30 abril, 2013

O DIA VAI CHEGAR...

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... e por cada provocação, por cada insulto, IDES SOFRER QUE NEM CÃES!

FCP líder isolado no hóquei e andebol, a 4 rondas do fim!

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A quatro jornadas do fim, o FC Porto soma 3 pontos de avanço em hóquei e 2 pontos de avanço em andebol, em ambas as modalidades, tendo o benfica no 2º posto da tabela classificativa. Se tudo correr normalmente, poderemos receber o nosso rival dia 17 no andebol e dia 18 no hóquei com a possibilidade de concretizar matematicamente em ambas as modalidades os títulos nacionais nesse tal fim de semana de Maio, desde que ganhemos ambos os desafios.

Mesmo empatando, continuaremos à frente e com o caminho mais que definido para concretizarmos os títulos nas jornadas seguintes. Quem tem obrigatoriamente que ganhar esses duelos, é agora o nosso rival depois das escorregadelas neste último fim de semana em Águas Santas e em Oliveira de Azeméis...



ANDEBOL
  • FC Porto 29-19 ABC Braga
Vitória tranquila do FC Porto que ao intervalo já vencia por 16-8, frente a um rival que perde muito do seu poder quando joga fora de casa.

Sérgio Rola voltou a brilhar e fez 6 golos, seguido por Daymaro, Spínola e Ferraz, todos com 4.

No sábado, pelas 18h30, recebemos o Águas Santas, e tal como sucedeu frente ao ABC, conto novamente estar presente.



HÓQUEI EM PATINS
  • FC Porto 11-0 Sporting
Na quarta-feira, o Sporting, depois do intervalo, foi-se abaixo e o Dragão acabou mesmo a golear, passando aos quartos-de-final da taça de Portugal (dia 15 de Junho no Pico) com toda a naturalidade. Vítor Hugo e Caio marcaram 4 golos, Reinaldo Ventura 2 e Jorge Silva 1.
  • FC Porto 14-3 Tigres Almeirim
No sábado, ao intervalo, 7-1 e tudo mais que decidido numa jornada de campeonato fácil para o FC Porto. Caio marcou 4, Vítor Hugo 3, Hélder Nunes 2. Os outros golos foram de Moreira, Ventura, Losna, Barreiros e Silva.

No sábado, deslocação complicada a Turquel pelas 21h00.



BASQUETEBOL
  • Abrantes 44-80 FCP Dragon Force
  • Marinhense 54-94 FCP Dragon Force
Neste fim-de-semana, duas grandes cabazadas na CNB2, sendo que em Abrantes brilharam Sotta com 17 pontos, Miranda com 14 e Gallina com 13.

Na Marinha Grande, brilharam Sotta com 14, Guimarães com 13 e com 12 Soares, Barbosa e Bastos.

Para o nacional de SUB20, ganhamos ao Vasco e ao Illiabum por 81-55 e 85-60 respectivamente. Com o Vasco (jogo que assisti ao vivo), destaque para os 24 pontos de Sotta e os 19 de Bastos. Diante do Illiabum, destaque para os 18 pontos de Guimarães e os 15 de Bastos. Amanhã (quarta), pelas 18h00, recebemos o Tondela. Sábado, recebemos o Académico (15h00) e domingo vamos a Viana do Castelo (19h00).



Um abraço do Lucho.

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XX)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XX)

Época 1954-1955 (continuação)
Historial do hóquei em patins no FC Porto (continuação)

Excelentes hoquistas, atletas vitoriosos!
Muitos e bons hoquistas representaram ou representam o FC Porto. Entre eles destacam-se nomes como: Acúrsio Carrêlo, André Azevedo, António Alves, António Vale, Caio (Ricardo Oliveira), Carlos Chalupa, Carlos Realista, Castro, Cristiano Pereira, Diego Allende, Domingos Carvalho, Domingos Guimarães, Edo Bosch, Emanuel Garcia, Filipe Santos, Franklim Pais, Gonçalo Suíssas, J. Leite, João de Brito, Jorge Silva, Licínio, Paulo Alves, Pedro Alves, Pedro Gil, Pedro Moreira, Reinaldo Garcia, Reinaldo Ventura, Ricardo Barreiros, Ricardo Figueira, Ricardo Geitoeira, Tiago Losna, Tó Neves, Vítor Bruno, Vítor Hugo, Vítor Hugo Moreira Pinto.
No desempenho das funções de treinador, há que distinguir nomes como António Livramento, Cristiano Pereira, Franklim Pais, José Fernandes, Tó Neves, Vítor Hugo e Vladimiro Brandão.
Todos estes jogadores e treinadores, bem como muitos outros, serviram e vestiram com denodo e paixão a camisola do FC Porto. Daremos realce a alguns dos mencionados, através de singelas biografias que mais não pretendem do que lembrar a carreira e as qualidades desportivas de brilhantes atletas e o exemplo que são para os vindouros.

Mas há duas figuras de eleição, incontornáveis, quando se fala do hóquei em patins portista: Ilídio Pinto e Pinto da Costa. O primeiro como dirigente de reconhecido e indubitável mérito que lançou as bases e impulsionou a modalidade para o êxito; o segundo… bem, é o nosso Presidente, que potenciou o hóquei como potenciou o Clube: com empenho, competência, brilho. Sempre unidos, Pinto da Costa e Ilídio Pinto transfiguraram o Clube e o Hóquei em Patins azul-e-brancos.

ACÚRSIO Freire Alves Carrelo (n. Lourenço Marques, Moçambique, 16 Mar.1931 – m. 9 Jan.2010) foi Internacional português de Futebol e Hóquei em Patins. Chegou ao FC Porto, vindo de Moçambique, na temporada 1955-56 para defender a baliza do clube como futebolista. Mas também jogava hóquei (jogador de campo) com o mesmo brilho e o mesmo apego que no futebol. Nesta modalidade foi 2 vezes campeão nacional pelo FC Porto: na sua primeira época no clube (55-56), com o treinador Dorival Yustrich, e em 1958-59 na famosa equipa de Béla Guttmann. Ganhou também 2 Taças de Portugal. As fantásticas exibições ao serviço do Porto, valeram-lhe 8 chamadas à Selecção tendo-se estreado por Portugal a 21 de Maio de 1959.
● Acúrsio foi o primeiro hoquista portista a envergar a camisola da Selecção Nacional. Participou em várias competições com a equipa portuguesa, como o Torneio de Montreux (onde à sua conta apontou 6 golos) e o Europeu de Barcelona (2 golos), ambos em 1957. No total, 12 internacionalizações e 8 golos.
● Pelo FC Porto fez parte da equipa que conquistou para o clube o primeiro título nacional do hóquei em patins: o Campeonato Metropolitano da 2.ª Divisão. Dessa equipa faziam parte igualmente, entre outros, Campos, Rúben Lopez (também jogava basquetebol), Luís Sousa Mota, Morais (futebolista reservista) e Abílio Moreira. As exigências do profissionalismo no futebol, obrigaram a que, quer Acúrsio, quer Morais, abandonassem a prática do hóquei patinado.
Deixou de vestir a camisola de guarda-redes do FC Porto no fim da época 1960-61. O eclético Acúrcio marcou uma era no FC Porto e no desporto português.

CRISTIANO Joaquim Marques Trindade Pereira (n. Paranhos, Porto, 3 Mai.1951), começou nas escolas de hóquei em patins do FC Porto e aos 13 anos já jogava. Um ano depois – 1965 – integrou a equipa júnior permanecendo aí duas temporadas. Sobressaindo dos demais jogadores do escalão, com 16 anos foi promovido à equipa principal sénior.
● Entre os mais velhos cedo patenteou as suas excepcionais qualidades para a prática da modalidade, de tal modo que progressivamente ia jogando na equipa, até que se tornou titular indiscutível embora ainda fosse júnior.
● Goleador de reconhecidos méritos, foi durante algum tempo o único hoquista portista na Selecção Nacional que representou com enorme sucesso. No escalão júnior vestiu a camisola das quinas por 17 vezes e marcou 28 golos; pela selecção A foi internacional em 151 jogos e fez 189 golos. É, com 13 anos, um dos jogadores com mais tempo ao serviço da “equipa de todos nós”. Campeão Europeu e Mundial por 5 e 2 vezes respectivamente, e vencedor de torneios internacionais, era tido além-fronteiras como um dos melhores jogadores no activo e um dos melhores de sempre. Em reconhecimento do seu valor teve o privilégio de ser seleccionado para uma equipa do “Resto do Mundo” pela qual marcou um golo à Espanha. Em 1978, na Argentina, sagrou-se melhor marcador do Campeonato do Mundo, tendo dois anos depois, no Chile, sido considerado o melhor jogador da competição onde apontou 22 golos.
● A Cristiano se deve uma quota-parte de responsabilidade no desenvolvimento e projecção do hóquei em patins no FC Porto. As suas exibições na Selecção catapultavam o orgulho das gentes portistas e estimulavam o ânimo para mais altos voos da equipa de azul-e-branco vestida. Em 1973 forte impulso foi dado com a inauguração do Pavilhão Gimnodesportivo das Antas (mais tarde Pavilhão Américo de Sá) com o qual se passava a dispor de um recinto para a realização dos jogos.
● Entretanto, em 1976, o virtuoso hoquista jogou durante 6 meses em Itália. Em 1980-81 voltou ao estrangeiro e a Espanha onde representou o Liceu da Corunha. Depois, numa decisão muito controversa – a que não estaria alheia a vontade de querer ser campeão nacional, desiderato menos possível de conseguir, por diversos motivos, na capital do Norte – transferiu-se para o Benfica. Sob a batuta do inigualável Ilídio Pinto, o FC Porto encetava, por essa altura, reestruturação capaz de elevar a equipa a um patamar acima nas competições de âmbito nacional e internacional. Um conjunto de valorosos e promissores jogadores prometia fazer furor e cumpriu a breve trecho: Campeões Nacionais em 1982/1983, tendo repetido o êxito na época imediata.
● De regresso ao FC Porto, Cristiano teve a oportunidade de alinhar e jogar numa equipa em que pontificavam ele próprio, Vítor Hugo e Vítor Bruno. Foi Campeão e venceu todas as competições de camisola azul-e-branca vestida!
● Após a época 1984-85 (em que o FC Porto ganhou o conjunto das provas nacionais), Cristiano Pereira decidiu abandonar a carreira de hoquista e enveredar pela de treinador. E começou bem… porque conduziu a sua equipa – a do FC Porto – à conquista da Taça dos Campeões Europeus, numa épica jornada em Novara, Itália. Além de ter vencido todas as competições caseiras! Esteve em períodos distintos no clube das Antas, mas sempre com muito êxito. A carreira de treinador não a confinou ao seu clube de coração: foi seleccionador nacional (Campeão do Mundo), seleccionador da turma italiana e orientou o OC Barcelos para o qual conquistou, também, uma Taça dos Campeões Europeus, a de 1991.
● O talento de Cristiano Pereira manifestou-se, com brilhantismo, no jogador e no treinador que foi. A sua classe de hoquista e de técnico vale-lhe um lugar indelével na história da modalidade. Pelo FC Porto conquistou tudo! A atribuição dos troféus “Pinga” (1971) e “Dragão de Ouro” (1985) são o testemunho da gratidão de um Clube e dos seus adeptos. Cristiano, uma glória do FC Porto!

