30 junho, 2013

Aproveitar fim de ciclo, reforçar finanças e valorizar ativos

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Perante vários ciclos vitoriosos, com óbvias diferenças contextuais, se analisarmos o histórico do clube da Invicta verificamos que, apesar de haver o padrão de venda de duas a três peças importantes do xadrez portista, a SAD do FC Porto cria ciclos de 3 em 3 anos. Antero Henriques ainda há dias explicou isso. Perante planeamento prévio, muda-se drasticamente de ciclo, quer no treinador, quer no plantel, geralmente após grandes vitórias ou em circunstâncias favoráveis de mercado.

Vide 2004 após a vitória na Champions, a saída de Mourinho (esta não planeada) e de contingente até hoje recorde de venda de jogadores, ironicamente prestes a ser batido este ano. Assim voltou a suceder após o ciclo vitorioso com Jesualdo Ferreira e o seu tri. A lógica de aproveitar o sucesso desportivo, a radical transformação de planteis e equipa técnica deve-se também a uma análise que vem sendo aperfeiçoada da saúde do balneário, da disposição dos jogadores e da sua ambição, geralmente de sair para melhores condições financeiras.

Obviamente não existem padrões nestes ciclos porque os imponderáveis acontecem, como aconteceu com André Villas-Boas, de que ninguém esperava a saída abrupta, mas um ano quase perfeito ditou a saída do que dizia ter chegado à sua "cadeira de sonho". Quebrou um padrão habitual de 2 a 3 anos de permanência do técnico, e a SAD tentou aguentar um conjunto de jogadores que já se achavam creme de la creme após ganharem tudo nesse ano - liga, taça e Liga Europa. A SAD resolveu aguentar Guarins, Alvaros Pereiras, Fernandos, e deu-se mal.

Eis-nos pois, após dois complicados anos de gestão técnica de Vítor Pereira, chegados a mais um fim de ciclo. E fim de ciclo porquê? Apenas por vontade de vender muito? Após um ano de sucesso mas não mais do que isso (tris ganhámos mais, campeonatos também)?... Não, um fim de ciclo no FC Porto é a avaliação de que a equipa técnica e a estrutura base da equipa não pode ser muito mais espremida e o contexto de mercado é favorável (como este ano, fruto das inúmeras movimentações que se previam e já começaram a constatar-se).

O que verdadeiramente estava em jogo este ano? Uma equipa técnica que tendo competência não tinha empatia com os sócios e simpatizantes, que havia falhado consecutivamente dois anos na campanha europeia, e que não estava a valorizar ativos em que em muito apostava o clube, principalmente jovens: Iturbe, Atsu, pouco Defour, pouco Castro, pouco Danilo e pouco Kelvin, apesar dos coelhos da cartola em Braga e contra o Benfica - sem desvalorizar obviamente o crescimento de Mangala e Alex Sandro.

Qual foi, no meu entender, a análise da SAD este ano? Precisamos de sangue novo, de ambição, renovação de vitórias, de alguém que faça crescer entusiasmo e fé em mais altos voos (Europa e taça), representado em Paulo Fonseca, cujas características podem potenciar a valorização dos vários jovens portugueses que com certeza têm ambição.

Por outro lado, o mercado será, este ano, especialmente ativo, e produzirá muitos encaixes e oportunidades de negócios. O FC Porto tinha já planificado a venda de jogadores e está a aproveitar este fim de ciclo para reforçar finanças e apostar num novo ciclo de vitórias e valorização de ativos. Veremos se, mais uma vez, está no caminho certo..

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29 junho, 2013

Fim de Época! Continuação do Melão!

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Agora sim, oficialmente está fechada a nossa época 2012/2013. Mais de um mês depois do futebol ter sido TRI-campeão em Paços de Ferreira, só agora finalizámos verdadeiramente a nossa temporada. Durante este último mês, os jogos, o apoio, o amor ao clube do coração, tudo isso continuou da nossa parte! Desde que seja FC Porto, lá estaremos para apoiar rumo à vitória!

Três modalidades, três campeonatos. Seis modalidades, dois campeonatos. Elucidativa a nossa superioridade sobre o regime! É tempo de “fechar a loja” e fazer as contas. Mais uma grande época que acabou com mais um par de conquistas do nosso FC Porto. Vencemos e convencemos em todas as modalidades. No que diz respeito aos adeptos, correspondemos mais uma temporada, estivemos presentes de Norte a Sul, de Portugal inteiro até ao estrangeiro. Futebol, Hóquei, Andebol e Basquetebol, foram centenas e centenas de horas dedicadas a esta “nobre causa”.

Dos mais pequeninos aos mais graúdos, tudo fizemos para apoiar ao máximo em troca de vitórias e títulos. De segunda a domingo, a chover ou com sol, lá estávamos numa bancada qualquer, de cachecol ao pescoço, “sempre a cantar por ti”. Só no futebol foram cerca de 90 % dos jogos ao vivo, como habitualmente. Uma falha ou outra por motivos de força maior, mas sempre representados. Quatro deslocações ao estrangeiro, noites mal dormidas, refeições mal feitas, milhares de quilómetros pela estrada e pelo céu azul e branco.

