31 agosto, 2013

FC Porto B vence nas Aves

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Aves 0-1 FC Porto B

II Liga 2013/2014, 5.ª jornada
31 de Agosto de 2013
Estádio do Aves, na Vila das Aves


Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).

AVES: Quim, Leandro, Miguel Vieira (Romaric, 46m), Rafael, Jorge Ribeiro, Tito, Luís Manuel (Ruben, 79m), Pedro Pereira, Vasco Matos (Fábio Martins, 67m), Vasco Rocha e Andrew.
Não utilizados: Rui Faria, Luisinho, Diogo Pires e Renato Santos.
Treinador: Fernando Valente.

FC PORTO B: Fabiano, Victor Garcia, Reyes, Zé António, Quino, Mikel, Pedro Moreira (Tomas Podstawski, 71m), Tiago Rodrigues, Tozé, Kelvin (Ivo, 70m) e Caballero (Vion, 85m).
Não utilizados: Kadu, Tiago Ferreira, Leandro Silva e André Silva.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 0-0.
Golos: Rafael (PB) (58m).
Cartões amarelos: Tito (42m), Reyes (60m) e Fabiano (75m).

O FC Porto B é líder isolado do campeonato da Segunda Liga, depois deste sábado ter ido vencer o Aves por 1-0, somando 13 pontos em cinco jogos.

Um auto-golo de Rafael aos 58 min, quando tentava impedir um cruzamento de Vítor Garcia, fez o resultado, num lance feliz para os Dragões, mas que foram quase sempre a equipa mais perigosa, em especial na primeira parte, quando dispuseram de quatro boas oportunidades para marcar.

O Aves só nos minutos finais ameaçou, mas nessa altura Fabiano esteve sempre bem e contribuiu para o FC Porto alcançar a quarta vitória em cinco jornadas da Segunda Liga.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - FC Porto B, 5j, 4v, 1e, 0d, 13pts
2º - Moreirense, 4j, 3v, 1e, 0d, 10pts



RESUMO DO JOGO

Dragões a uma vitória da EHF Champions League

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A equipa do FC Porto Vitalis venceu o Elverum Herrer, por 29-28, neste sábado, no Dragão Caixa, apurando-se assim para a final do Torneio de Qualificação da EHF Champions League. Numa partida recheada de emoções e extremamente equilibrada, os comandados de Obradovic conseguiram superiorizar-se à bem organizada equipa norueguesa.

A primeira parte foi extremamente equilibrada, com as duas equipas a tentar impor o seu ritmo de jogo e com o FC Porto quase sempre na frente do marcador. Os noruegueses, com uma boa prestação dos seus extremos, foram mantendo os portistas de sobreaviso e conseguiram impor as suas transições rápidas nos momentos mais delicados. Os Dragões, por seu lado, demonstraram eficácia no remate e tiveram na sua baliza um Alfredo Quintana em excelente nível, defendendo nada menos que três (!) livres da marca de sete metros - uma eficácia de 100% - e impedindo várias das incursões dos dinamarqueses. A primeira parte terminou empatada a 13 golos, sendo de destacar os três golos de Wilson Dayves, num resultado que espelhou bem o equilíbrio dos 30 minutos iniciais.

A segunda parte começou com os comandados por Ljubomir Obradovic a tentar criar uma diferença no marcador que lhes permitisse sonhar com a presença na final de domingo. Empurrados por um público entusiasta, a segunda parte dos portistas foi emocionante e, por vezes, com um andebol polvilhado de qualidade e classe. Destaque, entre os portistas, para João Ferraz, Wilson Davyes e Gilberto Duarte, bem como para a excelente prestação do regressado Tiago Rocha.

No entanto, e quando o FC Porto Vitalis tinha uma diferença de cinco golos, a forte linha defensiva dos noruegueses e as suas saídas rápidas permitiram a sua aproximação, reduzindo a diferença e aumentando o suspense no pavilhão. Aos 29m02, Wilson Davyes colocou os azuis e brancos a vencer por duas bolas e sentiu-se que o apuramento para a final estava mais perto nesse momento. O Elverum ainda reduziu, mas os Dragões não deixaram fugir a vantagem e terminaram o jogo vencendo por 29-28, numa partida emocionante e que qualifica os portistas para a final deste Torneio de Qualificação da EHF Champions League. A equipa do FC Porto Vitalis joga neste domingo, às 14h, contra o vencedor do encontro que coloca frente-a-frente o HCM Contanta e o HV Volendam.

O FC Porto Vitalis alinhou com: Alfredo Quintana (g.r.), Gilberto Duarte (6), Pedro Spínola (2), Tiago Rocha (4), Ricardo Moreira (4), Wilson Davyes (6), Mick Schubert (1). Jogaram ainda Hugo Laurentino (g.r.), João Ferraz (4), Daymaro Salina e David Davis (2).



DECLARAÇÕES

Obradovic
“Já estivemos nesta situação de poder atingir o objectivo da EHF Champions League várias vezes. Hoje estamos contentes com o jogo que apresentamos e com a vitória, que até podia ter sido mais fácil. O andebol nos países nórdicos é muito bom, não há faltas no ataque nem falhas técnicas, há, isso sim, um andebol limpo e com muita corrida. O Elverum não foi uma surpresa; os nossos jogadores precisam deste tipo de jogos para crescer, pois somos uma equipa jovem e ainda precisamos de mais experiência. Mesmo os mais experientes, como o David Davis e o Mick Schubert ainda precisam de se adaptar ao ambiente do pavilhão, dos adeptos e a importância que estes jogos têm para nós".

"Quero dar os parabéns aos nossos adeptos, que apoiaram a nossa equipa até ao fim e dizer-lhes que amanhã precisamos ainda de mais apoio. Obrigado também aos jogadores, que fizeram um bom jogo e que sabem que esta é só a primeira parte da nossa missão. Amanhã teremos outro adversário, é necessário agora preparar a equipa para tentar ganhar e qualificar-se, visto que o FC Porto entra sempre para ganhar. Foi difícil hoje, a nossa equipa precisa de se recuperar física e psicologicamente porque amanhã precisamos de dar mais e melhor do que hoje. Estou confiante de que estaremos prontos".

Gilberto Duarte
"Foi muito intenso, mas nós na pré-época tivemos uma especial atenção para nos prepararmos para estes dois jogos seguidos e treinámos duro para isto mesmo. O mais difícil é o psicológico - creio que terermos tempo para recuperar e que este ano estaremos bem. Estamos prontos para o próximo desafio, pois passa pela cabeça de todos entrar na EHF Champions League. Falta o segundo jogo e amanhã, com a ajuda dos adeptos, vamos dar tudo para lá chegar".



O HCM Constanta, da Roménia, vai ser o adversário do FC Porto no derradeiro jogo de acesso à Liga de Campeões de andebol, depois de ter batido o KRAS Volendam, da Holanda, por uns claros 34-25, com 19-14 ao intervalo.

Este domingo, a partir das 14h00, FC Porto e Constanta decidem a vaga na Liga dos Campeões, competição em que na época passada o Cosntanta marcou presença.

fonte: fcporto.pt

Teoria Geral da Mística

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A mística do FC Porto, costuma dizer-se, é algo que não se vê. Antes se sente. Não sei se concordo. Por vezes, parece-me, ela é bem visível a olho nu, dependendo da atenção com que olhamos o dia a dia do clube. Muitas vezes essa mística manifesta-se até em acontecimentos cósmicos, surreais, inalcançáveis aos restantes clubes mortais.