FRANKLIM José Ribeiro PAIS (n. Porto, 7 Dez.1961), hoquista guarda-redes, iniciou-se no Infante de Sagres mas foi já na Juventude de Viana que se estreou a jogar na 1.ª Divisão, época de 1981-82. Em 1985-86 ingressou no FC Porto onde, quer como jogador, quer como treinador, iria ter rotundo sucesso.
● Bem se pode dizer que o início da carreira de Franklim Pais no clube azul-e-branco, coincide com o arranque definitivo para uma era de vitórias e conquistas arrebatadoras que projectaram o FC Porto no hóquei em patins nacional e mundial. Até então, o Clube tinha “somente” vencido 3 Campeonatos, 2 Taças de Portugal, 2 Supertaças e 2 Taças das Taças da Europa. O guarda-redes entrou a ganhar tudo o que havia para ganhar: Campeonato, Taça, Supertaça, Taça dos Campeões e Supertaça Europeia!
● Franklim foi inicialmente suplente de Domingos. Nessa qualidade e utilizado, viu a equipa conquistar a Taça dos Campeões Europeus (1985-86) na célebre e inesquecível jornada dupla ante o Novara. Já como titular venceu o 2.º troféu, em 1989-90, frente aos espanhóis do Noia. Eis, como jogador, todos os seus títulos: 5 Campeonatos Nacionais, 5 Taças de Portugal, 9 Supertaças Nacionais, 2 Taças dos Campeões, 2 Taças CERS e 1 Supertaça Europeia.
● Internacional, representou a Selecção Nacional em 124 ocasiões (12 pelos Juniores e 112 pelos Seniores) e foi Campeão Europeu e Mundial.
● Considerado o melhor guarda-redes de sempre do FC Porto, renunciou às balizas para trabalhar como treinador adjunto sem abandonar o Clube. A época 1997/98 foi iniciada com Vítor Hugo ao leme. Porém, após um desaire em Paço D’Arcos, Ilídio Pinto entregou a equipa ao técnico-adjunto, Franklim Pais, que acabou por não vencer o campeonato mas conquistou a Taça de Portugal.
● Na época de 2001-2002 coadjuvava o argentino Mário Aguero. Com o FC Porto a 12 pontos do rival Benfica, de novo Ilídio Pinto convidou o ex-guarda-redes para técnico principal. Medida que se iria revelar de importância capital! Nem o conceituado dirigente imaginaria o sucesso que havia de resultar da sua decisão!
● Porque Franklim Pais foi o timoneiro sempre presente em todas as “etapas” do decacampeonato! Em 2001-02 ascendeu à condição de treinador principal e começou a vencer. E a vencer terminou em 2010-2011! Dez anos à frente de uma equipa não é comum no hóquei e desporto portugueses. E dez anos a conquistar consecutivamente o título nacional, ainda mais extraordinário é! Competência, rigor, disciplina e audácia, a fórmula para o sucesso; incentivo e diálogo permanente com os atletas, o segredo de muitas vitórias.
● O palmarés, já de si valioso como jogador, tornou-se precioso como treinador: mais 10 Campeonatos Nacionais, 5 Taças de Portugal, 5 Supertaças Nacionais. E podem juntar-se-lhe ainda 2 títulos nacionais conquistados como adjunto de António Livramento e de Cristiano Pereira.
Ao seu brilhante currículo de treinador, faltou apenas juntar uma vitória em competições europeias. Bem a merecia Franklim! Esteve perto de conseguir o troféu da Liga Europeia em 3 finais: 2003-04 e 2004-05 (frente ao Barcelona) e 2005-06 (numa “Final Four” em que jogaram todos contra todos, o FC Porto ficou em 2.º lugar e o Follónica em 1.º). De destacar ainda que em 2010-11 perdeu nas meias-finais frente ao Liceo Corunha, nos penaltis, após o FC Porto eliminar o fortíssimo Barcelona. Em 2001-02, no confronto em dois jogos com o Voltregrá, também foi finalista vencido da Taça CERS.
● Em resumo, Franklim conquistou quase meia centena de títulos ao serviço do FC Porto. Foram nada mais nada menos que 46 títulos! Um palmarés invejável, ao alcance de muito poucos. Como jogador e como treinador, venceu. Como jogador e como treinador auferiu, muito justamente, 2 Dragões D’Ouro. Quem pode gabar-se dessa honra? Franklim Pais, uma glória do FC Porto!
Palmarés no FC Porto como jogador
5 Campeonatos Nacionais
5 Taças de Portugal
9 Supertaças Nacionais
2 Taças dos Campeões
2 Taças CERS
1 Supertaça Europeia
Palmarés no FC Porto como treinador
10 Campeonatos Nacionais
5 Taças de Portugal
5 Supertaças Nacionais

VÍTOR HUGO Barbosa Carvalho Silva (n. Espinho, 1963) “foi praticante desportivo desde os cinco anos, tendo começado a actividade pela ginástica e pela patinagem nas escolas de formação da Académica de Espinho”. Aos 10 anos viria a revelar uma extraordinária aptidão para o hóquei jogado sobre patins. Na agremiação espinhense sagrou-se Campeão Regional de Infantis e de Iniciados, Campeão Nacional de Juniores e Campeão Nacional da 3.ª Divisão.
● Ainda jovem e com grande margem de progressão, ingressou no FC Porto onde viria a confirmar todas as qualidades de exímio praticante. Dotado de modelar técnica e vigor físico, patinagem perfeita, velocidade e apetência pelo golo, afirmou-se jogador genial e cotado entre os melhores do Mundo.
● A despontar para o estrelato, foi um dos mais categorizados jogadores do Europeu de Juniores de 1980, em Barcelos. Em 1981 entrava pela primeira vez na selecção de seniores aquele que viria a ser, na opinião de muitos, o último malabarista do hóquei português. No Campeonato Europeu de 1987, em Oviedo, o “capitão” Vítor Hugo foi o herói do campeão Portugal. Com excelentes exibições, marcou 25 golos, quase metade do “score” da equipa. O seu instinto pelo golo deixou todos maravilhados.
Obteve 151 internacionalizações (29 pelos juniores e 122 pela equipa sénior) tendo marcado um total de 261 golos (66 e 195, respectivamente, em cada uma das categorias). Ao serviço da Selecção Nacional foi: 1 vez Campeão Europeu de Juniores, 2 vezes Campeão Europeu de Seniores, 1 vez Campeão do Mundo, 2 vezes Campeão dos Jogos Mundiais, 2 vezes melhor marcador no Campeonato Europeu de Juniores, 1 vez melhor marcador do Campeonato Europeu de Seniores (marcou golos em todos os jogos!), 1 vez melhor marcador do Campeonato do Mundo. Averbou diversos primeiros lugares em torneios tão importantes como o de Montreux, o de Paris, o de Madrid, o de Oliveras de La Riba, o das Nações e o dos Campeões.
● Vítor Hugo esteve no período de arranque e afirmação do estatuto vitorioso do hóquei em patins portista. A sua genialidade de jogador enchia pavilhões e empolgava os adeptos. O talento, a irreverência, a magia andavam à solta onde quer que Vítor jogasse e os seus patins rolassem. O seu “stick” inventava jogadas de sonho que se traduziam em golos e vitórias retumbantes para as cores do Dragão. O “mágico” encantava e… ganhava.
No FC Porto obteve como jogador 8 títulos no Campeonato Nacional, 5 Taças de Portugal e 8 Supertaças Nacionais, tendo sido por três vezes o melhor marcador da principal competição. De referir que numa das edições do Campeonato, além de ser o “rei” dos marcadores, apontou golos em todos os jogos! Com a camisola azul-e-branca conquistou ainda 2 Taças dos Campeões Europeus (1985-86 e 1989-90), 2 Taças das Taças Europeias (1981-82 e 1982-83) e 1 Supertaça Europeia (1985-86). Ninguém esquece a épica segunda-mão da final da Taça dos Campeões, com o Novara, em 1986: em casa do adversário o FC Porto perdia ao intervalo por 1-5; numa inolvidável reviravolta, a equipa da Invicta venceu por 7-5! Vítor Hugo contribuiu com 2 golos.
Atestando a categoria de um hoquista de eleição, o Novara (que Vítor havia derrotado anos antes) contratou-o para lá jogar durante a época de 1987-1988. Ali foi Campeão e venceu uma Taça de Itália, sendo considerado o melhor jogador do ano. Na época seguinte regressou ao FC Porto para prosseguir a sua carreira de sucesso.
● Vítor Hugo logrou um palmarés riquíssimo, verdadeiramente impressionante! Mas, cedo demais – tinha tanto ainda para dar dentro dos ringues – decidiu abandonar a carreira de jogador. Fê-lo no fim da época 1991-1992 e enveredou pela carreira de treinador enquanto abraçava a profissão de médico dentista. “Fiquei a dever a mim próprio mais cinco anos de carreira”, disse anos mais tarde acrescentando ter, contudo, atingido todos os seus objectivos. Como treinador juntou mais alguns títulos ao seu brilhante currículo no FC Porto: 1 Taça de Portugal, 1 Supertaça e 1 Taça CERS. Nas funções de Seleccionador Nacional, foi: Campeão do Mundo (2003), vencedor dos Jogos Mundiais (Japão), Torneio das Nações e Taça Latina, vencedor de 2 Torneios Internacionais RTP e Vice-Campeão Europeu.
● Vítor Hugo foi agraciado com 2 “Dragões de Ouro” no FC Porto. E, pelo governo português, com a “Medalha de Mérito Desportivo e a “Medalha de Honra ao Mérito”. O Comité Olímpico Português atribuiu-lhe a “Medalha Nobre Guedes”.
Portista indefectível, foi fundador da “Casa do FC Porto de Espinho” e o seu primeiro Presidente. Vítor Hugo honra-se do seu passado de jogador e treinador do Clube; orgulha-se de ser portista; o FC Porto honra-se do atleta brilhante que acolheu nas suas fileiras e do adepto fidedigno. Vítor Hugo, uma glória do FC Porto!
Palmarés no FC Porto como jogador
8 Campeonatos Nacionais
5 Taças de Portugal
8 Supertaças Nacionais
2 Taças dos Campeões Europeus
2 Taças das Taças
1 Supertaça Europeia
Palmarés no FC Porto como treinador
1 Taça de Portugal
1 Supertaça Nacional
1 Taça CERS

