31 dezembro, 2017

30 dezembro, 2017

ESPERANÇA NO NOVO ANO.


PAÇOS FERREIRA-FC PORTO, 2-3

O ano que agora termina, deixa duas certezas: uma é de que o FC Porto está em quatro frentes para lutar pela vitória; a outra é de que a esperança na equipa de Sérgio Conceição aumenta de jogo para jogo.

O jogo desta noite em Paços de Ferreira não foi um exemplo do que é o FC Porto ou daquilo que se espera dos Dragões. No entanto, os portistas mostram uma vontade indómita de vencer que chega para desvalorizar a parte final da primeira parte em que foi pouco consentânea com uma equipa com os objectivos da equipa de Sérgio Conceição.


O FC Porto chegou com facilidade à vantagem de duas bolas de diferença. O jogo indiciava um passeio na Mata Real. Não só pelos dois golos nos primeiros vinte minutos obtidos por Reyes e Brahimi, mas também pelas oportunidades flagrantes desperdiçadas por Soares, Ricardo e Marega.

Mas no último quarto da hora da etapa inicial, os Dragões relaxaram e os pacenses aproveitaram os espaços concedidos pelos azuis-e-brancos e chegaram à baliza de Iker Casillas com facilidade e lograram empatar o jogo. Numa equipa que tem grandes objectivos para esta época, é inadmissível permitir esta recuperação, principalmente, a uma equipa inferior.

A linha defensiva esteve particularmente mal, desconcentrada e pouco agressiva na abordagem dos lances. Por isso, no descanso, Sérgio Conceição corrigiu e fez duas alterações. Maxi e Soares ficaram nas cabines e Corona e Aboubakar entraram para a etapa complementar.

O técnico portista acertou em cheio. Decorria o quarto minuto da segunda parte quando Corona cruzou com conta, peso e medida para a entrada da pequena área, onde apareceu Aboubakar a facturar de cabeça, repondo a vantagem do Dragão no jogo.


A segunda metade foi encarada pelos portistas com grande profissionalismo, não permitindo ao adversário grandes veleidades no assalto à baliza de Casillas.

Pelo seu lado, os Dragões ainda tiveram uma ou outra oportunidade para aumentar o score, nomeadamente por Aboubakar, mas Defendi evitou males maiores para a equipa da casa.

A terminar a partida, Herrera, num momento infeliz, fez um gesto com o cotovelo na cara de um adversário e foi expulso. Decisão correcta, nada a contestar, excepto a gritante dualidade de critérios do padre Bruno Esteves.

O mesmo árbitro, perdão padre, em jogos que arbitrou anteriormente, não sancionou lances mais graves em que os intervenientes foram jogadores do Benfica. Gravata de Samaris a João Carlos Teixeira e apertão do pescoço do mesmo a outro jogador bracarense. Critérios…


Por outro lado, o homem do apito deixou passar claras faltas grosseiras para cartolina a jogadores do Paços de Ferreira que, várias vezes, recorreram ao anti-jogo para interromperem jogadas de perigo da equipa portista. O padre mostrou não estar à altura do encontro. Péssimo juiz de campo!

Terminado o ano civil, o FC Porto vai ter os primeiros dois meses do ano de grande exigência competitiva. Com jogos de 4 em 4 dias, o FC Porto vai definir muito do que pode ditar a época em termos de conquistas.

Serão quatro competições de grande exigência a começar já na Quarta-feira com uma sempre difícil deslocação a Santa Maria da Feira para conquistar três pontos, numa jornada em que os dois grandes rivais se defrontam.

Palavra de ordem: VENCER.




DECLARAÇÕES

Sérgio Conceição: “É uma vitória completamente justa”

Entrada forte
“Entrámos bem no jogo. Sabíamos que era preciso ganhar para estarmos nas meias-finais da Taça da Liga. Fizemos dois golos e criámos situações para o 3-0, que nos daria maior tranquilidade. O Paços teve o mérito de marcar nas duas únicas situações que teve e aproveitou desconcentrações nossas. Retificámos algumas coisas ao intervalo, nomeadamente a forma como defendíamos. Fizemos o terceiro golo na segunda parte e, se tivéssemos definido melhor em algumas situações, poderíamos ter conseguido um resultado mais amplo. É uma vitória completamente justa. Foi um bom jogo da equipa e conseguimos o mais importante, que era ganhar.”

Uma questão de eficácia
“Criámos muitas situações de golo. Chegámos com facilidade ao último terço, mas temos de ser mais eficazes. Hoje não estivemos tão bem defensivamente, mas fico sempre satisfeito por criarmos tantas oportunidades de golo. O difícil é chegar lá como nós o fazemos. Já estivemos bem melhor noutros jogos, mas é de realçar o esforço dos jogadores depois de uma paragem que não é muito benéfica. Estamos em todas as frentes e isso é de louvar. Os jogadores estão de parabéns.”


A expulsão de Herrera
“É o ponto mais negativo desta noite. Não havia necessidade de ter feito o que fez. Se calhar nem atingiu o adversário, mas fez o gesto e já se sabe como é. Contra o FC Porto não se facilita. Ficámos sem um jogador importante, mas outros irão jogar e com certeza que vão aproveitar a oportunidade.”

A meia-final contra o Sporting
“Ainda falta muito para esse jogo. Agora pensamos no Feirense e concentramos todas as nossas atenções no jogo de quarta-feira.”

Feliz 2018
“Desejo a todos os portugueses um 2018 cheio de saúde, paz e sucesso. E que o sucesso seja maior para o FC Porto do que para as outras equipas.”



RESUMO DO JOGO

29 dezembro, 2017

O REGIME ESTÁ PERDIDO.


As últimas semanas, principalmente aquela que antecedeu a Quadra Natalícia, têm demonstrado a desorientação completa e absoluta do Clube do Regime.

Mergulhado numa enorme crise Desportiva, Competições Europeias já eram e Taças Domésticas idem aspas, o Regime só com a preciosa ajuda da Arbitragem consegue estar hoje ainda na luta pelo Campeonato. Não fosse o Penalty sonegado na Vila das Aves e o Golo espoliado no Dragão no Clássico contra eles e o FC Porto hoje estaria com oito pontos de vantagem e os lampiões estariam, neste preciso momento, a preparar a próxima Temporada.

Mas o descalabro vai muito mais além da performance desportiva. No que diz respeito ao denominado “Caso dos E-Mails” o Regime entrou numa maré de contradições que parece não ter fim. Primeiro era Pirataria Informática, mas os E-Mails eram falsos, depois uns eram verdadeiros, outros falsos e outros manipulados, passado uns tempos pediam a abertura do Processo Apito Dourado e agora o Advogado do Clube diz que o Apito Dourado deve ser encerrado de vez, até chegarmos à cereja no topo do bolo que é ter o Dr. João Correia a dizer “Admito que um ou outro caso possa ser interpretado como Tráfico de Influências”.

As evidências são tantas, que até para o próprio Advogado do Regime é difícil disfarçar o embaraço que é defender um clube que está metido até à ponta dos cabelos num esquema de Tráfico de Influências e Viciação de Resultados que engloba as mais variadas vertentes da nossa Sociedade. É por isso natural que o Dr. João Correia tivesse tido um descuido como aquele que teve na Entrevista concedida à SIC, onde acaba por admitir que o Clube do Regime pode incorrer, na vertente Desportiva, numa Pena de Descida de Divisão, que é a moldura penal máxima a aplicar caso seja provado o tal Tráfico de Influências.