O último fim-de-semana foi apenas mais um. Sábado e Domingo todos os caminhos iam dar a Barcelos. Jogava-se a final four da taça de Portugal de hóquei em patins e estando o FC Porto a disputar a dobradinha, nós lá estávamos! Sábado contra o Valongo os Super Dragões marcaram presença com cerca de 40 elementos. Colocados no topo que habitualmente nos serve de bancada visitante quando lá vamos nos jogos contra o Óquei de Barcelos, foram 50 minutos de grande apoio aos campeões nacionais. Músicas mais e menos conhecidas, a verdade é que o pessoal de Valongo (clube que arrasta sempre muita gente) pouco se ouviu.

Com a faixa da claque exposta, juntamente com bandeiras e estandartes bem visíveis, os ultras do FC Porto ajudaram à vitória. No decorrer da segunda parte, já perto dos minutos finais, até pirotecnia houve à mistura, o que criou um grande efeito visual. Passámos a eliminatória e regressámos a casa.

No Domingo, nova dose. A meio da tarde rumámos novamente ao Minho. Logo percebemos que muitos preferiram ficar na Invicta para os preparativos de S. João, mas os nossos preparativos eram mesmo em Barcelos, ganhando aquela taça de Portugal à Oliveirense, clube que nos tinha eliminado da competição nos últimos dois anos.

Na final, e ao contrário de Sábado, ficámos exactamente no outro extremo do pavilhão, no sector habitualmente ocupado pela Kaos Barcelense. Decorámos a bancada de azul e branco e o apoio, embora com menos ultras que no Sábado, foi audível na mesma. A perder por duas vezes, nunca parámos de cantar para os nossos e de os incentivar. A taça foi merecida e só prova que a Liga Europeia foi um percalço. Continuo a achar que, em cada dez jogos com o regime, ganhamos pelo menos uns oito. Ultapassámo-los em número de taças de Portugal e continuamos a nossa hegemonia neste desporto.

Um agradecimento especial a todos os jogadores e equipa técnica que nos reconheceram o apoio ao longo da época. Obrigado pelo gesto de festejarem com o nosso estandarte em pleno ringue, tanto nos primeiros minutos após o fim do jogo como no momento da entrega da taça! Merecem todo o nosso carinho e consideração, nunca estarão sós!

Obrigado também a todos os meus amigos, sócios, ultras ou apenas simpatizantes, que comigo andaram atrás deste amor em comum, o FC Porto.

Dia 1 de Julho o futebol regressa aos treinos no Olival e poucos dias depois começam novamente os jogos. Por mim, podia ser já amanhã.

Regresso a meados de Julho, prontíssimo para atacar 2013/2014! Até lá!

Um abraço ultra.

Héctor Herrera assina até 2017

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28/06/2013

Héctor Herrera assinou esta sexta-feira um contrato válido até 2017 com o FC Porto.

O internacional mexicano, proveniente do Pachuca, ficou com uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros.

O FC Porto pagou 8 milhões de euros por 80% dos direitos económicos do jogador.

O atleta efectuou durante o dia de hoje os exames médicos.



"Cheguei a um grande da Europa"

Nas primeiras palavras como jogador do FC Porto, Héctor Herrera manifestou a sua satisfação pelo ingresso no tricampeão nacional e confessa estar ansioso para começar a trabalhar de Dragão ao peito.

“Concretizei um sonho ao chegar a um grande clube da Europa. Sempre tive esse objectivo e o FC Porto deu-me essa oportunidade. Agora quero começar a trabalhar o mais rápido possível e mostrar o porquê de me terem contratado e acreditado em mim”, afirma o médio de 23 anos, ainda deslumbrado com a nova realidade.

Confessando-se “ansioso por chegar ao FC Porto”, Héctor Herrera deixa um auto-retrato para os menos familiarizados com as suas principais características. “Considero-me um jogador dinâmico e lutador, que está sempre em movimento e à procura da bola. Gosto de aparecer nas zonas mais avançadas do campo e também sei fazer golos”, explicou o novo Dragão.

Não perca a entrevista de Hector Herrera na íntegra, no Porto Canal, às 20h.

fonte: fcporto.pt

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28 junho, 2013

Meu querido mês de Agosto

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Acabou. Não há mais. Os fins-de-semana de missão terminaram em beleza em pleno S. João, com uma taça, com mais uma dobradinha, mas só passaram cinco dias e já comecei a ressacar. Nunca mais chega Agosto, comentei estupidamente há dias com quem não entende o que é esta paixão. Chamaram-me maluco, chamaram-me doente... Enfim, não há quem aguente esta gente.

Foi, portanto, com um misto sentimentos que saí do Pavilhão Municipal de Barcelos rumo à folia sanjoanina. De alegria e júbilo, porque a época só podia terminar assim, com uma vitória que cimenta a nossa hegemonia nesta modalidade, onde o número de troféus conquistados é, de facto, proporcional à nossa grandeza. Cá dentro, no hóquei, não há quem tenha mais do que nós (são sessenta títulos senhores, sessenta, e os outros ainda vão nos 45...) e lá fora só um é que tem mais. De resignação, porque o estado de graça do hóquei neste país não durou mais do que uma dúzia de dias, para voltar a ser vetado ao esquecimento, porque ali ganham (quase) sempre os mesmos. E de saudade e tristeza, porque ainda falta um mês para voltar a haver Porto. Uma eternidade.

