30 setembro, 2013

O que vale este FC Porto?

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Os últimos jogos do FC Porto tiveram o condão de me despertar um enorme sentimento de desconfiança em relação ao futuro próximo, especialmente quando se aproximam jogos de um nível de dificuldade bem mais elevado do que o verificado até agora.

Tudo começou de uma forma mais clara no jogo com o Gil Vicente no Dragão. A partir daí julgo ser apropriado denominarmos este FC Porto de um “FC Porto de serviços mínimos”. Foram 30 minutos bons com o Gil Vicente, 2 golos marcados, o jogo resolvido e depois, adormecimento total. Quando se pensava que este adormecimento teria sido uma forma dos jogadores se pouparem para o importante jogo de abertura da Champions, o que se viu em Viena foi a pior exibição da época. Uma equipa completamente abúlica, lenta, sem dinâmica e até arrogante na forma como abordou o jogo, julgando que a sua superioridade teórica resolveria o jogo mais cedo ou mais tarde. Bastou um fogacho de bom futebol durante uns minutos para o FC Porto marcar um golo frente a uma fraca equipa austríaca.

Depois, quando se pensava que a complicada visita à Amoreira iria revelar um FC Porto de cara lavada em relação às frouxas exibições anteriores, a melhoria verificada foi insuficiente para levar de vencida os aguerridos estorilistas. De nada valeram as duas vantagens conseguidas, pois o FC Porto esbanjou a possibilidade de passar na Amoreira. Apesar de um pouco melhor que em Viena, o conjunto Portista não foi capaz de realizar uma exibição constante ao longo do tempo, mostrando mais uma vez fogachos aqui e ali, mas não conseguindo uma exibição globalmente conseguida.

Por fim, o jogo da passada 6ª feira no Dragão frente ao Guimarães, que voltou a mostrar um “FC Porto de serviços mínimos”. Foi por demais evidente que o esforço Portista durou até ao primeiro golo marcado. A partir daí, adormecimento total, uma lentidão a todos os níveis e uma falta dinâmica que tira do sério qualquer um.

Não nos podemos iludir com a liderança isolada no campeonato, com 5 pontos de vantagem sobre o rival teoricamente mais difícil, nem com as 7 vitórias em 8 jogos realizados até aqui. As últimas exibições realizadas, foram de um nível muito fraco.

Dito isto, nada melhor que um aumento do nível de dificuldade dos jogos para se perceber verdadeiramente o nível deste FC Porto. O mês de outubro será fundamental no que à Champions diz respeito. As receções ao Atlético Madrid - o líder da Liga Espanhola - e ao Zenit, serão fundamentais para se perceber o que realmente vale este FC Porto. Pelo meio, a receção ao sporting para o campeonato, terá um nível de dificuldade superior e será um bom teste aos Dragões.

Não pretendo entrar em discussões muito específicas de quem deve ou não ser titular, de jogadores que nem convocados são ou de outros que saíram. As opções são de PF, é ele que recebe para tomar as decisões sejam elas quais forem. Ainda assim, não posso deixar de referir que me parece evidente que há coisas que não funcionam bem no FC Porto. O meio-campo não tem a dinâmica necessária para o sistema tático que PF pretende implementar, e no ataque, faltam jogadores de rasgo, daqueles que não fazem só passes para trás e para o lado. É bom que rapidamente PF seja capaz de resolver os problemas que saltam à vista de todos.

PS - Achei um enorme piadão às “histéricas” lá de baixo terem ficado todas ofendidas e feito grandes parangonas jornalísticas com o penaltie marcado por Pedro Proença no Dragão. É preciso muita lata para as “histéricas” falarem em benefícios de arbitragem a favor do FC Porto, depois de na passada semana ter sido marcado um penaltie quando Otamendi estava um metro fora da área (e o jogador do estoril estava em fora-de-jogo claro), e depois, o 2º golo estorilista ter sido marcado em fora-de-jogo...

29 setembro, 2013

A Sul Nada de Novo

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A semana que passou acabou com a paz podre do futebol português. E não é para menos. Vários acontecimenos se sucederam e, entre a loucura e desinformação típicas, vamos tentar neste espaço clarificar e arrumar as ideias de forma a que nunca percamos o Norte. O Norte que nos deve guiar.

Ponto prévio: fomos escandalosamente roubados no Estoril. Basta dizer que marcamos dois golos limpos e que os dois golos do adversários provêm de uma grande penalidade grotesca e surreal e de um tento em fora-de-jogo. É verdade que a equipa não esteve ao nível que nos habituou já este ano? Sim, aceito. Mas isso não iliba a equipa de arbitragem dos erros acima mencionados. O suposto penalty de Otamendi dava, por si só, para ilustrar um livro de comédia. É que não só a mão é inequivocamente fora da área, como o passe interceptado iria para um jogador canarinho em completo fora-de-jogo. Mas nem o árbitro nem o fiscal de linha conseguiram decidir a favor do FC Porto. Que surpresa...

Foram arbitragens destas que nos deram a única derrota no campeonato nos últimos dois anos and counting. Barcelos, cortesia de Bruno Paixão. Este ano, vá lá, conseguimos o empate. Nada mau.

Na Cidade-Berço, fomos brindados com outra brilhante comédia, só ao alcance dos mais distintos actores. Só que essa não dá para rir, bem pelo contrário. Um dos mais importantes intervenientes do jogo tentou impedir vários polícias de efectuarem o trabalho pela qual são pagos com o dinheiro de todos os contribuintes. E não se coibiu de utilizar a violência para impedi-los de cumprir com as suas funções e obrigações definidas por lei.

Nós sabemos o que aconteceu a Hulk e a Sapunaru por supostas agressões (não televisionadas como estas) a meros stewards, isto é, seguranças privados. O processo, dessa vez, desenrolou-se rápido e célere e, sem ninguém saber bem como, na famosa justiça desportiva, o FC Porto foi impedido de utilizar esses dois importantes jogadores durante largos jogos da época. Consequência: perdemos o campeonato nacional. Claro que quando em recurso a decisão foi julgada nula, o mal já estava feito e não havia forma de reparação possível. É o tal caso em que a justiça tarda, tarda e quando chega já não se faz justiça nenhuma. Resta a consolação moral.

Claro que neste caso, está tudo gravado e visível a olho nu. Nada, no entanto, que mereça censura por parte dos adeptos e simpatizantes rivais. Para eles e para a sua comunicação social, tudo isto é saudável e normal, sendo coisas que “fazem parte do futebol”. Todos sabemos que uma invasão de campo é ilegal e criminosa, pela insegurança que representa para os intervenientes desportivos, quer jogadores, quer árbitros, quer treinadores, quer dirigentes.

Claro que, conforme nos lembramos, isso não causa estranheza a um clube que, no seu estádio, já viu um tal de “Barbas” saltar o muro que divide a bancada do relvado, passar impunemente pelos tais stewards, dar um cachaço no fiscal de linha e voltar tranquilamente para a sua bancada. Curiosamente, também nessa altura vimos vários adeptos encarnados indignados pelo facto da Polícia querer deter esse adepto, como se fosse a coisa mais normal do mundo alguém entrar dentro de um recinto de jogo para agredir um árbitro.

Claro que isto não causa estranheza ao clube que, depois de um adepto seu ter sido declarado culpado pelo atirar de um verylight que vitimou um adepto sportinguista, continua ano após ano a ser o mais acérrimo defensor da continuidade do Jamor como palco da Final da Taça de Portugal, invocando os argumentos da tradição e da antiguidade.

Claro que isto não causa estranheza a um clube que, após perder uma Final da Taça de Portugal, decide abandonar o relvado sem assistir à entrega da Taça ao seu adversário, por entre ameaças e insultos de jogadores ao seu próprio treinador.

Claro que isto não causa estranheza ao clube cujo Director Desportivo tinha, à época e ao mesmo tempo, participação na SAD do Estoril. Claro que também não lhes causaria estranheza que um jogo com o Estoril nessa época tenha sido jogado não na Linha, mas no Algarve. Tudo para aumetar a receita de bilheteira dos estorilistas.