No entanto, e como é habitual, quando as coisas andam pelas Ruas da Amargura para os lados de Carnide, a Máquina de Propaganda tem de funcionar para branquear isso mesmo. A última manobra de diversão é o caso que envolve 4 jogadores do Rio Ave que, alegadamente, terão recebido dinheiro para permitir que a sua Equipa perdesse o jogo da Época passada contra o Feirense. Escândalo e Bomba foram algumas das palavras utilizadas para descrever o caso por muitos daqueles que, perante a pouca vergonha que são os E-Mails do Sr. Luis Filipe Vieira, do Sr. Paulo Gonçalves, do Sr. Pedro Guerra, do Sr. Nuno Cabral, do Sr. Adão Mendes, do Sr. Carlos Deus Pereira, do Sr. Mário Figueiredo, entre outras figuras e figurinhas do Futebol Português, permaneceram num silêncio e numa discrição que só demonstra a subserviência a que se prestam ao Clube do Regime, ao Clube que controla tudo o que gira à volta do Futebol e do Desporto Nacional.

Este estilo Norte-Coreano a que nos habituou a nossa Imprensa é vergonhoso e, se vivêssemos num Pais com gente séria e intelectualmente honesta, certamente levaria muito boa gente a dedicar-se a outro tipo de atividades que não o Jornalismo pois um Jornalista tem de ter aquilo que eles não têm: Isenção e Independência.

No que ao Futebol diz respeito, estamos prestes a terminar a primeira metade da Época da melhor forma, caso confirmemos o apuramento para a Final Four da Taça da Liga no próximo Sábado em Paços de Ferreira. Foram uns excelentes 4 Meses onde o nosso Mister conseguiu montar uma Equipa com um poder ofensivo tremendo, muito por culpa da exponencial progressão de alguns jogadores que para outros Treinadores pouco ou nada contaram. Naturalmente o balaço em termos Desportivos só não é melhor devido aos dois assaltos que fomos alvo e que já referenciei lá em cima, ainda assim, estando em todas as frentes e a praticar um Futebol convincente e com momentos de brilhantismo, temos todas as condições para encarar o que resta da Época com otimismo e esperar que 2018 nos traga aquilo que por tanto ansiámos: O Titulo de Campeão Nacional.

Desejo a todos os Portistas umas ótimas entradas e um excelente ano de 2018!

Um Abraço Azul e Branco,
Pedro Ferreira

27 dezembro, 2017

UM PORTO VINTAGE, O DESEJO PARA 2018.


Há uns dias tivemos oportunidade de ler aqui um texto fantástico do Rodrigo, cujas palavras subscrevo a 1000%.

Estamos a fechar 2017, ainda com jogos importantes a disputar, mas fica desde já um balanço de um ano com mais Porto. As conquistas não foram a base desse ano diferente (mesmo com boas vitórias pelo meio, como o titulo do Hóquei e a Taça Europeia de Bilhar) mas sim o advento de um FC Porto mais batalhador, sem medo de ir à guerra e com seguidores a encher estádios pelo País fora. Como o Rodrigo tão bem descreveu, foi um ano em que pudemos começar a saborear uma pequena vingança de tudo o que nos fizeram desde 2004 (para não puxar ainda mais o filme atrás).

Seguem-se agora 5 meses fundamentais, pois o Mar Azul tem de ser alimentado com títulos. Não que os campeonatos ou taças devam ser a base de um Clube (muito me insurgi ao longo dos anos com o estabelecimento de uma cultura baseada em frases do estilo “A Ganhar desde 1893”, como se o FC Porto não fosse bem mais do que isso), mas sim porque... merecemos!

Merecemos porque temos sido de longe a equipa de futebol mais entusiasmante e com melhores performances. Merecemos porque estamos de novo unidos e com a humildade necessária que tínhamos perdido no meio da hegemonia que tivemos. Merecemos porque só com o regresso às vitórias poderemos saborear em pleno a vingança sobre aqueles que quiseram arrastar o nome do FC Porto pela lama e que agora convenientemente se calam perante o escândalo de dimensões gigantescas que assola o clube da luz.

Mas, mais do que merecer, há que continuar a luta no dia a dia e conquistar o que temos para conquistar!

Feliz passagem de ano a todos e uma saudação especial a todos os Atletas do Futebol Clube do Porto que continuarão a dar o seu melhor em 2018 por esse país fora, na certeza que terão sempre o nosso apoio rumo ao sucesso!

24 dezembro, 2017

21 dezembro, 2017

FESTIVAL DE FUTEBOL E DE DESPERDÍCIO.


FC PORTO-RIO AVE, 3-0

O FC Porto que defrontou esta noite o Rio Ave foi uma equipa completamente transfigurada no que concerne à forma com encara esta prova. O Dragão desvalorizou sempre a Taça da Liga, aproveitando a prova para rodar jogadores.

Mas este ano o “chip” terá mudado. Sérgio Conceição faz questão de mostrar que está em todas as provas para vencer e a tão propalada rotatividade não é colocada em prática, visto que a equipa portista tem um plantel relativamente curto.

Depois de 8 jogos consecutivos sem vencer na prova, os Dragões entraram com tudo e deram um festival de futebol e de desperdício a cerca de 30.000 espetadores que viram in loco o jogo e a mais uns milhões que assistiram pela tv.


Nos primeiros minutos, o FC Porto falhou três oportunidades soberanas para abrir o marcador com a mais escandalosa a ser desperdiçada por Soares com a baliza completamente escancarada.

Mas aos 11 minutos, Soares redimiu-se. Jogada de pressão da equipa azul-e-branca que recuperou a bola à entrada da grande área contrária, Brahimi deu para Herrera que de calcanhar assistiu Soares e o brasileiro inaugurou o marcador.

A ordem de Conceição era para fazer pressão bem alta, junto à grande área vila-condense. O Rio Ave gosta de sair com a bola controlada desde o seu Guarda-redes e isso implica custos. Perante uma equipa muito mais forte, os vilacondenses não abdicam do seu modelo de jogo e os erros e perdas de bola acentuam-se, originando golos para o adversário.

Por outro lado, o FC Porto deu a iniciativa ao adversário e quando a bola não era recuperada perto da grande área vila-condense, tornava-se inevitável que fosse no meio-campo. E depois a bola era endossada em profundidade para os homens rápidos do FC Porto como é o caso de Marega. Foi assim que os Dragões chegaram ao segundo golo aos 22 minutos.


Rúben Ribeiro e Geraldes perderam a bola perto do meio-campo, Brahimi recuperou e lançou Marega. Cássio saiu da baliza mas o maliano foi mais rápido, ultrapassou o guardião contrário e só teve que empurrar o esférico para a baliza deserta.

As oportunidades surgiam umas atrás das outras com desperdícios incríveis de Soares, Marega, Herrera e ainda uma bola enviada por Danilo de cabeça ao poste da baliza de Cássio.

Se o resultado ao intervalo ditasse um 7-0 ou um 8-0 seria perfeitamente justificado. O FC Porto exerceu uma intensidade tão grande e uma agressividade alucinante sobre um Rio Ave que chegou ao descanso com 64% de bola mas completamente perdido e a agradecer à sorte não estar a ser estrondosamente goleado pelos Dragões.

