30 novembro, 2011

Fado da Segunda Circular

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Depois de alguns meses em que tudo parecia bem no futebol Português, com o FC Porto a quase comprometer as suas aspirações na Europa, ficar pelo caminho na Taça de Portugal e a não conseguir mostrar em campo o que é ser Porto (muitas vezes à que bater no fundo para se perceber o que está mal), eis que vem um fim-de-semana cheio de alegrias com o povo ordeiro e bem comportado da capital a montar a tenda, que mais parece um enredo de uma novela da TVI.

Antes de falar do circo do fim-de-semana, vou começar por falar nas notícias que foram lançadas pelos abutres do costume da comunicação social, de forma a lançarem a confusão dentro da nossa casa.

A notícia do Expresso que diz que o Moutinho é o líder da rebelião, se não é encomendada, pelo menos o timming é perfeito. Sai antes do tudo ou nada na Ucrânia, e correu logo o País inteiro como se fosse um dado adquirido. Eu compreendo. É fácil de pegar com o rapaz, é fácil esquecer o importante e comentar o acessório, e atirar lenha para a fogueira, visto que o momento não era o melhor, mas a mim, o único comentário que esta notícia me merece, vai para a autora que poderia perfeitamente dedicar-se a brincar com os bicos do gás lá em casa e deixar o jornalismo para quem realmente é isento e tem fontes credíveis, e que não procura protagonismo jornaleiro com uma notícia sem pés nem cabeça!

Como Pedroto diria: “Na equipa do FC Porto não há contestários maricas, nem os problemas se levantam, porque nunca chegaram a existir.”

Outra alegria do fim de semana. Além das claras vitórias no Hóquei, Basquetebol, bom como o resultado do Andebol e a vitória no Futebol, houve festa da grossa com uma personagem que faz tempo que me andava a meter um nojo completo. Falo de Valdemar Duarte.

Eu já tinha avisado que o Dragão tinha alguns defeitos de construção, principalmente na ausência de uma entrada para quadrúpedes, e claro, um anti-derrapante para animais que usem cascos de forma a poder subir/descer as bancadas sem tropeçar.

Claro que depois, vêm os fait-divers do costume com o jornalista a dizer uma coisa num jornal, o Rascord a inventar a sua versão, o maisbenficol a mandar outra versão e claro, aBiblia com os “comentadeiros” do costume a corroborar as versões todas que entretanto saíram cá para fora, onde só faltou a empregada da limpeza também dar a sua opinião e a versão dos factos.

Quem presta um badalhoco serviço ao futebol como Valdemar Duarte presta, acaba por ter sorte de nunca se ter cruzado comigo. Não quero com isto chamar palhaço ao Valdemar Duarte, aliás, como diria Pedroto: “Quando disse que Mário Wilson, como treinador, era um palhaço, não tive a intenção de ofender os palhaços”.

Posição fabulosa também foi a do Sindicato dos Jornalistas que rapidamente veio repudiar o que se passou no Dragão, vindo em defesa do jornalista. Embora compreenda a hipocrisia da coisa, não deixa de ser engraçado o facto de esta não repudiar o fraco jornalismo que temos e também as notícias falsas que todos os dias saem cheias de interesses escondidos com um único objectivo, que é denegrir o FC Porto.

Eu sou do tempo em que se recebia a SIC ao pontapé depois dos programas como “porcos da Bola”, jornalistas da RTP à cabeçada depois de festejarem golos do Famalicão atrás da baliza, como se de adeptos adversários se tratassem, e ainda receber adeptos do Record à chapada, depois dos livros como “Golpe de Estádio” que não foi escrito pela prostituta de serviço, mas por um panão desempregado!

Esses tempos mudaram. Hoje, o povo é sereno e calmo, e aguenta bem as críticas que são feitas e noticias que inventam. Hoje, os jornalistas têm as melhores condições de trabalho e continuam com as mesmas práticas badalhocas, mas como diz o outro: “cada um tem o que merece”.

Já alguém repudiou o que é feito aos jornalistas que estão presentes na Luz, onde são os Sandros que preenchem as fichas de jogo, bem como controlam as perguntas?

Eu sei a resposta... mas fica a pergunta!

Agora vamos falar das outras alegrias que a malta da segunda circular nos proporciona com o seu triste Fado.

Tudo começa com um reatar de relações entre a mouraria e a lagartada que foi iniciada com beijinhos e abraços, uns a pagar almoços aos outros e vice-versa, onde deu jeito qb aos dois. Basta estarmos atentos às arbitragens que tem tido o Sporting, que nem vale a pena comentar, jogando quase sempre contra 10, e onde as super goleadas, são sempre uma festa como se de campeonatos conquistados se tratassem. Já do outro lado, tudo o que se puder fazer para atacar a malta cá em cima dá jeito, e ainda por cima, os dois juntos têm interesse que o morcão que for para a Federação fique com o pelouro da arbitragem e da disciplina. Já foi assim que ganharam campeonatos, por isso, é formula comprovada.

Até que há velhos hábitos na luz, que no jogo do tudo ou nada para não perder de vista o Campeão, vale tudo. Voltam os fantasmas dos túneis, as gaiolas e claro, o tratamento aos adeptos que é vergonhoso.

Ir à luz, andar de autocarro 3 horas seguidas, não parar nem sequer nas áreas de descanso, chegar 3 horas antes e ficar ali a levar com chuva, enquanto 3 ou 4 “Sandros” revistam 2000 pessoas devagar e com calma, com a polícia a molhar a sopa sempre que pode e entrarmos já com o jogo a decorrer (tipo 20 minutos de jogo), para uma bancada sem casa de banho e sem algo para se comer ou até mesmo, chegar à bancada e ter 1100 lugares para 3000 adeptos; tudo isto é perfeitamente normal e acontece todos os anos aos ultras do FC Porto. Não sabia era que isto ia ser estendido ao vizinho do lado.

Caso para se dizer que quem fomenta violência, acaba exactamente por ter violência e vandalismo. Mal ligo a televisão e vejo o estádio a arder, comecei a acreditar em Deus, visto que das duas, uma. Ou o S. Martinho veio atrasado, ou a rega falhou, e como para aqueles lados é normal não haver Luz, alguém com bom senso se lembrou de fazer uma fogueira.

Ora uma fogueira, a “bilhética” a funcionar como de costume, a gaiola, o tratamento dado aos adeptos visitantes, os problemas no túnel e claro, a derrota do Sporting, deu em mais um divorcio e um destino mais que traçado nesta hipocrisia que foi o reatar de relações entre estes dois clubes.

Claro que hoje as coisas azedaram, ainda mais com toda gente atirar “lenha para a fogueira”, mas há que lembrar que são todos uns hipócritas de merda que também a lagartada sabe bem o serviço ranhoso que prestou aos adversários nas alturas em que andou em alta. Lembro, por exemplo, o episódio da “porta dos Cães”, “Vamos saltar de cabeça do Varandim” e claro, este vídeo que fica para posteridade:


Como vos digo, TUDO ISTO É FADO:
    Almas vencidas
    Noites perdidas
    Sombras bizarras
    Na mouraria
    Canta um rufia
    Choram guitarras
    Amor ciúme
    Cinzas e lume
    Dor e pecado
    Tudo isto existe
    Tudo isto é triste
    Tudo isto é fado
Um abraço Tripeiro e muito... muito Portista.

Dragão ou Morcão?? César Peixoto.

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César Peixoto

Data de nascimento: 12-05-1980 (31 anos)
Posição: Defesa.
Clube anterior ao FC Porto: Belenenses.
Clube posterior ao FC Porto: Espanyol.
Clube actual: Benfica.

Épocas no FC Porto: 3 (2002/03, 03/04, 05/06)
Campeonatos ganhos no FC Porto: 3

Pontos de exclamação: Um polivalente, chegou de belém como médio ala/estremo, e o seu pé esquerdo prometia muito! Fez parte desses anos de ouro de conquistas na UEFA e na Champions! E em 3 épocas conquistou 3 campeonatos!

Reticências: Nunca se impôs definitivamente, e após um empréstimo ao Guimarães, Co Adriaanse tentou recuperá-lo para a titularidade como lateral esquerdo, de forma a dar profundidade ao ataque. Mas aí sobressaiu o seu ponto fraco... as lesões! Ganhou guia de marcha para o Espanyol e nunca mais saiu da mediania!


Foi uma "abada" das grandes esta vitória de Falcao como Dragão. 106 portistas assim o elegeram. Não surpreende, embora todos saibamos que reina um certo amargo de boca com a forma como saiu, e essa mágoa foi bem expressa pelos 33 votos em "nem Dragão, nem Morcão, há um senão", onde eu me incluo. Morcão recolheu apenas 25 votos.

