31 janeiro, 2013

O Perigo de Ganhar

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Ganhar é a melhor coisa que pode acontecer a um clube.
Os adeptos deliram, os jogadores motivam-se, o treinador anda tranquilo, a estrutura sente-se confortável.
Quando se ganha, o dia corre melhor, a alegria é outra, a crise tem afinal um outro lado e o dia de chuva afinal é mais necessário do que incómodo.
A conquista de uma vitória faz-nos esbater os problemas, relativizá-los e reduzi-los quase à insignificância. É aí que surge o problema de ganhar!
Muitos têm sido aqueles que têm traçado diversos termos comparativos com a época passada, enaltecendo as virtudes da corrente época, a maior estabilidade, qualidade de jogo e classificação na tabela. Tudo isso são factos indesmentíveis! Mas cuidado com a gestão desses factos.

Até há bem poucos dias atrás, o nosso plantel tinha carências, a nossa construção de jogo sem James era limitada e todos esperavam ver reforços em Janeiro.
Um empate no estádio “sem luz”, a vitória do jogo em atraso no Sado e uma goleada ao Galo depois, fizeram desaparecer todas as dúvidas e carências, parecendo afinal de contas que tudo vai bem. E não vai...
Chegaram Liedson e Izmaylov, sendo que em devido tempo tive oportunidade de expressar a minha concordância com o luso brasileiro e a discordância com o russo. Como é óbvio, espero enganar-me redondamente em relação ao czar.
Mas estas duas chegadas não são manifestamente as suficientes.

Liedson suprirá uma lacuna tremenda que é a opção a Jackson, e julgo que a explicação dada por Vítor Pereira para a sua contratação, é eloquente e tremendamente correcta.
Izmaylov dá maiores opções, é um facto, mas veremos em que condições se apresenta.
Mas continua a faltar um desequilibrador para as alas.
Varela tem oscilações de rendimento tremendas. É capaz do pior e do melhor em espaços de tempo curtíssimos. Atsu prometeu muito mas ainda não confirmou, para além do tempo de ausência. Kelvin é muito inconsequente. Sebá agrada-me, mas naturalmente tem que crescer. Iturbe foi emprestado. Ora, perante isto, esta lacuna é real e objectiva, e não a ultrapassar é um erro!
Dizem por aí, que tentamos o Ricardo cigano Quaresma, alguém que tem tanto de bom jogador como de mau profissional. Terá recusado a oferta financeira, o que denota o pensamento do indivíduo, tendo em conta o local para onde foi.
Mas o que é facto é que os bons resultados esbateram a carência identificada, e o mercado parece que vai mesmo chegar sem o tal reforço.

Além disso, estas últimas vitórias num campeonato tão equilibrado, espero que não façam esquecer o jogo fora das quatro linhas. É aí que o nosso rival está tremendamente forte, insistindo nos seus meninos.
Ainda no passado sábado, o sucessor do senhor lucílio baptista (slb, para os amigos), fez uma boa arbitragem até ao minuto 76. Eis senão quando, perante a aproximação do Braga, começou chorrilo de faltas trocadas a meio campo, uma expulsão sem qualquer toque sobre Lima, além de um fora de jogo perigoso.
O trabalho fora de campo tem sido descarado, conforme há dias foi aqui demonstrado num artigo no blog.
Ora, é portanto essencial não ser comido de sono, pois numa altura onde até vão buscar o falecido Ricardo Costa, ex-presidente da comissão de disciplina da liga e nosso amigo do túnel do estádio sem luz, para opinar sobre as 72h ou 71:45h da taça slb, é um sinal inequívoco de que tudo e mais alguma coisa está a ser feito para nos derrubar.

ALERTA MÁXIMO PARA GUIMARÃES!

Um abraço,

Cantar de Galo

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Dezasseis jogos no campeonato, treze vitórias e três empates, primeiro lugar por melhor “goal-avarage”, Supertaça conquistada logo em Agosto e oitavos-de-final da Champions assegurados. As assistências no estádio do Dragão é que não acompanham estes dados, infelizmente. Para vermos como o momento é fraco a este nível, basta eu dizer que os lagartos meteram mais gente em Alvalade contra o V. Guimarães, no último Sábado. Sim eu sei, o jogo deles foi a um horário próprio, um Sábado às 18h e o nosso foi numa segunda-feira à noite.