No regresso do intervalo, o jogo foi mais do mesmo. Espetáculo dentro das quatro linhas com o Rio Ave a fazer muita circulação de bola mas a cair inevitavelmente no erro de perda da mesma em zonas perigosas. O Dragão estava completamente extasiado e demasiado sôfrego com a baliza. Não foi surpresa que os portistas tenham desperdiçado três grandes oportunidades logo nos minutos iniciais.


Soares e Marega por duas vezes frente a Rui Vieira, que, entretanto, tinha substituído Cássio por lesão, perderam o ensejo de ampliar o resultado. Os azuis-e-brancos continuaram com o pé no acelerador no assalto à baliza de Vila do Conde mas a bola não entrava ou os jogadores azuis-e-brancos não tinham a calma necessária na hora de rematar à baliza.

O Rio Ave só conseguiu reagir à entrada para o último quatro de hora com um par de remates que Casillas defendeu ou acompanhou sem grandes problemas.

Entretanto Sérgio Conceição operou as substituições. Saíram Soares, Brahimi e Corona e entraram Aboubakar, André André e Layún. Danilo foi expulso por descarregar a sua frustração numa bandeirola de canto e o FC Porto jogou os últimos 10 minutos em inferioridade numérica.

O Dragão continuou a desperdiçar oportunidades de golo. Marega e André André perderam o 3-0 e foi aos 90 minutos de jogo que, em mais um dos muitos lances perigosos, Aboubakar isolou-se para a baliza e foi rasteirado por trás com a falta a começar antes da linha da grande área e a terminar já no seu interior.

O jogador do Rio Ave, Pelé, foi bem expulso e Aboubakar converteu o castigo máximo dando um pouco de justiça ao resultado. André André antes de terminar, apareceu na área a corresponder a um cruzamento de Layún mas a bola saiu ao lado da baliza contrária.


Quanto ao "Ferrari" que deambulou pelo relvado do Dragão, mais parecia um calhembeque abandonado numa qualquer sucata algarvia. Tenho a lamentar mais uma desastrosa atuação deste senhor que veio para estragar o espetáculo e tomou decisões erradas com bastante frequência.

Anulou mal alguns lances de jogadores isolados para a baliza vilacondense, não assinalou uma grande penalidade contra o Rio Ave por uma mão na bola na primeira parte, mostrou dualidade de critérios na exibição de cartões e quis, no fundo, mostrar serviço ao chefão. Impondo o seu excesso de zelo, ainda teve dotes para expulsar Danilo, que mais não fez do que descarregar uma frustração própria de quem estava com níveis de adrenalina no máximo, mas que não prejudicou ninguém. Falta de bom senso total!

O FC Porto vai partir para cinco dias de folga, correspondente ao período da quadra natalícia, e regressa aos trabalhos no dia 27 para preparar o jogo da terceira e última jornada da Taça da Liga frente ao Paços de Ferreira que poderá carimbar o passaporte azul-e-branco para a Final Four a realizar-se em Braga entre 20 e 27 de Janeiro do próximo ano.

Aos portistas e desportistas, em geral, e aos que nos acompanham, em especial, faço votos de Boas Festas para todos.




DECLARAÇÕES

Sérgio Conceição: “Não deixamos cair nada”

Exigência a atacar, exigência a defender
“Quando encontramos uma equipa que não abdica da sua identidade e não abdica da sua primeira fase de construção de jogo optamos sempre por fazer uma pressão alta. Tentamos que o adversário não construa e que não seja fiel ao seu modelo. E foi isso que fizemos. Era preciso ser eficaz a defender e a atacar, porque nunca podemos dissociar o processo ofensivo do defensivo. Sabíamos da qualidade do rival o que eles faziam com e sem bola e isso acabou por ser determinante. Tivemos a inteligência de saber como ferir o adversário. Podia ter acabado com uma goleada histórica e é fantástico perceber o que é pedido aos jogadores e ver a resposta que eles dão em campo. Há muitos pormenores que nós identificamos a preparamos que acabam por ser determinantes. Acho que só nos faltou um pouco de eficácia nos últimos 30 metros para dar justiça ao resultado.”

Treinadores diferentes, equipa diferentes
“Cada treinador tem a sua forma de trabalhar as equipas. Penso que o Miguel Cardoso não quer abdicar dos princípios da sua equipa e há outros que o fazem. Depende da estratégia e do que cada treinador passa aos jogadores. De uma maneira ou de e outra já provamos que temos forma de lidar com equipas como o Marítimo, por exemplo, porque também marcámos três golos. O que nós podemos controlar, nós controlamos.”


A expulsão de Danilo
“Não era falta. A expulsão vem de alguma frustração do Danilo. Não houve maldade. Acho que os árbitros devem ser mais compreensivos nestas situações.”

Todos disponíveis, todos comprometidos
“O Soares está disponível, como estão os 24 jogadores. Todos estão envolvidos com este projeto e é por isso que nós estamos a caminhar em todas as competições a um nível muito alto. Ainda não ganhamos nada, é certo, mas após estes cinco meses de trabalho temos um grupo à imagem do que é o FC Porto.”

Na Taça da Liga como no campeonato
“Não deixamos cair nada. Hoje foi a prova disso. Mostramos vontade de ganhar para não deixamos cair esta competição. Foi uma prova. Mostrámos vontade de ganhar para estar nas meias-finais. E é assim também nas outras provas.”

Trabalho e empenho como garantias
“Não vale a pena prometer nada. Só trabalho, rigor e disciplina, com a certeza que vamos dar tudo pelo clube que amamos. E que os portistas tenham um Natal recheado de paz e de amor, porque é isso que faz com que nos sintamos mais próximos de toda a gente.”



RESUMO DO JOGO

CARTA ABERTA AO PORTISTA.


Caro Portista,

Antes de mais, deixa-me desejar-te um Feliz Natal e um Óptimo Ano 2018. Esta missiva é para ti e só para ti. Já vais perceber porquê.

Tu, que aturaste os anos de chumbo do Apito Dourado, calado e ressentido, sem saber como reagir pois a tua Direcção também se tornou apática e adormecida;

Tu, que aturaste ir ao cinema numa sexta à noite ver o último filme de acção e te deparaste com o cartaz do filme “Corrupção”;

Tu, que volta e meia recebias e davas por ti a ler a última crónica da Leonor Pinhão a desmerecer os méritos do teu clube e a imputá-los aos árbitros;

Tu, que em 2004, viste uma capa d’A Bola a dizer em letras garrafais “Mamma Mia Trapattoni” e, num pequeno rectângulo, como notícia menor, “Porto no topo do mundo conquista Taça Intercontinental”;

Tu, que quando entravas no café do teu bairro, ouvias dizer que o Porto era o clube da fruta;

Tu, que volta e meia eras obrigado a ouvir as piadas dos chocolatinhos;

Tu, que viste um campeonato ser-te retirado, diante dos teus olhos, em pleno Túnel da Luz;

Tu, que viste grande parte do país entre o gozão e o divertido a ler um detrito abjecto chamado “Eu, Carolina”, que mais não era do que uma vendetta pessoal patrocinada por meia dúzia de gente sem nível de Lisboa, que se aproveitou da fragilidade alheia para produzir uma “obra” daquela nível;

Tu, que viste um campeonato teu, ganho de forma justíssima, ser apelidado por um dirigente benfiquista de “um tributo aos árbitros”, sob aplauso da comunicação social da capital do império;

Tu, que viste, sem nada poderes fazer, os lampiões levarem um jogo decisivo na Amoreira (Estoril) para o Algarve, de forma a jogarem em terreno neutro;