Na próxima semana, irá estar sob escrutínio um ponta-de-lança que esta semana foi recordado por alguns órgãos de comunicação social. A sua contratação foi surpreendente dada a sua proveniência, de um campeonato pouco dado a exportações para Portugal e que é uma potência do futebol europeu. Quem será?

Saudações e bons votos,
Dragon Soul


29 novembro, 2011

Vamos lá deixar estes Sérvios "a ver estrelas"...

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No próximo sábado, pelas 17 horas, adivinha-se lotação esgotada no Dragão Caixa para a 2ª mão dos 16 avos de final da Taça EHF. O FC Porto conseguiu um resultado na Sérvia diante do Estrela Vermelha (28-25) que acabou por deixar tudo em aberto e por decidir na Cidade Invicta. Ganhar por 4 ou mais golos, é o objectivo dos pupilos de Obradovic.

Pede-se enchente no Dragão Caixa para que esse objectivo seja menos difícil de concretizar. O FC Porto tem algumas baixas no plantel (Moreira e Dario), mas acredito que a alma da equipa e o apoio do público serão fundamentais. Vamos a eles! Queremos o FC Porto no sorteio dos oitavos em Viena!



ANDEBOL
  • Estrela Vermelha 28-25 FC Porto
No jogo da Sérvia, o FC Porto esteve a perder 9-5, mas conseguiu reagir e ao intervalo já liderava por 12-14. Na 2ª metade, aos 50 minutos, os dragões estavam na frente por 20-23, mas alguns erros e uma arbitragem caseira, fizeram com que os Sérvios chegassem aos 25-23 e aos 28-24, apenas atenuados por um golo de Spínola no último segundo (após brilhante assistência de Wilson Davyes).

Neste jogo, Spínola fez 7 golos, Tiago Rocha 6 e Filipe Mota 4, sendo estes os Portistas mais concretizadores, numa partida marcada pelas 16 defesas do guardião Sérvio do Estrela Vermelha, Kosanovic.

A eliminatória decide-se no Dragão Caixa este sábado, pelas 17 horas (RTP2). Há que ganhar por 4 ou mais golos de diferença (até pode ser por 3, desde que o Estrela Vermelha marque menos que 25).



HÓQUEI EM PATINS
  • Barcelos 3-5 FC Porto
No jogo de Barcelos, o FC Porto com um bis de Pedro Gil, chegou aos 0-2, atenuados por um golo dos Minhotos perto do intervalo. Com uma entrada fantástica na 2ª metade, o Porto chegou aos 1-4 com golos de Suissas e F.Santos, e foi a partir desse momento que a dupla Lisboeta começou a carregar os dragões de faltas, tentando dificultar a nossa vitória. Depois do 2-4, ainda existiram alguns momentos de pressão, mas o golo de Caio (2-5) resolveu de vez o jogo que ainda viu mais um golo barcelense muito perto do apito final.

  • FC Porto 12-7 Portosantense
No jogo do Dragão Caixa, o FC Porto relaxou demasiado na 1ª parte e por isso, o 4-4 acabou por ser um resultado nada condizente com o desequilíbrio de forças na pista. Na 2ª metade, em 5 minutos, os dragões “trituraram” o Portosantense e chegaram aos 8-4, decidindo de vez o jogo.

A rever o aspecto defensivo, embora a qualidade ofensiva da equipa deixe sempre toda a gente com “água na boca”, tal a dinâmica dos pupilos de Tó Neves.

Reinaldo Ventura e Gonçalo Suíssas marcaram 3 golos cada, Pedro Gil e Pedro Moreira 2 golos, Filipe Santos e Tiago Santos 1 golo.

No próximo sábado, grande jogo em Valongo (15h05 - RTP2), sendo esta uma das deslocações mais complicadas do FC Porto antes do Natal.



BASQUETEBOL
  • FC Porto 96-41 Ginásio
O jogo com o Ginásio foi como se previa, mais um treino que outra coisa, com Moncho a aproveitar para rodar todo o plantel. O FC Porto, ao intervalo, já vencia por 45-15!

Neste jogo, os melhores marcadores do Porto foram Miguel Maria (14 pontos) e Nuno Marçal (14), seguidos por Reggie Jackson (11) e Rob Johnson (10).

O FC Porto tem nesta semana, 3 jogos! Hoje, terça-feira, pelas 21 horas (lá estarei) com transmissão no Porto Canal, recebe o Lusitânia; quinta-feira, pelas 18h30, vai a Esgueira para os 16-avos de final da taça de Portugal, e domingo (16h/Sporttv? ou Porto Canal?) desloca-se a Guimarães, sendo este um jogo de grau de dificuldade médio-alto.



Saudações Portistas,
Lucho.

formação: resultados e classificações

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FUTEBOL
  • COMPETIÇÕES NACIONAIS
FC PORTO 3-1 RIO AVE

Local: Centro de Treinos e Formação Desportiva, Olival

Árbitro: Humberto Teixeira (Porto)

FC Porto: Kadu; André Teixeira, Hugo Basto, Tiago Ferreira e Floro; Paulo Jorge (Mikel, 59'), Ricardo Alves e Tozé; Fábio Martins (Lima Pereira, 59'), Ebo e Vion (Frederic, 83').

Rio Ave: Moreira, Baldaia, João, Bruno, Gil (Hélder Maio, 79'), Bruno Nibra (Pedro Ribeiro, 59'), Kiki, Diogo, Alex (Daniel, 59'), Miguel Costa e Igor Lopes.

Ao intervalo 2-0

Golos: Ricardo Alves (9'), Vion (20'), Ebo (52'); Daniel (63')

Cartões amarelos: Mikel (61' e 84'), Baldaia (73'), Kiki (75'), Ricardo Alves (79') e Diogo (80').

Cartões vermelhos: Tiago Ferreira (56') e Mikel (84').

O FC Porto recebeu e venceu este sábado o Rio Ave por 3-1, em jogo a contar para a 13.ª jornada do campeonato nacional de Juniores A, resultado que mantém os Dragões confortáveis na primeira posição.

Ao intervalo os jovens Dragões já venciam por 2-0, fruto dos golos de Alves (10m) e Vion (21m). Na segunda parte Ebo fez o terceiro golo do FC Porto.

Nem tudo foram rosas para os Dragõezinhos, que acabaram o jogo reduzidos a nove elementos, consequência das expulsões de Tiago Ferreira (59m) e Mikel (85m).

O FC Porto mantém a liderança confortável da primeira fase do campeonato nacional, totalizando 33 pontos, em 39 possíveis, mais dez do que o segundo classificado, que é o Sporting de Braga.

Na próxima jornada, marcada para o feriado de 1 de Dezembro, o FC Porto recebe o Nacional da Madeira.

CANDAL 0-2 FC PORTO

Local: Complexo Desportivo Rei Ramiro

Árbitro: António Alves (Porto)

Candal: Bruno; José Ferreira (Toy,68), Chaminé, Bacalhau, Jonas, Bruno Miguel, João Paulo (Tártaro,51), Maniche, Carlos, Kaká (Raposo,73) e RC.

Treinador: Marco Vieira

FC Porto: José Carlos, Marcelo, André Ribeiro (José Pedro,68), Tomás Podstawski, Luis Rafael, Francisco Ramos, Ivo (Pedro Santos,71), Belinha, André Silva, Graça e Francisco Costa (Nuno Santos,54).

Treinador: Capucho

Ao intervalo 0-1

Golos: Belinha (3) e Ivo (53).

Cartões amarelos: Kaká (35), André Ribeiro (35) e Graça (80).

PADROENSE 3-1 BOAVISTA

Local: Campo de treinos do Padroense.

Árbitro: Carlos Dias (Porto).

Padroense: Filipe; Joel, André,João e Raul;Barbosa, Mota (Luís Peixoto, 78) e Rui Moreira;Sérgio, Macedo (Bruno Ribeiro, 79) e Tiago Garcia (Bruno, 69).

Treinador: José Guilherme.

Boavista: André;José Maria,Marc, Verdasca e Gonçalo (Bruno, 65); Gouveia, Luís e Diogo (Nuno, 41); Cardoso, Dinando (Vasco, 55) e Rúben Alves.

Treinador: Rodimar Garcia.

Ao intervalo: 1-0.

Golos: Barbosa (22), Luís (49), Macedo (54) e Rui Moreira (64 gp).

Amarelos: Dinando (16), André (21 e 68), Barbosa (29 e 66), Nuno (51) e Tiago Garcia (60).