Alguns pasquins fizeram logo questão de desculpabilizar Jesus. Ora porque existe um vídeo amador onde se vislumbra o próprio treinador a pedir calma aos seus adeptos, ora porque Jesus vinha de um jogo quente e emocionante, pelo que teria atenuantes. Logo depois, diz-se que Jesus só assinou a notificação quando lhe garantiram que não havia agressões. E que, a existirem agressões, foram acrescentadas ou mesmo falsificadas no respectivo auto. Há mesmo um desportivo que se permite explicar a diferença entre bater e agredir. Ou seja, nunca Jesus teve tantos advogados de defesa. Que vergonha teriam os verdadeiros apóstolos quando comparados com estes heróicos defensores de Jesus!

Contudo, nada melhor que nos socorrermos da Lei. O Direito nasce para regular a vida das pessoas e para fomentar a estabilidade e a segurança nas relações pessoais e profissionais. Diz-nos o Código Penal no seu artigo 143º que quem ofender o corpo ou a saúde outra pessoa é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. Só que, infelizmente para alguns, diz o mesmo diploma no seu artigo 145º, nº 1, alínea a) que se as ofensas à integridade física forem produzidas em circunstâncias que revelem especial censurabilidade ou perversidade do agente este é punido com pena de prisão até quatro anos.

Mas que circunstâncias são essas? Por remissão do artigo 145º, nº 2, somos convocados a ler com atenção o artigo 132º, nº 2. E o que diz ele? Diz-nos, na sua alínea L, que que quem praticar o facto de que é acusado contra “ (...) agente das forças ou serviços de segurança (...)” é susceptível de revelar especial censurabilidade ou perversidade. Não será preciso dispôr de uma grande formação jurídica para perceber o óbvio: Jesus está em maus lençóis.

Claro que nos meses que aí vêm irão aparecer teorias fantásticas sobre o assunto. Uns dirão que o relógio do polícia tem propriedades voadoras e que foi parar ao relvado porque decidiu ir analisar o estado da relva. Outros dirão que o adepto que invadiu o relvado era primo de Jesus. Outros dirão que foi o polícia que quis impedir Jesus de invadir a bancada. Outros dirão que Jesus não podia agredir ninguém porque já estava algemado e por aí fora. Dirão até que Jesus impediu uma catástrofe no D. Afonso Henriques. Vão chover atenuantes, por assim dizer.

Estes jornais e televisões nós já os conhecemos de outras lides. São os mesmos que agora vão passar a transmitir os primeiros cinco minutos dos jogos da Carneirada em casa. Quase que adivinho porque é que não quiseram negociar a transmissão dos últimos minutos dos descontos!

Mas tudo isto não seria suficiente para completar o fim-de-semana. Além dos observadores da Liga nada terem visto e para além do relatório do árbitro nada referir acerca do que se passou em Guimarães (!), um tal de Presidente da Associação de Futebol de Lisboa vem afirmar que foi agredido por Adelino Caldeira no Estoril. Nada melhor que tentar desviar as atenções para outro campo que não o D. Afonso Henriques. Só que, o tal agredido, fez com que as atenções se voltassem para ele. E, por azar, descobriram-lhe insultos racistas contra o atleta Hulk. O homem bem tentou apagar os respectivos insultos, mas não foi a tempo. A história segue dentro de momentos.

Ou seja, a Sul nada de novo. Continua a mesma cruzada contra o inimigo imaginário, a mesma ilusão de que o caminho das vitórias está no controlo das televisões e dos demais órgãos de comunicação social, o mesmo gosto pela facilidade para atingir objectivos, a mesma mania da grandeza e da superioridade, a mesma arrogância de quem se acha acima da Lei, a mesma ideia de inimputabilidade, a tendência para o exagero, a tendência para a desculpabilização, a incapacidade de olhar para dentro e descobrir os problemas, a tentativa de se bater em lugares extra-relvado, etc.

Que assim continuem.

Rodrigo de Almada Martins

120 anos de história revividos numa noite

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29/09/2013

A gala dos Dragões de Ouro 2013, que decorreu na noite de sábado, assumiu uma simbologia diferente da habitual. No dia em que o FC Porto celebrou o 120.º aniversário e inaugurou oficialmente o seu museu, a família portista reuniu-se no Dragão Caixa não só para homenagear os seus "heróis" mais recentes, mas sim todos os que fizeram grande este clube, desde 1893.

De forma naturalmente resumida, desfilou toda a história dos Dragões. Num evento de emoções fortes e portismo exacerbado, subiram inicialmente ao palco todos os campeões de 2012/13, arrancando da plateia a primeira grande ovação de uma noite repleta de cor, música (Inês Santos e Fernando Ribeiro, dos Moonspell, foram dois dos intérpretes), momentos hilariantes (como os protagonizados por Herman José e Luís Ismael, celebrizado pela trilogia "Balas e bolinhos") e a certeza de que o futuro está salvaguardado para continuar a ser ouro sobre azul.

No caminho para o momento alto da cerimónia, 16 Dragões de Ouro foram entregues a quem se destaca ou destacou de Dragão ao peito. João Moutinho, por exemplo, foi eleito Futebolista do Ano e não pôde estar presente, mas nem por isso deixou de enviar uma mensagem em vídeo deixando bem vincado o sangue azul que lhe corre nas veias.

Da mesma forma, André Villas-Boas, o último treinador do FC Porto a conquistar uma competição europeia, voltou a deixar a sua marca em mais uma gala, recordando os feitos de uma época ímpar e enaltecendo a excelência do trabalho de Jorge Nuno Pinto da Costa em mais de três décadas de presidência. Também Artur Jorge, campeão europeu em 1987, e Fernando Santos, o "engenheiro do penta", foram homenageados pelos seus êxitos no comando técnico do FC Porto.

Estava dado o mote para o Dragão maior da noite, o de Honra. Pinto da Costa explicou a razão para um sucesso sem igual: “Tenho os melhores dirigentes, os melhores treinadores, os melhores jogadores, os melhores funcionários e os melhores adeptos. Sou um presidente orgulhoso, não por aquilo que fiz, mas por tudo aquilo que todas estas pessoas me permitiram ser capaz de fazer”.

Com a voz embargada pela emoção, num dia em que concretizou mais um grande sonho como presidente do FC Porto, a inauguração do museu, Pinto da Costa deixou uma confissão e uma promessa: “Quero que este Dragão de Honra seja a primeira peça do museu após a sua inauguração. Será o Dragão de Honra de todos os portistas. Enquanto eu tiver forças e me quiserem aqui, continuarei a dar tudo pelo FC Porto”.

Importa ainda sublinhar que o Dragão de Ouro Recordação foi para uma figura incontornável da história do clube: António Nicolau de Almeida, o fundador e primeiro presidente do FC Porto. A gala terminou com o hino do FC Porto e com os "Parabéns" cantados em uníssono a 120 anos de uma história que se faz todos os dias.

Dragões de Ouro relativos à temporada 2012/2013
Atleta do Ano: Jackson Martínez
Futebolista do Ano: João Moutinho
Jovem Atleta do Ano: Kelvin
Treinador do Ano: Ljubomir Obradovic (Andebol)
Atleta de Alta Competição do Ano: Pedro Moreira (Hóquei em patins)
Atleta Amador do Ano: Paula Oliveira (Natação)
Atleta Revelação do Ano: João Ferreira (Bilhar)
Dirigente do Ano: Fernando Gomes
Funcionário do Ano: Hélder Gomes
Sócio/Adepto do Ano: Lourenço Pinto
Projecto do Ano: Porto Canal
Parceiro: Banco de Minas Gerais (BMG)
Casa do FC Porto Nacional: Setúbal
Casa do FC Porto Internacional: Paris (França)
Carreira: José Magalhães
Recordação: António Nicolau de Almeida
Dragão de Honra: Jorge Nuno Pinto da Costa

fonte: fcporto.pt

Galerias de fotos da gala dos Dragões de Ouro 2013:
site oficial do FC Porto;
Jornal de Noticias
jornal O Jogo

O Museu é a nova estrela do FC Porto

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28/09/2013

No dia do 120.º aniversário, está inaugurado o Museu do Futebol Clube do Porto. A obra ambicionada há décadas pelos portistas foi visitada, pela primeira vez, já este sábado, com os convidados a seguirem as pisadas do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, do antigo presidente da República Ramalho Eanes e de Ricardo Guimarães, presidente do Banco BMG, que é parceiro do Museu.