A semana que passou foi frutífera nesse aspecto.

Deco, o Mágico, retirou-se dos relvados. O corpo do artista não aguentava mais, segundo o próprio. O luso-brasileiro não mente. O suor e a magia que deixou nos relvados com a camisola do FC Porto fizeram certamente mossa nos seus músculos e nos seus ossos. Deco, numa atitude louvável, assumindo a idade e admitindo que o corpo já não acompanhava o que a cabeça decidia, decidiu não “enganar” mais o Fluminense, poupando o clube crioca ao pagamento do seu salário. Se até os Mágicos envelhecem, o que será de nós?, terão pensado muitos portistas. Gelsenkirschen, por muito que custe, foi há quase uma década. Foi lá que vi ao vivo o derradeiro golpe do génio com a nossa camisola, estava eu bem atrás do Baía: Deco a ultrapassar em esforço um defesa monegasco, a libertar na direita para Alenitchev, a fingir que se encaminha para a pequena área, mas no momento certo a posicionar-se na entrada da mesma para receber o passe de morte do russo, na zona fatal onde as balizas ficam à mercê de um qualquer. Mas Deco não era um qualquer. Recebe a bola, ajeita-a com carinho para a direita (e eu vejo todos estes pormenores, o tempo pára, o estádio silencia-se), todos pensam que vai rematar para esse lado, como todos os outros. Mas os génios não fazem o óbvio ou o comum e com toda a classe, com a sua deliciosamente falsa lentidão, remata para a esquerda, por entre os defesas do Mónaco, deixando o guarda-redes Roma completamente batido. Estava feito o golo da sua vida.

Deco vestiu camisolas importantes ao longo da sua carreira. Selecção Nacional, Barcelona, Chelsea. Na hora da despedida lembrou-se apenas da última e da do FC Porto, falando mesmo num jogo de despedida no Dragão, que o Fluminense prontamente se dispôs a aceitar. O Presidente Pinto da Costa não tem por hábito proporcionar esse tipo de despedidas. Baía não a teve. Jorge Costa idem. Mas será que para o Mágico abrirá uma excepção? Ele que nos deu tantos momentos de arte, ele que foi o último jogador adversário a marcar um golo no antigo Estádio da Luz, ele que venceu tudo o que havia para vencer de Dragão ao peito, ele que passou por momentos difíceis nas Antas, que recuperou a tempo de fazer uma carreira birlhante, ele que marcou tantos golos e tantos deu a marcar, ele que recebia vénias com a maior humildade, ele que sozinho ganhou tantos jogos...

Depois da despedida, para onde foi Deco? Exactamente para o Mónaco, jantar com João Moutinho, James e Ricardo Carvalho. Curiosamente, só contracenou nas Antas e no Dragão com o central português. Então porquê este súbito congresso de craques ex-dragões? Será que uma vez dragão, dragão para toda a vida?

Ricardo Sousa, filho de Sousa, colocou recentemente no seu Facebook uma fotografia dos seus tempos de Porto. A legenda era qualquer coisa do género: foram 7 anos, mas podiam ter sido 3 dias. Uma vez Porto, Porto para sempre. Mistério, não é?

Hulk falhou o regresso ao Dragão frente ao Paços de Ferreira, por lesão. Contudo, aproveitando-se desse facto, solicitou aos responsáveis russos prosseguir a recuperação física no Olival, aos cuidados do Dr. Puga. No Instagram publicou fotos de jantares com Danilo, Alex, Kelvin, entre outros. Resumindo: o Incrível tem saudades do Dragão. Mas lá está, o acontecimento cósmico surgiu. O sorteio da Champions League fez-lhe a vontade e Hulk voltará ao Porto para defrontar a sua equipa do coração. O FC Porto voltará, noutro capricho cósmico, uma vez mais, ao Prater de Viena, onde viveu uma das suas noites mais gloriosas.

Por todo o lado, nas redes sociais, é possível ver que os atletas que passam pelo FC Porto se transformam em adeptos incondicionais. A trupe colombiana é das mais entusiastas no que toca a desejar boa sorte antes dos grandes clássicos. Sapunaru regressou à Invicta para assistir no estádio àquele cósmico minuto 92. À pergunta do jornalista “porque veio?”, o romeno, com ar atónito, respondeu simplesmente “pelo Porto”.

No passado dia 28 de Agosto, cumpriram-se 19 anos sobre a morte do nosso eterno Rui Filipe, esse filho do Dragão, recordado com carinho por todos os portistas, cujo busto se encontra ao lado de Pavão perto dos balneários do FC Porto. A carreira de Rui Filipe fica ligada a três momentos marcantes: o seu grande golo a abrir a gloriosa noite de Bremen, o primeiro golo do penta frente ao Sporting de Braga e quando senta Michel Preud’homme e faz um tento magnífico no Estádio da Luz. Seria o último jogo e o último golo da sua vida. Nessa partida, é expulso e cumpre jogo de castigo na jornada seguinte, em Aveiro, frente ao Beira-Mar. Mas Rui Filipe já nem viu esse jogo, vitimado pelo terrível acidente dessa madrugada perto da sua Vale de Cambra. São quase vinte anos, mas o Rui Filipe continua nos nossos corações.

O que é então essa mística? Não sei. Não se explica. Sente-se!

Rodrigo de Almada Martins

capas da imprensa

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30 agosto, 2013

Uma lenda

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Com quatro letras apenas se escreve a palavra “mágico”. Não, não são seis, porque Deco escreve-se mesmo com quatro. O nosso eterno número dez, que fintava com os dois pés, que tinha quatro olhos, dois na cara e outros dois nos pés, que punham a bola onde os de cima queriam. E que foi mesmo melhor do que o Pelé, porque eu sou como São Tomé e nunca vi jogar o Pelé. Aos meus olhos, Anderson Luís de Sousa foi o melhor jogador que, com a mais bonita camisola do mundo vestida, até agora vi jogar.

Aquelas fintas feitas naquele jeito de correr trapalhão, os passes teleguiados e mortíferos, os golos que, por vezes, eram verdadeiras obras-de-arte, como aquele marcado ao Marítimo, no saudoso Estádio das Antas, em 2003. Deco era um verdadeiro artista e, mais importante do que isso, um brasileiro que se tornou portista. Ele é - a par de, arrisco-me a dizer, Lucho Gonzalez - o único jogador nascido fora de Portugal que melhor percebeu o que significa este clube.

Deco foi o jogador que mais me marcou nestes 28 anos de vida. Foi com ele que vi, pela primeira vez, o meu clube ganhar um título europeu, foi com um golo dele que vi, pela primeira vez, o meu clube a ganhar uma Liga dos Campeões, foi muito graças a ele que vivi algumas das maiores alegrias da minha passagem cá pela terra dos vivos. Deco foi, até, o único jogador que me fez festejar um golo da selecção, quase como se fosse um golo do Porto, num particular contra o Brasil, nas Antas, no jogo de estreia dele com a aquela camisola feia, após uma tenebrosa e xenófoba campanha de alguma opinião pública da capital aziada por ter sido o rosto de um dos maiores falhanços da história do 5lb.

É que ao contrário de Danilo, Alex Sandro, James, Falcao, Lisandro ou tantos outros, Deco não foi desviado, Deco foi-nos dado por eles, com a preciosa e eternamente grata ajuda do Orelhas. Com ele ganhámos uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, três campeonatos, outras tantas Taças de Portugal e duas Supertaças em apenas cinco anos. E no final foi vendido por 20 milhões de euros para o Barcelona, onde voltou a ser campeão europeu, mas nunca mais de nós se esqueceu.

