do mundo, revistava os adeptos um a um. Isto num jogo que apenas meteu um terço da lotação, nem quero imaginar se fosse casa cheia!! E convém explicar também que, embora tenha estado no sector destinado às nossas claques, tive que entrar por outra porta, de adeptos perfeitamente ”normais” e portanto a revista efectuada é totalmente desproporcionada. O jogo começava connosco cá fora…
Entrámos pouco depois dos cinco minutos de jogo, nem quero imaginar a que horas entrou o último adepto da fila. Depressa percorremos toda a bancada, até nos juntarmos no meio dos nossos. A segurança é de tal ordem que qualquer adepto tem liberdade de ir para onde quiser. E neste aspecto, ainda bem. Uma invasão das nossas gentes no apoio ao FCP! Já revi grande parte do jogo na TV, não pelo jogo em si, mas para ouvir aquele apoio fantástico!! Só é pena que na TV não consiga retirar o som dos comentadores! Super Dragões e Colectivo em grande desde o apito inicial. O golo do Olhanense foi um duro golpe. Até ao 1-1 assistimos ao momento mais morto do jogo, com alguns núcleos a tentaram puxar pela bancada, sem grande sucesso. O golo do James espevitou o pessoal e a segunda parte foi estrondosa a nível vocal!
Portistas claramente em maioria. A malta que viajou de Olhão nada se ouviu. Destaque para duas tochas abertas após o primeiro e o segundo golo! Durante os festejos rebentaram alguns petardos, e no meio dos cânticos e do espectáculo visual que aquele fumo, as bandeiras e os estandartes formavam, os adeptos que estavam sentados no sector ao nosso lado, levantam-se e começam a fotografar e a filmar na nossa direcção! O “show” foi de tal ordem que se viam muitos adeptos, alguns bem afastados de nós, em plena bancada central, de telemóvel em punho virados para nós! Os Dragões “on tour”!!!
Depois da reviravolta, cânticos individuais, dos jogadores ao Presidente. O “e quem não salta é lampião” e o “Mágico Porto” levantaram o estádio. O que obrigatoriamente também tem que fazer parte dos destaques é o “cantaremos por ti!” e o “quem é que quer saber!”. Foi tal a pujança que parecia que estávamos num pavilhão! Extraordinário! Já ouvi na TV e não há margem para dúvidas, estavam no Algarve os melhores ultras nacionais! C95 a mostrar a verdadeira mentalidade, que grande actuação na segunda parte!! E claro, houve indispensáveis picardias ao aviário do Montijo. No final do jogo a equipa agradeceu do centro do relvado com palmas, uns mais carinhosos do que outros, como é costume.
Rapidamente nos deixaram sair, mas a anedota do dia ainda estava para chegar! Cá fora, o Corpo de Intervenção fez um cordão, de forma a que quem saísse do sector ultra tivesse que ir em direcção às camionetas, mas quem saísse de qualquer outra porta da bancada central (toda ela de portistas!!) já tinha total liberdade de ir para onde quisesse. Ora tendo eu visto o jogo no meio dos ultras, claro, cá fora tentei passar pelo meio dos robocop’s, explicando-lhes que não tinha vindo de camioneta! Mas em vão, os seres irracionais não o permitiram.
Vimos então dezenas de pessoas a contornarem facilmente aquela extrema segurança. Simples, voltamos a entrar para a bancada, quando estavam toda a gente a sair, e saímos por outra porta mais central, de forma a sair daquele “cordão” policial. A vigilância é de tal ordem que quem quisesse o poderia fazer, enquanto os senhores do cassetete continuaram a julgar-se intransponíveis.
A maioria regressou à Invicta madrugada dentro, outros lá permaneceram até ao final do fim-de-semana, a festejar os 3 pontos!
Assim será até Maio, que passem rápido estas duas semanas sem futebol e que chegue rápido a 4ª jornada.
“Fazemos tudo para te ver jogaaaaaar… ganhas ou percas nós iremos cantaaaaar…”
Um abraço ultra.
