benfica-FC PORTO, 1-3
Foi um clássico como todos os adeptos do futebol gostam: aberto, rápido, agressivo, polémico e de discussão prolongada. O FC Porto e o Benfica encontraram-se em Braga para disputar a primeira meia-final da presente edição da Taça da Liga. Saiu-se melhor o FC Porto que acabou por vencer por um resultado algo folgado.
Não faltaram motivos de interesse e quem receou assistir a um clássico fechado, táctico e bastante cauteloso de ambas as equipas, enganou-se redondamente. O FC Porto apresentou o onze do último jogo, apenas com duas alterações: Vaná apareceu na baliza e André Pereira ocupou a vaga de Soares na frente de ataque.
O FC Porto entrou fortíssimo no jogo. Ainda não estavam cumpridos os primeiro 60 segundos de jogo e já Marega desperdiçava um golo na cara de Svilar. Não contente com isto, o Benfica decidiu ripostar no minuto imediato, com a bola a sobrevoar a baliza portista mas o perigo terminou com uma bola rematada à malha lateral por João Félix.
Aos 8 minutos, Corona recebeu um passe de Marega na grande área e foi derrubado por Rúben Dias. O árbitro mandou seguir e nem sequer houve intervenção do VAR. Aos 24 minutos, os Dragões inauguraram o marcador já depois de André Pereira e Corona terem desperdiçado boas oportunidades de golo.
Marega, desmarcado na direita, rematou para defesa de Svilar e na passada, Brahimi atirou para o fundo das malhas, perante a incapacidade da defesa contrária. O Benfica respondeu sete minutos depois. Numa transição rápida, o FC Porto foi apanhado em contrapé com a defesa descompensada. Pizzi cruzou para a área, Seferovic dominou a bola e rematou para defesa de Vaná. A bola ressaltou para o pé de Rafa e encaminhou-se para a baliza.
O FC Porto reagiu de imediato. Aos 35 minutos, Brahimi desmarcou Corona na área, o mexicano amorteceu para a entrada de Marega que, de pé esquerdo, bateu Svilar. Estava reposta a vantagem no marcador.
O jogo ficou partido e havia ameaças nas duas balizas. Alguma precipitação e boas intervenções dos Guarda-Redes impediram que o resultado sofresse alterações até ao descanso.
Em cima do intervalo, o Benfica empatava o jogo, mas o golo era anulado pelo árbitro auxiliar. O VAR chamado a intervir não se pronunciou contra, uma vez que o lance não é claro. Mas já lá vamos à apreciação do momento. O FC Porto beneficiou de um livre perto da área benfiquista. Alex Telles cobrou, a bola foi cortada pela defesa vermelha e, num ápice, surgiram três jogadores do Benfica para um do FC Porto. Seferovic isolou Rafa e o avançado foi para a baliza. À saída de Vaná tocou a bola para Pizzi que empurrou para as malhas.
Ora, no momento do passe de Seferovic para Rafa, o avançado português encontrava-se numa posição milimétrica de fora-de-jogo. É um lance que suscita muita controvérsia e bastante polémica. Quer tivesse sido validado, quer tivesse sido anulado, como foi o caso. O VAR só pode intervir em lances de erros claros. Na repetição do lance com a linha da câmara de TV, é possível ver a ponta da bota do jogador benfiquista à frente dessa linha. Permite-nos dizer que estava em fora-de-jogo milimétrico.
Mas como estamos num país de pura propaganda do benfiquistão, o lance foi, é e será passado e discutido até à exaustão, sob a teoria de que foi um escândalo nacional. E o benfiquistão, com os seus acólitos bem posicionados estrategicamente nos principais órgãos de comunicação social, irá repetir permanentemente que foi um erro claro e inequívoco e que penalizou a sua equipa. Não, não há erro nenhum. Há, sim, um lance milimétrico que quer fosse validado, quer fosse anulado, seria sempre uma decisão perfeitamente aceitável. Mas como o modus-operandi de vigaristas e desonestos é o que todos sabemos, este lance vai já marcar a época toda na cabeça de gente mesquinha.
Esta gente quando foi colocada perante o lance do Benfica-Portimonense da época passada, com o VAR a anular um golo à equipa algarvia por pretenso fora-de-jogo milimétrico, foi aplaudido de pé por todo o benfiquistão. Uma decisão muito bem ajuizada e de grande competência foi o que se disse e o que se escreveu por toda a imprensa. Curiosamente e, eu acrescento, coincidentemente, o VAR desse jogo foi o mesmo que esteve esta noite em Braga. E o que disse agora o líder do benfiquistão sobre o árbitro? Não tem condições para apitar. Bendita coerência!
Esta gente que está ao serviço do benfiquistão e que dispara e propala barbaridades em tudo o que é tv/jornais/radio é a mesma que aceitou e concordou com o lance anulado a Soares na temporada passada no jogo entre o Sporting e o FC Porto a contar para as meias-finais da mesma prova. Soares estava na mesma situação que Rafa neste jogo. Ou seja, quanto muito seria um lance milimétrico.