Deliciem-se com este vídeo. Jogadas de encantar, golos fantásticos de Vítor Hugo, 12 minutos de sonho:
VIDEO AQUI

TÓ NEVES – António José Pedroso Silva Neves (n. Rio Tinto, Gondomar, 28 Mar.1966) iniciou-se no hóquei em patins no ringue do Sport Clube de Rio Tinto, clube da terra natal. Tinha 8 anos e decorria o ano da “Revolução dos Cravos”. ● Depressa se transferiu para o FC Porto que inicialmente não quis representar porque, dizia, era um “clube de meninos bonitos”. Franzino e rebelde, não teve vida fácil nos primórdios da sua carreira de hoquista. Contudo as suas qualidades vieram progressivamente ao de cima, fruto do empenho que a certa altura se resolveu ter.
Afirmando-se na equipa do FC Porto foi aos 16 anos, sem surpresa, convocado pela primeira vez para uma Selecção Nacional, a de Juvenis, que venceu o respectivo Europeu em Zandaam, na Holanda.
● Avançado de enormes recursos, tornou-se um jogador de eleição, sempre com a camisola do FC Porto. E um dos pilares da “geração de ouro” da década de 90 no hóquei português. Em 1985 conquista o Europeu de Juniores (Palma de Maiorca) com a equipa das quinas e é Campeão Nacional com a do FC Porto. Em 1986, na segunda época como sénior, arrebata com a camisola azul-e-branca todas as competições nacionais (incluindo o Campeonato) e a Taça dos Campeões Europeus, a primeira do clube do Norte.
● Em 1988 foi tricampeão nacional e no ano seguinte estreou-se pela Selecção - A no mundial de San Juan e nos Jogos Mundiais. Em 1989-90 conquista o segundo título europeu ao serviço do FC Porto. Em 1991, no apogeu da sua carreira desportiva, converte-se em Campeão do Mundo pela primeira vez, no pavilhão Rosa Mota no Porto, e tri-campeão nacional pela segunda vez.
● No início da época 1992-93, após a desilusão que foi a campanha nos Jogos Olímpicos de Barcelona e com o clube das Antas a atravessar uma fase de profunda remodelação (saíram entre outros o capitão Alves, o argentino Allende e Vítor Hugo), Tó Neves decidiu mudar, com 26 anos, para o rival Benfica onde permaneceu por uma época. Foi um passo mal dado, acabou por confessar o jogador que, mostrando-se tremendamente arrependido, afirmou: “Se pudesse voltar atrás nunca teria ido para o Benfica. Não fui bem recebido. Havia inveja pelo meu ordenado e havia muitas estrelas no balneário. Não havia cumplicidade nem amizade. Um dia pedi boleia para casa a um colega e ele recusou-ma porque disse que ia pela via rápida…”
● A época seguinte é de regresso ao FC Porto onde veio auferir metade do salário “vermelho”. O jejum de títulos de campeão em que a equipa estava mergulhada, não lhe trouxe a felicidade de outrora. Valeram-lhe
quatro Europeus consecutivos (1992, 1994, 1996 e 1998) e mais um Campeonato do Mundo (1993). Em 1995 foi convidado a abraçar a carreira de treinador, o que não aceitou. Em 1998 integrava a comitiva do FC Porto atacada nas imediações do Estádio da Luz após um encontro com o rival da capital. Dum episódio dramático, em que ficou gravemente ferido o colega Filipe Santos, Tó Neves recorda: “Foi o único momento em que tive medo na vida. Não me sinto bem lá, em Lisboa”. Finalmente, em 1998-99, volta a ser Campeão sob o comando de António Livramento que viria a falecer tragicamente após a conquista do título. Na altura do desenlace, Tó Neves disputava o Mundial de Réus onde Portugal não passou do bronze.
● Em 2002, após uma série de fracassos da Selecção Nacional que perdeu o domínio do hóquei europeu e mundial a favor da Espanha, António Neves teve de renunciar à camisola das quinas que vestiu durante 13 anos consecutivos. Somou um total de 187 internacionalizações: 7 nos Juvenis (10 golos), 8 nos Juniores (5 golos) e 172 nos Seniores (232 golos).
Entretanto no FC Porto fez parte da equipa que iniciou um período/década de ouro memorável. Na temporada 2001-02, com Mário Aguero ao comando, os azuis-e-brancos têm um início de campeonato comprometedor. Ilídio Pinto resolve então chamar Franklim Pais para substituir o argentino. Numa recuperação sensacional, os Dragões sagram-se Campeões Nacionais. Depois, à semelhança do que aconteceu na Selecção, o avançado é confrontado com a renovação em curso no FC Porto e vê-se dispensado – prematuramente, segundo ele.
Assim, no fim da época 2003-2004, com mais um tri-campeonato no currículo, parte para a Oliveirense onde pretendia demonstrar ainda ter valor para jogar.
● Na Oliveirense foi jogador e treinador-jogador. Com desempenho de mérito em ambas as funções, conquistou a Taça de Portugal 2010-2011. 15 dias antes, quis o destino que o seu último jogo a contar para o Campeonato Nacional pusesse a equipa que representava à do seu clube de coração, o FC Porto. Efectivamente esteve no encontro que, no Dragão Caixa em 4 Junho 2011, selou um feito histórico dos azuis-e-brancos: o decacampeonato!
Com 45 anos de idade e 37 como jogador, Tó Neves terminava assim uma longa carreira cumprida por inteiro em Portugal. Marcou uma geração e uma modalidade, quer pelo nível competitivo quer pela garra e longevidade. Foi um dos melhores de sempre e os adeptos do FC Porto jamais esquecerão o que ele fez pelo Clube dentro do ringue.
● Na época de 2011-2012 regressou ao Dragão para abraçar as funções de treinador. A massa associativa espera dele o mesmo empenho que demonstrou quando com os patins calçados. Tó Neves saberá corresponder aos anseios.
Carreira no FC Porto
1984-85 a 1991-92; 1993-94 a 2003-04 (Jogador)
Desde 2011-12 (Treinador)
Palmarés como jogador
11 Campeonatos Nacionais (FCP)
8 Taças de Portugal (FCP)
12 Supertaças Nacionais (FCP)
2 Taças dos Campeões (FCP)
2 Taças CERS (FCP)
1 Supertaça Europeia (FCP)
Palmarés como jogador/treinador
1 Taça de Portugal (OLIV)
Palmarés como treinador
1 Supertaça Nacional (FCP)
Palmarés como jogador na Selecção Nacional
2 Campeonatos do Mundo
4 Campeonatos da Europa
[Nota: dados de Março de 2013]

PAULO Jorge Cardoso ALVES (n. Oeiras, 5 Fev.1969), defesa/médio de grande categoria, representou o Sporting (Juniores, 1986/1987 e Seniores, 1987/1990), Óquei de Barcelos (1990/1996), FC Porto (1997/2003), Follonica (2003/2004), Oliveirense (2004/2008) e Infante de Sagres onde ainda jogava em 2012.
Ostenta um excelente currículo, tendo conquistado 7 títulos de Campeão Nacional no Sporting (1), Óquei de Barcelos (2) e FC Porto (4 títulos). Nos minhotos, conquistou a Taça das Taças, a Taça CERS e a Supertaça Europeia
● Foi internacional 7 vezes pelos Juvenis (1 golo), 18 pelos Juniores (23 golos) e 149 pelos Seniores (136 golos), num total de 174 internacionalizações e 160 golos. Na Selecção Nacional integrou a designada geração de ouro, ao lado de Tó Neves, Pedro Alves e Filipe Santos, entre outros, tendo festejado 2 Mundiais e 4 Europeus. Estes seguidos, frise-se.
Carreira no FC Porto
1997-98 a 2002-03
Palmarés no FC Porto
4 Campeonatos Nacionais
2 Taças de Portugal
2 Supertaças Nacionais