Com a dimensão de 7.000 m², o Museu inclui o serviço educativo, a FC Porto Store e Loja do associado, o Museu Caffé, um auditório, uma sala de exposições temporárias e dois espaços lúdicos. Há 27 áreas temáticas para visitar, sendo algumas delas "Origens", "Azul ao fundo", "Do campo ao estádio", "Grandes notícias" e áreas dedicadas a presidentes, treinadores, jogadores e às restantes modalidades para além do futebol.

"Acho que o Museu está excelente. Já o tinha visto ontem, mas tanto eu como toda a gente que aqui esteve reconhece que é uma obra fantástica, que excedeu todas as expectativas dos mais optimistas. Quero felicitar todos os que aqui trabalharam, devotadamente, com muitas noites perdidas, sem estar a especificar alguém em especial. Quero deixar a todos um grande abraço de agradecimento", declarou Pinto da Costa ao www.fcporto.pt.

Através da visita, é possível perceber a ligação do clube à cidade e a sua fundação, rever as primeiras conquistas e a viragem pós-1974, depois da revolução democrática portuguesa. A partir daí, o discurso do Museu é mais expansivo, e há espaços dedicados a cada uma das sete conquistas europeias do futebol azul e branco, uma "constelação" cheia de taças, inúmeras áreas interactivas e até uma réplica de um balneário e dos antigos "cativos" do Estádio das Antas.

"O Museu tem um discurso emocional. É a história do FC Porto e quem viveu estes momentos, quase todos de grande glória, fica mais do que tocado, porque sabe melhor do que ninguém o que isto representa. Está uma obra fantástica e acho que isto não é só orgulho do FC Porto, vai ser também o orgulho da cidade do Porto", afirmou o presidente dos Dragões.

Num Museu em que estão representadas todas as conquistas nacionais do futebol e as principais vitórias das modalidades, destaque-se ainda o melhor "onze" eleito pelos adeptos através do Facebook do FC Porto: Vitor Baía, João Pinto, Ricardo Carvalho, Aloísio, Branco, André, Deco, Madjer, Hulk, Gomes e Futre.

Helton e Lucho, como capitães da equipa de futebol, e Paulo Fonseca, treinador, marcaram presença na cerimónia, em que também se registou a bênção do edifício por D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança. No "hall" de entrada, é possível admirar uma obra de Joana Vasconcelos: "Valquíria Dragão", que está rodeada de troféus ganhos pelo clube.

fonte: fcporto.pt

Galerias de fotos e vídeo da inauguração do museu do FC Porto:
site oficial do FC Porto;
site You Tube
Fotos da Curva
Jornal de Noticias
jornal O Jogo
jornal A Bola

28 setembro, 2013

FC Porto B bate Santa Clara e é líder

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FC Porto B-Santa Clara, 2-1

II Liga 2013/2014, 8.ª jornada
28 de Setembro de 2013
Estádio do Pedroso, em Vila Nova de Gaia
Assistência: 307 espectadores


Árbitro: Manuel Mota (Braga).

FC PORTO: Fabiano, Victor Garcia, Reyes, Tiago Ferreira, Quiño, Pedro Moreira, Herrera, Ricardo, Tozé, Kelvin e Kléber.
Substituições: Vítor Garcia por Ivo (66m), Kléber por Caballero (79m) e Pedro Moreira por Leandro (87m).
Não utilizados: Kadu, David, Tiago Ferreira e Bruno Silva.
Treinador: Luís Castro.

SANTA CLARA: Serginho, Paulo Arantes, Miguel Lourenço, Accioly, Igor, Seddiki, Cervantes (Ruizinho, 52), Pacheco, Hugo Santos (João Pedro, 79), Tiago Leonço (João Ventura, 64) e Minhoca.
Substituições: Cervantes por Ruizinho (52m), Tiago Leonço por João Ventura (64m) e Hugo Santos por João Pedro (79m).
Não utilizados: João Botelho e Mike.
Treinador: Carlos Condeço.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Tozé (7m, pen.); Tiago Leonço (63m) e Ivo (77m).

Cartões amarelos: Paulo Arantes (06), Seddiki (28), Quiño (55), Reyes (62), Igor (72), Herrera (80), Ruizinho (89) e Tozé (90+2) e Miguel Lourenço (90+4).
Cartão vermelho: Seddiki (45+1).

O FC Porto B venceu o Santa Clara por 2-1, em jogo da oitava jornada da Segunda Liga e voltou a isolar-se no comando da classificação, podendo ainda ser igualado pelo Moreirense.

O FC Porto B adiantou-se logo aos sete minutos, com Tozé a converter um penalti a punir um corte com a mão de Paulo Arantes.

Logo a seguir, o Santa Clara podia ter empatado, através de um bom remate de Accioly, mas a bola bateu na barra da baliza de Fabiano.

Este lance foi uma excepção na primeira parte, com o FC Porto B a dominar, atacar, a conquistar cantos, a rematar, mas sem conseguir marcar.

Na segunda parte, o Santa Clara havia de chegar à igualdade, com Tiago Leonço a aproveitar um alívio apertado de Fabiano para restabelecer a igualdade.

Estavam jogados 55 minutos, o FC Porto B pressionou, impôs um ritmo mais alto e acabou por ser premiado, com Ivo a marcar aos 77 minutos o golo que valeu uma justa vitória.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - FC Porto B, 8j, 5v, 2e, 1d, 17pts
2º - Portimonense, 8j, 5v, 1e, 2d, 17pts



RESUMO DO JOGO

120 anos de Bitórias

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No dia 28 de Setembro de 1893, um comerciante de vinho do Porto descobriu o futebol numa viagem a Inglaterra e decidiu fundar por cá um clube. O seu nome foi António Nicolau d'Almeida e hoje, esteja onde estiver, certamente estará orgulhoso por ver como o "seu" clube cresceu e se tornou um dos maiores do mundo.

Ao longo destes anos todos nem tudo foi fácil, porque em 120 anos é óbvio que as coisas nem sempre correm bem. E é também verdade que a muitos não convém que as coisas nos corram da melhor maneira. Mas contra tudo e contra todos este clube continuou a crescer, e as dificuldades nunca hão-de deixar de existir, mas ainda bem que assim é. Quem ganha mete medo, quem ganha é importuno, quem ganha chateia os outros e quem ganha é o FC Porto.

Podemos bem dizer que somos um clube ecléctico. Temos títulos em tudo quanto é modalidade. Futebol, andebol, hóquei em patins, hóquei de campo, ginástica, natação, boxe, bilhar... é um sem fim de modalidades que já puderam presenciar ou que ainda vão presenciando a infindável grandeza do nosso clube.

Cada dia que passa o nosso orgulho em fazer parte deste grande clube vai aumentando. Todos os dias mais uma vitória, mais uma adversidade passada, mais uma volta dada por cima.

Parabéns FC Porto
A vencer desde 1893.


Quintero (e mais) 10

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FC Porto-Vitória de Guimarães, 1-0

Liga 2013/14, 6.ª jornada
27 de Setembro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.209 espectadores


Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda.
Quarto árbitro: Daniel Cardoso.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho (cap.) e Quintero; Josué, Jackson Martínez e Licá.
Substituições: Licá por Varela (61m), Quintero por Defour (68m) e Fernando por Carlos Eduardo (77m).
Não utilizados: Fabiano, Fucile, Ghilas e Reyes.
Treinador: Paulo Fonseca.

VITÓRIA DE GUIMARÃES: Douglas; Pedro Correia, Paulo Oliveira, Moreno e Luís Rocha; Leonel Olímpio (cap.), André Santos e André André; Nii Plange, Maazou e Malonga.
Substituições: Nii Plange por Marco Matias (58m), André André por Tiago Rodrigues (75m) e Malonga por Ricardo (75m).
Não utilizados: Assis, Freire, Barrientos e Kanú.
Treinador: Rui Vitória.

Ao intervalo: 0-0.
Marcador: Josué (51m, pen.).
Cartões amarelos: Fernando (28m), Lucho (32m), Douglas (50m), Danilo (55m), leonel Olímpio (65m) e Otamendi (70m).

O FC Porto abriu esta noite a 6ª jornada da liga zon sagres 2013-14. Entrou em campo um onze remodelado que alterou para muito melhor a dinâmica e a rotação da própria equipa. No lugar de Defour surgiu Quintero e no lugar de Varela regressou Josué. O facto é que com este onze bastante atacante, bastante possante, bastante pressionante, o FC Porto terá feito os melhores 45 minutos da temporada e funciona como uma verdadeira equipa.