Eu sei que já não falta muito para nos consolarmos com os jogos de preparação da nova época (detesto chamar-lhes amigáveis, porque aqui “amigos, amigos, vitórias à parte”), mas vocês sabem que ver na televisão não é a mesma coisa e que o que nos gostamos é de ganhar a sério e não taças latinas ou taças Eusébio. É por isso que se já não gosto muito do mês de Junho, gosto ainda menos de Julho. Não só porque fico sempre um ano mais velho, mas sobretudo porque raramente há Porto a sério e os jornais desportivos divertem-se a falar de potenciais reforços para o 5lb, a maioria dos quais não passa disso mesmo e outros acabam no Dragão.

Por falar em Dragão, falta um mês para lá voltar para a apresentação. Conto os dias para a Supertaça. Faltam 43 para voltar a missão voltar e para voltarmos a festejar. Como canta um popular cantor da nossa praça:

Já senti a cada momento
Que a saudade é um tormento
Eu ando louco por regressar
Já passaram tantas horas
De voltar eu bem preciso
Deitar as saudades fora
Cantar xau vamos embora
De regresso ao paraíso

Meu querido mês de Agosto
(…)

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27 junho, 2013

Mercado das tormentas

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Todos os anos acaba por acontecer o mesmo… Chegam uns, partem outros, o nosso modelo de negócio assim o “exige”.

De Cubillas, Oliveira e Gomes, passando por Futre, Rui Barros, Fernando Couto, Kostadinov, Zahovic, Domingos, Sérgio Conceição, Ricardo Carvalho, Deco, Pepe, Anderson, Lisandro, Falcao, Hulk a Moutinho e James entre muitos outros, inúmeros negócios foram acontecendo nas últimas décadas, também reflexos do enorme sucesso desportivo que temos vivido. Uns mais naturais, outros menos e mesmo confiando na nossa já clássica capacidade de regeneração, devo admitir que por algumas vezes senti um certo “amargo de boca” com alguns negócios, por esta ou aquela razão.

Neste meu texto e aproveitando o facto de estarmos em plena fase de ebulição do mercado, vou recordar as 4 transferências que mais me marcaram desde que comecei a acompanhar o FC Porto, um percurso que começou no já distante ano de 1990.

Uma transferência que me deixou… furioso – Pedro Mendes + Dinheiro por Hélder Postiga

Incompreensível em 2004, incompreensível em 2013… Sem desprimor para o Postiga, na altura ainda visto como um jogador muito promissor, “oferecer” o Pedro Mendes, que tinha apenas 1 ano de FC Porto, que parecia ter ainda muito para dar e que subiu a pulso assumindo-se como titular do campeão europeu… Mais ainda para trazer de volta um ponta de lança para juntar a Derlei, Benni McCarthy, Luis Fabiano ou ainda Jankauskas e mesmo Hugo Almeida, foi algo muito estranho e sinónimo de uma certa anarquia que se veio a confirmar, com os maus resultados que todos conhecemos.

Uma transferência que me deixou… apreensivo – Mário Jardel

Uma novela de verão recorrente nos anos de ouro do Super Mário nas Antas era a sua possível transferência. Adiada até 2000, a sua saída acabou por acontecer para o então vencedor da Taça UEFA, o Galatasaray, a troco de bons números para a época, cerca de 16 Milhões de Euros.

Apesar de esperada, a sua saída colocou algumas dúvidas na capacidade de rápida reinvenção de uma equipa que se dizia “Jardeldependente” e que de facto vivia para “servir” um dos melhores goleadores da nossa história. Vindos de um Hexa falhado por erros próprios, má fortuna com lesões e o desgaste de uma Liga dos Campeões com 2 fases de grupos e uns Quartos-de-final de má memória, a venda do abono de família colocou-nos numa situação de alguma fragilidade e acabou por ser mesmo uma saída marcante numa das fases mais complicadas em termos de resultados na era Pinto da Costa. Acabamos por nos “endireitar” em 2002, no entanto a saída do Jardel terá sido aquela que mais dificuldades criou, até pelas características únicas do brasileiro.

Uma transferência que me deixou… desapontado – Lucho González

Foi talvez a mais inesperada… Depois de notícias de renovação, com compra de nova casa no Porto à mistura, a proposta do Marselha veio “roubar” um dos símbolos do 2º tetra da nossa história, provavelmente o maior de todos eles.

Mal chegou ao FC Porto em 2005 notou-se no argentino que era um jogador claramente acima da média, naquele jeito muito especial de jogar à bola com classe e inteligência, algo que se mantêm nos dias de hoje. Em poucos meses mostrou também ser um Homem com vontade de abraçar verdadeiramente o espírito do Dragão e não foi grande surpresa que fosse escolhido para envergar a braçadeira de capitão pouco tempo depois de aterrar no Dragão.

Em 2009 pairava no ar a ideia de que dificilmente Lucho partiria, que era um caso à parte... Infelizmente tal não era verdade e durante 2 anos e meio o argentino passeou a sua classe no campeonato francês, até ao seu regresso a casa. Em muito boa hora, diga-se de passagem!

Uma transferência que me deixou… com um vazio interior! – Vítor Baía

Mais do que o enorme guarda-redes, mais do que o grande símbolo dos Dragões pós geração de Viena, esta transferência foi uma dor de alma para mim porque saiu do FC Porto o meu ídolo! Ok, era o todo-poderoso Barcelona mais as suas pesetas, tornou-se o keeper mais caro do Mundo e estava no último ano de contrato… Mas porra, como se substitui um ídolo?! Como seria o FC Porto sem o Vítor Baía com o número 1, a defender as nossas redes?