Sexta-feira, véspera do jogo da 3ª jornada, muitos dos que ainda não estavam no Algarve nem se tinham já feito ao caminho, compareceram em Fafe, onde se disputou um jogo contra o eterno rival, em andebol, para a meia-final da Supertaça da modalidade. Em moldes no mínimo estranhos (onde é que já se viu uma Supertaça ser disputada por quatro equipas?!?) os Tetracampeões nacionais perderam por um golo e não conseguiram o acesso à final desejada, que se disputou no Domingo. Na última noite do mês de Agosto, cerca de 30 ultras SD estiveram presentes no apoio à equipa. Com a faixa da claque bem visível e também alguns estandartes, os cânticos abafaram por completo os lampiões que ousavam fazer-se ouvir também. O pavilhão era maioritariamente azul e branco mas nem assim, infelizmente, conseguimos a vitória.
A repressão policial esteve bem evidente, de Fafe a Faro. A GNR esteve presente em força no pavilhão, à espera dos ultras do FC Porto. Compreendemos que a nossa presença é um motivo de excitação e de realização pessoal para a sociedade em geral, pois sentimos isso onde quer que vamos, não só para os adeptos ditos “normais”, como também para a própria autoridade. A bancada onde se situaram o grosso dos adeptos dos dois clubes foi dividida em quatro: duas partes em cima e duas partes em baixo. No lado dos mouros, cada qual escolhia onde queria ficar, do nosso lado, os ultras foram obrigados a ver o jogo o mais afastado possível do campo. Porquê?! Não compreendem que é com estas teorias e esta mesquinhez absurda que fazem com que seja difícil respeitar-vos?? Pensam que podem fazer tudo porque têm um bastão na mão e uma boina na cabeça? É pena porque é mesmo a única coisa que têm na cabeça…
À entrada da nossa claque, o lugar como disse já nos estava destinado. A polícia cercou-nos de imediato, como se estivesse a lidar com “serial-killers”. Ao interrogar um polícia sobre o porquê daquele aparato, quando do outro extremo da bancada havia lampiões a cantarem, sem qualquer controlo nem protecção, a resposta foi um empurrão e o dedo indicador na boca, como que a mandar calar-me. O apoio foi muito bom, só se ouviam os Dragões no pavilhão de Fafe. No final vimos os jogadores a cumprimentarem todos os adeptos, excepto os Super Dragões, por ordem da polícia. Também por ordem da polícia ficámos à volta de cinco minutos a ver toda a agente sair, sem que nos pudéssemos mexer. De novo só mesmo a temporada, porque de resto continua tudo igual.
Algarve, o terceiro mundo da bola!
Não sei porque razão, talvez seja mesmo pela falta de futebol a sério naquela região, mas a verdade é que os senhores do Algarve têm que aprender a organizar um jogo de futebol da 1ª divisão. Não sei se é um problema de toda a região, ou só daquele estádio em concreto, a verdade é que no Sábado se assistiram a falhas de organização incríveis, e da própria segurança, como vos vou enunciar. Por falar em Incrível, obrigado por tudo, foi uma honra ter-te por cá e poder dizer que estive no teu último jogo com a nossa camisola.
O Olhanense acordou com a Liga de Clubes a passagem do jogo para o estádio de Faro/Loulé. Serviu para retirar a má imagem que tinha daquele palco, da única vez que lá tinha estado. Fui um dos que decidiu passar por lá o fim-de-semana e espalhar o nome do FC Porto um pouco por todo o lado. Mais uma vez, nem o horário Sporttv retirou ao mágico Porto um sector ultra de fazer inveja a qualquer outro clube. Estamos a falar de um jogo a 600 km de casa, com o regresso à Invicta apontado ao início da manhã do dia seguinte para a maioria dos que lá se deslocaram. Isto a juntar ao facto de ser na 3ª jornada, onde nada se decide. A nós isso não interessa como se viu, arrisco-me a dizer, que dos quase 10.000 presentes, cerca de 1500 eram ultras vindos da cidade do Porto. Isto a juntar a todos os outros núcleos do país que a nós se juntaram e aos restantes adeptos portistas do Algarve!