PEDRO Nuno Batalha ALVES (n. Vila Franca de Xira, 17 Abr.1970) avançado de enorme qualidade, calçou os patins com apenas 4 anos, representando a União Desportiva Vilafranquense, e nunca mais os descalçou tendo feito do hóquei a sua vida.
Depois representou o Sporting (escalões de formação entre 1981-82 e 1986-87 e seniores de 1986-87 a 1988-89), o Óquei de Barcelos (1989-90 a 1996-97 e 2002-03 a 2004-05), FC Porto (1997-98 a 2001-02), Candelária (2005-06), Liceu Corunha (2006-07 e 2007-08), Juventude de Viana (2008-09 e 2009-10), Hóquei Clube de Braga (2010-11) e o Genève onde jogava em 2012.
● Chegou ao FC Porto com Paulo Alves e, no seu jeito peculiar, depressa se serviu da técnica esmerada para se evidenciar e ser um dos mais importantes jogadores da equipa. A arte de bem jogar hóquei proporcionava-lhe abrir brechas e romper as defesas contrárias. O forte remate deu-lhe golos e mais golos com a camisola azul-e-branca. No FC Porto foi 3 vezes Campeão Nacional (1998/99, 1999/00 e 2001/02), venceu 2 Taças de Portugal (1997/98 e 1998/99) e 2 Supertaças Nacionais (1997/98 e 1999/2000). Também ganhou 1 Campeonato Nacional pelo Sporting, 2 pelo OC Barcelos e, neste clube, 4 Taças de Portugal, 3 Supertaças Nacionais, 1 Taça dos Campeões Europeus, 1 Taça das Taças, 1 Taça CERS e 1 Supertaça Europeia.
● No que respeita à Selecção integrou a designada geração de ouro, ao lado de, entre outros, Tó Neves, Paulo Alves e Filipe Santos. É um dos atletas nacionais com mais internacionalizações: 16 vezes pelos Juvenis (39 golos), 34 pelos Juniores (34 golos) e 198 pelos Seniores (292 golos), num total de 248 internacionalizações e 365 golos.
Em 1995 conquistou pela primeira vez um título ao serviço da Selecção Nacional, o Campeonato Europeu de Juvenis, no que foi o início de um percurso internacional de muitos êxitos. Com efeito venceu mais 3 Campeonatos do Mundo, 4 Campeonatos da Europa, 3 Jogos Mundiais e 2 Torneios de Montreux.
Carreira no FC Porto
1997-98 a 2001-02
Palmarés no FC Porto
3 Campeonatos Nacionais
2 Taças de Portugal
2 Supertaças Nacionais
  • No próximo post.: Capítulo 6, 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XXI) – Época 1954-55 (continuação); HISTORIAL DO HÓQUEI EM PATINS NO FC PORTO (continuação): Biografias de Filipe Santos, Edo Bosch, Reinaldo Ventura, Pedro Gil e Emanuel Garcia; Livramento, um grande jogador, um grande treinador; Ilídio Pinto e Pinto da Costa, obreiros dos êxitos; História do Hóquei em Patins.

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29 abril, 2013

Esperançado… mas pouco!

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Infelizmente, e dada a situação de dependência de terceiros em que neste momento o FC Porto se encontra, teremos de estar atentos ao jogo de amanhã nos barreiros. É estranha essa sensação de, a poucas jornadas do fim, depender de outros para a obtenção do título.

Muito sinceramente tinha algumas esperanças que no jogo do passado fim-de-semana o nosso rival direto pudesse escorregar. E pelo que se viu tinha mesmo fortes razões para isso. Fala-se muito nas exibições menos boas do FC Porto, empolando-se tudo o que de menos bom acontece no Dragão, mas tende-se a esquecer e desvalorizar os fatores estranhos que acontecem lá para as bandas do galinheiro. A vergonhosa atuação de uma capela permitiu entre outras coisas inacreditáveis, que dos 3 ou 4 lances na área encornada (no mínimo iguais ao lance do Abdoulaye na taça da liga) nenhum fosse assinalado penaltie, bem como incrivelmente o sr. maxi acabasse o jogo sem qualquer cartão amarelo. Mas, para mal dos nossos pecados, nada disso foi relevante e eles acabaram mesmo por ganhar o jogo, mesmo sem jogar a “ponta de um corno”. Claro que para a comunicação social quando os encornados não jogam nada e ganham, trata-se de uma vitória do “sofrimento” e da “estrelinha que protege os campeões”. Quando é o FC Porto a vencer e jogar menos bem, é porque o VP é um péssimo treinador.

Em abono da verdade, até acho que a nossa equipa tem reagido relativamente bem depois do fatídico jogo dos barreiros, o tal que marcou a nossa dependência de outros para a revalidação do título. Jogando mais ou menos bem, com maior ou menor lentidão, com mais ou menos nervos à mistura, o certo é que o FC Porto tem cumprido de forma limpinha a sua obrigação. Às vitórias tranquilas em Coimbra e Moreira de Cónegos por claros 3/0 é no Dragão que a equipa de VP tem sentido mais dificuldades. Mesmo assim, braga e setúbal foram arrumados e os 3 pontos conquistados. Relativamente ao jogo deste fim-de-semana, apenas uma palavra para o treinador adversário. Existem muitos parvalhões no futebol português, desde dirigentes, comentadores, treinadores e até jogadores, mas josé mota pertence à nata dos parvalhões, digamos que é uma espécie de “Messi dos parvalhões”. Quando o vi no final do jogo queixar-se da arbitragem e de uma suposta dualidade de critérios (admitindo porém que ainda não tinha visto os lances!!) de facto só me ocorreu uma ideia: a única dualidade de critérios de que o sr. mota pode queixar-se foi a dualidade de critérios que Deus teve quando distribuiu a inteligência, uma vez que deu tanta a alguns e não deu nenhuma ao sr. mota!

Agora apenas nos resta esperar que um milagre aconteça na Madeira. Devo dizer-vos, aqui só para nós que ninguém nos ouve, que o meu coração me diz uma coisa e a minha razão me diz outra completamente diferente. O meu coração diz-me que ainda é possível haver uma gracinha do marítimo, a minha razão diz-me que é tão provável o slb perder pontos na madeira como o Alberto João Jardim perder eleições. Aquela gente está com uma VACA bem grande. A partir do momento que os vi na 5ªF serem massacrados pelo Fenerbahçe, que enviou 3 bolas à barra, falhou um penaltie e perdeu 3 jogadores por lesão ou castigo para a 2ª mão, fiquei com a sensação de que só um milagre muito grande faz com que numa maré de sorte tão grande, estes gajos tenham um qualquer azar. Ainda assim, faço votos para que os meus amigos turcos deixem tudo em campo na próxima 5ªf e tentem alcançar a final que tanto merecem. FORÇA FENERBAHÇE!

Ainda assim, gostaria de transmitir uma ideia final neste post. Uma ideia que é dirigida aos jogadores, treinador e toda a estrutura. Independentemente dos cabrões ganharem amanhã, o que obviamente lhes garantirá virtualmente o título porque estoril e moreirense serão meros requisitos legais, gostaria que toda a gente (principalmente jogadores e treinador) tudo façam para impedir que aqueles nojentos de m**** façam a festa no nosso próprio estádio. Porque ainda temos um jogo difícil na choupana e porque temos de ganhar a eles no Dragão para pelo menos levar para a ultima jornada a decisão do título. Da minha parte se às 4 últimas vitórias obtidas no campeonato, se juntarem 3 nos últimos jogos de campeonato, é certo que perderemos o campeonato por 1 mísero ponto e impediremos uma eventual festa deles em pleno Dragão. Para mim será significativamente diferente perder o campeonato por 1 ponto, com todas as capelas, motas e panenkas associados, ou perder um campeonato por 5 ou 6 pontos com a festa do título a ser feito no nosso próprio estádio. E disso dependemos apenas de nós, ganhar os nossos jogos e esperar que um milagre aconteça.

[Off-topic]: Ao que parece a generalidade comunicação social ficou toda contente com as declarações de um tal de “casa grande”, um irrelevante jogador do FC Porto que fez meia dúzia de jogos na época 86/87 e que foi corrido na época seguinte. Quanto a isso, não tenho dúvidas de que se o FC Porto se quisesse chatear, colocaria esse doente mental bêbado e drogado nas barras dos tribunais. Mas como o homem para além de padecer de doença mental (segundo um insuspeito anti-Pinto da Costa, Octávio Machado), também é bêbado e drogado, deve ter-se alguma condescendência com a criatura! A quem ficou tão excitado com esta historieta do bêbado drogado deixo apenas alguns nomes: Nuno Assis, Hernâni (ou Mozer!), Veloso, Paulo Barata, António Tavares, Francisco Jordão, Sérgio Ribeiro. Para quem não sabe, tratam-se de ex-atletas de futebol, basquete, râguebi e ciclismo, todos apanhados com análises positivas de doping...

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28 abril, 2013

FC Porto B empata nos Açores

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Santa Clara 2-2 FC Porto

II Liga 2012/13, 38.ª jornada
28 de Abril de 2013
Estádio de São Miguel, Ponta Delgada.
Assistência: cerca de 1315 espectadores.


Árbitro: Luís Ferreira (Braga).

SANTA CLARA: Helder Godinho, André Simões, Accioly (Diogo Tavares , 88), Godinho, Serginho, Tony, Pedro Cervantes (Ruizinho,79), Pacheco, Platini, Hugo Santos (Alex, 57) e Porcellis.
Não utilizados: Brice Niclos, Paulo Monteiro, Minhoca e Reguila.
Treinador: Luís Miguel.

FC PORTO B: Stefanovic, David Bruno, Zé António, Anderson, Victor Luís, Mikel, Edú (Vion, 90+1), Sérgio Oliveira, Tozé, Caballero (Dellatorre, 69) e Sebá (Fábio Martins, 80).
Não utilizados: Elói, Tiago Ferreira, Graça e Ricardinho.
Treinador: Rui Gomes.

Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Edu (13m, GP, e 40m GP), Porcellis (19m GP), Platini (51m).

Cartões amarelos: Accioly (11m), Caballero (19m), Anderson (24m), André Simões (58m), David Bruno (65m), Tony (68m) e Fábio Martins (81m).
Cartão vermelho: Dellatorre (87m).

O FC Porto B empatou a dois golos nos Açores, frente ao Santa Clara, em jogo da 38.ª jornada da Segunda Liga. Os golos dos Dragões foram apontados por Edu, ambos de penalti.

Um derrube sobre Tozé permitiu ao FC Porto adiantar-se na marcador aos 14 minutos, com Edu a converter bem a grande penalidade.

Cinco minutos depois foi a vez do Santa Clara dispor de uma grande penalidade, com Porcelis a conseguir o empate.

Num jogo bem disputado e com as duas equipas à procura do golo, o FC Porto voltou a adiantar-se, novamente com Edu a transformar com competência uma grande penalidade assinalada depois de um defesa açoriano cortar a bola com a mão.

Na segunda parte o nível futebolístico de ambas as equipas desceu e o Santa Clara aproveitou uma boa jogada para empatar aos 51 minutos.