Foi o meu primeiro grande choque e a primeira grande lição… Não há nenhum jogador que se sobreponha ao Clube e, como dizia à entrada do departamento de futebol nas Antas, “Os homens passam o clube fica”. Mais do que “ficar”, o Clube tem continuado a ganhar mesmo perdendo ano após ano jogadores de classe mundial e isso tem sido a nossa maior força, a de não ficar eternamente agarrados aos “Eusébios”.

E quanto ao Baía todos sabemos a história. Foi, voltou e mesmo com grandes problemas com lesões ainda conseguiu recuperar a “velha” forma e ajudou a ganhar muita coisa.

E pronto, aqui ficaram as minhas escolhas dos momentos mais marcantes do “mercado das tormentas”. Sendo algo pessoal e até mesmo emocional, gostava de vos lançar o desafio para fazerem as vossas próprias escolhas e partilharem as transferências que mais vos marcaram enquanto adeptos do FC Porto!

Continuação de boa semana!

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26 junho, 2013

Mais um campeão na forja?

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Depois de muito se ter especulado em torno de quem seria o próximo treinador do FC Porto, eis que, mais uma vez fiel ao estilo que lhe é peculiar, a SAD azul e branca veio a terreiro surpreender os arautos da verdade, ao anunciar Paulo Fonseca como o futuro treinador do FCP para as próximas duas épocas.

Se, por um lado, o seu curto e paupérrimo currículo para o nível a que nos habituou o FC Porto, poderá, eventualmente, não vaticinar grandes feitos desportivos, pois estamos na presença de um treinador que passou por clubes pouco significativos (Odivelas, Pinhalnovense, D. Aves e P. Ferreira), por outro, se fizermos a mesma leitura em termos pragmáticos do Presidente Pinto da Costa na apresentação do novo timoneiro azul e branco, temos que concordar que não será fácil a qualquer treinador pegar numa equipa com o nível do Paços de Ferreira, da qual muitos especialistas desportivos profetizavam grandes dificuldades para permanecer na 1ª Liga, devido à sangria que tinha tido da época passada, e ter conseguido pela primeira vez o feito histórico de se classificar em 3º lugar, e com isso poder tentar uma participação na Liga dos Campeões.

Apesar de considerar que estará sempre em causa o risco iminente para quem não terá ainda a experiência suficiente para comandar uma equipa que só está habituada a ganhar, também não será menos verdade que treinadores como José Mourinho, André Villas-Boas e Vítor Pereira também não tinham naquela altura currículo que lhes fosse favorável para sairem do Dragão vencedores, e não foi por isso que não tiveram êxito no FC Porto.

Como alguém um dia já o disse, para se vencer naquela casa não será preciso ser o melhor treinador do mundo - terá, isso sim, que ter a qualidade intrínseca de ser um bom profissional e um excelente condutor de homens, ter uma ambição desmesurada para vencer e saber limitar-se a fazer o seu trabalho diário baseado no ADN do clube, pois a máquina azul e branca se encarregará de fazer o resto, continuando a exportar excelentes jogadores e treinadores e batendo recordes de vendas em termos de mais-valias conseguidas, sem que isso signifique diminuir a sua performance como um clube vencedor, não só em Portugal como também no estrangeiro.

MVV Maastricht é o primeiro adversário no estágio de pré-época

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25/06/2013

O MVV Maastricht será o primeiro adversário do FC Porto no estágio de pré-temporada que os Dragões irão realizar em Horst, na Holanda, entre os dias 8 e 14 do próximo mês de Julho. O jogo frente ao quinto classificado da Segunda Liga holandesa em 2012/13 está agendado para o dia 10, às 18h, em Mopertingen, na Bélgica.

A estadia portista em terras holandesas contempla ainda um jogo frente ao Marselha, marcado para as 20h30 do dia 13 de Julho, véspera do regresso a Portugal. O FC Porto defrontará assim o vice-campeão francês da temporada transacta na despedida da pacata vila holandesa, situada perto de Venlo, num jogo que se disputará em Sion, na Suíça, inserido na Taça Valais.

Após o estágio em Horst e alguns dias em Portugal, a comitiva do FC Porto viaja para a Venezuela no dia 19, defrontando o Deportivo Anzoátegui em Puerto de la Cruz, no dia 21, às 17h (22h30 em Portugal Continental). No dia 24, já na Colômbia, em Bogotá, o Tricampeão nacional defronta o Millonarios, às 19h30 horas (01h30 em Portugal Continental).

Já em Agosto, o FC Porto é um dos ilustres convidados da Emirates Cup, torneio de pré-temporada organizado pelo Arsenal que, além da equipa anfitriã, contará com a presença de Nápoles (Itália) e Galatasaray (Turquia). Os Dragões medem forças com o Nápoles no dia 3 de Agosto, às 14h, defrontando o Galatasaray no dia seguinte, à mesma hora.

O arranque oficial da temporada está marcado para 10 de Agosto, dia em que o FC Porto e Vitória e Guimarães discutem a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira. O jogo está marcado para as 20h45, no Estádio Municipal de Aveiro.

fonte: fcporto.pt

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25 junho, 2013

Dobradinha na noite de São João!