Nem nós dele, como mostrámos naquela recepção a que teve direito quando cá regressou, com a camisola do Chelsea, com o Dragão inteiro a cantar por ele e a fazer-lhe uma vénia, porque as vénias só se fazem aos grandes. E é por tudo isto, que o adeus de Deco aos relvados é uma ofensa à arte de jogar à bola, um atentado ao futebol, que sem ele fica muito mais pobre. Obrigado, Deco.

capas da imprensa

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29 agosto, 2013

Liga dos Campeões 2013/2014 - sorteio da fase de grupos

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(») em actualização

FC Porto arranca em Viena e termina em Madrid

A campanha europeia do FC Porto vai começar numa cidade que muito diz aos portistas. A 18 de Setembro, o tricampeão nacional desloca-se a Viena para defrontar o Áustria Viena na ronda inaugural do Grupo G da UEFA Champions League 2013/14.

Depois da viagem à capital austríaca, os azuis e brancos realizam dois jogos consecutivos no Estádio do Dragão, frente a Atlético de Madrid (1 de Outubro) e Zenit (22 de Outubro).

Terminada a primeira volta desta fase de grupos, o FC Porto inicia a segunda na Rússia, mais concretamente em São Petersburgo, onde defronta o Zenit a 6 de Novembro. Seguir-se-á o Áustria Viena em casa (26 de Novembro) e, na derradeira jornada, uma deslocação a Madrid para defrontar o Atlético (11 de Dezembro).

Conheça o calendário completo do Grupo G da fase de grupos da UEFA Champions League 2013/14:

1.ª jornada (18 Setembro)
Áustria Viena-FC PORTO
Atl. Madrid-Zenit

2.ª jornada (1 Outubro)
FC PORTO-Atl. Madrid
Zenit-Áustria Viena

3.ª jornada (22 Outubro)
FC PORTO-Zenit
Áustria Viena-Atl. Madrid

4.ª jornada (6 Novembro)
Zenit-FC PORTO
Atl. Madrid-Áustria Viena

5.ª jornada (26 Novembro)
FC PORTO-Áustria Viena
Zenit-Atl. Madrid

6.ª jornada (11 Dezembro)
Atl. Madrid-FC PORTO
Áustria Viena-Zenit

fonte: fcporto.pt



O FC Porto vai sair do Pote 1 para o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, agendado para as 17 horas desta quinta-feira, no Mónaco, e evita confrontos com Bayern, Barcelona, Chelsea, Real Madrid, Manchester United e Arsenal.

Ainda assim, espera evitar outros “tubarões” europeus como Milan, Juventus, PSG ou Atlético Madrid, todos no incluídos no grupo dos segundos cabeças de série, ou outros como Dortmund e Manchester City, no Pote 3, e Nápoles, no 4.

Potes para o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões:

POTE 1 (cabeças de série):
Bayern (ALE) 146,922
Barcelona (ESP) 157,605
Chelsea (ING) 137,592
Real Madrid (ESP) 136,605
Manchester United (ING) 130,592
Arsenal (ING) 113,592
FC PORTO (POR) 104,833
benfica (POR) 102,833

POTE 2:
Atlético de Madrid (ESP) 99,605
Shakhtar Donetsk (UCR) 94,951
Milan (ITA) 93,829
Schalke (ALE) 84,922
Marselha (FRA) 78,800
CSKA Moscovo (RUS) 77,766
Paris Saint-Germain (FRA) 71,800
Juventus (ITA) 70,829

POTE 3:
Zenit (RUS) 70,766
Manchester City (ING) 70,592
Ajax (HOL) 64,945
Dortmund (ALE) 61,922
Basileia (SUI) 59,785
Olympiakos (GRE) 57,800
Galatasaray (TUR) 54,400
Leverkusen (ALE) 53,922

POTE 4:
FC Copenhaga (DIN) 47,140
Nápoles (ITA) 46,829
Anderlecht (BEL) 44,880
Celtic (ESC) 37,538
Steaua Bucareste (ROM) 35,604
Viktoria Plzen (CHE) 28,745
Real Sociedad (ESP) 17,605
Áustria Viena (AUT) 16,575

Silêncio... está quase!!

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Faltam poucos dias para o fecho do mercado... finalmente!
Já muito se disse sobre o timing (obviamente ridículo) em que tal acontece. Por exemplo, em Portugal, o mercado fecha com 10% do campeonato já decorrido... absurdo!

Mas no que a nós diz respeito, estes dias podem ser decisivos para garantir as condições necessárias a uma boa época. Sendo inegável que alargamos as opções defensivas, no meio campo e no centro do ataque, para as alas continuamos com limitações claras. Acho que perderíamos uma oportunidade histórica de ter um plantel equilibrado, se não comprarmos esse extremo de qualidade. Não me perguntem quem, pois eu não trabalho no scouting do clube. Agora, de certeza que esse departamento tem dezenas de extremos identificados, e é impossível que não existe nenhum que se enquadre no perfil.

Já quanto ás saídas, penso ainda não existir novidades... será que Otamendi e Fernando chegam à 4.ª jornada? O mercado a nível internacional, tem estado muito parado, e tirando Mónaco e PSG, não circulou dinheiro. Ora, assim sendo, prevejo uns últimos dias muito movimentados, pois se o dinheiro começar a circular, muita mossa vai existir em diversos plantéis.
E não acham estranho que o nosso rival só compre e não venda?? De onde vem o dinheiro?? Se pensarmos que temos tido muito melhores participações europeias do que eles (mesmo no ano passado em que foram a uma final europeia, facturamos mais do que eles), ano após ano temos feito vendas consideráveis, e ainda assim somos "obrigados" a vender todos os anos, e eles nada?

Hoje numa versão mais curta, mas não menos importante, deixo a todos um grande abraço.

Até domingo... em Felgueiras!

Que bela a vida é, cantar Porto allez!

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Estão de volta os fins-de-semana “non-stop” no apoio ao Mágico Porto!

Sábado jogou-se a Supertaça de Andebol em Viseu, contra os lagartos. Seja contra quem fôr ou onde fôr, lá organizámos a deslocação, claro! Ao início da tarde concentrámo-nos no Dragão e de carro rumámos a Viseu. Curiosamente tinhamos ido lá, fez há pouco tempo um ano, apoiar o futebol contra o Celta de Vigo, na pré-época do ano passado. Em cerca de hora e um quarto chegámos ao destino. Pelo meio, um “triste espectáculo”, os incêndios bem visíveis, alguns deles não muito longe de habitações...

Ouvi dizer que Viseu tinha bastantes sportinguistas. Sendo assim, ou ficaram todos em casa ou rumaram todos a Coimbra para ver o futebol. No pavilhão, os portistas estavam em maioria. No sector onde deveriam estar as claques leoninas, estavam meia dúzia de pessoas a tentar apoiar a equipa. Uma faixa que está sempre presente nos jogos das modalidades do Sporting, mais três ou quatro bandeirinhas do clube e praticamente nenhum material alusivo a um grupo organizado.

No sector em frente, Super Dragões com uma presença considerável. Faixa presente e bem visível, assim como diverso material desde bandeiras aos estandartes dos núcleos. O apoio foi perceptível durante grande parte do encontro e esmagador do nosso lado. Em relação ao jogo concretamente dito, pena sermos mais uma vez derrotados em provas a eliminar, provas em que se decide tudo num único jogo, pois quando o encontro é para o campeonato levamos quase sempre a melhor, sem contestação, seja em nossa casa ou na casa deles.