Até ao final as duas equipas procuraram o golo, mas o resultado não sofreria alterações.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Belenenses 38j, 27v, 6e, 5d, 87pts
12º - FC Porto B, 38j, 13v, 12e, 13d, 51pts



RESUMO DO JOGO

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Invictos Até ao Fim

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FC Porto 2-0 V. Setúbal

Liga 2012/13, 27.ª jornada
27 de Abril de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.410 espectadores.


Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Nuno Pereira e Paulo Soares.
Quarto árbitro: Paulo Brás.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Atsu.
Substituições: Atsu por Varela (39m), Alexandro por Abdoulaye (intervalo) e Lucho por Defour (81m).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson.
Treinador: Vítor Pereira.

V. SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Frederico Venâncio, Jorge Luiz e Kiko; Ney Santos, Bruno Amaro (cap.), Paulo Tavares e José Pedro; Pedro Santos e Miguel Pedro.
Substituições: Miguel Pedro por Jorginho (58m), Zé Pedro por Horta (71m) e Bruno por Makukula (82m).
Não utilizados: Fonseca, Amoreirinha, Bruno Gallo e Bruninho.
Treinador: José Mota.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Lucho (64m) e Defour (87m).

Cartão amarelo: Miguel Pedro (32m), Atsu (33m), Pedro Santos (37m), Paulo Tavares (77m), Kiko (80m) e Jorginho (84m).

“Temos que ser francos, fomos camelos, andamos a dormir muitos jogos, eles merecem”, foi isto que ouvi da boca de um adepto portista, a caminho do Dragão, em pleno jardim de S. Roque, enquanto corria apressado para ir a tempo de um dos rituais de ir à bola: ouvir o hino. Este adepto, conforme dizia, pertence a uma estirpe muito típica entre os portistas: os que acham que o Porto tem de ganhar por obrigação. Não lhes interessam as “capeladas”, acham que o FC Porto, mesmo com o campo inclinado, pode e deve ganhar o campeonato. Habituaram-se a ver o seu clube a ganhar contra tudo e contra todos, a comer a relva para ganhar taças e campeonatos. Não admitem nem percebem que às vezes as coisas correm mesmo mal. Dizem mal do Capela e quejandos, mas no fundo, bem lá no fundo, acham que a culpa é nossa, mormente do treinador. Entendem que o FC Porto tem de ganhar o campeonato mesmo quando joga num terreno minado e em permanente subida de montanha.

Não me incluo, felizmente, nesse tipo de adepto. O desporto é o confronto entre iguais, a competição em igualdade de circunstâncias. Daí que não perceba nem consiga conceber que alguma equipa esteja obrigada a vencer uma contenda quando os dados do jogo estão viciados. Prezo demasiado a justiça, pelo que tal ideia não me entra na cabeça. Manias de portista, enfim, habituado desde os anos 80 a ter de comer a relva e de mostrar a mística para ganhar os seus jogos.

Bem sei que muitos vão argumentar que jogamos mal em largos momentos da época, que houve unidades em claro sub-rendimento, que temos obrigação de fazer melhor. Don’t get me wrong! Não digo que esta equipa e este treinador estejam isentos de críticas, longe disso. A planificação da temporada, pelo contrário, deverá obrigar a um abrir de olhos por parte dos responsáveis do clube. Mas simplesmente não enveredo pelo elogio fácil e bacoco ao clube rival, como se não fôssemos dignos de crédito e respeito.

Onde estaria neste momento um treinador azul e branco que tivesse perdido por cinco bolas a zero em casa do rival? No olho da rua, certamente, e há bastante tempo. Não enveredo, assim sendo, pelo endeusamento do treinador da pastilha elástica, nem consigo perceber como ainda se questiona a vinda desse senhor para o comando das nossas tropas. O homem que renove rapidamente e que isso não mais seja sequer motivo de rumor.

Além disso, importa também desmontar algumas teias que se foram criando à nossa volta. O jogo que o Vitória de Setúbal apresentou hoje no Dragão em nada diferiu do jogo feito pela Académica de Coimbra no estádio do clube do Regime. Mas na altura foram jornais e cronistas a criticar a atitude academista; amanhã concerteza nada veremos nas manchetes e nas páginas interiores dos jornais.

É importante que os portistas hoje, mais do que nunca, estejam atentos. Atentos e vigilantes ao que se passa à sua volta. A campanha anti-FC Porto voltou ao activo e em força, o que só vem provar a nossa grandiosidade. Só isso poderá explicar a presença de “escritoras” de vão de escada como VIP’s em certos programas de televisão. Mais: o nosso clube é tão forte e incomoda tanta gente que só isso poderá fazer com que um certo canal de televisão inaugure a sua emissão a publicar escutas de processos que já transitaram em julgado. Mas num país onde existem já três ou quatro canais de notícias, há que inovar para garantir audiências e não cair no esquecimento. Mais do mesmo, no fundo.

O que é certo é que o Porto não desarma. Contra ventos e “capelas”, o FC Porto mantém-se na luta. É certo que longe do fulgor que já apresentou, mas a verdade é que se prepara, no covil do Dragão, uma recepção histórica ao rival lisboeta. Daquela que promete ficar nos anais. Esse dia terá que ficar gravado na história portista como o dia do Orgulho Tripeiro, onde se provará, dê por onde der, qual é a melhor equipa a jogar futebol em Portugal. Mas, antes disso, teremos o Nacional. Aguardemos, pois então, cientes de que, nesse dia, ninguém poderá faltar à chamada.

O jogo de hoje – porque é isso que aqui me traz - foi de sentido único. Houve apenas uma equipa a jogar futebol no Dragão: o FC Porto. Fernando provou, se dúvidas existissem, ser o atleta mais em forma do plantel. Lucho exibiu-se em bom plano, tal como Danilo, mas foi o trinco brasileiro que deu segurança e catapultou a equipa para a frente.
Vítor Pereira, parece-nos, foi obrigado a mexer na equipa de forma prematura, com as saídas de Atsu (desinspirado) e de Alex. Mas teve a sorte de ver um Varela entrar desinibido e com ganas de mostrar a sua real valia.

Quem tarda em voltar ao seu melhor nível é James Rodriguez. Salvou-se a trivela, é certo, mas ainda é presa fácil para os médios adersários. Esperemos que, no dia do Orgulho Tripeiro, esteja já na sua melhor forma e capaz de fazer aquilo a que já nos habituou.

Assim sendo, este foi mais um dia de subida de montanha. O FC Porto suou para levar de vencida este Setúbal de postura ultra-defensiva. É notória a incapacidade actual da equipa em romper as defesas adversárias, de bloco baixo, fruto do cansaço acumulado. No entanto, refira-se a atitude fantástica de todos os jogadores que nunca viraram a cara à luta e correram sempre atrás da vitória.

Mesmo quando as coisas não saem bem, mesmo quando existem forças poderosas a empurrarem-nos para baixo, a MÍSTICA do FC Porto surge sempre intacta, indomável, omnipresente. E é com esta força e com esta alma que vamos lutar até ao fim! Invictos!



DECLARAÇÕES

VÍTOR PEREIRA:

O primeiro golo do FC Porto frente ao Vitória de Setúbal surgiu apenas aos 64 minutos, já depois de James ter desperdiçado uma grande penalidade, mas a equipa não perdeu a cabeça. Esta é a principal conclusão do treinador Vítor Pereira, na análise que fez da partida da 27.ª jornada da Liga, em conferência de imprensa.

Qual é a sua primeira análise sobre o jogo?
O Vitória foi uma equipa que veio ao Dragão jogar muito fechada, sem ponta-de-lança, com dois homens abertos na frente e quatro no meio, na tentativa de nos surpreender num momento de perda ou de erro. Enquanto não sofreu o primeiro golo manteve-se confiante e não é fácil entrar numa estrutura dessas, unicamente com preocupações defensivas. A nossa equipa teve qualidade e carácter e não entrou em ansiedade, o que é próprio destas situações. Teve paciência e construiu várias situações de golo, se não me engano umas seis ou sete. Fizemos dois golos e não sofremos nenhum, pelo que estou satisfeito com a equipa, o comportamento dos jogadores e o próprio jogo

O FC Porto teve o espírito guerreiro que tinha pedido antes do jogo?
Se passámos 70 e tal por cento do tempo com a posse bola e se damos um enfâse defensivo à expressão, só é possível ser guerreiro no momento em que perdemos a bola. Nesse sentido, tivemos o carácter de ir sempre à procura do golo, que foi tardando. Houve esse espírito que pretendo, porque a equipa não se acomodou, quis sempre abrir a estrutura adversária. O espírito traduz-se na forma como não nos acomodámos e não permitimos que o adversário se estendesse, tendo passado a maior parte do tempo no meio-campo adversário. Esta é a nossa matriz, jogamos sempre desta forma, com bola e reagindo com agressividade à perda.

Sentiu o campeonato a fugir quando James falhou o penálti? Porque falha o FC Porto tantas grandes penalidades?
Estávamos à procura do golo há tanto tempo, que era natural que esperasse que ele surgisse naquele altura, porque era uma oportunidade clara. Ainda assim, acreditei que o tempo que faltava era suficiente. Uma estrutura fechada vai acumulando fadiga e é normal que os erros surjam mais próximo do fim. Em relação aos penáltis, tínhamos o Jackson a marcar, que já foi infeliz esta época, temos ainda o Lucho e o James. O James sentiu confiança e nos treinos marca a maior parte dos penáltis. Isto faz parte do jogo…

Com a entrada do Varela procurou alguém com mais velocidade, para correr mais?
Não para correr mais, mas para diversificar os movimentos, até porque o Alex Sandro estava diminuído. A profundidade, muitas vezes, não se consegue por correr no espaço. O importante era que os movimentos não se repetissem e não fossem fácies de anular. Estávamos com dificuldades em entrar naquele corredor e, com o Varela, achei que teríamos isso. Do meu ponto de vista, o Varela entrou bem. O Atsu ainda se ressente um pouco da lesão contraída na Madeira e não deu à equipa aquilo que eu idealizei.