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Em Barcelos, o FC Porto assegurou a sua 11ª dobradinha na história do hóquei em patins, passando a liderar em número de conquistas da taça de Portugal (14 contra 13 do rival encarnado), tal como já sucede em número de supertaças (18 contra 7), enquanto que em número de campeonatos há uma igualdade a 21. Foi um fim de semana de grandes emoções no Minho, com o FC Porto a justificar a vitória nos 2 jogos, tanto no de sábado frente ao Valongo (a que assisti ao vivo), como no de domingo diante da Oliveirense. Em ambos os jogos, dois jogadores se destacaram enormemente: Edo Bosch e Reinaldo Ventura!

Esta final da taça encerrou a época desportiva, com o FC Porto a conseguir 6 troféus nas modalidades de maior relevo. Os dragões festejaram 4 campeonatos (futebol, andebol, hóquei e basquetebol em sub20), juntando ainda a supertaça de futebol e a taça de hóquei. Nas 3 modalidades principais onde competimos a nível sénior, ganhamos o título em todas elas, mais um pleno (andebol, hóquei e futebol). Isto já para não falar de outras conquistas importantes também na natação, boxe, bilhar e outras mais...



HÓQUEI EM PATINS
[FCPORTO VENCE TAÇA DE PORTUGAL]
  • Valongo 2-4 FC Porto
Grande enchente em Barcelos, com as massas adeptas de FC Porto e Valongo a darem um grande espectáculo.

O FC Porto, com 3 golos de Reinaldo Ventura, chegou ao intervalo em vantagem de 3-0, mas com Edo Bosch em grande estilo a evitar que o Valongo respondesse ao capitão Ventura.

Na 2ª parte, Souto reduziu, mas Caio, com grande classe, voltou a dar maior tranquilidade aos azuis e brancos. Quando Poka reduziu para 2-4, a menos de 3 minutos do fim, já o vencedor estava mais que encontrado. O Porto estava na final, procurando recuperar um troféu ganho pela última vez em 2009!
  • Oliveirense 3-5 FC Porto
No jogo da final, a Oliveirense deu sempre muita luta, e esteve mesmo em vantagem ao 1-0 e 2-1, mas nessa altura, Reinaldo Ventura, muito inspirado, conseguiu igualar o jogo por duas vezes. Depois, em 3 minutos, após o 2-2, o FC Porto consegue 2 golos por Barreiros e Moreira que lhe deram grande tranquilidade.

Gonçalo ainda reduziu, mas Barreiros voltou a dar 2 golos (5-3) de vantagem aos Portistas, a 6 minutos do fim, decidindo o jogo. Edo defendeu um livre directo de Gonçalo a 3 minutos do fim, e por todo o pavilhão se começou a festejar a vitória do FC Porto!

Parabéns aos jogadores e ao grande treinador Tó Neves por esta conquista da dobradinha: campeonato, e agora a taça de Portugal!



Um abraço do Lucho.

Parabéns Zinho!

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Porto, palavra exacta, nunca ilude;
o portista vive, subsiste, é eterno;
o portista sente, sofre, luta;
o portista quer, pede e exige;
o portista junta, acumula e ganha;
numa simbiose perfeita com a personalidade de cada um o portista é educado, aprende, é formado e torna-se melhor.
Como pessoa, como homem e como mulher.

aMIGO, Muitos Parabéns!!!

São os votos de todos os colaboradores/as deste espaço de tertúlia.



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24 junho, 2013

O Bruninho…

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Entramos naquela fase da época em que o futebol jogado dentro das quatro linhas deixa de ser o mais relevante, tomando lugar de destaque o rodopio de entradas e saídas de jogadores, especulações atrás de especulações e muitas promessas de que “para o ano é que vai ser”.

Dito isto, hoje não vou falar no novo treinador do FC Porto e no processo de saída do antigo, temas já mais que esmiuçados na blogosfera Portista, nem vou falar das muitas especulações acerca de novos jogadores, daqueles que estão na porta de saída ou até daqueles que tudo devem ao FC Porto e que ano após ano cospem em quem tudo lhes deu (não é Sr. Fernando?!?!).

Hoje, e bem de acordo com a silly-season em que nos encontramos, vou sim falar de algo menos relevante, vou falar no novo “herói” do futebol português: o Bruninho!

Têm sido muitos os que nos últimos anos têm utilizado a arma mais óbvia e gasta do futebol português: atacar Pinto da Costa! Assim de repente, lembro-me de uns quantos “heróis” cuja ocupação favorita era atacar Pinto da Costa, “heróis” que foram elevados a este estatuto pela comunicação social sempre tão excitada com alguém que fale mal de Pinto da Costa. Todos eles acabaram mal, de uma forma ou de outra. Temos 2 casos bem exemplificativos: vale e azevedo, o exemplo da transparência na luta contra Pinto da Costa segundo muitos, está preso e foi condenado por vários crimes, ele que tinha uma obsessão doentia por Pinto da Costa; o orelhas, que em mais de 10 anos de presidência, pouco ou nada ganhou, também tem em Pinto da Costa a sua principal obsessão. Tem-lhe acontecido de tudo, humilhações em pleno Dragão por 5-0, títulos entregues ao FC Porto no seu próprio galinheiro, títulos perdidos ao minuto 92, enfim, tem sido um fartar de rir. Nem eu, se escrevesse o filme da vida do orelhas, escolheria melhor guião.