Vermelhos: Rúben Alves (50), Sérgio (55), Barbosa (66), Luís (66) e André (68).

FC PORTO 6-0 BOAVISTA

Local: Centro de Treinos do Olival (Gaia)

Árbitro: Ivan Vigário (Porto)

FC Porto: Gabriel; Francisco, Sandro Fonseca, Jorge e Ruben Barbosa; Varejão, Bruno Costa (João Bernardo, 63), João Gonçalo (Fernando, 60) e Paulo Alves (Camará, int.); Leandro e Luís Mata.

Treinador: António Folha

Boavista: Nico; Hugo, Baldaia, Léo e Gonçalo (Diogo, 55); Nuno (João Oliveira, 54), Organista (Vítor, int.), Ricardinho (Paulinho, int.) e Mabílio; Sousa e Mesquita.

Treinador: Miguel Aguiar.

Ao intervalo: 2-0.

Golos: João Gonçalo (5), Paulo Alves (33), Luís Mata (40, 52 e 56)) e Camará (67).

Cartões amarelos: Varejão (14), Hugo (29), Bruno Costa (45)).

Cartões vermelhos: Leandro (14) e António Folha (treinador do F. C. Porto)
  • COMPETIÇÕES DISTRITAIS
CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS - I Divisão
12ª Jornada
FC FOZ - FC PORTO 3-1
DRAGON FORCE - GRIJÓ 5-1
Classificação
1º - Dragon Force
2º - Padroense
3º - Avintes
.................
16º - FC Porto

CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS - II Divisão
12ª Jornada
ERMESINDE - FC PORTO 0-2
DRAGON FORCE - PROGRESSO 3-0
Classificação
1º - Dragon Force
2º - CD Portugal
3º - Sp. Cruz
4º - FC Porto

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS - I Divisão
12ª jornada
FC PORTO - VARZIM 0-1
Classificação
1º - Coimbrões
2º - Boavista
3º - Padroense
..............
9º - FC Porto

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS - II Divisão (Série 2)
10ª jornada
PEDRAS RUBRAS - FC PORTO 0-0
Classificação
1º - FC Porto
2º - Lavrense
3º - Varzim SC

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS - II Divisão (Série 3)
10ª jornada
FC PORTO folgou
Classificação
1º - FC Porto
2º - Pedrouços
3º - FC Infesta

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS Fut7 - Sub12 (Série 1)
5ª jornada
BOAVISTA - FC PORTO 4-4
Classificação
1º - FC Porto
2º - Grijó
3º - Canelas 2010

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS Fut7 - Sub12 (Série 2)
5ª jornada
FC PORTO - ARCOZELO 4-1
Classificação
1º - FC Porto
2º - Arcozelo
3º - Coimbrões

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS Fut7 - Sub12 (Série 3)
6ª jornada
PEDRAS RUBRAS - FC PORTO 1-3
Classificação
1º - FC Porto
2º - Hernâni Gonçalves
3º - Academia Bola

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS Fut7 - Sub12 (Série 5)
6ª jornada
FC PORTO - EST. FÂNZERES 11-0
Classificação
1º - FC Porto
2º - Colégio Ermesinde
3º - Bougadense

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS Fut7 - Sub12 (Série 6)
6ª jornada
FC PORTO - CALÇADA 6-1
Classificação
1º - FC Porto
2º - FC Lagares
3º - Baião

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS Fut7 - Sub11 (Série 6)
5ª jornada
FC PORTO - MOC. SANGEMIL 14-0
Classificação
1º - Folgosa Maia
2º - Nogueirense
3º - Boavista
4º - FC Porto

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS Fut7 - Sub11 (Série 7)
6ª jornada
COL. ERMESINDE - FC PORTO 0-6
Classificação
1º - Alfenense
2º - Valonguense
3º - Boavista
4º - FC Porto

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS Fut7 - Sub11 (Série 8)
6ª jornada
FC PORTO - LEIXÕES 1-6
Classificação
1º - Leixões
2º - Senhora Hora
3º - Leça Balio
4º - FC Porto

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS Fut7 - Sub11 (Série 9)
6ª jornada
CANIDELO - FC PORTO 1-5
Classificação
1º - FC Porto
2º - Vilanovense
3º - Coimbrões

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS Fut7 - Sub10 (Série 5)
5ª jornada
BOAVISTA - FC PORTO 4-4
Classificação
1º - Padroense
2º - Leixões A
3º - Leixões B

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS Fut7 - Sub10 (Série 6)
5ª jornada
FC PORTO - ARCOZELO 3-3
Classificação
1º - Boavista
2º - Coimbrões
3º - FC Avintes
...............
5º - FC Porto



BASQUETEBOL

CAMPEONATO DISTRITAL 1ª DIV- SUB-18- 2ª FASE
2ª Jornada
GUIFÕES SC - FC PORTO 46-91
Classificação
1º - Vasco Gama 2v 0d
2º - FC Porto 2v 0d
3º - CD Póvoa 1v 0d

CAMPEONATO DISTRITAL 1ª DIV- SUB-16- 2ª FASE
2ª Jornada
GDB LEÇA - FC PORTO 66-62
Classificação
1º - Académico 2v 0d
2º - Vasco Gama 2v 0d
3º - FC Porto 1v 1d

CAMPEONATO DISTRITAL 1ª DIV- SUB-14- 1ª FASE - SÉRIE A
9ª Jornada
ACADÉMICO - FC PORTO 32-108
Classificação
1º - FC Porto 8v 1d
2º - Guifões SC 7v 1d
3º - Maia BC 5v 3d

CAMPEONATO DISTRITAL 1ª DIV- SUB-14- 1ª FASE - SÉRIE E3
FC PORTO C - BOLACESTO 44-37



ANDEBOL

CAMPEONATO NACIONAL JUVENIS - I DIVISÃO - Zona 1
8ª Jornada
MAIA ISMAI - FC PORTO 24-30
Pedro Moura, Ricardo Ramos (5), Ricardo Mourão (5), Pedro Santos, João Ramos (6), Pedro Silva (2), João Pimentel (4), Nuno Serra (1), Ruben Sousa, João Correia (3), Luis Carvalho, Mário Silva (3), André Campos (1), Rui Oliveira.
Classificação
1º - São Bernardo.. 22 pts
2º - Aguas Santas.. 20 pts
3º - FC Porto.. 19 pts



HÓQUEI PATINS

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES
12ª Jornada
FC PORTO - VIGOROSA 17-1
Marcadores: Renato Castanheira (3), Afonso Santos (1), Telmo Pinto (5), Tomás Castanheira (4), Miguel Costa (4).

CAMPEONATO DISTRITAL JUVENIS
12ª Jornada
FC PORTO - VIGOROSA 15-0
Marcadores: Nuno Santos (2), Xavier Cardoso (5), Alvaro Morais (1), Luis Melo (1), João Almeida (2), Diogo Cardoso (2) e Fábio Oliveira (2).

CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS
13ª Jornada
FC PORTO - FÂNZERES 15-0
Marcadores: Dinis Abreu (7), José Pedro (4), Filipe Ribeiro (1), Francisco Ribeiro (1), Miguel Guimarães (1) e Bernardo Castanheira (1).

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS
13ª Jornada
FC PORTO - FÂNZERES 3-4
Marcadores: João Lima (2) e Hugo Santos (1).



Um abraço e até para a semana
Pedro Porto

28 novembro, 2011

"Não há forma física"

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FC Porto 3-2 SC Braga

Liga 2011/12, 11ª jornada
27 de Novembro de 2011.
Estádio do Dragão, no Porto.


Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).
Assistentes: Rui Licínio e João Silva.
Quarto árbitro: Cosme Machado.

FC PORTO: Helton «cap»; Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Defour; Djalma, Hulk e James.
Substituições: Djalma por Rodríguez (64m), Defour por Souza (64m) e James por Kléber (80m).
Não utilizados: Bracali, Belluschi, Fucile e Varela.
Treinador: Vítor Pereira.

SC BRAGA: Quim; Salino, Douglão, Ewerton e Paulo Vinícius; Djamal, Hugo Viana e Fran Mérida; Alan, Lima e Paulo César.
Substituições: Fran Mérida por Mossoró (60m), Paulo César por Hélder Barbosa (70m) e Djamal por Nuno Gomes (76m).
Não utilizados: Berni, Rodrigo Galo, Vinicius e Rivera.
Treinador: Leonardo Jardim.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores: Hulk (37m e 78m), Kléber (82m) e Lima (88m, g.p. e 90m+2).

Disciplina: cartão amarelo a Alvaro (11m), Maicon (55m), Salino (73m) e Hulk (88m).