Mesmo saindo derrotados, atenções viradas neste fim-de-semana para a qualificação para a Liga dos Campeões!! Mais uma vez é jogada em nossa casa, todos ao Dragão Caixa apoiar o FCP, tanto Sábado, como Domingo!! Domingo foi dia de regresso ao Dragão em jogos oficiais, depois daquele mítico golo do Kelvin, dia 11 de Maio. Vitória sem espinhas e exibição de gala. Nas bancadas, destaque para a nova música do C95, por favor não a aceleram nem alterem o ritmo ou a letra, bem entoada dá para varrer uma feira!


Mais de 40 mil presentes, mantenham esta vontade, vamos todos juntos rumo ao 28º, jogo a jogo, rumo ao terceiro Tetra da nossa história.

Como já mencionei, este fim-de-semana temos a qualificação para a Liga dos Campeões de Andebol no Dragão Caixa, apoio é necessário!! Esperemos ganhar Sábado e Domingo voltar a jogar às 14h, para no final... rumarmos a Felgueiras!!!

Um abraço ultra.

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28 agosto, 2013

Perdoa-me

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Já diziam os mais antigos que o amor é Sérvio... desculpem... o amor é cego! E uma relação que começa aos empurrões, só com muita paciência entra nos eixos.

Entre uns empurrões, e malta que decidiu tirar umas férias prolongadas e não aparecer ao inicio dos trabalhos da nova época, dá vontade de perguntar: “Oblak! Mas que merda é esta”?

Estamos perante um clube suis generis. Tem um canal próprio, onde pode perfeitamente dar-se ao luxo de todas as semanas ter um jogador de futebol a protagonizar um pedido de desculpas aos adeptos sem bolinha vermelha no canto da TV, de forma a afastar os mais sensíveis.

Depois de Cardozo, eis que é a vez de Oblak, talvez motivado pela decisão do caso Bruma que, na minha opinião, merece e bem ficar nas catacumbas de Alvalade até ao fim do seu contrato. Aliás, reconheço neste puto, um traço de Fábio Paim.

Mas o espetáculo do Perdoa-me não deve ficar por aqui. Depois da vitória na Champions frente ao Gil Vicente aos 92 minutos, Luisão teve o seu momento de loucura e disse algumas verdades... houve quem não tivesse gostado!

Ora, pelo que deu para perceber, ele não disse mentira nenhuma. Adjectivou aquela bancada da mesma forma como eu faço sempre que vou áquele aido ver o meu FC Porto, mas como noutros tempos, vão acabar por castigar quem diz a verdade, porque elas custam ouvir...

Outro que em breve deve estar na calha para o Perdoa-me, deve ser o Presidente do Comité Olímpico... fica para um futuro próximo os capítulos desta história romântica deste homem e do clube do galinheiro que, ou muito me engano, ou isto ainda vai dar muito que falar.

Meus amigos, isto ainda agora começou e o Circo já está ao rubro, agora, com emissão em directo. Prevejo um ano pornográfico naquele balneário.

Um grande Abraço Tripeiro e muito... muito Portista.

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XXIV)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XXIV)

Época 1955-1956 (continuação)

2 Mai. 1956 – 1.ª eliminatória: o novo Campeão Nacional iniciou a participação na Taça de Portugal com uma retumbante vitória sobre a equipa de Portimão. António Teixeira apontou, à sua conta, mais de metade dos golos portistas – 7 (sete)! Jaburu marcou 4!
FC Porto 13 – Portimonense 1
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Eduardo Gouveia (Lisboa)
FCP – Acúrsio; Virgílio, Miguel Arcanjo e Sarmento I; Eleutério e Monteiro da Costa; Hernâni, José Maria, Jaburu, António Teixeira e Perdigão.
Treinador: Yustrich (brasileiro)
Marcadores: 1-0 António Teixeira (10’); 2-0 Jaburu (17’); 3-0 António Teixeira (40’); 4-0 António Teixeira (44’); 5-0 António Teixeira (46’); 6-0 José Maria (49’); 7-0 António Teixeira (56’); 8-0 Perdigão (57’); 9-0 António Teixeira (59’); 10-0 Jaburu (60’); 11-0 António Teixeira (62’); 12-0 Jaburu (70’ gp); 13-0 Jaburu (75’); 13-1 Luz (78’ gp).

6 Mai. – Oitavos-de-final: foi difícil ganhar aos estudantes, mas só após o golo da Académica os adeptos portistas se lembraram do último jogo do Campeonato com os mesmos protagonistas…
FC Porto 2 – Académica 1
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Manuel Lousada (Santarém)
FCP – Pinho; Virgílio, Miguel Arcanjo e Sarmento I; Eleutério e Monteiro da Costa; Hernâni, Gastão, Jaburu, António Teixeira e Perdigão.
Treinador: Yustrich (brasileiro)
Marcadores: 1-0 Jaburu (17’); 2-0 Jaburu (46’); 2-1 Gil (58’).

13 Mai. – Quartos-de-final: vitória fácil ante “leões” com garra mas sem força para ameaçar os Campeões Nacionais.
FC Porto 5 – Leões de Santarém 1
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: António Calheiros (Lisboa)
FCP – Pinho; Virgílio, Correia e Osvaldo Cambalacho; Eleutério e Monteiro da Costa; Hernâni, Gastão, Jaburu, António Teixeira e Perdigão.
Treinador: Yustrich (brasileiro)
Marcadores: 1-0 António Teixeira (25’); 2-0 António Teixeira (30’); 3-0 Hernâni (44’); 4-0 Jaburu (50’); 5-0 Monteiro da Costa (78’); 5-1 Balugas (82’).

20 Mai. – Meias-finais: jogo em Lisboa perante uma equipa madeirense que, apesar de militar na 2.ª divisão, lutou bravamente com o FC Porto valorizando o triunfo do Campeão. Com esta vitória os portistas chegavam à final da Taça de Portugal pela segunda vez na sua história. Seria desta que o troféu vinha para o Porto? A outra equipa apurada para o encontro no Jamor era o Torreense.
Marítimo 0 – FC Porto 1
Estádio Pina Manique (Lisboa)
Árbitro: Paulo de Oliveira (Santarém)
FCP – Pinho; Virgílio, Miguel Arcanjo e Osvaldo Cambalacho; Pedroto e Monteiro da Costa; Hernâni, Gastão, Jaburu, António Teixeira e José Maria.
Treinador: Yustrich (brasileiro)
Marcadores: 1-0 Hernâni (13’).

Virgílio, Pinho e Osvaldo Cambalacho, esteios da defesa portista, e Jaburu, poderoso avançado, prepararam-se afincadamente para a Final da Taça de Portugal

27 Mai. – FINAL: uma final diferente, com dois clubes da “Província”. Pela primeira vez no historial da Taça nenhuma das equipas finalistas era da “capital do império”. O Torreense chegou ao Jamor depois de eliminar sucessivamente o Desportivo de Beja, o Sporting, o SC Braga e o Belenenses. O Campeão Nacional, o FC Porto, tinha a oportunidade de ganhar o troféu depois de o perder na sua primeira participação numa final, em 1952-53.
Muitos milhares de portistas e portuenses “desceram” a Oeiras. A equipa de Torres Vedras trouxe cerca de 3.000 adeptos para a festa do futebol. Festa que, logo aos 3 minutos, começou a fazer-se com cores azul-e-branco – Hernâni marcou e repetiu a proeza aos 57 minutos na cobrança de uma grande penalidade. A Taça ia para o Porto!
A grande equipa do FC Porto acabava de conseguir dois feitos inéditos: conquistar a Taça de Portugal e fazer a “dobradinha” (Campeonato e Taça). A alegria dos adeptos portistas extravasou do Jamor para o Porto, Norte e País. BIBÓ PORTO!