Quanto ao Bruninho, este parece querer entrar no grupo de personagens que tentam, de forma tão apatetada quanto ridícula, utilizar a mais velha arma do futebol português para se autopromover e cair nas boas graças da comunicação social da capital, bem como de muitos dos seus adeptos, que estando com uma enorme azia depois de tantos anos de humilhações e fracassos, procuram um qualquer bálsamo que menorize as suas constantes azias. A arma é básica e velha: malhar em Pinto da Costa a torto e direito! É fácil perceber o ataque do Bruninho ao FC Porto. O rapaz vendo o seu clube à beira da falência, fora das competições europeias e com os bancos a fecharem a torneira dos milhões, virou-se então para quem? Atacar Pinto da Costa, está claro! De uma só vez, matou dois coelhos de uma cajadada: recebeu o aplauso unânime da inefável comunicação social e fez esquecer por umas semanas os enormes e complexos problemas do seu clube, vítima de uma gestão ridícula e danosa nos últimos anos, e não dos erros dos árbitros como alguns tentam fazer crer.

Para atacar Pinto da Costa, o Bruninho lá veio falar da “fruta” em alusão ao famoso apito dourado. Perante isto, e porque o FC Porto, e bem, ignorou completamente a velhinha tática utilizada pelo Bruninho, cumpre-me agora também referir alguma da “fruta” em que o FC Porto esteve envolvido nos últimos anos, como prova daquilo que o Bruninho quis insinuar. Vou então lembrar-te, ó Bruninho, alguma da “fruta” de que tu provavelmente falas:

No dia 28 novembro de 1995, a bola (todos nós sabemos que é o jornal oficial do FC Porto), reproduziu um artigo publicado no jornal inglês News of the World (que é controlado por Pinto da Costa) cujo título era “As mulheres que amaram Mr. King”. Nesse artigo, basicamente, o sr. Howard King, um prestigiado árbitro inglês das décadas de 80 e 90, falou abertamente da oferta de prostitutas por clubes europeus.

Alguns excertos desta deliciosa reportagem (que podem ver na íntegra, ao clicar neste LINK):
    “A UEFA sabe perfeitamente o que se passa quanto a hospitalidades de quarto de cama mas nada faz para o impedir. Enviaram-me prostitutas em quase todos os países onde arbitrei: na Rússia, Alemanha, Portugal, Espanha e Dinamarca. Entre 1983 e 1993 arbitrei jogos que envolviam clubes como Barcelona, Benfica, Sporting, Ajax, PSV, Hamburgo ou Bayern. Mandaram-me mulheres para os quartos, 12 ou 15 ocasiões. Tratava-se de raparigas na casa dos 20 anos, quase sempre belas figuras.”
    “Uma das mais escandalosas propostas que recebeu verificou-se em Lisboa, antes de um importante encontro entre o Sporting e o D. Minsk. Confessa King: “Nessa noite levaram-me a um clube, em Lisboa, onde se encontravam muitas raparigas das mais belas e bonitas. O fulano que me acompanhava disse: “Escolha!” Respondi que não compreendia o que aquilo significava, mas ele esclareceu: “De entre todas estas raparigas, você pode levar consigo a que mais lhe agradar”. E eu, claro, escolhi uma loira, a mais bela mulher que vi em toda a minha vida!”
    “O corpo dela era belíssimo, a saia era curta, vi que usava calcinhas brancas e cinto-de-ligas. Quando chegámos ao hotel abraçou-me gentilmente e começamos a despir-nos. E disse-me enquanto me fazia carícias nos ouvidos: “ temos de vencer amanha, mr. King”. Sabia perfeitamente que eu seria o árbitro do encontro do dia seguinte” “Passamos uma grande noite. Era meu hábito deitar-me pelo menos três horas antes dos jogos importantes e nesse dia, garanto-lhe, essas três horas foram absolutamente essenciais. E não me ofereceram só a rapariga, tive prendas em quantidade”
    “Isto foi em 1984. O Sporting venceu por 2-0. O árbitro inglês jura a pés juntos que não favoreceu nenhum dos clubes intervenientes. Disse ainda que, depois do jogo, um delegado do Dínamo Minsk entrou na cabina para entregar-lhe um presente mas encontrou-o abraçado a um antigo amigo português, um dirigente federativo. “As coisas em Lisboa eram boas em demasia”, disse Howard King”
    “A entrevista de Howard King ao News of the World nao escapou à atenção das organizações que dirigem o futebol. O jornal em questão já fez entrega de diversos elementos como prova daquilo que mr. King declarou. Tanto a FIFA como a UEFA parecem preparadas para realizar investigações profundas quanto ao mundo viciado das ofertas de serviços femininos, prática habitual, segundo King, entre os principais clubes europeus”
Provavelmente, a “fruta” a que o Bruninho se referia era esta. De facto, é muito fácil atirar pedras aos outros quando se tem telhados de vidro. Acho por isso imensa piada quando vejo sportinguistas falar em transparência e verdade desportiva depois de ler uma reportagem dessas.