Dou início a este artigo parafraseando um antigo treinador do FC Porto, alguém que, entretanto, foi coleccionado uma ou outra mão-cheia de títulos. Dizia esse líder que não entendia a forma física isoladamente, mas sim num contexto que integrava a forma física, técnica, táctica e psicológica. Se me debruço sobre este antes da análise do jogo propriamente dita, é pelo simples facto de muitos de nós terem colocado em causa desde há vários meses os métodos e resultados da preparação física ministrada pela equipa técnica. Aparentemente, o desgaste físico é irrisório mesmo quando se faz uma longa viagem de regresso e se joga um encontro importante para o campeonato - desde que se ganhe, claro está.

Aproveitando o embalo da partida de Donetsk, Vítor Pereira optou por manter exactamente o mesmo onze, incluindo Maicon a lateral-direito, mas desta feita com uma diferença: em vez de jogar a par de Fernando, como na Ucrânia, Moutinho jogava no seu lugar habitual, mais próximo de Defour. Por seu turno, o Sporting de Braga parecia querer mostrar desde logo que ia ao Dragão disputar o jogo olhos nos olhos, com Mérida atrás de Lima, com Alan e Paulo César nas alas.

Os primeiros minutos da partida confirmaram que a estratégia de Donetsk não tinha sido um caso isolado. Com efeito, o treinador portista parece ter aprendido a lição e a pressão alta - estouvada e aleatória - parece definitivamente afastada. Pelo contrário, os dragões jogavam num bloco mais baixo, preferindo aproveitar as costas do meio-campo bracarense. Com os seus movimentos interiores, Djalma e James causavam uma superioridade numérica no centro do terreno, uma vez que tanto Alan como Paulo César se mostravam renitentes em acompanharem os seus adversários directos. Com isso e com um Defour particularmente dinâmico na abertura de linhas de passe e movimentações sem bola, as alas ofensivas abriam-se repetidamente (em especial para Álvaro Pereira, como seria de esperar), fornecendo bons indícios.

O Sporting de Braga tentou opor a esta atitude portista um veneno semelhante, com Hugo Viana e particularmente Quim a não terem receio de dirigirem passes longos para Lima, com tendência para descair para as alas. No entanto, com a equipa menos subida, o timing da pressão azul e branca foi incomparavelmente melhor do que os últimos jogos e a defesa raramente foi apanhada em contrapé, uma vez que os médios estavam sempre mais próximos - Fernando, como sempre, foi inultrapassável.

Graças em boa parte a essa segurança defensiva, as transições ofensivas mostravam-se muito mais perigosas, uma vez que a equipa não corria o risco de se partir. Com Hulk no meio, notavam-se ainda algumas lacunas no brasileiro, resultantes da falta de rotina da posição, nomeadamente em lances de contra-ataque, em que o apoio frontal é tão fundamental como saber o momento certo para libertar a bola.

À medida que os minutos iam passando, a equipa minhota foi começando a perder alguma compostura defensiva, perdendo os momentos para introduzir a transição, dada a maior certeza no momento defensivo. Assim, ainda que não havendo grandes lances de perigo a demonstrá-lo, o FC Porto mantinha-se sempre por cima do encontro e foi sem surpresa que chegou ao primeiro golo - um belo movimento ofensivo, com Defour a arrancar para trás e a confundir marcações com a sua penetração, libertando para James para este cruzar para a cabeça de Hulk a régua e esquadro. Corria o minuto 36.

A segunda parte trouxe um dragão mais cauteloso e um Sporting de Braga algo perdido em relação ao que pretendia do jogo, proporcionando uma fase mais incaracterística até aos 63', altura em que Djalma e Defour deram lugar a Cristián Rodríguez e Souza, respectivamente. O público nas bancadas pareceu não gostar da intenção de Vítor Pereira de fechar o castelo a sete chaves e os minutos seguintes pareceram comprovar que os jogadores também não. Com a saída de Defour, os portistas dispuseram-se num 4x2x3x1, com Moutinho nas costas de Hulk, o que, na modesta opinião deste cronista, poderia ter sido um erro mais complicado do que acabou por vir a ser - Souza é consideravelmente mais lento do que Moutinho na pressão sobre a bola e na ocupação de espaços e Moutinho nunca será um 10. Dessa forma, a equipa não só passou a ter mais dificuldades a defender, como não conseguia encontrar a saída de pressão que Defour oferecia até então.

Pouco depois, o Braga demonstrava querer o empate, pelo menos. Hugo Viana viu o seu perigoso remate prensado aos 68' (depois de uma má transição ofensiva) e Alan permitiu uma bela defesa a Helton com um grande remate. Adivinhavam.se momentos enervantes, com as bancadas já inquietas. Contudo, Leonardo Jardim cometeu o pecado de retirar o equilibrador Djamal, deixando Hugo Viana sozinho na zona do meio-campo. Ora, foi precisamente essa área que viria a ser fundamental para o segundo golo portista, no minuto imediatamente a seguir. Na única vez que Moutinho conseguiu abrir espaços mais à frente, tabelou com Hulk, que beneficiou da ausência de pressão de Djamal (Viana ainda vinha em recuperação), flectiu para o meio e marcou um grande golo.

O jogo parecia resolvido quando Kléber, que tinha entrado para o lugar de James, encostou para o terceiro, depois de mais uma arrancada de Hulk pela direita. A equipa visitante estava absolutamente partida e o terceiro golo permitiu que a equipa entrasse em descompressão, aparentemente mais interessada em comungar da festa com o público. Assim, o penalty cometido por Hulk aos 87' parecia nada mais do que um fait-divers, mas a apatia colectiva permitiu ainda o bis de Lima aos 91', proporcionando dois minutos finais de algum nervosismo - sem necessidade alguma, note-se.



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

Exceptuando os últimos cinco minutos...
"Fizemos um bom jogo quase até ao fim. Só não gostei dos últimos cinco minutos. Apesar de termos feito um jogo desgastante a meio da semana e com uma viagem que durou toda a noite, fomos equipa, fomos solidários e jogámos como quero que esta equipa jogue."

Onze repetido
"Repeti o onze, porque o onze na Ucrânia fez um bom jogo em condições extremamente difíceis e hoje conseguiu um belíssimo jogo. Exceptuando, repito, os últimos minutos, em que se deslumbrou e foi à procura do quarto golo e se desequilibrou."

Confiança
"Os resultados trazem confiança, cumplicidade e eu quero ver um Porto solidário, de entreajuda e de espírito de equipa. Isso agrada-me. Sinto este Porto mais próximo daquilo que pretendemos."

Golos e produção de Hulk
"Fiquei satisfeito com o Hulk. Não só com os golos que marcou, mas também com a produção e com aquilo que deu à equipa."



RESUMO DO JOGO

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2011/12, 11ª jornada

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Tribunal O JOGO: FC Porto 3-2 SC Braga
Árbitro: Artur Soares Dias (Porto) / Assistentes: Rui Licínio e João Silva / Quarto árbitro: Cosme Machado.


Artur Soares Dias sem influência

O aguardado jogo entre dragões e bracarenses não ficou marcado por lances polémicos e os principais erros ou dúvidas nasceram, de acordo com o tribunal de O JOGO, de decisões dos assistentes. O golo anulado que daria o hat-trick a Hulk e o 3-0 aos 80' não merece contestação: tratou-se de uma má avaliação. Outros foras-de-jogo duvidosos não recolhem unanimidade, ao contrário da grande penalidade que beneficiou o Braga.



Momento mais complicado

80' Existiram motivos para fora-de-jogo no cruzamento de Rodríguez para finalização de Hulk?

Jorge Coroado
-
Quando Cristián Rodríguez cruzou a bola, Hulk estava atrás da linha desta. Precipitada intervenção do assistente Rui Licínio, que foi eventualmente induzido em erro pelo início da jogada: quando a bola foi direccionada para Rodríguez, Hulk estava efectivamente adiantado, mas não participando ou tirando proveito da posição

Pedro Henriques
-
Fora-de-jogo incorrectamente assinalado e golo mal anulado, porque Cristián Rodríguez está em linha com o penúltimo adversário quando a bola é rematada por um seu colega e Hulk, depois, está atrás da linha da bola quando Rodríguez faz o cruzamento.

Paulo Paraty
-
No momento do passe para Cristián Rodríguez, Hulk encontra-se adiantado mas sem qualquer influência. Posteriormente, Rodríguez centra para Hulk que, atrás da linha da bola, cabeceia para a baliza. Deficiente avaliação do árbitro assistente, que não terá entendido a posição de Hulk atrás da linha de fora-de-jogo.