O jogo teve, claramente, duas partes distintas.

Na 1ª parte, o FC Porto entrou de rompante e logo nos primeiros quinze minutos já contabilizava três excelentes oportunidades de golo. Numa delas a bola bateu no poste da baliza de Douglas após remate de Jackson Martínez. Todo o jogo passava pelo miúdo Quintero que, a jogar na posição 10, fez recuar Lucho para junto de Fernando e descaiu não raras vezes para a direita, apoiando-se em Josué para criar desequilíbrios.

As jogadas perigosas e de golo iminente surgiram em catadupa. Com Quintero em campo a bola rola a uma velocidade estonteante, o jogo flui, os passes de ruptura são uma constante e toda a equipa cria uma dinâmica muito difícil de contrariar. A magia surge e o espectáculo fica a ganhar.

Até ao intervalo, o FC Porto poderia ter construído um resultado bastante confortável e poderia também, se o desacerto não fosse tão grande, gerir o jogo de outra forma a pensar no próximo compromisso importantíssimo da próxima 3ª feira frente ao Atl. Madrid a contar para a Liga dos Campeões.

Não foi possível e o FC Porto foi para o intervalo com um nulo e com a obrigação de resolver o jogo na 2ª metade. Foi o que aconteceu, embora a 2ª parte tenha sido uma parte totalmente distinta para pior.

A etapa complementar iniciou-se como a parte inicial com o FC Porto bastante dinâmico e com uma rotação altíssima. O golo surgiu aos 50 minutos após o árbitro ter assinalado uma grande penalidade muito duvidosa e forçada sobre Quintero. Josué converteu o castigo máximo e o jogo terminou nesse momento.

Quintero começou, então, a decair de produção. Fisicamente quebrou e acabou por sair para a entrada do belga Defour já depois de Licá ter dado o lugar a Varela. O jogo tornou-se chato, o V. Guimarães subiu as linhas e houve muita disputa a meio campo com jogadas inconsequentes, passes disparatados e muitas perdas de bola.

Perante a vantagem mínima, o FC Porto procurou ter algumas cautelas defensivas mas o V. Guimarães, apesar de não ter tido grandes soluções nem criado qualquer oportunidade concreta durante o jogo, manteve a incerteza no resultado até ao apito final. Maazou, ponta de lança dos vimaranenses e grande referência desta equipa, teve o único remate dos vimaranenses ao lado da baliza de Helton mesmo ao cair do pano.

O FC Porto justificou os três pontos pelo que fez na 1ª parte e o treinador Paulo Fonseca tem que, de uma vez por todas, convencer-se que, nesta equipa, terá que ser Quintero (e mais) 10.

Na próxima 3ª feira regressa a champions league com o FC Porto a receber o Atl. Madrid. Um jogo muito importante e que pode vir a revelar-se decisivo no apuramento para os oitavos de final da liga milionária.



DECLARAÇÕES

PAULO FONSECA

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, foi pragmático na análise ao encontro da 6.ª jornada, com o V. Guimarães, que terminou com a vitória do FC Porto por 1-0. O técnico azul e branco afirmou que espera que haja “continuidade no futuro” dos primeiros 45 minutos da equipa e defendeu que o adversário “não criou nenhuma situação de perigo” durante a partida.

Paulo Fonseca começou por destacar a “excelente exibição” do FC Porto na primeira parte: “Criámos inúmeras situações de golo e podíamos ter saído para o intervalo com uma margem de dois ou três golos. Fizemos uns primeiros 45 minutos muito bons. Após o golo, já na segunda parte, o Guimarães fez uma construção longa, obrigou-nos a baixar as linhas e temos de admitir que houve aqui um desgaste por o FC Porto ter feito uma primeira parte de intensidade alta”.

Reconhecendo a ansiedade por parte do FC Porto em querer gerir a vantagem no marcador, o técnico portista comentou também a dificuldade da sua equipa em criar situações de perigo já na segunda metade: “Não estivemos bem na saída para o ataque, pois estávamos a perder a posse da bola facilmente e isso ajudou o adversário. Mas o facto é que o Vitória de Guimarães não criou nenhuma situação de perigo em frente à nossa baliza, mesmo após a lesão do Fernando”, referiu.

Em jeito de balanço do desafio, Paulo Fonseca mostrou-se optimista para os próximos jogos: “A verdade é que em casa já fizemos bons jogos e na Supertaça também realizámos uma boa exibição. Esperemos que seja para dar continuidade no futuro”. O treinador do FC Porto foi ainda assertivo em relação ao penálti que decidiu a partida: “De longe, parece-me que é dentro da área. Mas ainda não consegui ver bem o lance”.



RESUMO DO JOGO

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2013/14, 6ª jornada

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Tribunal O JOGO: FC Porto-Vitória de Guimarães, 1-0
Árbitro Principal: Pedro Proença (Lisboa) / Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda / Quarto árbitro: Daniel Cardoso.




fonte: ojogo.pt e portistaforever.blogs.sapo.pt

27 setembro, 2013

Parabéns, Porto

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Nunca perdoarei ao meu pai foi não me ter tornado sócio logo depois de ter sido registado no cartório. Em nome da liberdade de escolha, defende-se ele. Que escolha, questiono eu, se toda a família é portista, quer do lado paterno quer do lado materno? Não sou capaz de compreender. Ponto. E por isso, não sinto que tenha nascido portista, antes cresci a sê-lo, para aos onze anos me tornar, de facto, parte desta família quando, por iniciativa do nosso presidente, fui inscrito sócio deste clube. Mais vale tarde do que nunca, é verdade, mas valeu a pena esperar para ter a honra de ter visto a minha folha de inscrição preenchida por quem foi. A mágoa por o meu pai não ter feito o que devia quando nasci, não é assim tão grande, portanto.

Na família, vem de longe a tradição de acompanhar o Porto, em futebol e nas outras modalidades, dentro ou fora de casa. Comecei a ir às Antas, ao velhinho Américo de Sá e aos estádios e pavilhões deste país levado pelos dois meus tios-avós, os meus dois maiores exemplos de militância, de dedicação e de devoção. Foram eles que, no fundo, me ensinaram o que é, de facto, ser portista, não com palavras, porque isso não se aprende na teoria, mas com actos e atitudes, na prática do dia-a-dia. Como podia eu ficar indiferente a quem um dia a sair de casa, rumo ao estádio, partiu uma perna, mas mesmo assim viu o jogo na bancada até ao fim? Ou a quem um dia viu os dentes partidos por uma bola de hóquei em patins vinda do rinque, foi ao hospital e regressou ao pavilhão para festejar mais uma vitória? Como podia eu ficar indiferente a quem fazia mil e um sacrifícios para pagar as quotas, bilhetes e lugares cativos aos sobrinhos, aos sobrinhos-netos e até aos amigos deles? Tantos, tantos exemplos que este texto corria o risco de não terminar.

O meu tio-avô, padre, aos 82 anos, continua a ter lugar cativo no Dragão e não falha um jogo, mesmo que tenha que apressar a missa para lá estar . Continua a ser um enorme exemplo. A minha tia, infelizmente, está a ver as vitórias lá de cima e não assistiu, como merecia, às glórias de Sevilha, de Gelsenkirchen e de Dublin, aos 5-0 espetados aos mouros, à festa do título sem luz nem ao milagre de ver Jesus ajoelhado no Dragão. Ah, como ela tinha gostado de gozar e vibrar com todos aqueles momentos, que eu vivi também graças a ela e que eu, em cada um deles, festejei também por ela. É uma espécie de obrigação moral, um dever que tenho que continuar a seguir o caminho que ela trilhou e me guiou, porque sei que essa é a maior homenagem que lhe posso prestar enquanto estiver no mundo dos vivos.

Estamos na véspera de mais um dia histórico do nosso clube. Depois do estádio e do pavilhão, chega, finalmente, a vez do museu que guardará “o livro de honras e vitórias sem igual", que canta Maria Amélia Canossa. O privilégio que terei ao estar presente na inauguração será também um tributo que poderei prestar a todos aqueles que me tornaram portista e um homem inevitavelmente mais feliz. Parabéns, Porto, por teres adeptos assim. Parabéns Porto, por estes vitoriosos 120 anos.