Tu, que tiveste que aguentar que um clube minhoto se tenha aliado aos lampiões para nos tentar pôr fora, através de um golpe de secretaria, da Liga dos Campeões, que era nossa por direito próprio;

Tu, que foste o único a achares verdadeiramente escandaloso e de interesses manifestamente conflituantes o facto de José Veiga, detentor de percentagem na SAD do Estoril, ser também ele director dos lampiões;

Tu, que assististe surpreso nos últimos anos a que qualquer perneta do Seixal fosse vendido por 15 milhões de euros;

Tu, que assististe, sem hipótese de reacção, à comunicação social fazer de um rapaz bruto e caceteiro o novo wonderboy do mundo do futebol, que em boa verdade nem para suplente de um clube dessa grande potência chamada País de Gales serve;

Tu, que há anos e anos aturas a comunicação social obcecada com a vida amorosa e social do nosso Presidente, não percebendo qual o interesse relevante que daí advém para o público em geral;

Tu, que há anos que vais ao Estádio da Luz e, a cada temporada que passa, entras mais tarde para o recinto de jogo, devido a sucessivos e exasperantes controlos por parte da PSP;

Tu, que aguentas há anos e anos as televisões nacionais infestadas de benfiquistas empedernidos sob a capa de supostos independentes, tais como José Nunes, Rui Santos, David Borges, Jorge Baptista e quejandos, que mais não são do que cartilheiros encartados com uma agenda dirigida pelo “genial” Carlos Janela;

Tu, que há vários anos que não entendes porque é que o Belenenses e o Tondela, contra o Porto, parecem jogar a final da liga dos campeões e que, quando defrontam o SLB, parecem gatinhos amestrados sem dentes nem garras, incapazes de fazer uma falta que seja;

Tu, que nos últimos anos enfrentas autocarros de dois andares no Dragão, jornada após jornada, mas que, pelo contrário, vês esses mesmos autocarros optarem pelo futebol positivo, de ataque e do jogo pelo jogo quando vão jogar ao Estádio da Luz;

Tu, que te questionas porque é que a ADOP só vai ao Olival e nunca ao Seixal;

Tu, que te questionas como é possível um seleccionador nacional convocar para as redes nacionais o Bruno Varela e deixar de fora o José Sá;

Tu, que assististe a que uma equipa treinada por Julen Lopetegui, com Danilo, Alex Sandro, Casemiro, Oliver, Quaresma e Jackson fosse impedida de ser campeã nacional devido ao #COLINHO;

Tu, que assistes há vários anos, sem seres capaz de compreender, a forma passiva com que o FC Porto aborda as arbitragens escandalosas de que é sucessivamente alvo;

Tu, que foste acusado de corromper árbitros para ganhar um jogo caseiro frente ao Estrela da Amadora, quando o teu treinador era apenas e só José Mourinho;

Tu, que nunca percebeste bem como foi possível que a justiça desportiva tenha sido tão lesta a tirar conclusões e aplicar sanções a partir de factos provados de forma leviana e descontextualizada, à custa de meia dúzia de pobres escutas, que foram, como se previa, declaradas improcedentes em sede de justiça civil;

Tu, que não pudeste abrir a boca para protestar contra as arbitragens escandalosas durante vários anos, porque a comunicação social fazia pender sobre o FC Porto o rótulo de clube corrupto e de clube que não se pode queixar de arbitragens;

Tu que tens visto nos últimos anos o FC Porto ser desrespeitado por todo e qualquer árbitro, sem qualquer categoria, muitos deles feitos internacionais à pressa, que não têm vergonha em roubar de forma despudorada o nosso clube em qualquer campo do nosso Portugal;

Tu, que há anos vociferas contra o escândalo que é um clube dispôr das transmissões televisivas no seu próprio estádio, manipulando as imagens dos jogos, tais como faltas e foras-de-jogo a seu bel-prazer;

Tu, que há anos desconfias das manipulações de imagens nos sites d’A Bola, do Record e do MaisFutebol;

Tu, que tens que aturar que um qualquer Salvador de Braga desrespeite o teu clube na praça pública,

Tu, sócio e seguidor do FC Porto, tu que estás farto e que já vomitas tanta hipocrisia e tanta trafulhice no mundo do futebol, digo-te que 2018 será o teu ano. Saiu-te a sorte grande e nunca mais te poderão acusar de seres do clube da fruta ou do clube dos corruptos. Como diz e bem o nosso Presidente, largos dias têm cem anos. A vingança pode demorar mas é assim que se deve servir: fria, gelada. Mesmo que pareça que já vem tarde, nunca como agora isto te saberá tão bem. Ver o clube dos lampiões enxovalhado desta maneira na praça pública, vendo os seus e-mails arrastados na lama, mostrando um compadrio vergonhoso entre várias instituições do futebol e fora do futebol, tais como FPF, Liga, árbitros, equipas adversárias, delegados ao jogo, observadores, associações distritais, PSP, jornais, rádios, televisões, ver tudo isto, assistir a tudo isto, é por demais delicioso. É por demais saboroso, pois, entrar de cabeça erguida seja onde for e ver qualquer benfiquista baixar a cabeça, por não suportar tamanha vergonha que sobre ele recai, tamanha é a proporção do escândalo que se afigura.

Nunca como agora o nacional-benfiquismo parece tão abjecto, tão porco, tão reles, tão baixo. Não te deixes ir abaixo neste momento, caro amigo, não penses que nenhum efeito se tira deste esforço de desmascarar o Polvo. Quando por vezes penso nesta guerra sem quartel que o FC Porto encetou recentemente contra o Polvo encarnado, vem-me à memória Luaty Beirão e a sua luta em Angola. Todos pensaram que os seus esforços e a sua luta seriam em vão, que Luaty Beirão seria apenas mais um herói sem causa, mais um doido varrido que lutava contra algo que o destino já havia decidido à priori, derrotando-o sem dó nem piedade. Mas às vezes as atitudes e as acções não têm um seguimento temporal imediato. Por vezes, é preciso esperar alguns momentos, nem que sejam anos, para que a nossa luta e as nossas acções tenham efeito.

O Polvo é uma organização tentacular e diversificada, que toca em vários sectores da sociedade, mas não é indestrutível, pelo contrário. É muito mais fraco do que possa parecer à primeira vista. E a vitória está ao virar da esquina. Portistas: termino o ano de 2017 dizendo que não podemos nem devemos desanimar, é preciso continuar, é preciso seguir a desmascarar o Polvo, é preciso continuar a expôr as vergonhas desta gente. Quão mais escandaloso tudo isto se tornar, maior é a probabilidade não cair em saco roto, seja dentro de portas, seja na UEFA. E por mais vezes que digam que os e-mails são comunicação secreta e confidencial, mais vezes nós iremos ripostar que eles deviam era ter vergonha e que o que está nos e-mails configura vários crimes p. e p. em diplomas legislativos nacionais. Denunciar o Polvo não é pois um dever, mas tão só uma obrigação pública e cívica do Portista.

Feliz 2018! Vamos a eles, carago!

Rodrigo de Almada Martins

20 dezembro, 2017

NEM SÓ DE VERMELHO SE VESTEM OS LAMPIÕES.


Passada meia década de furacões e tempestades no mundo das finanças, os ventos de bonança parecem finalmente querer soprar com força. Vê-se no movimento das ruas, no frenesim das compras, nos rostos mais abertos. Numa altura em que o país está na moda, talvez esta alegria ingênua tivesse influênciado os senhores que regem a ETAR que distribui os caixotes do lixo, afastando de terras lusitanas o odor putrefacto dos seus ditames.