Outros casos

11' Artur Soares Dias esteve bem ao exibir apenas amarelo a Álvaro Pereira?
35' Lima estava em posição de fora-de-jogo antes de cabecear para a baliza?
39' Foi bem assinalada a posição irregular de Hulk quando este partia para a baliza?
89' Justifica-se a grande penalidade assinalada no lance que envolveu Hulk e Salino?

Jorge Coroado
+
Álvaro Pereira, com o pé esquerdo, derrubou Salino e com o direito deu-lhe um toque por trás. Comportamento antidesportivo que justifica plenamente o cartão amarelo.
+
Lima já estava adiantado relativamente ao penúltimo defesa quando o colega lhe endossou a bola. Correcta a decisão do assistente.
+
A imagem de TV diz que não. Porém, a bola já havia saído do pé do colega quando Hulk cruzou pelo penúltimo defesa. Situação de difícil análise mas correcta intervenção do assistente.
+
Hulk foi precipitado e, há que admitir, não tem prática de defesa. Derrubou o adversário, justificando o amarelo e a grande penalidade.

Pedro Henriques
+
Álvaro Pereira é correctamente advertido por uma entrada em tackle, de forma imprudente e por trás sobre Salino.
-
Não. Fora-de-jogo incorrectamente assinalado, pois Maicon está a pôr em jogo Lima no momento em que a bola lhe é passada pelo colega.
-
Fora-de-jogo incorrectamente assinalado pelo assistente, pois no momento do passe Hulk está em linha com o penúltimo adversário.
+
Grande penalidade correctamente assinalada, pois Hulk entre em tackle deslizante dentro da área, acabando por tocar e derrubar Salino.

Paulo Paraty
+
Tendo em conta o momento do jogo e o local do terreno, aceita-se a interpretação que o árbitro fez de imprudência.
+
A televisão não nos oferece o melhor ângulo. Na dúvida, suporto a decisão do assistente, que tem a melhor posição para avaliar um lance sem consequências objectivas.
+
O ângulo não é o melhor, mas Hulk parece ter o corpo ligeiramente avançado em relação à linha de fora-de-jogo. Essa dúvida deixo-a para o árbitro assistente
+
Era a única solução possível: grande penalidade e cartão amarelo. Hulk rasteira claramente o seu adversário quando procuraria disputar a bola.



Apreciação global

Jorge Coroado

Num jogo simples e sem problemas de maior acumulou, por culpa própria e auxílio dos assistentes, pequenas desatenções que retiram brilho à prestação. Não assumiu preponderância em lances capitais.

Pedro Henriques

De positivo as decisões maioritariamente assertivas, nomeadamente a grande penalidade. Menos bem conseguidas algumas situações de fora-de-jogo e interrupções em lances de contacto físico.

Paulo Paraty

Com decisões mais ou menos contestadas, Artur Soares Dias, apesar do seu comedimento disciplinar, efectuou um trabalho positivo e com perfeito controlo sobre o jogo e sobre intervenientes.



fonte: ojogo.pt

27 novembro, 2011

Ainda há tudo por ganhar!

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Depois de ter presenciado em Coimbra um dos jogos mais deprimentes da minha vida enquanto portista, serve-me de consolo pensar que, no FC Porto, jogos daqueles só acontecem de 10 em 10 anos. Vendo o lado positivo, foi como se tivesse podido observar ao vivo a passagem do cometa Halley. Estou a ironizar, mas a verdade é que aquela derrota me custou na pele!

Ainda hoje, é-me difícil arranjar justificações para aquilo que vi. Hulk disse que foi um raio. Só se foi o raio que os parta. Um coisa é certa: a culpa está longe de ser exclusivamente do treinador. Aliás, os adeptos perceberam claramente isso. À saída do Estádio Municipal de Coimbra, foram pedidas explicações sobretudo aos jogadores e não só ao treinador - como a comunicação social centralista tentou fazer passar.

Não há nenhuma cláusula nos contratos que obrigue os jogadores a serem Portistas. No entanto, é preciso que todos tenham consciência que, quando o Futebol Clube do Porto entra em campo, aquelas camisolas carregam sentimentos e paixões de milhares de sócios e adeptos, uma tradição de valores, uma História que se confunde com a da cidade que deu nome a Portugal, conquistas e princípios que tem que ser honrados em cada palmo de relva. O Nosso Presidente é o presidente com mais títulos do mundo e merece muito mais respeito dos jogadores

Feito o desabafo, vamos olhar para o futuro! Espero com todas as forças que o jogo com o Shaktar tenha servido de ponto de viragem para exibições verdadeiramente convincentes. Há muito que não via a nossa equipa a jogar com tanta garra. Isso reforçou-me a esperança para esta época. É nos mau momentos que se vê a grandeza dos seres humanos. Na nossa Casa a "vitória é uma ordem que ninguém pode quebrar" e por isso as derrotas custam-nos imenso. Mas é preciso pensar que ainda há tudo por ganhar! Desde o princípio que tenho apoiado Vítor Pereira e continuarei a fazê-lo enquanto achar que a responsabilidade principal é dos jogadores. Sinceramente, revi-me na forma louca e descontrolado como o mister festejou os golos na Ucrânia. É assim que eu festejo todos os golos do meu Porto!

Aquela atitude que se viu em Donestk tem que ser a mesma em todos os jogos. As crises de confiança superam-se com vitórias importantes e esta foi uma delas. Acredito que vamos ganhar ao Zenit e vamos passar a fase de grupos. Depois tudo é possível. Em Dezembro, precisámos de ir ao mercado e contratar um ponta-de-lança de referência como o Porto sempre tem tido sempre nos últimos anos (McCharty, Lisandro, Falcao). Os avançados que cá estão: ambos são jovens e ainda não dão conta do recado. Kléber tem muito potencial mas uma equipa desmotivada não é terreno propício para o seu crescimento.

O jogo com o Braga vai marcar definitivamente a mudança de rumo. No frio de Novembro, espero pelas tórridas tardes de Maio em que todos juntos possamos voltar a celebrar nos Aliados! Todos queremos isso. Tenho a certeza que vamos vencer e provar aos Delgados deste país que ninguém verga o Porto. Somos mais fortes que todos os centralistas juntos. Aconselho vivamente que, a partir de agora, antes de cada jogo os nossos jogadores ouçam um dos hinos do Clube e se lembrem de "dar tudo pelo clube" porque "ser portista é uma bênção que não se pode partilhar"!

"Esperamos um grande ambiente"

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Na antevisão da recepção ao SC Braga, o treinador Vítor Pereira considerou "fundamental" criar um "envolvimento forte" com a massa associativa para assegurar a vitória. Depois do triunfo por 2-0 em Donetsk, para a Champions League, o técnico frisou que se a equipa apresentar "empenho, agressividade, concentração e talento", então o público do Dragão funcionará como 12.º jogador.

Adversário de qualidade
"Este é um SC Braga competitivo, de qualidade e bem orientado. Nos últimos anos, tem-se afirmado no futebol português. É uma equipa complicada, que nos vai criar dificuldades, mas vamos estar preparados para elas e vamos adoptar a estratégia que acharmos conveniente para abordar o jogo."

Apelo aos adeptos
"Sinceramente nem tinha pensado na hipótese de podermos chegar aos 50 jogos sem perder no campeonato nacional. Estou focado unicamente na vitória, com o apoio da massa associativa. É fundamental criar um envolvimento forte, de grande emocionalidade, e sentirmos que a massa associativa está connosco. Esperamos um grande ambiente, um grande jogo e uma vitória. Temos de fazer o nosso trabalho e se o fizermos com empenho, agressividade, concentração e talento, de certeza que os adeptos estarão do nosso lado."

Rumores de saída do treinador
"Já disse, por mais do que uma vez, que ser treinador é conviver com isso e ser treinador de um clube como o FC Porto é conviver com isso de uma forma ainda mais exponenciada. É natural que surjam muitas notícias porque vendem. Acredito no trabalho que fazemos e acredito muito no talento dos jogadores. Numa estrutura como a do FC Porto, temos tudo para ganhar e mantermo-nos confiantes. Sou um treinador confiante no meu trabalho."

O "derby" Benfica-Sporting
"Sinceramente, a minha preocupação única e exclusiva é ganhar o nosso jogo, porque, se o fizermos, de certeza absoluta que vamos continuar na frente. Não me passa totalmente ao lado porque é um jogo que nos diz também respeito, mas o que nos interessa verdadeiramente é o FC Porto e o grande adversário que vamos ter pela frente."