Porto Canal acompanha as celebrações dos 120 Anos

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24/09/2013

O Porto Canal vai seguir as celebrações do 120.º aniversário do FC Porto com uma emissão especial ao longo de todo o dia de sábado, 28 de Setembro.

Conheça aqui a programação.

PROGRAMA:

10h-12h45: Programa “Grandes Manhãs”, especial 120 Anos, em directo do Estádio do Dragão, com apresentação de Ricardo Couto. Inclui o momento do hastear da bandeira, às 10h30 e ligação à Sé, onde se celebra a missa dos 120 anos.

14h-18h: 120 Anos Especial Museu FC Porto by BMG, com directos do interior e do exterior do Museu. A Inauguração está marcada para as 15h e a apresentação estará a cargo de Tiago Girão.

18h-20h: Transmissão do FC Porto B-Santa Clara (em diferido), no Estádio de Pedroso. Narração de Paulo Miguel Castro.

20h45-21h30: Antevisão da Gala dos Dragões de Ouro 2013.

21h30-23h30: Gala dos Dragões de Ouro 2013, com apresentação de Júlio Magalhães e Maria Cerqueira Gomes.

23h30-0h: Rescaldo da Gala dos Dragões de Ouro 2013.

fonte: fcporto.pt

"Queremos vencer e reforçar o primeiro lugar"

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Paulo Fonseca prevê dificuldades frente ao Vitória de Guimarães, esta sexta-feira, às 20h00, no Estádio do Dragão, mas deixa bem claro que o objectivo é ganhar.

“Mais importante do que aquilo possa fazer o nosso adversário, é aquilo que temos que fazer. Estamos focados em vencer este jogo e na exigência do mesmo. O Vitória de Guimarães melhorou, está a crescer, mas queremos vencer e reforçar o primeiro lugar. Numa data tão importante, queremos ganhar para dar essa prenda. Queremos contribuir para que o sábado seja um dia de grande alegria para a família do FC Porto”, começou por dizer o técnico, aludindo também à celebração do 120.º aniversário, à inauguração do museu e à Gala dos Dragões de Ouro.

Para o treinador dos Dragões, os vimaranenses são uma equipa consideravelmente melhor do que aquela que perdeu a Supertaça Cândido de Oliveira 2013 para o FC Porto (3-0). “O Guimarães está uma equipa mais segura defensivamente e mais forte ofensivamente. Temos de estar atentos à profundidade que os nossos adversários tentam aproveitar. Mas estamos preocupados com aquilo que podemos fazer”, sublinha.

Sobre a palestra que antecedeu o regresso ao trabalho após o empate diante do Estoril (2-2), Paulo Fonseca realça a importância destes momentos. “O diálogo com os jogadores sempre foi algo essencial no crescimento de uma equipa. É uma situação normal que acontece muitas vezes nos dias seguintes aos jogos. Fazemos uma análise em conjunto daquilo que foi o jogo anterior. É simples”.

Relativamente às críticas generalizadas sobre as últimas exibições do FC Porto, Paulo Fonseca sustenta-se nos resultados para as rebater. “Eu estaria preocupado se a equipa não tivesse respondido da melhor forma. Não posso apontar nada ao esforço dos jogadores, simplesmente ao rendimento colectivo. A equipa já jogou bem e já teve grandes momentos de futebol, algo reconhecido por todos. O facto é que estamos em primeiro lugar e, em sete jogos oficiais, vencemos seis e empatamos um”.

O jogo entre FC Porto e Vitória de Guimarães, referente à 6.ª jornada da Liga, disputa-se esta sexta-feira, véspera do 120.º aniversário do clube, às 20h, no Estádio do Dragão.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Fucile, Reyes, Mangala, Alex Sandro e Otamendi;
Médios: Lucho, Josué, Quintero, Carlos Eduardo, Fernando e Defour;
Avançados: Jackson Martínez, Ghilas, Varela e Licá.

26 setembro, 2013

VIVA A ELITE

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A atualidade tem sido fértil em incidências, sendo que em particular no último fim de semana aconteceu de tudo um pouco, desde lobos armados em soldados do gang vermelho, passando por ajoelhados armados em Michael Knight (para quem não se lembra, era o famoso “Justiceiro”), não esquecendo roubos á moda da Linha e questões internas sobre as quais não quero falar, pois entendo não ser altura.

Mas como para analisar essas mesmas incidências, temos ou devíamos ter, uma estrutura pronta e rápida a actuar e defender os interesses do clube, que não se restrinja a comunicados num site cada vez mais obsuleto ao qual já poucos ligam, prefiro falar sobre aquilo que poucos têm falado, e que me indigna tanto ou mais do que um penalti marcado fora da área.

Sábado comemoramos 120 anos.... parabéns a todos Nós!
Obrigado meu Porto por venceres desde 1893!
O clube promete um dia recheado de emoções.... mas emoções para quem??
Ora bom, como quase sempre, às 10:30h lá estarei para o hastear da bandeira.
Depois, os pontos altos, o pico das emoções, estão guardados para os compadres, para as elites, para os VIP's, tantos e tantos deles que nem portistas são.

Inaugurar um local há tanto desejado como um museu, sem a presença dos associados anónimos, é escandaloso! Não podiam entrar todos? Oh meus amigos, isso acontece sempre! Se todos os sócios decidirem ir no mesmo dia ao estádio do Dragão ou ao Dragão Caixa, também não há espaço para todos! Como é possível que um local que seguramente será de culto para todos nós, e que ansiamos há tanto tempo, possa ser inaugurado apenas para alguns, dos quais uma grande parte, não mais lá voltará, a não ser que seja convidado para a fotografia?

À noite, temos a feira das vaidades, desculpem, os dragões de ouro.
Sobre este evento, notas muito curtas, pois já no ano passado disse AQUI o que pensava.
É indigno que no dia dos 120 anos do clube, as portas do pavilhão estejam fechadas aos sócios que amam o seu clube, que sofrem e choram por ele. Estarão lá os empresários mamões, os engravatados asquerosos e as supostas elites. Sim, para o clube, são esses que merecem lá estar, e não aqueles que pagam as suas quotas, os seus lugares anuais e as suas viagens para apoiar o seu amor. Os que merecem lá estar são aqueles que não precisam de ir para filas ou passar noites ao relento quando há finais europeias... basta um telefonema. Os que merecem lá estar são os que se sentam no camarote, aproveitam o catering durante o jogo, mas se a equipa estiver num mau período, já não aparecem lá e vêem o jogo na TV.
Mas tenho uma novidade para quem lidera o clube e organiza estes eventos: o Porto não são esses! O Porto é constituído por aqueles que sentem a mística, por aqueles que amam desinteressadamente o clube... e esses somos NÓS!!

Os premiados continuam a sê-lo tendo por base critérios que ninguém conhece. Acho por exemplo fantástico, que desde 1987 que a Casa do Porto de Lisboa não receba o galardão! Situada no coração da capital, sofrendo os maiores horrores e dificuldades, superiormente liderada por Álvaro Monteiro, portista dos 7 costados e que até acede a ir representar o clube em eventos oficiais como foi a apresentação da supertaça nacional na sede da FPF, esta Casa continua a ser esquecida em detrimento de muitas outras, seguindo critérios no mínimo, duvidosos.
Continuo a defender a nomeação de 3 candidatos por categoria e a serem os sócios a escolher. Ou será que esta fórmula só serve para a escolha do melhor 11 da história, onde colocam jogadores a jogar em posições bizarras?

Por fim acrescento apenas que não estou surpreendido! A comemoração dos 120 anos prometia desde o início estar destinada à Elite, pois só assim se compreendem os preços fixados no merchandising de comemoração da efeméride. Será que as pessoas percebem que há muitos portista que sobrevivem com 500€ por mês? Será que não percebem que 90€ por um casaco representa 20% do orçamento familiar de um mês? Será que não percebem que 40€ por um polo, é muita roupa que não pode ser comprada para os miúdos?

Vivam as emoções dos 120 anos às 10.30h da manhã e depois dêem audiência ao Porto Canal.

Não me tratem como cliente daquilo que eu tanto amo!

Um abraço... até sexta-feira!

“All In”

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Quinta jornada do campeonato, outra deslocação ao Sul do país. Depois de na primeira jornada, em Agosto, termos ido até Setúbal, no último Domingo fizemo-nos à estrada para fazer novamente mais de 600 km, por amor ao Clube.