Tempos estranhos estes, onde com uma simples moedinha, conseguimos entrar num stand, trazer o carro, e ainda exigir o troco. Bem menos estranha, é aquele gene humano incapaz de se dedicar simplesmente ao bem dos outros, sem que para isso tenha que desviar para o bolso próprio uns milhares, regados a creme de gambas.

Contudo, nem todas as formas de ganhar dinheiro extra têm de ser corruptas, desonestas ou ilegais. Porque estamos em época natalícia, vou-vos revelar um método absolutamente infalível. 
- Esqueçam depósitos a prazo! Isso não dá nada. Além que O mais certo é, num futuro próximo, terem de pagar aos bancos para eles poderem estourar o vosso dinheirinho à vontade.
- Esqueçam acções ou obrigações! Num dia vocês estão na boa, no outro, um governante qualquer decide criar uma empresa mais tóxica do que Chernobyl para guardar a vossa riqueza. Resultado: ficam sem cheta!
- Esqueçam ouro e prata! Com loja sim, loja sim de compra de metais, acham que sobrou alguma migalhinha verdadeira?

O que está a dar, absolutamente 100% garantido, é fazer um "all-in" no próximo jogo entre slb e Tondela. Penhorem a casa, carro e jóias, que o retorno é muito melhor, e mais seguro, do que as taxas de juro dos países africanos. Duvidam?

Vamos fazer então uma pequena retrospectiva.

Como é sabido, a equipa beirã ascendeu à I Liga na temporada 2015/2016. Equipa jovem, e sem experiência anterior de primeira divisão, esperavam-se dificuldades em manter-se no patamar mais elevado do futebol nacional, dificuldades essas que vieram a confirmar-se, salvando-se sempre, e até à data, no último assalto. 

Quando todos apontavam a equipa tondelense como "bombo da festa" contra os grandes, dois empates contra o Sporting, e uma vitória e uma derrota pela margem mínima contra o FC Porto, mostravam uma equipa lutadora, raçuda, a vender cara a derrota com os seus parcos meios. Na época e meia seguinte, apesar de só conseguir pontuar mais uma vez frente a Dragões ou Leões, não deixou de mostrar-se sempre uma equipa complicada.

O seu histórico nestas 2 época e meia é:

Vs  FC Porto 1V 1E 3D   golos: 1 marcado - 6 sofridos
Vs  Sporting 0V 2E 3D   golos: 5 marcados - 11 sofridos

Se tivessemos acabado por aqui a crónica, teria ficado a imagem de uma equipa pequena, contudo lutadora e honrada. Pois... mas não acaba aqui a história.

Taxativamente, os resultados desta equipa contra o slb são:

0V 0E 5D  golos: 2 marcados - 23 sofridos (!!!)

Acham estes resultados normais? Ninguém atua? É permitido ter as equipas B, C, D... T na I Liga?

Paradoxalmente, até sou da opinião que o slb é inocente neste ponto. Esta aberração acima demonstrada chama-se Nacional Benfiquismo!

Constituído por seres que, por submissão, ou pelo apelo do coração, ocupam lugares de destaque à frente destes clubes, sem no seu ser possuírem um pingo de profissionalismo, ética ou honestidade na defesa das suas camisolas. 

No seu mandato, o Sr. Gilberto Coimbra, presidente do Tondela, contratou Vitor Paneira, Rui Bento, Petit e Pepa. Alguém consegue decifrar um ponto em comum em todos os treinadores que orientaram o clube na I Liga? Será que o presidente também vai ver se eles têm a quota encarnada em dia antes de os contratar para orientar a equipa? 

Como é possível que indivíduos que orientam clubes como o Tondela, mas também o Belenenses, o Setúbal, o Aves entre outros, consigam olhar nos olhos dos filhos, dos netos ou familiares e não sentirem vergonha deles próprios?

E se acham que todos no mundo do futebol são iguais, lembrem-se o que aconteceu em Janeiro de 2016, quando Sérgio Conceição esteve supostamente com um pé no Dragão e outro no Afonso Henriques. Pois é: Venceu-nos!

Isso chama-se honra. 

Algo que cada vez mais parece estar esquecido. No futebol. E na sociedade.

Votos de Boas Festas e um 2018 repleto de títulos, Carago!

18 dezembro, 2017

DE REGRESSO AO LUGAR NATURAL.


FC PORTO-MARITIMO, 3-1

Durante o dia de ontem ao consultar a generalidade da imprensa, fiquei preocupado. O FC Porto tinha perdido a liderança, segundo os pasquins, e muito mais importante e determinante já não era o detentor do melhor ataque da prova.

Mas depois comecei a questionar-me. O FC Porto já realizou o seu jogo relativo à jornada 15? Ou será que ainda não cumpriu o seu papel mas a perda de pontos é já dada como certa, quase por decreto?

Das duas, uma. Decidam-se! Confesso que fiquei realmente perturbado com as notícias vindas nos pasquins e por isso passei o dia muito mal disposto e sem condições para fazer nada.

No entanto, depois de ter o cuidado de me certificar em órgãos sérios e nada propagandistas, li que afinal teríamos um jogo para cumprir frente ao Marítimo, em que estavam em disputa três pontos. Isto tudo sem desvalorizar o facto de terem escalonado para o jogo do Dragão um árbitro que todos conhecemos qual a sua grande paixão e também do Marítimo ser uma equipa complicada e difícil de bater.


A partir daqui começou a fazer sentido tudo aquilo que tinha lido nos órgãos de propaganda. Os dois da 2ª circular tinham vencido os seus jogos, um deles então recebeu uma grande prenda em Tondela e o FC Porto teria que defrontar um colosso esta noite. Então há que pôr a máquina de propaganda a carburar. Só que se esqueceram de consultar a estatística.

Pois a estatística não vale nada ou vale o que vale. Como quiserem! Só que em 37 jogos para o campeonato em casa, o FC Porto venceu 35 e empatou 2. Saiu-lhes o tiro pela culatra. Agora no dia 3 de Janeiro, os propagandistas que se entretenham com os dois de lá de baixo que nós vamos tratar de vencer em Santa Maria da Feira, um jogo sempre complicado num campo muito pequeno.

Vamos ao jogo. O Marítimo apresentou-se com cinco defesas e um bloco compacto, baixo, muito curto ofensivamente e com a única missão de fechar os espaços para a sua baliza.


Com esses espaços reduzidos, o FC Porto teve dificuldades em construir o seu jogo. Foi o mesmo FC Porto que se apresentou frente ao V. Guimarães com uma única alteração. Brahimi regressou e surgiu no lugar de Corona.

Por isso, foi pedido que o FC Porto fosse paciente, que não se precipitasse e que fizesse a circulação de bola rápida para ultrapassar a ulta-defensiva madeirense. Por outro lado, seria importante que os Dragões aproveitassem as bolas paradas, sempre muito bem batidas por Alex Telles.

Foi aos 19 minutos que os Dragões abriram o marcador. Telles cobrou um canto do lado esquerdo e Reyes apareceu solto a cabecear para a baliza. O mais complicado estava feito: desmontar o autocarro de três andares do Marítimo.

Só que, aos 26 minutos, numa perda de bola a meio-campo, o Marítimo chegou ao golo na única vez em que foi à baliza portista. Everton rematou forte à entrada da área, José Sá sacudiu para a lateral, a bola sobrou para Fábio Pacheco que, perante certa apatia da defensiva azul-e-branca, rematou e fez o empate. O remate contou ainda com a ajuda de Reyes que traiu o guardião portista.