De Coimbra a Donetsk
"Fizemos um jogo frente à Académica em que reconhecemos que não estivemos ao nosso melhor nível, em termos de agressividade e concentração. Frente ao Shakhtar tudo isso surgiu e o resultado foi diferente. O Presidente foi ao balneário porque o FC Porto, como estrutura, faz o que é possível para sermos competitivos e ganhar os jogos. Não se trata de nada de especial, penso que não acontece só no FC Porto mas sim em todos os clubes. Tratou-se da necessidade de assumirmos as nossas responsabilidades, só isso."

Mais confiança
"Uma vitória sobre o SC Braga pode dar-nos mais confiança, que nos permita potenciar melhor o talento de cada um. Esperamos ganhar para reforçar a nossa posição na frente do campeonato e a consistência dos nossos comportamentos. Estamos a tentar recuperar e para já não há ninguém impedido de jogar. Sabemos que fizemos uma viagem desgastante e tivemos um jogo igualmente desgastante, mas vamos estar de certeza preparados."

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Bracali.
Defesas: Maicon, Alvaro Pereira, Rolando, Fucile e Otamendi.
Médios: Belluschi, João Moutinho, Fernando, Souza, Defour e Rodríguez.
Avançados: Kleber, Hulk, Varela, James e Djalma.

26 novembro, 2011

Queremos mais, muito mais

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Nesta casa vivemos de vitórias e não sabemos conviver com as derrotas. É isso que também explica a sua mística que só nós sabemos o que ela significa, é isso que explica também o que é ser Porto. E é por isso que a vitória em Donetsk, por muito importante que tenha sido, não foi mais do que um analgésico para aliviar a dor que me assolou o espírito desde que acabou aquele filme de terror em Coimbra.

Não foi, obviamente, a eliminação da Taça de Portugal que me custou - de positivo, só mesmo a certeza de que em Maio não terei que fazer o sacrifício de ir ao indecoroso Estádio de Oeiras. Mas gGrave, muito mais grave e revoltante, foi olhar, durante uns sofríveis 90 minutos, para aquele grupo de jogadores – não, aquilo não era uma equipa – com uma gritante, inadmissível e indesculpável falta de atitude, de entrega, de empenho, de capacidade para jogar futebol. Nunca em tantos anos me tinha passado pelos olhos uma coisa tão feia. Nem no Emirates, em Londres, o malfadado estádio - que ainda por cima parece uma cópia do galinheiro da Segunda Circular - de onde, por duas vezes, experimentei o mais indescritível sentimento da humilhação.

Em Coimbra, quase entrei em choque. Os minutos que faltavam para aquilo acabar pareceram horas intermináveis. Foi sofrível vê-los perdidos em campo, sem honrar a majestosa camisola que envergam, ao som das frases de protesto e de vergonha gritas aos meus ouvidos lançadas da bancada por aqueles que os lá estiveram a apoiar.

E é por isso que espero que sim, que aquilo não mais se repita, como o treinador prometeu, porque foi mau demais para ser verdade, mau de mais para que algum dia possa acontecer de novo. Na Ucrânia – ou na “Hulkrânia”, como se passou a chamar depois de o Incrível por lá passar -, aí, sim viu-se uma equipa, na verdadeira acepção da palavra, ainda que se tenha visto pouco futebol. Viu-se vontade, garra, solidariedade e espírito de equipa e união. Pela primeira vez nesta época, viu-se, no fim do jogo, os jogadores abraçados uns aos outros e ao treinador - notou-se que o balneário estava revoltado e quis prová-lo no campo, afinal o palco onde este clube cimentou a sua hegemonia nacional e ganhou respeito do mundo do futebol.

Mas ainda é pouco. Aqui queremos sempre mais, muito mais. Não é com uma simples vitória que se ultrapassa uma vergonha daquelas. Ganhar ao Braga, no domingo, portanto, não basta. A partir daí, queremos 18 vitórias para revalidar aquilo que, tendencialmente, tem sido nosso nos últimos 30 anos do futebol português.

O futuro do Dragão - Telmo Pinto

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Nome: Telmo Alberto Sousa Pinto

Data nascimento: 23-01-1993

Naturalidade: Friburgo (Suíça)

Modalidade: Hóquei em Patins

Escalão: Juniores

Posição: Universal

Clubes Representados: CH Carvalhos e FC Porto

Desportos Favoritos: Futebol e Basquetebol

Jogador favorito português: Reinaldo Ventura

Jogador favorito estrangeiro: Reinaldo Mallea

Jogador favorito FC Porto: Reinaldo Ventura

Passatempos: ler, ouvir musica, cinema e estar com os amigos.


25 novembro, 2011

UCRÂNIA - Volte Sempre

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Há 15 dias atrás no meu último post, ao invés de “malhar” em tudo o que mexia, preferi lembrar que o que fazia falta era ser Porto, e o que isso é, e tem que ser sempre:
    “Ser Porto é ter garra!
    Ser Porto é ter alma!
    Ser Porto é saber sofrer!
    Ser Porto é ter o coração a sangrar mas estar pronto para o combate seguinte!
    Ser Porto é ser dragão, ser honrado, saber que se pode perder mas que se cai para o lado de tanto lutar!”
Em Coimbra e não só, não fomos Porto.
Ainda assim, e porque não fizemos um jogo brilhante em termos de espectáculo em Donetsk, mas soubemos ser Porto, a vitória foi alcançada e o quanto isso me enche de satisfação, bem como a todos os portistas intelectualmente honestos. Alias, é só isso que peço e continuo a pedir... que os valores “à Porto” continuem a ser respeitados, pois se isso acontecer, as vitórias vêm por acréscimo.
Não passámos a ser outra vez os melhores do Mundo e tudo o que ocorreu num passado bem recente já foi esquecido. Não, tal não aconteceu e é preciso dar sequência a este resultado. Mas também não se podia pedir mais do que uma vitória, apesar de para os exigentíssimos proprietários do assobio do Dragão, tal não ser suficiente. Visões... não é a minha!

No final do jogo de ontem, muito me lembrei de uma das minhas muitas “odisseias” a acompanhar o FC Porto e que não resisto a compartilhá-la com vocês.

Corria a época 2008\2009 e as coisas não tinham começado bem.
Para a Champions, até tinhamos começado com uma vitória caseira 3-1 frente ao Fenerbahce, mas os 4-0 em Londres com o Arsenal e a derrota no Dragão 0-1 com o Dínamo Kiev, comprometeram fortemente o apuramento.
Para o campeonato, após perder em casa com o Leixões 2-3, na jornada seguinte, um sábado, fomos derrotados na Figueira da Foz pelo Naval por 1-0.
Na quarta-feira seguinte jogaríamos em Kiev o tudo ou nada na Champions, tal como aconteceria com Jesualdo Ferreira, que aparentemente estaria com o seu lugar em risco.
Eu lá estive a muitos milhares de quilómetros de casa...

Para além dos maus resultados, a qualidade de jogo era fraca e não parecia dar sinais de melhorar.
No final do jogo da Figueira, fiquei por lá a jantar com um grupo de cerca de 25 portistas dos mais diferentes quadrantes, todos eles com soluções milagrosas para a nossa “crise”, decisões que não mais poderiam esperar, nomes de treinadores já prontos a substituírem Jesualdo.
Foi já tarde que cheguei ao Porto, mas com uma cabeça do tamanho de um melão, ainda tive que ir buscar os bilhetes de jogo para Kiev.
À porta do P1, alguém me veio entregar os 4 bilhetes para os “maluquinhos” que se deslocariam à Ucrânia, mas lá me disseram: “Tu é que és maluco de ir para tão longe ver aquela vergonha... deixa lá, a Direcção está reunida, e vai ser o Luciano Spalletti o nosso treinador”.

Bem, naquela noite mal dormi com o mau estar de toda a situação e sem saber muito bem se a alteração de treinador seria mesmo a solução ideal. Mas enfim, a crise estava mesmo instalada...

Domingo à noite lá fomos de carro até Lisboa para apanhar o avião para Kiev com escala em Amesterdão. Pelo caminho, perdemos um participante por razões legais de passaporte e lá aterrámos 3 sobreviventes na capital da Ucrânia, sob um frio intenso.
Um dos objectivos que tinha traçado para essa viagem, era conhecer o estádio onde havíamos disputado a meia-final de 87, e a primeira boa surpresa que tive foi que o meu quarto era no 11.º andar com janela, pasme-se, virada rigorosamente para o relvado desse mesmo estádio. Diria mesmo que em 87, quem estivesse naquela janela, teria visto o jogo “de camarote”. Foi um excelente pronuncio!
Nos dias que antecederam o jogo, os sussurros entre a comitiva andavam todos à volta do mesmo: mau resultado era equivalente a eliminação da Champions e despedimento de Jesualdo.
No dia das decisões, a tensão era enorme pois percebíamos que aquele jogo seria sem dúvida o que poderia marcar a época.
Num estádio praticamente cheio a fazer lembrar o nosso Palácio de Cristal por ser no interior de um parque, começamos a perder e tudo parecia estar na eminência de se desmoronar.
A descrença parecia tomar conta de nós, quando de repente, já com a 2ª parte bem adianta, de livre o Rolando empata o jogo, e já no minuto 90, após os ucranianos enviarem uma bola ao poste, Lucho faz o 1-2 e leva-nos ao êxtase. São momentos como aquele que não se esquecem na vida de quem acompanha o clube do coração.
A época nunca mais seria a mesma....