Centenas de ultras do FC Porto rumaram depois do almoço rumo a Lisboa. Embora não sendo contra um dos nossos grandes rivais, apoiamos independentemente de tudo isso. Domingo à noite, na Amoreira, lá estávamos nós, os incansáveis, os últimos adeptos!

A partida sofreu um grande atraso e o bus em que seguia arrancou da Invicta já depois das 16h. Pensando bem isso tem pouca importância, uma vez que hoje em dia, indo de bus, é sinónimo de chegar ao estádio altamente rodeado de polícia e ter que entrar imediatamente para a bancada, sem dar um passo ao lado. Tal e qual como animais!

Lá fomos por aí abaixo, pois “seja a Norte ou Sul, o nosso grande amor és tu”!! Conversas cruzadas e cerveja sempre a bordo, os cânticos aumentaram quando estávamos a chegar. A cara de azia dos lampiões espalhados pela cidade, daqueles que nos odeiam e ao mesmo tempo, nos invejam, é genial assistir a tudo isso ao vivo e a cores, não troco estas deslocações a Marrocos Noroeste por nada.

Chegámos ao estádio e o motorista teve de dar a volta ao bus, por ordem policial, de modo a que quando as portas abrissem tivéssemos todos que entrar rapidamente, sem qualquer espaço de manobra. O costume, seja Estoril, Setúbal, Belém, Olhão, muda o local mas o tratamento aos ultras é o mesmo de sempre.

Os mesmos de sempre, esses sim, lá “montaram” a bancada com faixas e estandartes e começaram a apoiar a equipa. Apoio do início ao fim no primeiro jogo em que perdemos pontos. Um estádio muito bem composto e a claque do Estoril, o Gruppo, embora maioritariamente constituída por pirralhos lá do sítio e com quase todas as músicas copiadas, mais uma vez exibiram-se em grande, admito.

O grande destaque deste jogo vai para uma frase exibida pelos meninos do Estoril: “Aqui não há Casuals”. Para quem não sabe, o ano passado os Casuals do FCP conquistaram um bandeira da claque do Estoril, logo esta frase era uma “boca” para eles. Como é claro, os nossos não se ficaram mais uma vez e no final do jogo conquistaram mais material, desta vez, nada mais nada menos que uma faixa gigante, que eu via todos os jogos estendida no estádio António Coimbra da Mota!!

Melhor que isso, foi a sua exibição, mesmo no centro da cidade, em frente ao Casino do Estoril!! Honrámos as nossas cores em terra de infiéis. Continuaremos a apoiar o FC Porto, sempre, e a combater quem nos tenta derrubar.

Dizer ainda que passámos a ponte do Freixo às 3h30 da manhã, sendo que no dia seguinte foi segunda-feira!

Acrescentar também que o andebol quebrou ao fim de 4 anos (!!!!), e perdeu um jogo em casa com o Águas Santas. Vamos iniciar nova série, é para vos apoiar que cá estamos, contem connosco!

Um abraço ultra.



25 setembro, 2013

Acima da Lei

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Já não é de agora, não começou há 8 dias, nem tem meia dúzia de anos, é uma situação que já fez bodas de ouro meus amigos, temos um clube em que todos os seus funcionários e adeptos (sempre!) vivem acima da Lei. Falo claramente dos carneiros, a quem tudo lhes é permitido.

A começar pelas constantes atitudes do seu treinador, em que já não é a primeira vez que protagoniza cenas de violência e semi-pugilato em pleno relvado (aqui e aqui... agora, deu-se ao serviço de salvar um adepto que invadiu o relvado de um recinto desportivo, impedindo que a detenção decorre-se com normalidade e com isso, aumentando a tensão dos adeptos forasteiros, agora impulsionado pela nova função de justiceiro da Reboleira.

Como todos sabem, uma invasão de campo dá uns meros 2500€ de multa e uma pequena interdição de presença nos recintos desportivos por tempo a determinar pelo Juiz. O adepto em causa, em declarações ao canal dos carneiros, sai-se com esta: sou um trabalhador como os outros...”. Tens razão filho, isso será uma atenuante em qualquer crime que se cometa. Amanhã, eu, quando entrar em casa de alguém e arrombar a porta, vou alegar que “sou um trabalhador como os outros, e um cidadão preocupado, e apenas ia apagar a luz que estava acesa e a gastar energia, sem que ninguém estivesse em casa”. Acho que me safava na boa?!

Já tive amigos que invadiram relvados e cumpriram as penas aplicadas por lei. Não vale a pena andarem com choradinhos. A lei é para cumprir.

Quanto ao justiceiro, a cena que protagonizou é no mínimo ridícula. Se ele quer mesmo ajudar o adepto, deixa o agente da autoridade efectuar a sua detenção, e depois paga-lhe a multa. Isto sim, era ajudar, mas ele como gosta de ser diferente, ajudou só a acicatar os ânimos e ainda teve um agente a passar-lhe as mãos nas costas, com toda a gente serena, mas com o maluco a esbracejar e abalroar toda as gente.

Num cidadão comum, uma cena destas dava em detenção e ia refrescar as ideias para a esquadra mais próxima, até ser efectuado o termo de identidade e residência, onde as regras são de que não pode sair do País até estar marcada a data da audiência em tribunal. Querem ver que o justiceiro estará no banco em Paris?

Mas neste País, onde alguns estão acima da lei, toda gente o tirou dali com abraços e beijinhos, ninguém o prendeu, e só hoje recebeu a notificação da PSP que, basicamente pelo que se vê nas imagens, o advogado de defesa já tem lenha para se defender, devido ao número de asneiras cometidas no relvado.

Chego mesmo a querer que no País onde vivo, o agente de autoridade que assinar o relatório, ainda vai ter de testemunhar a favor do Justiceiro, e ainda com mais jeitinho, ainda é atribuído o prémio Honoris Causa a todos aqueles que invadiram o relvado.

Isto, como vos digo, será para mim uma surpresa que chegue a algum lado, ou tenha algum efeito prático, pois estamos perante um clube que está sempre acima de qualquer suspeita, mesmo que os indícios sejam mais que claros para simples condenações. Com jeitinho, no relatório do jogo, nem sequer consta esta situação, como noutras que este Justiceiro já protagonizou e depois acabam na gaveta, porque quem devia reportar, omite estas situações.

Ainda no fim-de-semana, tivemos mais um triste, que eu já há 3 meses aqui alertei, que ia ser outro que teríamos que aturar. O Presidente da AFL, o Lobo Mau, não terá sido grande surpresa, tal como o Anão da Selva diz ter sido agredido por dirigentes do FC Porto mas, por incrível que pareça, com quase 400 agentes da autoridade no Amoreira, não apresentou queixa das agressões que alegadamente foi vítima. Mais um caso SHIS.

Arranjou mesmo foi lenha para se queimar, porque por incrível que pareça, fez determinados comentários na sua página pessoal de uma rede social bem conhecida por todos nós, pouco abonatórios e até racistas em relação a Hulk, na altura, jogador do FC Porto. Hoje, foi a correr apagar os mesmos, mas como disse, já foi tarde.

De circo em circo, assim vai o nosso futebol, com uma excelente arbitragem na Amoreira (um golo em fora do jogo e um penalti fora da área), afinal, nada de novo para o FC Porto que não precisa de chorar. Na próxima sexta-feira, estaremos todos ao lado da equipa para os apoiar, porque o nosso caminho é para a frente, ao contrário de alguns muitos que passam a vida a andar de marcha-atrás.

Meus amigos, despeço-me com um abraço Tripeiro e muito... muito Portista!

Sábado recheado de emoções para assinalar os 120 anos

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24/09/2013

É já este sábado que o FC Porto comemora o seu 120.º aniversário, uma data que será assinalada com toda a pompa e circunstância que o momento merece. As celebrações, que começam logo pela manhã, terão como pontos altos o hastear da bandeira, a inauguração do Museu FC Porto by BMG e a Gala dos Dragões de Ouro.

O hastear da bandeira, agendado para as 10h30, junto à porta 1 do Estádio do Dragão, marca o arranque de um dia que promete muitas emoções, num regresso ao passado que recuperará todas as boas memórias da história do clube, apontando para um futuro igualmente promissor.

O aniversário prossegue na Sé Catedral do Porto, onde se realizará, pelas 12h00, a missa de acção de graças pelos 120 anos do FC Porto.