Chegámos ao estádio cerca de duas horas antes do jogo. O pessoal concentrava-se e pouco minutos antes das 20 horas fui para a entrada. A fila só não dava meia volta ao estádio porque não era uma reta. É inadmissível que com um jogo às 20h30, chegue à fila poucos minutos antes das 20h, e entre às 20h35!!! Uma fila interminável foi-se desfazendo lentamente, passo a passo, à medida que a organização, com toda a calma do mundo, revistava os adeptos um a um. Isto num jogo que apenas meteu um terço da lotação, nem quero imaginar se fosse casa cheia!! E convém explicar também que, embora tenha estado no sector destinado às nossas claques, tive que entrar por outra porta, de adeptos perfeitamente ”normais” e portanto a revista efectuada é totalmente desproporcionada. O jogo começava connosco cá fora…
Entrámos pouco depois dos cinco minutos de jogo, nem quero imaginar a que horas entrou o último adepto da fila. Depressa percorremos toda a bancada, até nos juntarmos no meio dos nossos. A segurança é de tal ordem que qualquer adepto tem liberdade de ir para onde quiser. E neste aspecto, ainda bem. Uma invasão das nossas gentes no apoio ao FCP! Já revi grande parte do jogo na TV, não pelo jogo em si, mas para ouvir aquele apoio fantástico!! Só é pena que na TV não consiga retirar o som dos comentadores! Super Dragões e Colectivo em grande desde o apito inicial. O golo do Olhanense foi um duro golpe. Até ao 1-1 assistimos ao momento mais morto do jogo, com alguns núcleos a tentaram puxar pela bancada, sem grande sucesso. O golo do James espevitou o pessoal e a segunda parte foi estrondosa a nível vocal!
Portistas claramente em maioria. A malta que viajou de Olhão nada se ouviu. Destaque para duas tochas abertas após o primeiro e o segundo golo! Durante os festejos rebentaram alguns petardos, e no meio dos cânticos e do espectáculo visual que aquele fumo, as bandeiras e os estandartes formavam, os adeptos que estavam sentados no sector ao nosso lado, levantam-se e começam a fotografar e a filmar na nossa direcção! O “show” foi de tal ordem que se viam muitos adeptos, alguns bem afastados de nós, em plena bancada central, de telemóvel em punho virados para nós! Os Dragões “on tour”!!!
Depois da reviravolta, cânticos individuais, dos jogadores ao Presidente. O “e quem não salta é lampião” e o “Mágico Porto” levantaram o estádio. O que obrigatoriamente também tem que fazer parte dos destaques é o “cantaremos por ti!” e o “quem é que quer saber!”. Foi tal a pujança que parecia que estávamos num pavilhão! Extraordinário! Já ouvi na TV e não há margem para dúvidas, estavam no Algarve os melhores ultras nacionais! C95 a mostrar a verdadeira mentalidade, que grande actuação na segunda parte!! E claro, houve indispensáveis picardias ao aviário do Montijo. No final do jogo a equipa agradeceu do centro do relvado com palmas, uns mais carinhosos do que outros, como é costume.
Rapidamente nos deixaram sair, mas a anedota do dia ainda estava para chegar! Cá fora, o Corpo de Intervenção fez um cordão, de forma a que quem saísse do sector ultra tivesse que ir em direcção às camionetas, mas quem saísse de qualquer outra porta da bancada central (toda ela de portistas!!) já tinha total liberdade de ir para onde quisesse. Ora tendo eu visto o jogo no meio dos ultras, claro, cá fora tentei passar pelo meio dos robocop’s, explicando-lhes que não tinha vindo de camioneta! Mas em vão, os seres irracionais não o permitiram.
Vimos então dezenas de pessoas a contornarem facilmente aquela extrema segurança. Simples, voltamos a entrar para a bancada, quando estavam toda a gente a sair, e saímos por outra porta mais central, de forma a sair daquele “cordão” policial. A vigilância é de tal ordem que quem quisesse o poderia fazer, enquanto os senhores do cassetete continuaram a julgar-se intransponíveis.
A maioria regressou à Invicta madrugada dentro, outros lá permaneceram até ao final do fim-de-semana, a festejar os 3 pontos!
Assim será até Maio, que passem rápido estas duas semanas sem futebol e que chegue rápido a 4ª jornada.
“Fazemos tudo para te ver jogaaaaaar… ganhas ou percas nós iremos cantaaaaar…”
Um abraço ultra.
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