Quinta-feira à noite aterrámos em Lisboa, e no domingo seguinte já estava novamente na estrada em direcção á capital do império, pois jogávamos em Alvalade uma eliminatória da taça de Portugal.
Depois de estar a perder, Hulk correu 50 metros com a bola e empatou, e ficamos apurados para a fase seguinte na marcação de grandes penalidades.

Em resumo, num momento de crise profunda, de dificuldades tremendas, de desmoronamento eminente, ganhamos lá longe no último minuto abrindo novas perspectivas na competição, e no domingo seguinte para uma competição a eliminar, fomos capazes de em casa de um rival directo os eliminar nos penaltis, e nesse ano acabamos Campeões Nacionais, vencedores da taça de Portugal e eliminados nos quartos de final da Champions pelo Man Utd, após derrubar-mos o Atlético de Madri nos oitavos.
É o futebol em toda a sua magia...

As épocas são feitas de ciclos melhores e piores, fases mais positivas que outras.
Mas por vezes, existem momentos chave que invertem toda uma época e que são importantes que não sejam desperdiçados.
Quando naquele 05\11\2008 fomos lá bem longe alcançar aquela vitória, percebi que tínhamos revertido toda aquela época que até ali parecia de pesadelo.
Que este 23\11\2011 tenha o mesmo significado... que a Ucrânia seja talismã!!!

Termino dizendo: sejamos Porto até ao fim, caralho!

PS – PAGUEM ÀS MODALIDADES....... QUE VERGONHA!!!!!!!
Se os jogadores do andebol não estiverem muito preocupados em receber, tudo bem, é com eles.
Mas quanto aos do hóquei e basket, façam lá o favorzinho de pagar.

Um atentado à liberdade do adepto

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Deparei-me nos últimos dias com uma notícia que me deixou estupefacto! Quando pensava que nós, assíduos adeptos nos compromissos do nosso clube, já tínhamos passado por todo o tipo de repressão e situações negativas, eis que leio que os adeptos calimeros, que se deslocarão em massa ao estádio sem luz amanhã, serão enjaulados (é este o termo!) em pleno sector visitante. Pelos vistos não há mesmo limites, no que toca a castigar aqueles que fazem com que o futebol sobreviva hoje em dia. Aqueles que estão em todo o lado e enchem os estádios semana após semana. Alegam os responsáveis dos lampiões que é para uma maior comodidade dos adeptos visitantes no estádio sem luz e que apesar de ser uma medida única em Portugal, já é usada em vários estádios estrangeiros. Respondo eu: É sim senhor, mas não brinquem comigo, alguma vez é justificável que isso aconteça em Portugal? Como medida de segurança?? Vale mesmo a pena?! Só mesmo quem não está por dentro do assunto pode dizer uma coisa dessas, em dia de S. S. Lázio – A. S. Roma, a capital italiana entra em estádio de sítio!! Não vamos comparar com a nossa realidade!

Já vi vários jogos no apagão e o único que me lembro de ter havido confusão a sério durante o jogo foi na época 2006/2007, jogo em que os espertalhões acharam por bem colocar todos os ultras do FC Porto no terceiro anel do circo, CONTRA as normas da UEFA!!! Pois, está visto o que aconteceu…

E pelo que pude verificar, amanhã vai acontecer o mesmo, com todos os sportinguistas que marcarão presença a ter de ver o jogo do arranha-céus. Mas desta vez com a “protecção” de uma rede. Ou mais do que uma. Ouvi falar em duas laterais e uma frontal!! Um verdadeiro atentado… quem paga 22 euros mais o custo da deslocação, não é para ver a bola naquelas tristes condições! É um tema que, embora não esteja relacionado connosco directamente, pois não seremos nós as cobaias do sistema, está indirectamente, pois em Março, os seguidores do mágico Porto lá estarão, provavelmente debaixo das mesmas condições. A deslocação ao apagão torna-se cada vez mais inadmissível, se relembrarmos que temos ficado mais de hora e meia à porta para puder entrar. O ano passado das duas vezes que lá estive, no espaço de dezassete dias, no campeonato entrei com seis ou sete minutos de jogo e na taça entrei estava o árbitro a dar o apito inicial. E fui dos mais sortudos.

Eles cá pagam exactamente o mesmo, chegam três horas (!!!) antes ao estádio, entram imediatamente e ficam num lugar principesco! Juntinho ao relvado e tudo. Quem vê no TV pode confirmar, é o único estádio dos grandes onde durante uma transmissão se visualiza o sector visitante. Quando jogamos no salão de festas ou em alvalade vejam se conseguem ver os nossos adeptos na TV! Não conseguem, a não ser que a realização os foque propositadamente!

Vejo e ouço comentadores a falarem nos foras-de-jogo e nos penaltis que não foram marcados, mas defenderem os adeptos que alimentam o desporto é que é o carago! Parece que acordaram ao longo desta semana com esta notícia, isto é apenas mais uma de muitas afrontas que nos fazem. É uma vergonha total, ver um jogo de futebol como se estivesse a ver hóquei em patins ou andebol, com uma rede à frente dos olhos! Independentemente da cor, sei bem o que aqueles que vão passar por aquele sector visitante vão sentir! Não há direito de uma coisa destas…

Duas semanas sem futebol e já sentíamos saudades de apoiar o FC Porto, apesar do momento que temos vindo a atravessar. Mas como adeptos do Futebol CLUBE do Porto que somos, não faltaram jogos para estarmos presentes. Desde o Dragão Caixa a Riba D’Ave e a Barcelos para ver o hóquei, tendo passando por Braga para apoiar o andebol no difícil reduto do ABC. Vamos tomando os pavilhões um pouco por todo o lado, sejamos meia dúzia ou meia centena. O que nos interessa e nos orgulha é que estamos lá sempre.

Sábado passado regressou o futebol. Mesmo depois do balde água fria que apanhei em Olhão no início do mês, estava ansioso que a bola rolasse outra vez. Tudo começou às 15h com o grande clássico em andebol. Não me lembro a ultima vez que vibrei tanto num jogo de andebol, que grande emoção! Ganhar é sempre bom, mas quando se ganha aos lampiões é inexplicável! E ainda para mais da forma que foi, a perder o jogo quase todo e perto do final a darmos a volta ao marcador. Aqui está uma prova de como a presença dos adeptos e o ambiente criado podem ser influentes no desfecho da partida. Espectacular a magia que se viveu dentro do Dragão Caixa com quase 2 mil pessoas de pé a apoiar. Aqueles minutos finais foram frenéticos e as vitórias justíssimas. Super Dragões e Colectivo marcaram presença em peso, como é habitual neste tipo de jogos.

Como ainda não tenho o poder da omnipresença, não pude ficar no hóquei em patins, que se jogou de seguida, até final do encontro. Ao intervalo já vencíamos confortavelmente e hora e meia antes do inicio do futebol, sai do Dragão para Coimbra! Debaixo de forte chuva descemos até à cidade estudantil, mais uma vez esta temporada. Tal como em Olhão, a razia fez-se sentir no nosso sector. Ainda assim aponto entre 500 e 700 ultras. Os verdadeiros. Uma categoria a curva portista, que apoiou incondicionalmente como sempre o faz. Cadeiras vazias preenchidas com faixas e bandeiras e um bom apoio vocal, num estádio com 3 mil pessoas, no máximo. A Mancha Negra deixou-me muito a desejar, sabendo que jogavam em casa! Ao contrário do jogo do campeonato apresentaram pouca gente no seu sector. Depois do 1-0 os cânticos não pararam. A manifestação de desagrado pela patética exibição que estava s ser feita foi originada pelo 2-0. E mais ainda quando entro o terceiro.

Estamos lá nos bons e nos maus momentos. Não exigimos que ganhem sempre mas exigimos, isso sim, que se esforcem sempre e que façam por ganhar sempre. E foi isso que não vimos em alguns últimos jogos, nomeadamente nesse de Coimbra. Os cânticos de insatisfação sucederam-se até final da partida e a revolta pelo que tínhamos acabado de assistir foi demonstrada ainda à saída da equipa do municipal de Coimbra e à chegada, por volta da meia-noite e meia, ao estádio do Dragão. E muito bem, do meu ponto de vista.