Mas ainda há mais.
Esta gente, que não pensa pela própria cabeça e diz o que lhe mandam dizer, escamoteou e esqueceu por completo o golo que Seferovic marcou, esta época, diante do P. Ferreira. O jogador suíço encontrava-se adiantado no momento do cruzamento. Onde estão as vozes protestantes e condenatórias? Zero.
Tenham vergonha! Deveriam estar calados e lavar a boca com sabão.
Na segunda parte, o FC Porto recuou as linhas e defendeu a vantagem que dispunha. O Benfica pegou no jogo e tentou acercar-se da baliza portista. Por duas vezes, a baliza de Vaná esteve ameaçada. Os campeões nacionais tentavam sair para a contra-ofensiva e em duas situações Marega poderia ter definido melhor, não fosse o cansaço que acusou, uma vez que o maliano passou a fechar o corredor direito depois da saída de Corona.
A etapa complementar apesar de ter sido intensa e de bastante luta, foi menos interessante do que a etapa inicial. No entanto, a seis minutos da contenda, Soares recebeu uma bola perto do meio-campo, rodou e isolou Fernando Andrade que rendera Brahimi. O avançado brasileiro acelerou para a baliza e colocou a bola no canto inferior, estabelecendo o resultado final.
No final, venceu a melhor equipa, o colectivo mais sólido e mais experiente. Destaques finais para o grande jogo de Óliver Torres e para a capacidade de sacrifício de Marega que se desdobrou em várias funções em prol da equipa. Por outro lado, a grande moldura humana azul-e-branca registada na bancada nascente contrastou com as clareiras na bancada poente vermelha que nos faz perceber que, neste país, há mesmo seis milhões. São os seis milhões da treta.
O FC Porto segue para a final da prova onde vai esperar pelo vencedor da outra meia-final entre Sp. Braga e Sporting. O derradeiro jogo será disputado no próximo Sábado, no mesmo palco.
DECLARAÇÕES
Sérgio Conceição: "Provocámos o erro do adversário"
Maturidade e pressão alta
“Sinceramente, não me apetece muito falar do jogo. Podia falar da maturidade da minha equipa. Fizemos a nossa pressão alta e provocámos o erro do adversário, um dos nossos golos nasce dessa forma. Naturalmente demos mais campo ao Benfica na segunda parte, fizemos um golo em transição. Houve uma ou outra oportunidade do Benfica na segunda parte provocada por erros nossos, e sabíamos por onde o Benfica poderia criar perigo. Mas, sinceramente, não me apetece muito falar do jogo. Poderia falar de touradas e em como pegamos 'o touro pelos cornos', como se costuma dizer em bom português, mas também não vou falar disso porque tenho respeito pela instituição Benfica.”
Acontecimentos que falam mais alto
“O meu pensamento, neste momento, vai para a família do Emiliano Sala, que foi meu jogador no Nantes. Um miúdo fantástico. Seguramente que a família dele está a sofrer muito e a minha equipa técnica também está, tínhamos uma boa relação com todos os jogadores e recebemos hoje a notícia e deste desaparecimento. Não sabemos, neste momento, como estão as coisas, mas o meu pensamento mais forte é esse.”
RESUMO DO JOGO
pois ganhamos e eles preparam os proximos embates a ver se os condicionam.
ResponderEliminarAgora SC tem de pensar muito bem na forma de compensar o ataque desenfreado ainda por cima com varios jogadores cansadissimos. Nao e admissivel aparecerem 3, 4 jogadores do benfica completamente sozinhos a rente do gredes, a equipa que montaram era para isso, lage joga a equipa pequena. O benfica tem muitos problemas a defender se a equipa adversaria jogar em velocidade, pena que luis castro nunca consiga ganhar ao benfica com o futebolinho bonito, so ganhou no porto B. Se em vez do benfica fosse o liverpool estavamos tramados , sao muitas benesses, ou a equipa nao perde uma bola ou se a perde quando esta atacar e com jogadores adversarios que metem bem a bola vamos ter graves problemas. FAÇO VOTOS QUE A TEIMOSIA DE SC NAO FAÇA ESCOLA E QUE COMPENSE MAIS A EQUIPA CONTRA EQUIPAS BOAS. Nao posso esquecer a forma como eles apareceram no 1 golo e ainda por cima ninguem compensou a defesa de vana, como apareceram no golo anulado, tres sozinhos completamente e como ja na 2 parte o suiço apareceu sozinho outra vez. HERRERA ESTA COMPLETAMENTE REBENTADO PARECE JA UM AUTOMATO. MAREGA AINDA AGUENTA MEIA PARTE, BRAHIMI IDEM. SC tem de rodar mais, felizmente vieram o pepe e o andrade que sao muito bons e o manafa que espero nao fique eternamente a entrosar se quando temos maxi acabado. MAIS UMA COISA O ANDRE PEREIRA TEM DE SER MAIS HOMEM, TEM DE MUDAR O CHIP AQUeLE REMATE ISOLADO EM JEITINHO.......