Jogar dois jogos fora e apenas um em casa até ao fim da Liga é uma desvantagem? E como comenta a nomeação de Manuel Mota para o Marítimo-Benfica?
Relativamente a jogar fora, já provamos que temos capacidade para ganhar em qualquer estádio. Relativamente à nomeação, espero que o Manuel Mota tenha um dia feliz, um dia sim e faça uma grande arbitragem. Desejo que todos os árbitros estejam ao melhor nível, porque nós também procuramos estar. Erramos, como é humano, mas espero que ele não erre consecutivamente, como já vi na semana passada. Espero que isso não volte a acontecer.



RESUMO DO JOGO

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2012/13, 27ª jornada

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Tribunal O JOGO: FC Porto-V. Setúbal, 2-0
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco) / Assistentes: Nuno Pereira e Paulo Soares / Quarto árbitro: Paulo Brás.



fonte: ojogo.pt e portistaforever.blogs.sapo.pt

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27 abril, 2013

GRITO DE REVOLTA

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Há três semanas, quando escrevi o meu primeiro texto, prometi aprofundar alguns pontos que fui abordando no mesmo. Tinha até algumas notas soltas para o fazer já hoje. Contudo, os acontecimentos desta semana levaram-me a alterar radicalmente esses meus pensamentos.

Vou então abordar a postura do Futebol Clube do Porto na comunicação social. Não me vou referir apenas ao clube em si, mas também a todos os Portistas que têm o poder de se manifestar publicamente enquanto tal. Durante este ano, a postura do clube faz-me recordar a época 2009/2010. Com as saídas de jogadores das papoilas saltitantes, grande parte dos Portistas achou que a época estava controlada. A atitude de superioridade foi comum a muitos e o espírito guerreiro que nos caracteriza desapareceu. Esta postura, em tudo semelhante a 2009/2010, costuma dar asneira. Na época do túnel, clube e adeptos acordaram tarde, muito tarde. As 10 vitórias seguidas não impediram que os mouros festejassem o título e nem o apuramento para a Champions foi conseguido (há males que vêm por bem, dirão alguns…). Na época dos Capelas e demais senhores com “muito futuro” no futebol português, clube e adeptos mantiveram esse espírito desleixado e superior. O Futebol Clube do Porto tem, desde a 1ª jornada, razões objectivas de queixa da arbitragem. Clube e adeptos foram “comendo e calando”, sendo o treinador a única voz a tocar nesse ponto. Quando o fez, não foram raras as vezes em que os primeiros a criticá-lo foram os próprios Portistas.

Onde estão os paineleiros Portistas?

Pois, infelizmente, muitos destes são os primeiros abutres da praça pública. Compreendo que o clube nem sempre pode dar o peito às balas, até porque não tem a liberdade nem goza da impunidade que outros têm, não pode nem deve fazer o choradinho após todo e qualquer erro de arbitragem. Acho que pode e deve ser duro e objectivo quando tiver que o fazer, sem fazer disso regra. Foi assim que nos habituou, essencialmente desde 1982, data da entrada para a presidência do melhor presidente da história do futebol mundial. Muito antes de o clube formalizar o acordo com o Porto Canal, já o defendia publicamente e em sede própria (como podem ver aqui). O Porto Canal pode e deve ser o local onde os comentadores defendem o Futebol Clube do Porto com “unhas e dentes”, o local onde devemos ser objectivos a desmontar as teias que nos vão sendo montadas pelos nossos inimigos. Essa defesa deve ser cabal e feita com elevação, NUNCA entrando nas vergonhas que todos conhecemos e que podem ser vistas lá por Carnide.

Se Bernardino Barros comenta (muito bem, a meu ver) futebol e os jogos do Futebol Clube do Porto, tem que haver mais alguém com capacidade para dar a cara na defesa dos nossos interesses. Os demais Portistas com espaços públicos para defender o clube são, uma vez mais, os primeiros a encontrar inimigos cá dentro. Muitos parece estar mais interessados em carreiras pessoais do que empenhados na defesa séria e eficaz do clube. O caso mais flagrante é o de Miguel Sousa Tavares que, além de escrever num dos jornais oficiais das papoilas saltitantes, consegue ter várias vezes chamadas de capa com frases que conseguem irritar a pessoa mais calma do mundo. Confesso que, por vezes, tento ler o que escreve, mas são raras as vezes que consigo chegar a meio do texto, tais são os disparates que se vão encontrando. Há mais Portistas com espaço em programas de televisão (que não consumo) e em jornais. Contudo, a sua voz não se faz ouvir. Sejam “paineleiros” ou não, não conseguem ter o poder de defender o clube como deviam. Numa altura em que qualquer badameco diz o que quer sobre o Futebol Clube do Porto e tem todo o crédito por isso (até Rui Tordo, filho de Fernando Tordo consegue vomitar algumas coisas sobre o nosso presidente), numa altura em que qualquer escritora é chamada a reality shows com o objectivo de desenterrar mais algumas revelações sobre o nosso Presidente, numa altura em que canais de televisão divulgam em primeira mão escutas (ainda ninguém conseguiu descobrir quem colocou as outras no Youtube? Mizé, onde andas tu?), está na altura de os Portistas e o Futebol Clube do Porto se fazerem ouvir!

No futebol, faltam 4 finais e o mínimo que se pede é que façamos o nosso trabalho e conquistemos os 12 pontos em falta. O TRI não é uma miragem, é um objectivo ainda possível, apesar das Capelas que vamos encontrando DESDE A PRIMEIRA JORNADA. Estes colinhos não apareceram agora, apesar de só agora alguns terem acordado para esta realidade, pois durante a época preferiram gastar energias a atacar o Futebol Clube do Porto, o seu treinador e jogadores. No hóquei, acredito que o resgate será uma realidade, suspeitando mesmo que esta pode vir a ser uma época de sonho. No andebol, o penta parece estar perto, mas ainda há um longo caminho a percorrer por Obradovic e os seus pupilos. No basket, o orgulho em ver estes miúdos a honrar a camisola do Futebol Clube do Porto mantém-se. Uns dirão que não se pode ganhar sempre. Numa Assembleia Geral do clube, há cerca de três anos, um associado proferiu uma frase que nunca mais me saiu da cabeça: “Não está escrito em lado nenhum que não se pode ganhar sempre...”.

BAMBORA Fê Cê Pê!

Luís Marques

P.S. - Manuel Mota na Madeira. O andor continua! 11 jogadores expulsos em jogos contra o inimigo e 18 (!!!) jogadores suspensos em jogos contra os mesmos.

"O Sporting foi infeliz e nós levamos por tabela"

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Numa conferência de imprensa que teve os erros de arbitragem, especialmente os de João Capela, Vítor Pereira reforçou que acredita na revalidação do título se “os jogos se decidirem nas quatro linhas”. Sobre o Setúbal, espera uma equipa a jogar em contra-ataque.

Setúbal precisa de pontos, torna mais difícil a tarefa da sua equipa?
De certeza absoluta que vamos ter um Vitória de Setúbal a querer amealhar pontos para a sua luta, que é a permanência, é uma luta legítima, vão apresentar os seus argumentos, uma equipa que considero solidária, agressiva, que vai tentar explorar os contra-ataques, acredito que vai ser a matriz do Setúbal aqui no Dragão.

Ficou mais pessimista depois do último fim-de-semana?
Eu continuo a pensar que é possível a revalidação do título, desde que seja discutido dentro das quatro linhas, porque aquilo que vi deixou-me um bocadinho preocupado. Não consigo entender e gostava que os responsáveis da arbitragem me explicassem como é que um árbitro, o senhor João Capela, é nomeado para a final da Taça da Liga comete um erro grave do meu ponto de vista, porque assinala uma grande penalidade que não existe, um duplo erro porque expulsa um jogador do FC Porto, tem um peso claro na decisão da Taça da Liga e logo no fim-de-semana seguinte é nomeado para um jogo que tinha um peso importante na discussão do título e o árbitro é premiado. Este fim-de-semana nós e o Sporting não tivemos sorte com a arbitragem, se no próximo fim-de-semana nós e o Marítimo formos mais uma vez bafejados com a má sorte com a nomeação do árbitro para os Barreiros isso torna-se mais difícil.

Acredita que o Marítimo possa roubar pontos ao Benfica?
Acredito que seja possível se o jogo for decidido sem eses factores externos ao jogo, com uma arbitragem correcta, justa para os dois lados, porque o que eu vi do senhor João Capela, que no espaço de poucos dias alterou o seu critério na apreciação de lances de grande penalidade. Enquanto que com o Braga, em Coimbra, num lance que não é grande penalidade ele consegue ver uma grande penalidade e expulsa um jogador e passados poucos dias não consegue ver três grandes penalidades, estas existentes, todas em desfavor de uma equipa e em favor de outra. Nesta altura decisiva do campeonato espero que haja bom senso, muita reflexão, muita ponderação na nomeação dos árbitros para a decisão do título. Já agora aproveito, porque se falou disso durante toda a época, que o título do ano passado foi demérito do nosso adversário e não mérito nosso, decidido num fora-de-jogo do nosso jogador Maicon, mas eu gostava que não branqueassem uma grande penalidade clara a nosso favor, por dupla mão do Cardozo, mas continuam a falar que o campeonato foi decidido num fora de jogo do Maicon. O que eu espero é que este ano o que se passou no último fim-de-semana não seja esquecido. Se é um lance, não é assinalada uma grande penalidade, errou, não viu, agora três e mais uma que pode ser ou pode não ser, espero que se fale disto durante muito tempo.

Acha que nesta altura o FC Porto está mais forte do que o adversário na luta pelo título?
Isso é uma falsa questão, há quem goste mais de um tipo de jogo e quem goste mais de outro, normalmente gosta-se mais de quem vai à frente, disso não há dúvidas. Agora, eu não tenho dúvidas nenhumas que são equipas que têm ganho, equipas que se equiparam em termos de qualidade. Este fim-de-semana assisti a uma falta de respeito para comigo, para com a minha equipa, para com os nossos adeptos, que devem estar atentos. É neste momento que devemos ter sentimento de revolta transformado em energia positiva, é isso que eu quero ver na minha equipa, nos nossos adeptos. É agora, no momento da decisão do campeonato.