Aliás, sempre que os vejo falar de moralidade e ética, lembro-me também de outras “coincidências”:
    • A integração de dois árbitros na comitiva sportinguista numa viagem à China feita pelo Sporting em 1978, cerca de 48 horas depois de um deles ter arbitrado uma finalíssima da taça de Portugal disputada frente ao FC Porto. Foram os srs. Mário Luís e Porém Luís!
    • Em 1979/1980, FC Porto e Sporting disputavam o titulo nacional taco a taco. Na penúltima jornada, enquanto o FC Porto recebia em casa o Boavista, o Sporting tinha de ir a Guimarães, 6º classificado, uma das deslocações tradicionalmente mais difícil para os “leões”. Coincidência das coincidências, o Sporting venceu o Guimarães com uma autogolo de Manaca, que já havia representado o... Sporting.
    • Um funcionário de uma empresa de um vice-presidente do Sporting é apanhado a depositar 2.000€ na conta (na Madeira!) de um fiscal de linha que iria arbitrar um jogo do Sporting com o... Marítimo. O caso foi tão esmiuçado e considerado importante (tal e qual foi esmiuçadíssimo o apito dourado) que acabou arquivado pelas instâncias competentes. Ui, se fosse o Reinaldo a depositar 2.000€ na conta de um fiscal de linha...
Ainda poderia falar de mais algumas coisas, de brunos paixões em Campo Maior no ano em que 18 anos depois se sagraram campeões, de 17 penalties numa só época, etc, etc. Mas seria enfastiante para os leitores. Cada um retira as suas conclusões. Agora, uma coisa é certa: se as paredes do Elefante Branco falassem, diriam muito mais que o youtube diz!

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23 junho, 2013

O que é nacional é (tem de ser) bom

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Após o final de mais uma época desportiva em termos da I Liga Zon Sagres de futebol, é chegado o momento de os clubes reorganizarem os seus plantéis, retocarem as suas equipas e angariarem algumas mais-valias com transações dos seus ativos que mais se notabilizaram no biénio 2012/2013.

Sendo certo que este ritual de procedimentos e de entradas e saídas de jogadores em nada ficará distante de outros anos atrás, também não deixará de ser menos verdade que na propalada época de defeso que se avizinha a tendência será mais uma vez assistirmos a negócios de transações de jogadores, que se por um lado nos têm espantado pela positiva ou até mesmo pela negativa, tendo em conta as nossas próprias ilusões, opções e o clube de cada um de nós, por outro, também temos sido surpreendidos com opções bombásticas que nunca julgávamos que poderiam acontecer no nosso meio desportivo.

Foi assim, por exemplo, no ano em que o FCP conseguiu encontrar nas terras do sol nascente, no Japão, um jogador com a qualidade e características ímpares de Hulk, ou quando nada fazia prever que um ativo de um clube rival viesse jogar e vestir de azul e branco como aconteceu com João Moutinho do SCP, dando assim uma visão cada vez mais centrada no imprevisível, e que os órgãos de comunicação social tanto gostam para difundirem este tipo de notícias, e ao mesmo tempo tirarem partido financeiro ao venderem o seu produto jornalístico.

Apesar de a procissão ainda ir no adro da igreja em termos de transações de jogadores, o FCP já começou com a antecedência que lhe é peculiar e como é seu timbre, e espera-se sempre para melhor, a reorganizar o seu plantel para a próxima época, se bem que até ao momento o saldo se cifre em termos financeiros bastante atrativo no que concerne a vendas, em detrimento das compras de novos valores, que pela sua juventude e falta de experiência para altos voos a nível nacional e internacional se coloca algumas reservas no seu aproveitamento, tendo em conta a ambição do FCP.

Ao vender James Rodriguez e João Moutinho pela verba que veio a público, 70 milhões de euros, mais uma vez o campeão português fez um excelente negócio em termos financeiros, podendo mesmo esta época bater todos os recordes em termos do valor total de transações, a que só os grandes colossos do futebol mundial costumam ter esta oportunidade. Todavia, no plano desportivo será sempre bastante difícil encontrar substitutos à altura e a preços comportáveis com o orçamento do clube azul e branco, se bem que este cenário já por diversas vezes se colocou e o clube soube sempre dar a volta por cima - foi assim com a venda de Lisandro Lopez, Falcao e Hulk, entre outros.

Assim, e partindo do princípio que muito dificilmente o FCP venderá mais algum jogador julgado como peça nuclear na equipa, a não ser que algum clube consiga bater por inteiro a cláusula de rescisão (a minha única dúvida é o Fernando), se forem confirmadas as aquisições de que se falam pelos bastidores, do Bernard e do Herrera, por exemplo, que me parecem terem características técnicas e tácticas muito idênticas com os jogadores já transferidos para o Mónaco, nada obsta que possamos continuar a ter uma excelente equipa competitiva e ainda com mais opções em todos os setores.

Por fim, mesmo que algumas das aquisições estrangeiras que se perfilam não cheguem a ser uma realidade efetiva, pelo enorme potencial e margem de progressão dos jovens portugueses que o FCP já contratou, não tenho dúvidas em afirmar que alguns deles irão ter um papel preponderante nos novos êxitos que se avizinham, e por outro lado, já se começa a antever uma viragem na aposta do mercado nacional, o que me agrada bastante.