Mas depois o Marítimo começou a praticar todo o tipo de anti-jogo. Faltas despropositadas e grosseiras e perdas de tempo. Com isso, pagou caro a sua prática de não querer jogar futebol. Gamboa faz uma falta para amarelo sobre Aboubakar e dois minutos depois entrou com os pitons sobre Herrera e recebeu ordem de expulsão.

O FC Porto parecia ter o caminho facilitado para a baliza madeirense mas ainda foi pior. O Marítimo apenas abdicou de atacar por completo e manteve o bloco muito baixo. Apesar disso, a fechar a primeira parte, Brahimi encontrou uma linha de passe e isolou Marega pela esquerda que à saída do guarda-redes contrário fuzilou a baliza maritimista. Um golo na melhor altura, deixava o FC Porto em vantagem ao intervalo.

De regresso do descanso, o FC Porto não atacou com tudo mas procurou fazê-lo com calma, paciência e cabeça. Saberia que o Marítimo iria continuar a jogar muito fechado cá atrás e iria tentar aproveitar uma falha na defensiva portista. Daniel Ramos, o treinador insular, bem pôde esperar sentado.

O Marítimo nunca conseguiu chegar à baliza azul-e-branca e ainda teve que revelar os seus maus fígados pela derrota, colocando em causa a expulsão mais do que justificada do seu imprudente jogador. Além disso, a equipa do Marítimo revelava um nervosismo fora do normal perto do final do jogo. Estaria ali à espera algum prémio tentador em caso de pontuarem no Dragão? Fica a questão.


O jogo foi de sentido único e mais fluído se tornou quando Corona entrou para o lugar de Maxi e Ricardo recuou para a lateral direita. O corredor passou a ser muito mais explorado e as trocas de bola muito mais intensas. No meio-campo, Danilo e Herrera mandavam e não davam hipóteses, principalmente o 22 portista que está num grande momento de forma e preenche todos os espaços do miolo.

Aos 75 minutos, Brahimi voltou a encontrar nova linha de passe sobre a esquerda e Marega repôs mais justiça no marcador. O resultado e a vitória estavam alcançados perante uma equipa vergonhosa, com mau perder e que foi ao Dragão apenas para não jogar à bola.

O FC Porto regressa à liderança e espera tirar dividendos na classificação na próxima jornada. Para isso terá que vencer o Feirense, jogo que se realiza no 3º dia do próximo ano civil. Até lá, o FC Porto tem dois jogos da Taça da Liga para vencer, de forma a tentar marcar presença na Final Four da prova.




DECLARAÇÕES

Sérgio Conceição: “Estávamos preparados para defrontar este Marítimo”

Análise a uma vitória justa
“Sabemos do que é capaz a nível defensivo o Marítimo. Jogaram com um bloco baixo, com três centrais, mas nós estávamos preparados para isso: variamos o jogo até encontrarmos espaços na defesa. Eles conseguiram responder ao nosso golo, mas depois disso foi um constante perder tempo, de forma a quebrar a intensidade da nossa equipa. Depois, num movimento fantástico, fizemos o segundo golo e fomos para o intervalo em vantagem, mas alerta. No segundo tempo entrámos à procura do terceiro golo. Podia ter acontecido mais cedo, tivemos ocasiões para isso, mas chegou já perto do fim do jogo.”

Triunfo num jogo “sempre complicado”
“Eles tentaram condicionar ao máximo o nosso jogo ofensivo, mas, como já disse, estávamos preparados. E o segundo e o terceiro golos são bons exemplos disso. É sempre difícil jogar com equipas assim, mas no fim conseguimos vencer um jogo que é sempre um jogo perigoso.”

A opção por Reyes
“O Reyes tem dado a resposta que os outros também têm dado. Não nos podemos esquecer dos muitos jogos de qualidade que fez o Felipe, mas o futebol é mesmo isto: o momento. O importante é ter sempre todos disponíveis e não deixar que nada interfira no bom ambiente que se vive no nosso balneário.”


Contas para fazer no final do ano futebolístico
“Quero fechar o ano futebolístico na frente, não o ano civil. Obviamente que queremos estar na frente, como estamos desde o início, mas é em maio que queremos lá estar.”

Taça da Liga já está a ser preparada
“É importante dar continuidade a esta dinâmica da vitória, porque neste clube entramos para ganhar todas as competições. Sabemos que temos que ganhar ao Rio Ave para continuar na Taça da Liga e até posso dizer que estamos neste momento a ter treino de forma a preparar da melhor forma esse jogo.”

Eficácia e inteligência a jogar
“Fazer três golos é bom. É sempre bom fazer mais um do que o adversário. Temos tido muita diversidade nos marcadores dos golos o que revela o trabalho que levamos a cabo ao longo da semana. Mas para mim o importante é o processo e não quem marca o golo. E hoje só uma equipa inteligente poderia ganhar este jogo. Não nos podemos esquecer de que qualquer equipa que some um ponto contra nós já é positivo.”



RESUMO DO JOGO

FARTO, FARTINHO ATÉ À PONTA DOS CABELOS!!!


Escrevo este texto com algumas horas de antecedência em relação ao último jogo do ano civil a contar para o campeonato, a receção a um adversário que nos últimos anos tantas dificuldades nos tem colocado.

Mesmo com um jogo a menos, sim mesmo tendo em conta este aspeto estatístico, é inacreditável olhar para a tabela classificativa e perceber que temos menos 3 pontos que o líder e os mesmos pontos que o 3º classificado.

Um 3º classificado que foi simplesmente a pior equipa da fase de grupos das competições europeias, a única de entre 80 equipas que participaram na Champions League e Liga Europa que não arrecadou um mísero ponto, com o miserável pecúlio de 1 golo marcado e 14 golos sofridos. Ou seja, a pior participação portuguesa nas competições europeias em toda a historia do futebol português.

Um 3º classificado que jogou a um nível medíocre e miserável em muitos dos 15 jogos do campeonato até aqui disputados, alguns dos quais com julgamentos arbitrais no mínimo discutíveis.

Não vale a pena fingir que aquilo que se passa se enquadra numa competição séria e justa, onde todas as equipas se regem pelas mesmas regras (até há um clube que, contrariamente ao que ocorre no resto do mundo inteiro, transmite os seus próprios jogos em casa) e onde não há “filhos e enteados”.

Há que continuar a denunciar alto e bom som todas as poucas-vergonhas que têm acontecido. Mas confesso que estou farto, farto até à ponta dos cabelos deste futebolzinho português, onde uns são miseráveis e ganham, e outros têm que ser perfeitos para ganhar.

Há erros e erros, há lances claros e outros discutíveis. TODOS os especialistas, comentadores e demais pessoas (com exceção de erros da genética como guerras e silvas) consideraram o lance de Danilo na Vila das Aves como um lance de claro penaltie. As imagens são evidentes aos olhos de toda a gente com dois dedos de testa, ou seja, toda a gente viu que o penaltie foi claro, menos os palermas do arbitro e do VAR daquele jogo. Uma semana depois, novo erro abissal do arbitro num fora-de-jogo assinalado a Aboubakar que se encontrava 2 metros atras do ultimo defesa, numa jogada claríssima de golo, alias concretizado por Herrera.