Ao início da tarde, pelas 15h00, será chegado um dos eventos mais aguardados do ano para o universo azul e branco: a inauguração do Museu FC Porto by BMG. O espaço, que se espera vir a ser de culto para todos os aficionados do clube, desvendará a história dos Dragões ao longo deste mais de um século de vida, de uma forma dinâmica e, acima de tudo, apaixonada.

Refira-se que todas estas vivências poderão ser acompanhadas pelo público em geral já a partir de 26 de Outubro, data apontada para a abertura do Museu, que passará a contar nas suas instalações também com a Loja do Associado, a FC Porto Store e o Museu Caffé.

Para a noite de 28 de Setembro está reservado mais um momento único, com a realização da Gala dos Dragões de Ouro, a premiar os que mais de distinguiram na temporada transacta. O desfile das estrelas começa às 21h00, no Pavilhão Dragão Caixa, que recebe pela segunda vez o evento.

fonte: fcporto.pt

24 setembro, 2013

A choradeira de Rito e a perseguição ridícula...

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Gostava de iniciar esta crónica falando dos 2 clássicos de ANDEBOL ganhos pelo FC Porto em 4 dias, um ao Sporting e outro ao Benfica, ou então para referir-me à corajosa estreia na EHF Champions League (em Copenhaga). Mas não, antes vou aproveitar esta introdução para desmontar uma teoria tão ridícula que só mesmo poderia ser montada pelo circo ao serviço do regime.

• Arbitragem no jogo da Luz
Basta ler os jornais desportivos, o blog banhadas (referência na modalidade) ou até ouvir o Presidente da Comissão de Arbitragem. A verdade, é que os jovens nomeados estiveram num plano muito positivo, demonstrando coragem, tranquilidade e conhecimento do primeiro ao último minuto. O Porto ganhou, porque foi melhor!

• Choradeira de Rito
Começa a ser notório que a pressão que Rito sofre no clube da Luz o afeta de forma assustadora. Os problemas com Cutura demonstram que o grupo não o respeita como líder e por isso, a cada derrota, o discurso é sempre este, com a novidade de se queixar desta vez do local onde moram os árbitros. "Não podiam ser do Porto", disse Rito.

• António Trinca e Tiago Monteiro são de onde?
Não podiam ser do Porto, mas quando nomearam uma dupla de Lisboa, ninguém se queixou. Nem sequer o FC Porto, que não ligou a isso, e ganhou-lhes o jogo por 27-25.

• O Rui Rodrigues é Portista e o Trinca não é benfiquista?
Descobriram numa conta de facebook que um dos miúdos que apitou o jogo é adepto do Porto. E qual o mal nisso? Isso inibe-o de ser sério? Um dos tais que é de Lisboa (Trinca) também se assumiu benfiquista, inclusivamente, apelidou os adeptos do nosso clube de aldeões, numa conversa também nas redes sociais.

• Quem eles queriam? Duarte Santos e Ricardo Fonseca!
O que Rito não disse, foi que a dupla que ele preferia era composta por 2 Madeirenses que têm um historial de clássicos entre os 2 clubes que os cora de vergonha a eles e a toda gente que está por dentro da modalidade. Conseguiram em 4 clássicos consecutivos na luz, uma média de 10 exclusões por jogo ao FC Porto, juntando ainda a isso, 9 cartões vermelhos. Isso sim, são árbitros experientes.

• Um delegado ao jogo que agora é diretor de campo na Luz
Antigo árbitro de Lisboa (e que até apitou o último empate dos vermelhos na casa do Porto), passou a delegado ao jogo na FPA, estando na ficha de jogo de um escaldante São Bernardo-Porto que os dragões ganharam por 1, mas que tiveram 6 exclusões, todas elas ordenadas por esse sujeito, Fernando Branquinho, que nesse jogo, mandou mais que os árbitros efetivos. Passados uns meses, soube-se que passara a funcionário do regime, como diretor de campo no pavilhão da Luz. E na 4ª feira, lá estava ele!

• Tentativa de agressão de Domingos Lima a António Marreiros
Notícia de relevo deveria ter sido este ato lamentável do vice-presidente do Benfica que na quarta-feira quase agrediu o presidente da Comissão de arbitragem. A interdição do pavilhão da Luz está prevista no regulamento. Aguarde-se.

• Perseguição, olho por olho, dente por dente
Vasculharam (cuidado com este link, porque cheira a merda!!!) o facebook do miúdo, o seu curriculum na Universidade, o seu nº de telemóvel, a sua morada. Tudo gente sem escrúpulos como bem o demonstra esse expoente máximo do Rui Gomes da Silva que tanto ajudou nesta campanha execrável. Aos jovens árbitros Portuenses, Rui Rodrigues e João Fernandes, fica apenas o meu pedido de que sejam sempre corajosos e não se deixem abater por esta gente!



ANDEBOL
  • BENFICA 24-27 FC PORTO
Grande vitória do FC Porto na Luz na noite da última quarta-feira, em jogo da 3ª jornada do Nacional de Andebol. Ao intervalo, os dragões venciam por 10-11 e na 2ª parte, foram alargando a diferença para os 3 e 4 golos (19-23). Na parte final, os encarnados ainda chegaram aos 24-25, mas Tiago Rocha esteve brilhante e conseguiu isolar-se aos 6 metros, sendo derrubado à margem das leis. No livre de 7m, Ricardo Moreira não vacilou e depois Schubert ainda aumentou para 24-27. Grande garra da equipa e um enorme Quintana a ajudar a esta grande vitória.

Em 4 dias, ganhamos de forma justa e clara a Sporting e Benfica. Schubert marcou 6 golos, sendo bem acompanhado por Wilson, Tiago e Ferraz com 5 golos cada. Marcaram ainda Gilberto (2), Moreira (2), Sarmento (1) e Sallina (1).
  • KOLDING 25-20 FC PORTO
Estreia muito positiva do FC Porto na fase de grupos da VELUX EHF Champions League de andebol diante do Kolding da Dinamarca, equipa que em 2011/12, ficou em 3º lugar nesta prova!

Na 2ª metade, o Porto silenciou a Arena do Kolding, e Gilberto isolado, permitiu a defesa ao guarda-redes da casa, quando poderia ter reduzido a pouco mais de 10 minutos do fim para 20-18. A vitória dos Nórdicos aceita-se, numa bela entrada no palco dos sonhos para os dragões, mesmo perdendo nesta ronda inicial.

Os dragões, que continuam sem Ferrer, Spínola e Rosário, marcaram por Tiago (5), Wilson (3), Ferraz (3), Gilberto (3), Moreira (3), Schubert (2) e Sarmento (1).

O FC Porto recebe agora no Dragão Caixa, o Águas Santas (21h/Porto Canal) na noite de hoje, terça-feira... todos ao dragão caixa! A equipa merece, e o jogo vai ser muito complicado! No domingo, novo jogo da Champions em Kielce, Polónia (14h00 lusas, na sporttv1).



BASQUETEBOL

Sexta-feira recebemos o Leça (21h) em Coimbrões, e domingo deslocamo-nos a Guifões (17h), em 2 jogos da 1ª prova da época, o troféu Pratas/Proliga.



HÓQUEI

Vencemos o torneio do Infante de Sagres, derrotando o Póvoa (5-2) e o clube da casa (6-1).

23 setembro, 2013

O lobo mau

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23/09/2013

“Agora... Calma e concentração, rapazes!!! Agora teremos pela frente equipas de futebol: Estugarda e Marítimo!!! De ballet como a de hoje já não apanharemos muitas mais!!! FORÇA CAMPEÃO!”
21 Fevereiro 2011, após o final do jogo da Liga Sporting, 0-Benfica, 2

“Para mim foi o melhor em campo... Grande passe aquele para o segundo golo... o golo do macaco Hulk... HU HU HU HU”.
21 de Abril 2011, após o final do jogo da Taça de Portugal, Benfica, 1-FC Porto, 3

“… não podíamos ter bananas no campo. Senão o incrível macaco comia-as”
21 de Abril 2011, após o final do jogo da Taça de Portugal, Benfica, 1-FC Porto, 3

“… dia 18 de Maio vais sentir-te orgulhoso por seres do País do vencedor da Liga Europa! E vais ficar muito feliz quando vingarmos a derrota [vitória] que o Villarreal obteve [conseguiu] sobre o clube da sempre 2ª cidade de Portugal...”
21 de Abril 2011, após o final do jogo da Taça de Portugal, Benfica, 1-FC Porto, 3,

Extractos retirados do Facebook de Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa. O FC Porto deixa ao critério dos clubes de Lisboa se este senhor deve dirigir os destinos da sua associação e exorta as autoridades nacionais e a própria UEFA a agirem perante o que afigura ser um crime público de racismo para com o jogador Hulk.

fonte: fcporto.pt

O artista estraga o espectáculo

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Estoril-FC Porto, 2-2

Liga 2013/14, 5.ª jornada
22 de Setembro de 2013
Estádio António Coimbra da Mota, em Cascais


Árbitro: Rui Silva (Vila Real).
Assistentes: José Lima e Bruno Trindade.