Quando no emprego alguém não dá o seu máximo e se mostra totalmente apático e desinteressado pelo que está a fazer, é repreendido pelos seus superiores, pelo patrão, por quem lhe paga! Nós pagamos, nós somos os sócios, NÓS SOMOS O PORTO!!!

Quarta-feira foi dada grande resposta pela nossa equipa! Aqueles festejos, principalmente o do segundo golo, e aqueles abraços no final entre todo foram emocionantes. Isso sim é ser Porto! Que seja para continuar, espero ter assistido ali a um grito de revolta, tal como em Kiev em 2008. Uma saudação especial aos portistas presentes, alguns de propósito do território nacional, mas tenho conhecimento de vários espalhados pela Europa fora, que fizeram questão de lá estar.

Amanhã com hóquei e basquetebol e Domingo com futebol…

Um abraço ultra e encontramo-nos…. no sítio do costume!

24 novembro, 2011

O pontapé (na crise) que faltava?

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Shakhtar Donetsk 0-2 FC Porto

UEFA Champions League, Grupo G, 5ª jornada
23 de Novembro de 2011
Donbass Arena, em Donetsk.
Assistência: 3275 espectadores.


Árbitro: Craig Thomson (Escócia).
Assistentes: Alasdair Ross e Derek Rose.
Assistentes adicionais: Steven McLean e Stephen O'Reilly.

SHAKHTAR DONETSK: Rybka, Kobin, Kusher, Rakitskiy e Rat; Hubschman e Fernandinho; Eduardo, Mkhitaryan e Willian; Luiz Adriano.
Substituições: Eduardo da Silva por Jadson (59m), Willian por Alex Teixeira (69m), Kobin por Douglas Costa (87m).
Não utilizados: Tetenko, Gai e Chyzhov.
Treinador: Mircea Lucescu.

FC PORTO: Helton; Maicon, Otamendi, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Defour e João Moutinho; Djalma, Hulk e James Rodríguez.
Substituições: Djalma por Cristian Rodriguez (73m), James por Varela (81m), Defour por Souza (88m).
Não utilizados: Bracali, Fucile e Kléber.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 0-0

Marcadores: Hulk 79m; Rat 90m (pb).

Disciplina: James Rodriguez 35m, Eduardo da Silva 50m; Jadson 65m; Kobin 75m.

Numa partida em que entrava obrigado a ganhar para tentar manter intactas as suas aspirações a continuar na prova rainha da UEFA, o FC Porto entrou com algumas alterações, nomeadamente Djalma e Defour, substituindo Kléber e Belluschi. Com isto, Vítor Pereira parecia admitir definitivamente que a sua estratégia de pressing constante não está a dar os frutos desejados e escalou um onze de maior contenção - em 4x2x3x1 -, com João Moutinho a par de Fernando, Djalma e James nas alas e Defour atrás de Hulk, que partia de uma posição mais central e avançada.

O encontro quase não poderia ter começado pior. Ainda o primeiro minuto não se tinha esgotado e já o Shakhtar criava uma situação de enorme perigo. Como habitualmente, a zona imediatamente à frente dos centrais permanecia desprotegida, com Fernando e Moutinho a não conseguirem cobrir atempadamente as movimentações. Por seu turno, a equipa ucraniana fazia a sua parte para criar e aprofundar esse buraco, com Luiz Adriano a arrastar sempre Otamendi e Rolando para fora das suas posições, permitindo a entrada de Mkhiratyan, o "10" do Shakhtar.

Os azuis e brancos responderam com um passe longo na diagonal de Álvaro Pereira para Hulk, tendo este criado bastante perigo para a baliza de Rybka. Aos 10', os ucranianos voltavam a deixar a nu as dificuldades de acompanhamento dos movimentos de Mkhiratyan e, aos 15', a bola chegou mesmo a embater no poste, depois de mais um exemplo da falta de rotinas de Maicon na posição de lateral-direito, deixando sempre imenso espaço entre si e o central do seu lado.

À medida que o jogo se foi desenrolando, os quatro jogadores da frente foram tentando dar provas de que pretendiam constituir um ataque fluído, ao passo que o meio-campo portista foi logrando acertar as marcações e, acima de tudo, os tempos de ataque às movimentações adversárias. Ainda assim, a notória falta de agressividade (confiança?) nas bolas paradas surgiu novamente, com mais uma ocasião a favor da equipa de Leste, aos 32'.

O segundo tempo trouxe consigo um jogo mais partido. Ao cansaço físico evidente dos ucranianos juntava-se uma patente ansiedade por parte dos dragões, que teimavam em fazer tudo demasiado rapidamente, com algumas más decisões em contra-atque, com evidentes repercussões na transição ataque-defesa. Com o receio de perder o jogo, os portistas viam frequentemente Hulk desapoiado na frente, tentando fazer tudo sozinho, mesmo quando tinha colegas a seu lado - ainda assim, pouco dinâmicos, aparentemente receosos e demasiado agarrados à condução da bola.

Foi assim sem grandes desenvolvimentos que chegámos ao minuto 70, em que Hulk criou mais uma boa oportunidade para marcar, a passe de Defour - um momento que viria a virar definitivamente o jogo. 2 minutos depois, o Shakhtar atirou uma bola ao poste (depois de duas enormíssimas defesas de Helton) e o FC Porto pareceu perceber de uma vez por todas que tinha condições para ir atrás do jogo. Com a entrada de Cristian Rodríguez para o lugar de James, a equipa pareceu ficar contagiada com a entrada do suplente e quis tirar todo o proveito do seu jogo e do empate entre Apoel e Zenit.

Dessa forma, e aproveitando a cada vez maior falta de frescura física e desposicionamento defensivo do seu oponente, Hulk fez o primeiro golo aos 79', no seguimento de um excelente passe de João Moutinho, parecendo dar a machadada final no jogo. Depois do golo, a equipa transfigurou-se, como que finalmente liberta das amarras que a vinham detendo de há algumas semanas a esta parte. O segundo golo surgiu mesmo ao cair do pano, depois de um remate extraviado de Maicon e uma tentativa falhada de Rat, o lateral-esquerdo do onze ucraniano, de aliviar a bola.

No final do jogo, foi perceptível o alívio no rosto dos jogadores, técnicos e dirigentes portistas, que, desta forma, asseguram desde já a presença na Liga Europa e acalentam a hipótese de discutir na última jornada o apuramento com o Zenit, no Dragão. Restará saber se as melhorias são circunstanciais (não nos esqueçamos da vitória no terreno da Académica numa situação igualmente periclitante) ou estruturantes.



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira
“Foi, fundamentalmente, um Porto consistente, a saber exactamente aquilo que pretendia. Depois, o talento dos jogadores fez o resto. A qualidade e a capacidade de explosão do Hulk tanto dá para jogar nas alas como no meio, e nós sentimos que era estrategicamente importante termos um jogador rápido e explosivo entre os centrais adversários. Às vezes, é preciso bater no fundo para nos levantarmos, e as equipas e os homens vêem-se pela capacidade que têm de se levantar depois da queda. O jogo com a Académica é assunto enterrado, mas é para recordar e não repetir. Foi isso mesmo que os jogadores quiseram transmitir aqui. Continuamos dentro dos nossos objectivos e teremos a oportunidade de discutir o apuramento com o Zenit, em casa. Vamos agora preparar bem o jogo com o Braga, que também é fundamental para nós.”

Hulk
“Foi um jogo bastante complicado para todos os jogadores. Sabíamos que podíamos sair daqui com um resultado positivo, se entrássemos concentrados como entrámos. Os três pontos são consequência disso. Fomos guerreiros do princípio ao fim. O mister optou por este onze, mas sabia que também podia contar com quem estava no banco. Estamos a dar o máximo e esta é a nossa resposta. Agora só dependemos de nós para passarmos aos oitavos-de-final, mas não podemos esquecer de manter os pés no chão e a humildade, e conseguir os três pontos já frente ao Braga, para o campeonato, para depois podermos pensar na Liga dos Campeões e conseguirmos a vitória que falta para seguirmos em frente.”

Helton
“Graças a Deus, pude ajudar a equipa naquele lance, reagi rapidamente. Temos o hábito de encarar todos os jogos como sendo o mais importante. Se queremos estar na frente, os jogos são sempre finais para nós e, para termos êxito, temos que os encarar com a entrega que revelámos hoje.”



RESUMO DO JOGO