Dois jogos, dois erros abissais, claros e vergonhosos. 4 pontos ao ar! A isto eu chamo as ratoeiras de um campeonato que não é sério. Estou farto de termos que ser sempre muito melhores do que os outros. Não, não faz sentido que as regras sejam umas para uns e outras para outros. Farta, enjoa e enoja!!!!

A história agora teria de ser outra. Em caso de vitória amanha, teríamos de ter mais 4 pontos que o segundo e mais 7 pontos que o 3º. Mas ora aí está, são as ratoeiras de um futebol cada vez mais nojentinho e ordinário. Ganhar este campeonato terá tanto ou mais valor que um campeonato ganho na década de 50 em plena ditadura dos 3 F´s. Vai ser muito difícil.

Num futebol normal como o inglês, o City lidera com muitos pontos de vantagem porque é unanimemente a melhor equipa.

Num futebol normal como o espanhol, o Barcelona lidera com vários pontos de vantagem porque é unanimemente a melhor equipa.

Num futebol normal como o alemão, o B. Munique lidera com vários pontos de vantagem porque é unanimemente a melhor equipa.

Num futebol normal como o francês, o PSG lidera com vários pontos de vantagem porque é unanimemente a melhor equipa.

No futebolzinho português, é unanime (mesmo entre muitos adeptos não afetos ao FC Porto) que o FC Porto é a melhor equipa. Na melhor das hipóteses, ou seja, em caso de vitória amanhã, teremos os mesmos pontos que o 2º e apenas mais 3 que o 3º. Isto é sério?? Isto faz sentido??

Ah, e aposto que haverá uma enorme vontade e excitação para amanhã no Dragão se colocar mais uns obstáculos ao FC Porto, cheira-me que a excitação de ver o FC Porto perder pontos e o 1º lugar será muita. Ora aí está, temos de ser muito melhores, uma vez mais! Estou farto, fartinho até à ponta dos cabelos.

14 dezembro, 2017

O DRAGÃO DEMOLIDOR.


FC PORTO-GUIMARÃES, 4-0

O FC Porto está a encarar o mês de Dezembro com grande competência e os resultados surgem com grande eficácia. Com alguns jogadores nucleares em bom momento de forma, o Dragão só pode ter momentos para sorrir. Danilo é um deles. Claramente a subir de forma, Danilo enche o meio-campo azul e branco. Preenche uma zona nevrálgica da equipa e conta com Herrera que sabe muito bem como complementar o trabalho no miolo.


Sérgio Conceição escolheu um onze muito aproximado do habitual. José Sá e Brahimi foram as únicas ausências no onze. Corona preencheu o lado esquerdo do ataque e Casillas a baliza. Maxi continuou na lateral direita, mantendo-se Ricardo na ala.

A primeira parte começou muito bem para a equipa portista. Os Dragões começaram cedo a construir o resultado na transformação de uma grande penalidade cobrada por Aboubakar a castigar uma mão na bola de Victor García. Intencional ou não, o penalty foi bem assinalado.


Mas depois o V. Guimarães equilibrou as contas e deu um ar da sua graça. Dispôs de uma boa oportunidade num cabeceamento de Sturgeon por cima da baliza de Casillas. Pelo seu lado, o FC Porto desperdiçou duas oportunidades pelo mesmo jogador: Danilo.

O centrocampista atirou ao poste por duas vezes. A baliza não queria nada com ele. E com a vantagem mínima, o Dragão foi para o descanso.

Na segunda parte, o FC Porto foi mais intenso e mais agressivo. Por isso, foi sem qualquer surpresa que os golos surgiram com naturalidade.


Danilo conseguiu à terceira marcar o golo que tanto procurava, num lance fotocópia da primeira parte em que a bola rematada pelo mesmo protagonista tinha esbarrado no poste. E cinco minutos depois, A. André acabaria com todas as dúvidas. O V. Guimarães rendia-se à superioridade do Dragão com 3-0. No entanto, a equipa forasteira ainda tentou o golo com um remate fortíssimo de Heldon a bater no poste da baliza de Casillas mas depois o jogo acabou ali.

O FC Porto, por sua vez, tentava aumentar o score e não o fazia por menos. Apostando num jogo rápido e no ensaio de bolas paradas, A. André aproveitou uma assistência de Soares que correspondeu muito bem a um pontapé de canto cobrado por Alex Telles.


4-0 é um resultado bastante esclarecedor e vem confirmar o bom momento que a equipa atravessa. Em 3 jogos, o FC Porto marcou 14 golos em competições diferentes: Champions League, Liga NOS e Taça de Portugal.

O FC Porto avança para os quartos-de-final da Taça e aguarda por Segunda-feira para conhecer o próximo adversário na prova. Nesse mesmo dia, o Dragão recebe o Marítimo a contar para a 15ª Jornada da Liga NOS. Um jogo muito importante para os azuis-e-brancos, essencial para a continuidade na liderança do campeonato.




DECLARAÇÕES

Sérgio Conceição: “Vamos fazer tudo para estar no Jamor”

Segunda parte melhor do que a primeira
“Sabíamos que, independentemente do Vitória de Guimarães que entrasse em campo, seria uma equipa competitiva, à imagem do seu treinador. Entrámos bem no jogo e fizemos um golo cedo, mas na primeira parte faltou-nos velocidade e diversidade no ataque. O jogo interior, que é uma as nossas características mais fortes, não funcionou bem, mas na segunda parte melhorámos e o segundo golo foi importante. A partir daí, vimos um FC Porto sempre com intensidade e à procura de mais golos, que nos dessem maior tranquilidade.”

Sempre a pensar no golo
“Na dinâmica da equipa e no nosso processo ofensivo, os médios são importantes, mas os extremos também, pois jogamos com dois avançados. Gostamos que os avançados não fiquem colados à linha defensiva e isso permite-nos explorar melhor os flancos, tendo muita presença na área. Creio que nos faltou isso na primeira parte, apesar de termos o jogo controlado, com um golo e duas bolas no poste. Defrontámos um Vitória de Guimarães desinibido, a dar uma boa réplica e bem organizado defensivamente. De qualquer forma, contra nós é difícil as equipas manterem a mesma organização durante os 90 minutos, pois somos uma equipa que procura sempre a baliza, de várias maneiras.”


A gestão do(s) esforço(s)
“Vamos tentando gerir da melhor forma. O Brahimi, por exemplo, não jogou por ter acusado fadiga muscular, mas o Corona deu uma excelente resposta. Quando senti que o Marega estava a demonstrar algum cansaço, coloquei-o na frente com o Soares nas costas. São várias nuances para as quais a equipa está preparada e que dificultam a tarefa dos nossos adversários.”

O Jamor como objetivo
“A final da Taça de Portugal é um dia diferente, bonito. É a festa da Taça e é algo marcante. Estive no Jamor como jogador e como treinador e este clube e a história da prova merecem que o FC Porto esteja no Jamor em maio. Vamos fazer tudo para que isso aconteça. Hoje foi importante ganhar frente a um Vitória de Guimarães ao qual desejo tudo de bom no Campeonato.”

Lutar por títulos
“Trabalhamos com confiança naquilo que fazemos e não vale a pena perspetivar ou pensar naquilo que é o futuro mais longínquo. As vitórias vão surgindo e isso é bom para o clube e para nós, enquanto grupo. É bom ainda estarmos em todas as competições, pois é sinónimo que o trabalho tem sido bem feito, mas ainda não conseguimos nada. Vamos lutar para que, no fim, possamos juntar títulos a tudo isto. É para isso que trabalhamos e até agora as coisas têm corrido bem, mas ainda não conquistámos nada. Há muita ambição e determinação neste grupo de trabalho em conseguir conquistar títulos.”