Pedroto, Gastão, Jaburu e Hernâni (dois golos) foram preponderantes na primeira conquista da Taça de Portugal pelo FC Porto

CAMPEÕES! OS INVENCÍVEIS HOMENS DE YUSTRICH, UMA EQUIPA DE SONHO!
A "dobradinha" e uma equipa extraordinária, treinada por Yustrich, uma das melhores de sempre, vencedora do Campeonato e Taça, em 1955-56. De pé: Manuel Pinho, Pedroto, Monteiro da Costa, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho e Virgílio; em baixo: Hernâni, Gastão, Jaburu, Carlos Duarte e Perdigão.

Dorival Yustrich, o grande obreiro da “dobradinha” de 1955-56, a primeira na história do futebol no Clube

No rescaldo do primeiro título na Taça de Portugal, dois jogadores do FC Porto falaram não contendo o regozijo
Pedroto, bem ao seu estilo, afirmou: “Vencemos com toda a justiça. Gostei bastante do Torreense, que praticou um futebol alegre, rápido e pensado... não precisando sequer de inventar essas desculpas de mau pagador, que são sempre o trunfo dos fracos”.
Por seu turno, Hernâni, o herói do jogo, declarou: “Foi um grande triunfo, importante para nós e para o Clube. O FC Porto não brilhou porque os jogadores estavam já desgastados pelo Campeonato. Daí as dificuldades que sentimos para chegar à vitória”.

Um vencedor – Dorival Yustrich, o controverso treinador, era um grande líder de homens e muito querido entre os adeptos. Uma equipa com talento e bem comandada foi a receita para quebrar o prolongado jejum

Primeira Taça – Na Sede do FC Porto, o capitão Virgílio fala da sua satisfação pela conquista da primeira Taça de Portugal

Troféu Martini – Virgílio Mendes, prestigiado internacional e capitão da equipa do FC Porto, ergue nas Antas o troféu instituído na época 1955-1956 para a equipa com melhor "goal-average" no campeonato: FC Porto, 77 golos marcados e 20 sofridos. O melhor ataque e a melhor defesa.

Após as vitórias no Campeonato e na Taça, uma numerosa comitiva do FC Porto partiu para o Brasil e Venezuela. A viagem haveria de ficar marcada pelo mau génio de Yustrich. Uma autêntica novela...

Digressão ao Brasil e à Venezuela
18 Jun. 1956 — No jogo de estreia da digressão ao Brasil, o FC Porto perdeu com o Fluminense, por 3-0. Yustrich causou problemas ao tratar a Imprensa carioca como já tratara a portuguesa. “O moço mau, dono do Porto, ofendeu e expulsou a crónica do Rio” — escreveu-se num dos jornais locais. Neste encontro com o “Flu”, Pinho (guarda-redes portista) ficou conhecido pelo epíteto de “Rato do Maracanã” por causa das sensacionais defesas que efectuou!

Pinho, guardião e herói portista no “imenso” Maracanã!

Por cada um dos quatro jogos a realizar por Terras de Vera Cruz, os portistas receberam 450 contos. E, à chegada ao Rio, já o empresário José da Gama tinha depositado, num banco local, à sua ordem, 950 contos. A partida com o Fluminense levou mais de 100 mil pessoas ao Maracanã e gerou a maior receita de bilheteira até então registada em campos brasileiros em jogo entre clubes: 2.900.000 cruzeiros, quase 3000 contos!

Ainda no Rio, o Vasco da Gama venceu o FC Porto, por 2-1. E com o Corinthians, novo desaire (2-5). Três dias depois, em Minas Gerais, finalmente uma vitória: 2-1 ao América Mineiro! Razão para Yustrich dar um inesperado ar de simpatia, oferecendo um jantar à equipa, em sua casa, andando ele próprio, vestido de… cozinheiro, a servir à mesa!
[Digressão ao Brasil e à Venezuela - In “História de 50 Anos do Desporto Português” - Adaptação]

“V Pequena Copa do Mundo”, na Venezuela
Em Junho e Julho de 1956 foi disputada em Caracas, Venezuela, a “V Pequena Copa do Mundo”, com a participação do FC Porto, AS Roma (Itália), Vasco da Gama (Brasil) e Real Madrid (Espanha). Saiu vencedor da competição o “colosso” espanhol.
Mas durante o torneio despontou uma estrela: o guarda-redes portista Acúrsio, que, de parceria com Di Stéfano, foi considerado um dos dois indiscutíveis na selecção da “Pequena Taça do Mundo”!

Resultados de todos os jogos:

FC PORTO (POR) 1 - 1 AS ROMA (ITA)
30/06/1956
Golos: António Teixeira, Nyers (penalti).
FC Porto: Acúrsio; Virgílio, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho; Pedroto, Monteiro da Costa; Hernâni, Gastão, Jaburu, António Teixeira, Jose María.
AS Roma: Panetto; Cardoni, Losi, Allioni; Stucchi, Giuliano; Ghiggia, Pristini, Dino da Costa, Barbolini, Lojodice.

VASCO DA GAMA (BRA) 2 - 5 REAL MADRID (ESP)
01/07/1956

VASCO DA GAMA (BRA) 3 - 0 FC PORTO (POR)
03/07/1956
Árbitro: Hector Osório
Golos: Sabara 03’, Vavá 28’, Vavá 65’.
Vasco da Gama: Carlos Alberto; Darío, Belini; Orlando, Learte e Coronel; Sabara, Vavá, Pinga, Walter e Djair.
FC Porto: Acúrsio, Virgílio e Miguel Arcanjo (Sarmento), Osvaldo Cambalacho, Pedroto, Monteiro da Costa, Hernâni, Gastão (Eleutério), Jaburu, António Teixeira, José Maria.

REAL MADRID (ESP) 1 - 2 AS ROMA (ITA)
04/07/1956

VASCO DA GAMA (BRA) 3 - 1 AS ROMA (ITA)
07/07/1956

REAL MADRID (ESP) 2 - 1 FC PORTO (POR)
08/07/1956
Golos: Jaburu 27’, Rial 34’, Joseito 80’.
Árbitro: Lires López (ARG)
Real Madrid : Alonso; Atienza, Marquitos, Lesmes; Muñoz (Manolin 69´), Zarraga; Joseito, Marsal (Molowny 71´), Di Stefano, Rial, Gento (Casado).
FC Porto: Acursio; Virgílio, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho; Eleutério, Monteiro da Costa; Hernâni, José Maria, Jaburu, António Teixeira, Perdigão.

VASCO DA GAMA (BRA) 0 - 1 FC PORTO (POR)
10/07/1956
Golos: Monteiro da Costa 42’
Vasco da Gama: Carlos Alberto, Dario, Bellini, Coronel; Laerte, Orlando; Sabara, Vavá, Pinga, Walter, Djair.
FC Porto: Acursio; Sarmento, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho; Eleutério, Hernâni; Monteiro da Costa, Gastâo, Jaburu, Perdigão, José Maria.