Prefere uma vitória ou uma derrota do Benfica na Liga Europa tendo em conta o jogo da Madeira?
Eu tenho de me concentrar em ganhar o campeonato, não estamos na Liga Europa. Não faço ideia se o impacto de uma derrota na Liga Europa é positivo ou negativo. Não controlo os resultados do nosso adversário, queremos ganhar os nossos jogos, num contexto, como disse o meu homólogo do Benfica, limpinho, limpinho, limpinho, só que limpinho daquela forma não me parece que o adjectivo tenha sido utlizado com propósito.

Há quem diga que este é o fim-de-semana chave na atribuição do título...
Não há muitas jornadas para disputar, mas cada jornada, tanto na luta pela manutenção, como na luta pelo título, cada vitória tem de ser conquistada com muto suor, com tranquilidade porque se não entra-se em ansiedade e fazem-se coisas precipitadas. Os jogos tornam-se mais difíceis de ganhar e é importante manter os índices de confiança fortes, transformar algum sentimento de revolta em energia positiva. A equipa que no final ganhar que o ganhe com mérito, que o ganhe nas quatro linhas e não por aquilo que rodeia o futebol.

Crê que a arbitragem é o maior adversário neste momento e ao longo desta época?
Nunca fui nem nunca serei o tipo de pessoa que sacode as responsabilidades. Gosto de ir na frente, de assumir as minhas responsabilidades, este campeonato é disputado em muitas jornadas e eu quero que estas jornadas que faltam jogar sejam decididas no jogo jogado. Sinto que nós portistas, neste momento, temos de estar atentos, unidos, porque estamos todos a defender o mesmo clube, temos de perceber este contexto que pintam um cenário negativo à volta do nosso clube e um cenário positivo à volta de outro clube. Temos de fazer a diferença, porque somos do Norte, porque estamos habituados a trabalhar até ao fim, quero a mobilização da nação portista. É possível dentro de um contexto justo em termos de arbitragem.

É a arbitragem que vai decidir quem vai ser o campeão?
Eu não quero por em causa as pessoas, ao que eu me reporto são em factos e aquilo que eu vi deixou-me preocupado. O Sporting foi infeliz, apanhou uma arbitragem infeliz e nós apanhamos por tabela. O Sporting também tem os seus objectivos, está a lutar por entrar na Europa. Preocupa-me, se o Marítimo, ou se nós nos nossos jogos, se tivermos a infelicidade de apanhar outra arbitragem como esta isso torna-se muito mais difícil.

Isso deixa o seu futuro em causa?
Desde que eu acredite no meu trabalho., quem trabalha e é competente não tem de estar preocupado. O meu futuro não fica hipotecado, eu lembro-me que já conquistei algumas coisas importantes. Como adjunto conquistei algumas coisas importantes, como treinador, na primeira possibilidade conquistei o título, duas supertaças. Melhoramos este ano, mais golos marcados, mais pontos, menos golos sofridos, mas não é isso que me preocupa, estou preocupado em defender o clube e lutar pelo título até ao fim, porque acredito em revalidar o título, o que me preocupa menos é o meu futuro.

O que achou da reacção do Kelvin à substituição no jogo da equipa B?
Desse jogo retenho três situações, o Kelvin, que é um jovem e o caminho faz-se andando e tem de aprender com os erros dele, resolve-se cá dentro. Vi também a nossa equipa B a jogar com qualidade, como já vi muitos jogos esta época, e vi também mais uma vez uma arbitragem infeliz, e já não é a primeira, nem a segunda nem a terceira, porque a nossa equipa B não tem tido sorte, o vento sopra sempre para o mesmo lado. Quero enaltecer o trabalho da nossa equipa B e dos seus responsáveis.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Mangala, Otamendi, Abdoulaye e Alex Sandro;
Médios: Fernando, Castro, Lucho, João Moutinho e Defour;
Avançados: Jackson, James, Izmailov, Varela, Liedson e Atsu.

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26 abril, 2013

Vintage perde em Valladolid

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O FC Porto Vintage foi batido na noite desta sexta-feira por 8-3 pelo Valladolid, resultado que deixou a nu as muitas lesões que impediram os veteranos de se apresentarem em pleno.

Ao intervalo a equipa espanhola já vencia por 4-1, tendo na segunda parte confirmado a vitória. Para os Dragões marcaram Domingos e Bessa.

O FC Porto apresentou-se neste jogo muito debilitado, devido a várias ausências por lesão.

Na próxima sexta-feira, o FC Porto Vintade recebe o Málaga, no Dragão Caixa, e em caso de vitória assegura o primeiro lugar do grupo.

fonte: fcporto.pt e ligafutbolindoor.es

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Até ao fim

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À hora a que escrevo este post jogam-se as meias-finais da Liga Europa, e não posso negar a minha azia ao pensar nas equipas que a estão a disputar - ou melhor, numa equipa em particular. Aquele lugar é nosso. Independentemente de estarmos a falar da Liga Europa ou da Liga dos Campeões (a diferença de nível e de prestígio entre ambas é evidente, mas não vou entrar no jogo de desvalorização da Liga Europa só porque eles estão na meia-final; uma taça europeia é uma taça europeia e não me esqueço do bem que me soube conquistá-la), só um clube português tem sido capaz de roçar ombros com os gigantes e de representar condignamente o nosso país na Europa época após época, e esse clube chama-se Futebol Clube do Porto. Ver o clube do regime nessa posição neste momento, e com reais hipóteses de conquistar um título europeu na era da tv a cores, ainda por cima quando nós entregámos a nossa eliminação de bandeja ao adversário naquela partida deprimente, é agonizante. Esta época de excepção, tanto da nossa parte como da deles, está até agora a ser um verdadeiro calvário, e só espero que, apesar das bolas ao poste e dos apitos de conveniência, esta maré ainda mude e ainda nos possamos rir no final, e por várias vezes.

Se há coisa de que a história do nosso clube é feita, é de superação. De obstáculos intransponíveis transpostos à custa de muito suor e de muita dedicação. Esta época, no entanto, colocam-se dois grandes problemas no nosso caminho. O primeiro é o facto de já não dependermos de nós próprios e termos de esperar por aquilo que, vistos os últimos jogos, será um pequeno milagre. O segundo é a nossa própria equipa, ou antes, a apatia que muitos jogadores demonstraram em alguns momentos-chave da época, que não nos deixa seguros de que estejam dispostos a comer a relva para vencer e para estar à altura da história do símbolo que envergam.

Basta irem buscar uma página ao livro das modalidades, através das quais o FC Porto da honra, do sacrifício e do amor à camisola vive e respira. Lá encontrarão exemplos de luta e de vontade, de querer e de vitória contra todas as adversidades, incluindo, ou sobretudo, aquelas a que os milionários jogadores de futebol são completamente alheios. Não lhes fazia mal irem ver um jogo ao Dragãozinho de vez em quando. Aliás, o próprio clube devia fazer questão de os levar lá, para incutir a tão em voga "cultura da empresa". Sem brincadeira ou ironia. Não podem ser só os adeptos a carregar o peso de perpetuar a identidade do clube, enquanto os jogadores sonham com outras paragens e publicam idiotices nas redes sociais. Como agora são raros os jogadores que crescem na casa, é preciso ensinar a quem chega o que é o Futebol Clube do Porto clube, instituição, cultura. Para que vistam verdadeiramente a camisola.

Os balanços fazem-se no final, e não vou estar agora a colocar em causa este ou aquele jogador, e muito menos a especular sobre o futuro do Vítor Pereira. Só espero, que semana a semana, no relvado, as minhas dúvidas sejam dissipadas por 11 guerreiros a deitar fogo pelas narinas. E que lutemos mesmo até ao fim. Quanto ao resto, o que for, será.

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25 abril, 2013

FORÇA PORTO, HONRA A CAMISOLA!

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A nossa cor é mesmo o azul... e seja a Norte ou a sul, nunca duvides que o nosso grande amor és tu!

Esta frase inicial justifica tudo o resto que a seguir possa ser escrito. Ninguém explica ou entende o amor, porque ele vem lá de dentro, vem daquele sítio que ainda nenhum cientista descobriu, vem com aquela força arrebatadora que por vezes nos tira o discernimento, manifesta-se das formas mais díspares, mas todas elas aceitáveis.

Pois é, o tempo é de lamentações um pouco por todo o universo portista, a descrença já se apoderou mesmo dos mais crentes. Quando as catedrais se transformam em capelas para levar o menino ao colo, só mesmo os Santos podem ainda creditar numa inversão do caminho.

Não fiquei mais ou menos descrente na conquista do título após o último domingo, pois não aconteceu nada que já não tivesse sido visto noutros momentos e até com os mesmos protagonistas!

Não, desde que os menstruados jogaram em Guimarães que percebi que tudo estava montado para o país ter o balsamo que a troika exige. Nesse túnel, a grande especialidade dos referidos artistas, ficou escancarado que o dumbo de carnide estava no terreno com canhões e não com fisgas. Quem não sabe do que falo, um dia conto a estória.

E nós que fizemos? Fomos passivos, talvez crentes que jogaríamos o suficiente para os ultrapassar ou convencidos de que a liga europa lhes retiraria frescura física. Esquece-mo-nos do fator “VP”! “VP” de Vítor Pereira, note-se, o presidente da comissão de arbitragem, o tal que este ano não fez briefings nem se ouviu palrar a época inteira.

Mas meus amigos, como não gosto de encarnar o espírito lampião de que quando se perde a culpa é do árbitro, prefiro passar esse assunto á frente. No entanto, convém não esquecer que, quem teve o descaramento de instaurar um processo “apito dourado” á melhor equipa europeia de 2004 e com um campeonato ganho com larga distência, como que justificando que só ganhamos por causa dos árbitros, o que devem dizer agora que ganham “à rasquinha”? É neste tipo de campeonatos que os erros dos árbitros são mais importantes. Quando se ganha com 10, 12 ou 15 pontos de vantagem, é ridículo dizer que se perdeu por causa do árbitro... mas assim são os menstruados.

Mas como não quero falar disso, não quero falar sobre as razões desta época, vou apenas exigir até ao final do ano que os nossos atletas honrem a camisola. É pouco? Não acho... se o fizerem, vão certamente ganhar os 4 jogos em falta... e isso, meus amigos, isso é tudo quanto podemos e devemos pedir neste momento.