RESUMO DO JOGO

13 dezembro, 2017

AINDA VALE A PENA?


No último FC Porto – Benfica, e após mais um lance duvidoso assinalado a favor da turma do polvo, dizia atrás de mim um companheiro de cadeira:

“Isto não vale a pena, entreguem-lhes de uma vez as p**as das faixas.
Para que é que estamos aqui a sofrer se isto está tudo minado?”
Confesso que naquele momento, após “levar” com o lance do Luisão mesmo no enfiamento da jogada e de ter visto as imagens do pseudo fora-de-jogo no telemóvel, fui tentado a considerar que este desabafo era pleno de razão. Afinal que podemos nós fazer quando mesmo com a introdução do VAR a falta de vergonha continua e a máquina de futebol que faz o pleno de derrotas na Champions continua a apenas 3 pontos de distância de um FC Porto que se tem exibido a um belíssimo nível?

No entanto, agora a frio, tenho para mim que o caminho é outro e mais do que nunca o nosso espírito e a nossa luta têm de ser inquebrantáveis. Todo este percurso de meses a desmascarar o polvo e as recentes divulgações de inúmeros emails demonstram que a perda de hegemonia do FC Porto e a recente cavalgada de títulos encarnados não foi resultado de uma construção legítima de melhores equipas e da escolha de melhores treinadores mas sim o corolário de um processo de anos a urdir uma teia que lhes permite um domínio global dos poderes do futebol português, alicerçado numa estrutura de jornalistas e opinion makers capazes de oferecer o necessário branqueamento de todas estas acções.

Em abono da verdade diga-se que o trabalho foi bem feito e que os resultados ainda são bem visíveis, não obstante muitos tentáculos já terem sido postos a nu. Se dúvidas houvesse bastava ver a maneira como foram arbitrados e analisados os jogos Aves – FC Porto, FC Porto – Benfica, Benfica – Estoril e Vitória Setúbal – FC Porto para percebemos que o caminho ainda nem a meio vai. Por outro lado, e para percebermos a força do jornalismo panfletário, imaginem o que seria se fosse o FC Porto a somar 6 derrotas na Liga dos Campeões e comparem com a aparente normalidade com que este pecúlio humilhante foi enquadrado por muitos dos comentadores da nossa praça.

O tempo é assim de forte necessidade de unir fileiras e seguir neste caminho de não ceder um milímetro, sobretudo perante os fortes ataques dos moralistas de sargeta. Onde andavam os Pepas, os Ivos Vieira, os Sérgios Pereiras e demais jornalistas e agentes desportivos defensores da serenidade quando o FC Porto estava debaixo de fogo e equipas multicampeãs nacionais e capazes de estarem regularmente entre as 16 melhores da Europa eram atacadas semanalmente nas televisões, jornais ou blogues, acompanhados pelas divulgações de escutas cirúrgicas “à la carte” em canais anónimos do youtube?

Nada nos pode fazer recuar e nenhum pormenor pode ser descurado neste momento. A batalha será longa e exigirá firmeza mas de uma coisa podemos estar certos neste momento: o Futebol Clube do Porto e os seus sócios e adeptos estão bem vivos e unidos, imbuídos de novo numa certeza que era a pedra de toque dos anos 80 e 90 mas que infelizmente tinha caído em desuso no século XXI por força de um domínio avassalador: a nós ninguém nos dá nada, todas as nossas vitórias tem de ser objecto de uma luta muito mais dura do que qualquer conquista dos clubes da capital e que para termos um FC Porto vencedor teremos sempre de cumprir uma divisa que fez escola nas Antas: tem de ser sempre contra tudo e contra todos!

12 dezembro, 2017

DUALIDADES!


Foram precisas 14 jornadas, uma ofensiva cerrada à aberrante actuação do VAR e restante equipa de arbitragem no último FC Porto - benfica, e uma rara entrevista do Presidente Pinto da Costa, para finalmente se ter uma arbitragem isenta no campeonato!

Aliás, quase isenta.

Pois se o árbitro fosse mais rigoroso, no Setúbal não teria sido só o seu técnico a ser expulso. Não só a entrada assassina de sola a Marega na 1a parte deveria ter sido punida com vermelho (por bem menos, Maicon que o diga num passado FCP - Boavista), como Vasco Fernandes não recebeu o 2º amarelo obrigatório pelo penalty cometido (já tinha visto um amarelo aos 25 minutos).

Quanto à celeuma em torno do primeiro golo do FC Porto, é mais uma prova escabrosa da desonestidade intelectual, profissional e ética do jornalismo nacional, crédula com a "veracidade" do twitter benfiquista e seus já habituais frames "avariados", do que em cumprirem com a função que está escrita na sua carteira profissional.


Esta imagem do Record, acompanhada pelo título de crónica "Empurrão arrasador" é taxativa do quão baixo estes jornais são capazes de ir para tentarem arranjar uma realidade alternativa à verdade.


Contudo a verdade é impiedosa para estas ninhadas de ratos. As imagens são explicitas. A não ser que Aboubakar tenha optado pela utilização de um super-wonderbra que lhe inflacionasse os peitorais, é por demais evidente o puxão na camisola do avançado portista, anterior ao empurrão, que o existiu, ao jogador vitoriano. Intensidades à parte.


Este suposto "caso" tem tanto de ridículo, que a opinião do painel de arbitragem do jornal "O Jogo" é unânime a aprovar a validade da decisão do Sr. Tiago Martins

Agora pergunto: quantos penaltys já não beneficiou Jonas em situações idênticas (ou piores... lembram-se da Vila das Aves?) a este lance?

Dualidades numa procura hipócrita pela pacificação.

Cumprimentos Portistas.

11 dezembro, 2017

LIVERPOOL É O ADVERSÁRIO NOS “OITAVOS” DA CHAMPIONS.


Primeira mão joga-se no Estádio do Dragão a 14 de fevereiro e a segunda em Anfield Road​​​​​​​​​ a 6 de março.

O sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões realizado esta segunda-feira em Nyon, na Suíça, ditou que o Liverpool será o adversário do FC Porto nos oitavos de final. Os azuis e brancos, que estão pela 13.ª vez na fase a eliminar da prova​, jogarão a primeira mão no Estádio do Dragão a 14 de fevereiro de 2018 e a segunda em Anfield Road a 6 de março.

Cinco vezes campeões europeus, a última das quais em 2004/05, os reds foram os primeiros classicados do Grupo E, com 12 pontos somados à custa de três vitórias e outros tantos empates. Foram ainda a segunda equipa mais concretizadora da fase de grupos (23 golos, menos dois do que o Paris-Saint Germain), tendo sofrido seis golos.

FC Porto e Liverpool já se cruzaram por quatro vezes nas competições europeias, tendo-se registado dois empates e duas vitórias dos britânicos. Em 2007/08, encontraram-se na fase de grupos da Champions: no Dragão, o jogo terminou com um empate (1-1) e em Liverpool, o resultado foi a favor dos anfitriões (4-1).

O encontro anterior foi relativo aos quartos de final da edição 2000/01 da Taça UEFA/Liga Europa: na primeira-mão, disputada no Estádio das Antas, ninguém marcou golos (0-0); na segunda, em Anfield, os ingleses levaram a melhor (2-0).