AS ROMA (ITA) 1 - 2 REAL MADRID (ESP)
12/07/1956

VASCO DA GAMA (BRA) 2 - 1 AS ROMA (ITA)
14/07/1956

FC PORTO (POR) 1 - 2 REAL MADRID (ESP)
15/07/1956
Árbitro: Lires López (ARG)
Golos: Rial 10’, Hernâni 36’, Marsal 50’
FC Porto: Acursio; Virgílio, Miguel Arcanjo (Sarmento), Osvaldo Cambalacho; Eleutério, Monteiro da Costa; Hernâni, José María, Jaburu, Nelson, Perdigão.
Real Madrid: Alonso; Atienza, Marquitos, Lesmes; Muñoz, Zarraga; Joseito, Marsal, Di Stefano (Olsen), Rial (Molowny), Gento.

AS ROMA (ITA) 0 - 1 FC PORTO (POR)
17/07/1956
Golos: Jaburu 49’
AS Roma: Tesari; Giuliano, Detoni, Alloni; Eliani, Guarnacci; Lojodice, Pistrin, Pregna, Barbolini, Dino da Costa.
FC Porto: Acursio; Virgílio, Osvaldo Cambalacho, Eleutério; Sarmento, Monteiro da Costa; Hernâni, Gastão, Jaburu, Perdigão, Nelson.

VASCO DA GAMA (BRA) 2 - 2 REAL MADRID (ESP)
19/07/1956

Classificação final da “V Pequena Copa do Mundo”
1 - Real Madrid: 6 jogos– 4V 1E 1D – Golos 14-9 – 9 pontos
2 - Vasco da Gama: 6 jogos – 3V 1E 2D – Golos 12-10 – 7 pontos
3 - FC Porto: 6 jogos – 2V 1E 3D – Golos 5-8 – 5 pontos
4 - AS Roma: 6 jogos – 1V 1E 4D – Golos 6-10 – 3 pontos

O mau génio de Yustrich e o seu despedimento

A digressão do FC Porto ao Brasil e à Venezuela rendeu bom dinheiro. A tesouraria ficou mais desafogada. Mas a viagem, que se previra fosse de apoteose para os campeões de Portugal, acabou toldada por cenas lamentáveis protagonizadas pelo treinador Dorival Yustrich, fruto do seu temperamento difícil, irascível e conflituoso. Tesoureiro portista ameaçado, presidente insultado e outras coisas mais. Tudo tendo como “autor e actor” o “Homão”!
À chegada ao Brasil, ainda no Aeroporto do Galeão, o primeiro incidente envolvendo Yustrich: Pedroto ficara a conversar com seu irmão, residente no Rio, e o técnico mandou que o autocarro partisse sem ele. Cesário Bonito, o presidente, solicitou ao treinador que não fosse tão intransigente, que percebesse que há alturas em que os sentimentos não se podem refrear…
Mais pólvora para a fogueira, a 18 de Junho, no jogo de estreia. Os portistas perderam por 0-3, com o Fluminense, Yustrich hostilizou a imprensa brasileira, pondo fora do autocarro do clube dois jornalistas cariocas que o presidente autorizara viajassem com a equipa, bradando que quem mandava ali era ele. “O moço mau, dono do Porto, ofendeu e expulsou a crónica do Rio” — escrever-se-ia, no dia seguinte, num dos mais populares jornais do Rio.

Do Brasil seguiram os portistas para a Venezuela. Empate com o Roma (1-1), derrota com o Vasco da Gama (0-3) e Yustrich outra vez embrulhado em tortuosas linhas de polémica. E de desacerto! Quando o presidente explicava a um jogador que não estava a ser justo ao criticar a qualidade do hotel, Yustrich, saindo do quarto, dirigiu-se-lhe em modo crispado e agressivo: “O senhor não tem o direito de se dirigir aos jogadores. Está a exorbitar das suas funções. Procedeu como qualquer moleque.” E quando Cesário Bonito lhe pediu que se calasse, para não agravar mais a sua situação, Yustrich retorquiu, aos gritos: “Não tenho nada que lhe obedecer, não sou seu filho, nem sou seu empregado...”

Ainda em Caracas, antes do seu regresso a Minas Gerais (Brasil), para férias, Yustrich, envolveu-se em discussão com Zagalo de Lima, chamando-lhe... “cavalo”. E, depois, completamente fora de si, segurando-o pelos colarinhos da camisa de seda, disparou, furibundo: “Se fosse mais homem atirava-o pela janela abaixo.” Mais se irritou quando o tesoureiro lhe recusou os 250 contos de luvas pelo contrato para a época seguinte. Por essa altura, era já acusado de se ter apoderado de 17 contos de bilhetes vendidos para um jogo de “solteiros e casados” organizado, como festa de fim de temporada, pelos jogadores do FC Porto!

Perante tal, foi sem surpresa que a Direcção de Cesário Bonito mal chegou a Portugal decidiu rescindir, unilateralmente, o contrato com Dorival Knippel, substituindo-o por Flávio Costa que, desse modo, trocava o cargo de seleccionador brasileiro pelo de treinador do FC Porto na próxima época (1956-1957). Exigia 250 contos de luvas e um ordenado mensal de 40 contos. Mas, em longa negociação por telefone, em linha directa Porto/Rio de Janeiro, acabou por aceitar a última proposta de Cesário Bonito: 200 contos de luvas e 23 contos por mês.
Simultaneamente abriu-se um complexo processo judicial: Yustrich exigiu ao clube a exorbitante verba de 650 contos de indemnização por danos morais e materiais causados!
  • No próximo post.: Capítulo 6, 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XXV) – Época 1955-56 (continuação); um treinador que revolucionou o futebol portista; biografia de Yustrich.


Caros leitores: por escassez de tempo e imperativos com a rubrica de que sou co-autor (“Manto Azul e Branco”), a publicação da história do “FC Porto – Dragões de Azul Forte” é suspensa temporariamente. Obrigado pela V/compreensão. Até “ao regresso”, um abraço.

Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)

capas da imprensa

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27 agosto, 2013

O adeus de um ENORME jogador

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1- Não poderia deixar de começar este post com uma homenagem a um dos melhores jogadores que vi jogar no meu clube. Será injusto eleger um único jogador como o melhor que passou pelo FC Porto, ou pelo menos o melhor que eu vi, no entanto coloco seguramente Deco no top 3 de craques que passaram pelo Dragão e tantos títulos conquistaram, tantas alegrias deram aos Portistas e tanto contribuíram para o sucesso coletivo deste clube. Olhar para o palmarés de Deco é suficiente para se perceber da sua qualidade. Como expoente máximo da sua carreira, Deco foi campeão europeu por 2 vezes e em ambas era o autentico maestro da equipa, primeiro no FC Porto 03/04 e depois no Barcelona 05/06. Em 2004 foi considerado pelo prestigiado prémio da France Football o 2º melhor jogador do mundo, atrás de Shevchenko e à frente de Ronaldinho. Em suma, um grande jogador a quem fico eternamente grato por tudo o que contribui para o meu clube. Ficarás para sempre na minha memória, grande CRAQUE!