Uma abraço,

Os sete e a transferta a Réus

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Tal como mencionei aqui na minha crónica da última semana, este fim-de-semana foi passado longe da Invicta. Bem longe, a 1100 km de distância. O motivo mais uma vez foi o FC Porto (que mais podeira ser?!), sendo que desta vez, mais concretamente a equipa de hóquei em patins. Vivemos para amar o FC Porto, existimos para acompanhar tudo o que constitui este clube, seja onde fôr, seja em que modalidade fôr.

Foi com muita pena que não estive presente no Sábado à noite em Moreira de Cónegos mas infelizmente ainda não arranjei maneira de estar em dois lados ao mesmo tempo. A esperança de que o futebol fosse Domingo (se assim fosse, dava para ir aos dois) não passou disso mesmo, de uma mera esperança, pois isso não se concretizou e falhei desta forma o terceiro jogo no campeonato. O motivo é simples, sabendo que o futebol, mesmo numa situação complicada, mobiliza muito mais gente, optei por me juntar a meia dúzia de irredutíveis adeptos do FC Porto e com eles atravessar novamente a Península Ibérica de ponta a ponta, para mais uma vez apoiar o nosso clube do coração. No espaço de pouco mais de um mês, depois da aventura de Málaga, lá fomos nós em mais uma viagem “sem fim”, tudo por este amor ao clube!

O hóquei em Patins foi duas vezes Campeão Europeu, a última das quais em 1990. Desde aí, já estivemos perto de o ser várias vezes, e de todas elas, por um motivo ou outro, acabámos por não coneguir. Ano após ano acreditamos que seja possível voltar a ser a melhor equipa da Europa e fazemos questão de mostrar o nosso apoio. Convém relembrar que não é a primeira vez que este grupo foi ao estrangeiro apoiar o hóquei em particular, nem as modalidades em geral. Em andebol estivemos representados em Léon em Fevereiro de 2011. Em relação ao hóquei, marcámos presença em Valdagno em Maio de 2010, em Andorra em Maio de 2011 e na Corunha em Março de 2012. E agora no último fim-de-semana em Réus, na Catalunha!!!

Mal foi o sorteio dos quartos-de-final, começámos a organizarmo-nos. Tinhamos de lá estar! “És doido, lá vais tu fazer mais não sei quantas centenas de quilómetros, agora até para ver hóquei!!”. Pois vou, vou e fui, e tornava a ir mesmo sabendo previamente o resultado! Não há explicação para esta nossa paixão!

22h de sexta-feira à noite, concentração dos sete “maluquinhos”. Arrancámos numa carrinha por volta das 22h30 em direcção a Trás-os-Montes. Saimos por Chaves e depois foi seguir, sempre em auto-estrada, horas e horas de viagem, com algumas paragens pelo meio, até chegarmos à Catalunha! Há poucas palavras a dizer acerca de mais esta aventura. As nossas trocas de olhares diziam tudo, realmente é preciso ser-se muito maluco para se meter numa coisa destas. À semelhança da deslocação a Málaga, optámos por fazer a viagem durante a noite e chegar pela manhã ao destino.

E assim foi, eram 8h da manhã estávamos em Salou, cidade sobre o Mediterrâneo, onde nos instalámos no fim-de-semana. Cerca de meia hora a dormir, foi o que consegui, estava tudo praticamente de directa. A estadia foi muito boa, o pessoal acolheu-nos muito bem e os jogadores, como sempre, foram de uma humildade tremenda para connosco. É sempre importante sabermos que somos reconhecidos pelo que fazemos, pelo menos estes fazem-nos sentir bem. Jogadores, equipa técnica e adeptos a passear por Salou na manhã do dia do jogo, SOMOS PORTO!!

Os mais distraidos perguntavam-nos o que faziamos ali, aquela hora, equipados daquela maneira. O nome do FC Porto estava a ser espalhado no outro extremo da Península Ibérica! A manhã foi passada a passear na cidade, a tarde na piscina do hotel. Ao final da tarde iniciámos o “estágio” para o embate com os espanhóis. Viagem de cerca de 10 km até Réus e fomos jantar num restaurante mesmo ao lado do pavilhão. Aquela hora estava tudo colado a ver o Barcelona com o Levante. Entrámos e demos logo nas vistas. O jantar já custava a entrar, os nervos já estavam a aparecer.

Entrámos no pavilhão e rapidamente fomos encaminhados pelos seguranças (não havia polícia!) para trás de uma das balizas. Porreiro, uma bancada só para nós, “separada” dos espanhóis e onde pudemos estender a grande bandeira do blogue e o estandarte do grupo, que nos acompanha em todos os jogos fora. A nós se juntaram (a nosso pedido) mais seis portugueses, residentes na Catalunha. No total passámos a treze e embora tenhamos sido sempre nós os impulsionadores, os treze fizeram-se ouvir durante vários momentos do encontro. Não é fácil perdurar um cântico com pouca gente, mas ao mesmo tempo é uma grande experiência e parece que ganhamos força, só de pensar o que tinhamos deixado para trás, o que tinhamos feito para estar ali.

Cantámos, apoiámos até não puder mais da voz! Os espanhóis olhavam para nós! O pavilhão estava por metade, não mais. Na bancada central estava um grupo a cantar com um bombo, mas sentados. Nada de especial. Iamos recebendo informações do jogo de Moreira de Cónegos e festejamos os golos como se lá estivessemos! Ao intervalo estava 0-0. Na segunda parte adientamo-nos no marcador e rapidamente marcámos o segundo. Festejos incriveis, os jogadores vieram ter connosco (obrigado rapaziada!!) e nós em delírio aos saltos e a puxar pela rede.

Infelizmente não conseguimos manter a vantagem e o Réus acabou por dar a volta e ganhar 3-2. Sentimo-nos tristes, perder é sempre mau, mas desta forma ainda é pior, depois daqueles quilómetros todos e de termos estado em vantagem por 0-2. Tal como já disse, tornaria a fazer a viagem novamente mesmo sabendo o resultado. Vivemos desta forma, precisamos deste modo de vida! Amamos o FC Porto, sentimos que temos que o apoiar e em troca apenas pedimos vitórias. Esta equipa merece tudo e acreditem que lá estaremos até ao último jogo da época! Ridículos alguns espanhóis, quando se apanharam em vantagem, a insultar-nos e a cantar: “Málaga! Málaga!”. Cá nem põem os pés!

Um muito obrigado a todos os que me acompanharam. Levámos bem longe, mais uma vez, o emblema do nosso grande clube. Com vocês sinto-me no meio dos meus, daqueles para quem o FC Porto não é um mero passatempo, vivemos isto intensamente e só assim vale a pena ser vivido. As histórias entre nós já são tantas, e o que posso dizer é que estamos prontos para continuar assim, a apoiar o FC Porto.

Todos nos agradeceram no final, inclusivé adeptos espanhóis que nos vieram saudar. O resultado é perfeitamente reversível e isso via-se na cara deles. É ganhar aqui em Maio para passar à final four!! Alguns minutos depois de terminar o encontro, até dentro do ringue estivemos. Conversámos com toda a equipa e staff, estamos plenamente convencidos que vamos ganhar cá e estar entre os quatro melhores da Europa. Já agora aqui fica o meu voto para que a final four seja no nosso país.

Recolhemos ao hotel e depois de uma noite sem dormir, dormimos cerca de seis horas. Às 7h30 da manhã de Domingo estámos novamente dentro da carrinha, prontos para o regresso à Invicta. Motivo da hora? Tivemos que sair cedo, para pudermos chegar ao Dragão Caixa às 17h30 e às 18h ainda ter tempo de marcar presença no andebol com o Sp. Horta!!! Ainda tivemos tempo de parar para almoçar, algures a meio da viagem.

À chegada ao Porto somávamos no corpo 2200 km em menos de 48 horas. E lá fomos ver o segundo jogo do fim-de-semana. Uma vitória clara rumo ao Penta campeonato. Estamos na fase de todas as decisões, há que apoiar as nossas equipas! As noites mal dormidas refletiam-se e estava na hora de ir para casa, pela hora de jantar. Mais uma odisseia em prol do FC Porto.

Venha a próxima! Com o Porto sempre, pelo Porto tudo!


Um agradecimento a quem foi a Moreira de Cónegos, há que marcar presença não só quando as coisas estão bem encaminhadas e estamos no primeiro lugar. Super Dragões e Colectivo deram forte apoio no Minho.

No Sábado todos ao Dragão, é um Sábado em dose tripla!

Um abraço ultra.

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24 abril, 2013

Circo Limpinho o caralho!!!

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Bom Natal
E, de repente surge, com o Sol, uma agitação nas hostes que se espalha e segue, por agora ainda em sussurro, pelas ruas.
É o circo! Chegou o circo!
Tráz, com a habitual arrogância do palhaço rico, a etiqueta de circo 'limpinho' mas que só engana aqueles que adoram ser enganados.

Mas sejamos honestos, é um circo completo.
Além do palhaço rico, de um presidente polivalente que tanto conduz um dos camiões de transporte como faz as coisas por outro lado tem agora, como convidados especiais, um par de artistas que vestem de negro: o Bruno de Leixões e o Capela da capital.
Ambos 'os dois' experts no ramo do ilusionismo sem bola e que, contrariamente a sacar coelhos da cartola, conseguem que na mesma desapareçam bem mais que um par de grandes penalidades.
Saliente-se ainda o homem mais forte do mundo que, entre histórias tipo o Pai Natal vai com o palhaço ao circo, continua na saga impune de testar a elasticidade das tíbias, perónios e afins de um qualquer voluntário.

Mas sejamos honestos outra vez.
Quem assiste a este circo tem a oportunidade de deslumbrar momentos únicos de trapezismo que obrigam todo e qualquer artista da escrita a fechar os olhos e não ver a verdade que alguns apelidam de desportiva.
Poucos ainda tentam mas o temor mediaval das bicadas da águia do circo, que efectua piruetas por cima das suas cabeças, dão-lhes aso ao desplante e despudor de passarem por cima dos ilusionismos dos mágicos de negro.

Até porque... o circo tem de continuar.
Ou apenas como diria o Tône.
Circo Limpinho o caralho!!!