ESTORIL: Vagner (cap.); Anderson Luís, Bruno Miguel, Ruben Fernandes e Babanco; Gonçalo Santos, Diogo Amado e Evandro; João Pedro Galvão, Sebá e Luís Leal.
Substituições: Balboa por João Pedro Galvão (71m), Filipe Gonçalves por Diogo Amado (72m) e Mano por Evandro (85m).
Não utilizados: Ricardo Ribeiro, João Pedro, João Coimbra e Bruno Lopes.
Treinador: Marco Silva.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Licá, Varela e Jackson Martínez.
Substituições: Quintero por Varela (76m), Ricardo por Defour (84m) e Ghilas por Licá (90m).
Não utilizados: Fabiano, Reyes, Herrera e Josué.
Treinador: Paulo Fonseca.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Licá (26m), Evandro (35m, g.p.), Jackson Martínez (67m), Luís Leal (80m).
Disciplina: Cartão amarelo a Mangala (30m), Otamendi (34m), João Pedro Galvão (37m), Babanco (40m), Alex Sandro (59m), Fernando (66m), Anderson Luís (78m) e Vagner (90m).

Perspectivava-se um bom jogo, hoje, ao princípio da noite na Amoreira. Duas equipas que gostam de jogar bom futebol, de jogar para o espectáculo, de jogar ao ataque, de jogar em pressão alta e bem orientadas por dois treinadores jovens e de qualidade. No entanto, tenho que destacar um ponto muito positivo, por um lado e um ponto muito negativo, por outro.

Vou começar pelo lado negativo. Um artista diferente entrou hoje em campo para destruir um jogo que poderia ter sido uma excelente propaganda para o futebol. O artista decidiu estragar o jogo, mostrou clara falta de controlo, mostrou cartões amarelos ao desbarato e só por acaso não veio ninguém para a rua. Com árbitros como este, as equipas não podem pensar em reduzir os plantéis mas sim aumentá-los porque de 5 em 5 jogos uma equipa fica a cumprir castigo. Aliás, com árbitros destes, o melhor será o público comprar um bilhete para a 1ª parte e depois se houver 2ª parte, pagam o excedente. Uma vergonha! Depois, veio o escândalo. Otamendi corta a bola com a mão, completamente fora de área e o artista decide marcar grande penalidade contra o FC Porto. Inacreditável!

Vamos ao jogo. O ponto muito positivo que quero destacar é Lucho González. Mas que jogo do argentino! Velhos são os trapos. Lucho esteve em todo lado. Jogou, fez jogar e esteve nos dois golos. De facto, El Comandante é um jogador preponderante nesta equipa e hoje demonstrou mais uma vez.

Perante algumas críticas à equipa azul e branca em relação aos últimos jogos, hoje, ela entrou bem no jogo, com espírito de luta, com vontade de ganhar o jogo, com pretensões em trazer claramente os 3 pontos do António Coimbra da Mota, apesar de alguns erros que poderiam ter custado mais caro. Não foi possível a vitória, mas a liderança mantém-se e o rumo das vitórias irá prosseguir.

O jogo começou com boas iniciativas da parte dos Dragões, embora os canarinhos tivessem dado sempre boa réplica. Estavam à vista todos os condimentos para um excelente espectáculo de futebol, num relvado bastante razoável.

O primeiro golo surgiu à passagem do 26º minuto por Licá, após uma boa desmarcação de Jackson Martinez. O jogador português apareceu isolado perante Wagner e só teve que encostar para a baliza. Depois, começou a vergonha. Numa jogada de ataque estorilista aos 35 minutos, Otamendi intercepta a bola com a mão totalmente fora da área e o árbitro aponta para o castigo máximo que Evandro converte, restabelecendo a igualdade. Até ao intervalo, as equipas equivaleram-se, embora o FC Porto tivesse um certo ascendente.

Na segunda parte, o artista continua a contribuir para a propaganda e levou a mão ao bolso constantemente. Cada falta, cada cartão amarelo. Não se consegue fazer a crónica do jogo porque o que há para dizer, envolve sempre o artista. Apesar de tudo, o FC Porto aumentou o ritmo de jogo e aos 66 minutos, depois de uma fase do jogo de algum desacerto até então e de alguns passes errados e, diria mesmo infantis, Lucho desmarca com grande categoria Jackson Martínez que à saída do guarda-redes da casa, rematou para a baliza.

A vitória parecia estar assegurada e dois minutos depois, após outra grande jogada, com triangulações constantes, Lucho González surge na área a assistir Varela que, à boca da baliza, atirou por cima. Teria sido o xeque-mate na partida.

Não marcou o FC Porto, marcou o Estoril por Luís Leal à passagem do minuto 80, após mais uma ajuda da terceira equipa em campo. O artista foi seguido pelo seu auxiliar que não sancionou um fora de jogo claro ao jogador canarinho.

Faltavam dez minutos para o fim da partida e o FC Porto procurou chegar novamente à vantagem. O Estoril começou a perder tempo e a simular lesões. No entanto, a equipa portista poderia, ao cair do pano, ter marcado o terceiro golo num remate potentíssimo de Alex Sandro de fora da área que Wagner sacudiu para canto. O jogo terminou logo a seguir com um empate e o artista saiu com missão cumprida.



DECLARAÇÕES

PAULO FONSECA

“Antes de mais, gostaria de dar os parabéns aos meus jogadores. Tentámos por todos os meios vencer, penso que tivemos bons momentos no jogo e não há nada que se lhes aponte porque tiveram uma atitude extraordinária. Parabéns ao Estoril, que é sempre um adversário difícil, e parabéns ao Jorge Jesus, porque conseguiu jogar em três campos e a estratégia dele e do Benfica resultou. Houve aqui uma clara influência da equipa de arbitragem, que esteve francamente mal. Já pudemos comprovar que o penálti do Estoril foi um metro fora da área. Tenho de dar os parabéns a quem condicionou não só este jogo, porque ontem, no jogo do Sporting, pudemos assistir a mais do mesmo. O que ganhou aqui foi a estratégia do Jorge Jesus.”

“Tradicionalmente, este é um campo difícil, jogámos perante um bom adversário e as grandes equipas têm dificuldade em jogar aqui. O Estoril teve uma estratégia que nos condicionou, mas chegámos ao golo e tivemos mais oportunidades. Em relação à arbitragem, não foi só o lance do penálti que nos prejudicou, acabámos com a defesa toda amarelada e é difícil falar quando as coisas são tão claras. Penso que fizemos uma segunda parte boa, chegámos com mérito à vantagem e depois é óbvio que não podemos sofrer um golo quando estamos a ganhar. Há mérito do Estoril e houve uma condicionante que influenciou fortemente o rendimento dos jogadores.”

“O empate não traz nenhumas consequências porque foi clara a razão por que não ganhámos aqui. Vamos continuar a entrar em todos os jogos para vencer, não é este empate, ainda para mais da maneira como foi conseguido, que nos vai retirar ambição. Vamos lutar em todos os campos contra qualquer adversário, sabendo que há coisas que não podemos ultrapassar.”

LICÁ

“O Estoril em casa é muito forte, entrámos a ganhar, eles empataram, voltamos a colocar-nos em vantagem e eles voltaram a empatar. Não era o resultado que queríamos, mas há que levantar a cabeça, o grupo está unido e vamos pensar já em ganhar o próximo jogo. O Estoril vai ser sempre um clube especial para mim, por isso não festejei por respeito, mas queria a vitória, sem dúvida.”



RESUMO DO JOGO