2– Faltam 7 dias para o fecho do mercado nos principais campeonatos europeus e a história é sempre a mesma. Apesar dos muitos anormais que há 30 anos gritam que o FC Porto ganha por causa das arbitragens, os grandes clubes europeus sabem onde está a qualidade, onde se trabalha bem, onde se “pescam” os melhores jogadores e onde impera a competência: é no FC Porto pois claro! Por isso todos os anos são vários os tubarões a querer fazer a sua habitual pescaria nas águas do Dragão. Depois das saídas de James e Moutinho por 70M€, parece que os interessados nos jogadores do FC Porto se multiplicam, bem ao contrário do “imenso” interesse que esses mesmos tubarões dispensam aos craques da “pocilga da luz”… Mangala, Otamendi, Jackson e Fernando são os mais desejados. Na minha opinião, qualquer uma dessas saídas diminuirá obviamente a qualidade do onze titular. Creio porém que apenas uma delas colocará um serio de problema e obrigará a uma ida urgente ao mercado, com todas as desvantagens que um ato urgente tem. Penso que temos um bom lote de defesas centrais e uma maior variedade de centrocampistas, sendo assim considero que a saída de Jackson Martinez será a mais difícil de suprir. E já perdi as esperanças de que Atsu seja colocado, sendo que estaremos condenados a pagar-lhe o ordenado ate final de contrato, vendo-o depois sair a custo zero, algo pouco comum no FC Porto. Para além de considerar que existem 2 ou 3 jogadores que me parecem claramente ser excedentes face ao atual plantel, mais valendo irem rodar para outro lado: Carlos Eduardo, Ricardo e Tiago Rodrigues.

3– Para o terceiro e último ponto, um desabafo final. Que saudades de um SENHOR chamado Pôncio Monteiro, um Portista que não vergava a nenhum porco idiota qualquer. Um SENHOR que defendia o FC Porto contra tudo e todos. Um SENHOR a quem mais do que cachets, interesses partidários ou amigalhaços de tacho, interessava sim o puro e simples interesse do clube que representava. Há comentadores televisivos afetos FC Porto que ofendem o clube e a sua história pela forma como o defendem. E mais não digo…

PS: Achei piada ao ver o orelhudo dizer que com 150 mil assinantes da m**** tv já estaria ultrapassado o valor oferecido pela Olivedesportos. Esta mais não é do que uma mentira exatamente da mesma natureza das habituais mentiras que porcos como o orelhudo e outros macacos da silva querem impingir ao povinho analfabeto, bêbado e ignorante, características de muitos dos 6 milhões de encornados. Basta uma simples continha de multiplicar para se verificar que esta é mais uma mentirinha ridícula e infantil do personagem orelhudo. Apenas um desejo: que esta gente continue por MUITOS E MUITOS anos na direção daquele clube...

Torneio de qualificação EHF Champions League... sem direito a passo em falso

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Com o Lucho a gozar de uma merecida pausa em algum recanto paradisíaco deste nosso planeta (obviamente) azul, cabe-me hoje dar conta aos nossos leitores, de forma muito breve, sobre o que se vai passando no universo das modalidades portistas.



No BASQUETEBOL, Moncho López apresentou esta semana o plantel para a pŕoxima época, que disputará a Proliga 2013/14. O pendão será da Dragon Force, mas o espírito é o do FC Porto, e é com a convicção de que este é um passo firme rumo ao regresso do nosso clube ao topo do basquetebol nacional que partimos para esta nova época. De destacar o regresso do André Bessa a casa, agora o jogador mais velho numa equipa de jovens esperanças cujo maior objectivo, nas palavras de Moncho, é “melhorar a cada mês que passa”.



No ANDEBOL, tivemos um fim-de-semana atípico, no qual conhecemos o sabor da derrota no prolongamento da Supertaça. Mas aquilo que é atípico - a nossa equipa perder - não o tem sido, inexplicavelmente, em finais contra o Sporting. Desta vez, e apesar da ausência de Tiago Rocha ser sempre difícil de colmatar, não há como negar que apresentámos um nível de jogo muito pobre e que perdemos por culpa própria, depois de em vários momentos nos termos encontrado em posição privilegiada para carimbar a vitória, como quando tivemos um golo de vantagem e posse de bola nos minutos finais mas permitimos a reviravolta, ou quando entrámos no prolongamento a ganhar por 2, seguindo logo depois para o intervalo em desvantagem.

A equipa pentacampeã nacional vale muito mais do que mostrou no passado Sábado. E se costumamos referir-nos a jogos destes como “jogos para esquecer”, a verdade é que estes são jogos para recordar, porque também é a cair que se aprende. Para a semana temos mais um desafio monumental, e o objectivo de jogar a Liga dos Campeões a dois bons jogos de distância. Primeiro será o Elverum Handball Herrer, da Noruega, e se passarmos defrontaremos os romenos do Constanta ou os holandeses do Volendam. Teremos de estar a um nível muito superior ao que apresentámos em Viseu, mas eu acredito. Força Porto, que seja desta, carago!

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26 agosto, 2013

“Bês” empatam pela primeira vez

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FC Porto B 0-0 Penafiel

II Liga 2013/2014, 4.ª jornada
26 de Agosto de 2013
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Fábio Veríssimo (Leiria).
Assistentes: Gracindo Vieira, Pedro Martins.
4.º árbitro: Jorge Tavares.

FC PORTO B: Kadu, Fucile, Reyes, Tiago Ferreira, Rafa; Herrera, Carlos Eduardo, Tiago Rodrigues; Ricardo, Kelvin e Tozé.
Substituições: André Silva por Rafa (55m), Ivo por Tiago Rodrigues (69m) e Thibaut Vion por Tozé (79m).
Não utilizados: Caio, Quiño, Mikel e Pedro Moreira.
Treinador: Luís Castro.

PENAFIEL: Coelho, Dani, Fábio Ervões, Pedro Ribeiro, João Pedro; Ferreira (cap.), Gabi, Vítor Bruno, Ivan Santos e Rafael Lopes.
Substituições: Guedes por Ivan Santos (60m), Pedro Santos por Vítor Bruno e Paulo Roberto por Rafael Lopes (90m).
Não utilizados: Tiago, José Coelho, Romeu e Mota.
Treinador: Miguel Leal.

Ao intervalo: 0-0.
Cartões amarelos: Fucile (16m), André Fontes (43m), Pedro Ribeiro (52m) e Ferreira (78m).

O FC Porto B empatou 0-0, esta segunda-feira, com o Penafiel, em jogo a contar para a quarta jornada da Segunda Liga. Apesar das várias oportunidades criadas, designadamente na primeira parte, os Dragões não conseguiram ultrapassar a defesa penafidelense e empataram pela primeira vez em jogos oficiais. Com este resultado, o FC Porto B mantém-se no lote dos primeiros da tabela.

A equipa do FC Porto B alinhou, desta vez, com vários reforços da formação principal: Kadú, Fucile, Reyes, Herrera, Carlos Eduardo, Tiago Rodrigues, Ricardo e Kelvin foram os jogadores que participaram no encontro contra a equipa penafidelense, que ainda não sofreu golos nesta edição da Segunda Liga.

Jogando de forma aguerrida e sempre num estilo positivo, a equipa B dos Dragões trabalhou bastante durante o jogo para tentar alcançar a vantagem. Até ao final da primeira parte, as grandes oportunidades tinham sido em tons de azul e branco, com Kelvin a desperdiçar a mais flagrante à passagem do minuto 30, isolado em frente a Coelho mas a permitir a defesa do guarda-redes adversário.

Na segunda parte a toada ofensiva do FC Porto B manteve-se, na tentativa de alcançar um resultado positivo e manter o registo só de vitórias que tem vindo a marcar este início de temporada. No entanto, fruto de alguma desinspiração do sector mais ofensivo e de alguma precipitação na hora de definir as jogadas, o nulo manteve-se até ao final do encontro.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Moreirense, 4j, 3v, 1e, 0d, 10pts
3º - FC Porto B, 4j, 3v, 1e, 0d, 10pts



RESUMO DO JOGO

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LICÁ – O caminho marítimo para a vitória

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FC Porto 3-0 Marítimo

Liga 2013/14, 2.ª jornada
25 de Agosto de 2013
Estádio do Dragão, no Porto.
41.009 espectadores.