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22 junho, 2013

ENTREVISTA: Casa do FC Porto de Cesar (OAZ, Aveiro)

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Chegados a Junho, trago-vos desta vez, mais uma pequena entrevista em exclusivo para este espaço de tertúlia azul-e-branca. Desta feita, junto da Casa do FC Porto de Cesar, freguesia do concelho de Oliveira de Azeméis.

Feito o contacto e concretizada a tão pretendida entrevista, não posso deixar de agradecer a extrema simpatia e disponibilidade demonstrada pelo Sr. Paulo Teixeira, Gerente da Casa, aproveitando para desejar os votos dos maiores sucessos para esta (mais uma) Casa do (nosso) FCPorto.

Vamos lá então a essa prometida entrevista...



CASA DO FC PORTO DE CESAR
Delegação nr. 115 do FC Porto


1- Queiram fazer uma breve apresentação dos Orgãos Sociais.

Presidente: Luís Pinho;
Gerência: Paulo Teixeira e Miguel Almeida;

2- Como e quando surgiu o espaço azul e branco da Casa do FC Porto de Cesar?

A casa do FC Porto de Cesar, abriu em Novembro de 2009, por um grupo de amigos, que se juntou e tomou a iniciativa de abrir esta casa, pois não tinham nenhum café para ver os jogos em que fosse só Portista, e dai se fez esta casa.

3- Como tem sido o desenvolvimento, durante o tempo de existência, e quantos associados têm?

Esta casa, esteve algum tempo, pelo que os sócios dizem, um bocado parada, pois a pessoa que cá estava, não era das melhores relações com os clientes. Eu (Paulo Teixeira e o meu sócio) pegamos nela em Agosto do ano passado, e transformamos a casa toda ao nosso gosto, pois a ideia de ter uma casa destas, já tinha surgido há muito tempo, pois o meu falecido Pai, foi fundador da casa do FC Porto nº2 Oliveira de Azeméis, e desde pequenino, que gostava de ter um espaço destes.

A ideia de fazer uma petisqueira com banco de suplentes, relvado no chão e túnel de entrada, surgiu depois de eu ter trabalho em Espanha, e ter ido ver um jogo ao Marcafutebolcafé em Madrid. Achei espetacular e quis implantar isso em minha casa, que está a ser um sucesso. De momento, temos 180 sócios.

4- Quais foram os pontos mais altos ou mais marcantes da casa?

Desde que a casa é minha, já tive vários. Desde a presença por várias vezes de jogadores do nosso clube e não só, mas a que mais me marcou, foi a equipe de Hóquei do FC Porto ter vindo toda aqui jantar e comemorar o campeonato, onde foram recebidos com fogo de artificio e uma caravana de camiões, que os foi buscar. Foi muito bom.

5- Quais os apoios e iniciativas que a casa pode oferecer aos adeptos do nosso clube?

Podemos arranjar alguns bilhetes para jogos, material do FC Porto.

A nível de iniciativas, temos muitas. Temos já concluido o nosso calendário para os meses de Junho, Julho e Agosto. Vamos ter desde bandas de musica a atuar na nossa esplanada, humoristas, semana da francesinha, semana do marisco, noite fados, etc.

6- Existem casas ou delegações de outros clubes na vossa região? Se sim, qual o tipo de relação que mantém?

Não.

7- Que tipo de apoios acham que seriam importantes para a vossa casa dado pelo nosso Clube?

Mais bilhetes, que ás vezes são poucos. Depois, que fosse mais fácil aos jogadores da equipa principal visitarem as casas.

8- A nível desportivo, que balanço fazem da época passada, em que nos sagramos TRICampeões?

Um ano de muito trabalho e sofrimento, mas que no final, tudo correu muito bem.

9- Para a próxima época desportiva que se avizinha, qual a vossa opinião sobre o novo treinador já contratado (Paulo Fonseca), e os novos jogadores já contratados?

Não tenho opinião formada, mas também não estou preocupado. Com o nosso Presidente, qualquer treinador é campeão no Porto; até um cego o era!

10- O que esperam para a próxima época desportiva?

Ser novamente Campeões, claro, sem duvida!

11- Já conheciam o blog "BiBÓ PoRtO, carago!!"? Se sim, qual a vossa opinião?

Já conhecia mais ou menos. Aliás, um dia, fui jantar com o Reinaldo Ventura e o Caio, que me convidaram, tendo sido o Bibó Porto que organizou. Para mim, estão a fazer um trabalho muito bom.

12- Para finalizar, queiram deixar uma mensagem aos nossos leitores.

Que apareçam nas casas do FC Porto da vossa zona mais vezes, que elas bem precisam de vocês. E muita fé, pois vamos ser campeões este ano... e por muitos pontos de avanço.



CONTACTOS E INFORMAÇÕES ÚTEIS

morada [sede social]: Praça da Liberdade, nº 144 - 3700-611 Cesar.
contactos telefónicos: Paulo: 91 344 0724 - Miguel: 91 716 7648.

como se podem inscrever novos associados da casa do FC Porto e os seus custos: de momento não estamos a aceitar inscrições de novos socio, pois estamos a fazer uma actualização de inscritos, e a criar um novo cartão, que vai proporcionar vários descontos.

vantagens em se tornar associado da casa do FC Porto: -.

e-mail: casafcporto115@gmail.com.
site na internet: -.
página no facebook: http://www.facebook.com/casafcporto.cesar

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