Árbitro: Jorge Ferreira (Braga).
Assistentes: Cristóvão Moniz e Nuno Eiras.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Josué, Jackson Martínez e Licá.
Substituições: Maicon por Mangala (46m), Quintero por Josué (66m) e Iturbe por Licá (77m).
Não utilizados: Fabiano, Fucile, Herrera e Ghilas.
Treinador: Paulo Fonseca.

MARÍTIMO: José Sá, Márcio, Igor Rossi, Rúben Ferreira, Briguel (cap.); Sami, João Luiz, Artur, Alex Soares, Danilo Pereira, Derley.
Substituições: Heldon por Alex Soares (46m), Brígido por Sami (61m) e Marakis por Danilo Pereira (79m).
Não utilizados: Wellington, Fidelis, Gégé e Luiz Olim.
Treinador: Pedro Martins.

Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Jackson (27m), Licá (37m) e Josué (pen., 50m).
Disciplina: Cartão amarelo a Márcio (39m), Josué (44m), Danilo Pereira (50m), João Luiz (69m) e Iturbe (86m).

O FC Porto apresentou o mesmo onze de Setúbal. No habitual 4X3X3, Licá surgiu à esquerda e Josué à direita no apoio a Jackson. A equipa portista abordou o jogo com o Marítimo com toda a seriedade, concentração e paciência. A equipa insular apresentou-se no Dragão num 4X3X3, desdobrando-se defensivamente em 4X5X1 e com as linhas muito baixas e muito próximas. Perante esta disposição tática, ao FC Porto não restava senão jogar com trocas de bola rápidas, com paciência e concentração máxima.

O FC Porto, no entanto, entrou com algumas cautelas, apesar de instalado no meio campo adversário. A equipa estava consciente que o Marítimo apesar de um bloco muito baixo e linhas muito próximas, iria tentar o contra-golpe. Mas a equipa azul e branca não deu qualquer hipótese ao adversário.

Aos 15 minutos, apesar de ainda não existir nenhuma oportunidade de golo, o FC Porto já tinha seis remates à baliza insular e dezasseis ataques contra zero remates e dois ataques da equipa treinada por Pedro Martins. É a partir deste momento do jogo que o FC Porto carregou um pouco mais no acelerador. Com movimentações rápidas e trocas de bola bem ensaiadas adivinhava-se o golo.

Aos 25 minutos, Jackson Martinez desmarcado na área, faz uma má recepção e de cabeça atira à figura do guarda-redes José Sá. Estava deixado o aviso do jogador colombiano. Dois minutos volvidos, Jackson, pois claro, surge na pequena área a concluir uma jogada construída por Licá pelo lado esquerdo. O jogador português ultrapassa dois defesas maritimistas, entra na grande área pela linha de fundo e entrega de bandeja a bola ao ponta-de-lança colombiano.

Estava aberto o marcador e foi interessante ver como iria reagir o Marítimo: se continuaria a jogar com o bloco baixo e linhas muito próximas ou se iria arriscar um pouco mais e abrir um pouco. Acontece que nem teve tempo para respirar, pois o FC Porto não ficou na expectativa e imprimiu maior velocidade na procura do segundo golo. O Marítimo sentiu o golo, desnorteou-se um pouco e dez minutos depois numa jogada de Danilo pela direita, o defesa lateral brasileiro cruzou e Licá apareceu na área a fazer um golo a papel químico do golo marcado no jogo da supertaça.

Licá foi o abre-latas deste jogo, a solução que permitiu ao FC Porto chegar ao intervalo a vencer confortavelmente. O avançado teve, novamente, uma actuação bastante positiva e demonstrou mais uma vez que é uma opção muito válida neste FC Porto 2013-14.

Ao intervalo, Mangala, por lesão, ficou no balneário, entrando para o seu lugar Maicon. A 2ª parte começou praticamente com o terceiro golo da equipa azul e branca. Numa incursão ao ataque, Otamendi tentou entrar na grande área e foi rasteirado por um defesa maritimista. Ficou a dúvida se o lance foi fora ou dentro da grande área. As imagens televisivas não são esclarecedoras. Josué, tal como em Setúbal, chamado a marcar fez o 3-0, resultado com que terminou o encontro.

A partir daí, o jogo terminou. O Marítimo, resignado, não teve uma única situação de perigo. Limitou-se a tentar não sofrer mais golos que não aconteceram por mero caso. Do lado da equipa portista, foi natural alguma descompressão a partir do minuto 48. Houve boas jogadas que não foram concretizadas com êxito, mas a bola não voltou a entrar. Nota para as entradas em jogo de Quintero e Iturbe para os lugares de Josué e Licá. Os dois jogadores tiveram alguns apontamentos interessantes, principalmente Quintero e aproveitaram mais alguns minutos para ganhar ritmo competitivo e constituíram-se como opções válidas para o futuro.

Quintero deu provas, mais uma vez, que deve jogar de início. Ter no banco um jogador como Quintero é estar a dar minutos de avanço à equipa adversária. Não prevejo que Quintero fique por muito mais tempo no banco. Hoje, Defour esteve muito preso de movimentos, errou alguns passes, esteve menos bem e a equipa necessitava mais da irreverência e magia de Quintero do que da segurança e do equilíbrio que Defour empresta ao meio campo. Isto porquê? Porque o Marítimo mostrou-se muito receoso, com um bloco demasiado baixo, com linhas muito juntas. Era necessário um jogador como Quintero para criar desequilíbrios, criar linhas de passe e de ruptura. Não foi Quintero, acabou por ser Licá, com uma exibição muito positiva, principalmente na primeira parte.

O FC Porto segue no pelotão da frente do campeonato com 100% de vitórias e, na próxima jornada, mede forças em Felgueiras com o Paços de Ferreira.



DECLARAÇÕES

Paulo Fonseca: “Nunca demos qualquer hipótese ao Marítimo”

Depois do triunfo em Setúbal (3-1), o FC Porto recebeu e bateu o Marítimo, por 3-0, naquela que foi a estreia em casa na Liga 2013/14. No final do encontro, Paulo Fonseca destacou a grande exibição do tricampeão nacional mas acredita que faltaram mais golos à segunda vitória consecutiva no campeonato.

“Esperava um FC Porto muito forte e foi isso que aconteceu. Fizemos uma excelente primeira parte, com grande intensidade e com várias oportunidades de golo. O Marítimo tentou jogar na expectativa, mas fizemos um grande jogo e nunca demos qualquer hipótese ao nosso adversário”, começou por afirmar o técnico dos Dragões, que desejava uma vitória mais “gorda”.

“Há sempre espaço para evoluir e queremos continuar a fazê-lo. Fizemos uma excelente exibição, mas sabemos que ainda temos coisas que podemos melhorar. Se tivéssemos sido mais fortes nas últimas decisões, teríamos construído uma vitória com outros números”, considera Paulo Fonseca.

Sobre a vitória no jogo de estreia no Estádio do Dragão, o treinador portista expressou a sua natural alegria. “Estou obviamente feliz por vencer. A sensação da vitória é sempre boa e torna-se ainda melhor quando é conseguida a jogar bem. São as vitórias que nos alimentam”, concluiu.



RESUMO DO JOGO