Aceito essas “desculpas” mas convém lembrar também, por exemplo, que na recepção ao Paços de Ferreira, não faz muito tempo, tivemos uma assistência parecida e nesse caso o jogo também foi a um Sábado. Um Paços de Ferreira que, tal como disse na altura, é nada mais nada menos que o quarto classificado da primeira liga.

A justificação pode passar por vários motivos, mas não é nada positivo constatar que é raro o jogo em que nas bancadas estão pelo menos 30 mil pessoas.

Depois da deslocação a Setúbal, no jogo em atraso, o FC Porto goleou o Gil Vicente por 5-0, sim, esse reultado tão familiar! Os 24 202 presentes viram uma exibição de gala da equipa de Vítor Pereira. As claques não falharam ao seu dever e fizeram-se ouvir. Como sempre, neste tipo de jogos em que as assistências são baixas, os sectores dos ultras também não se apresentam lotados e o material presente vai dando cor às curvas, preenchendo as cadeiras vazias.

Mas a mentalidade vê-se acima de tudo pela postura que se adopta ao longo dos 90 minutos, o apoio e a raça que transmitem para dentro do campo. Numa noite gélida, bem que foi preciso aquecer as vozes e bater bem as palmas à equipa. A meio da primeira parte entram alguns adeptos vindos de Barcelos, não mais que trinta e sem qualquer faixa, estandarte ou bandeira alusiva ao clube ou ao grupo.

Em relação ao futebol dentro das quatro linhas, dos gilistas só tenho pena que não tenham levado mais. Sei bem o que passei das duas vezes que lá fui, do futebol jogado por aquela equipa, do tempo perdido, do “carinho” ao FC Porto e do preço que paguei para lá estar. E por falar em preço, espero bem que tenham pago no mínimo 30 euros! Digo isto com o modo irónico ligado, pois sei perfeitamente que isso não aconteceu. Neste aspecto temos sido muito bonzinhos com quem nos visita. Pedimos uns tostões para ocuparem o nosso sector visitante mas há muito lado onde vamos jogar e somos roubados para apoiar o nosso clube.

Não só no futebol como também nas modalidades, no Dragão Caixa, os bilhetes para público variam quase sempre entre os 2 e o 4 euros, quando no minimo temos que pagar o dobro quando visitamos um pavilhão adversário. Ainda agora no hóquei em patins, no Domingo em Paço d’Arcos, onde vários núcleos, do Sul, das nossas claques estiveram presentes, o bilhete para o público eram 10 euros.

Os vimaranenses na primeira volta pagaram 10 euros para entrar no nosso estádio e agora no Sábado os bilhetes na loja do Associado estão a 20 euros para a deslocação à aldeola!!

Deslocação essa, também uma das mais aguardadas ao longo da temporada. Espera-se mais um festival dos ultras Porto no topo Norte do D. Afonso Henriques, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos. Uma cidade que odeia tudo o que não é do Vitória, é certamente uma deslocação para os ultras, lá estaremos para defender e honrar as nossas cores!

Sábado vamos tomar de assalto o castelo! Eu cantarei por TRI!

Um abraço ultra.

30 janeiro, 2013

Velhos são os trapos

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Muitas vezes ouvi eu esta expressão, sempre acompanhada por alguém com muito mais idade do que eu, e normalmente justificava muitas dos conceitos ou preconceitos que temos como definidos ou até mesmo lançados pelo gajo mais em voga no futebol como por exemplo, um tal de José Mourinho que dizia que “os laterais tinham de ser grandes!”.

E logo começou tudo a procurar gente grande e espadaúda para as suas equipas, porque o mestre do futebol assim tinha dito... deixando de lado outras componentes importantes para um jogador de futebol, como por exemplo, o saber jogar futebol. (Nem assim a Finlândia conseguiu lançar um Messi... terão de se contentar com um Litmanen)

Como tudo na vida, o futebol não foge à regra. Com o tempo, vão aparecendo excepções que não confirmam a regra, e de repente, deixa de haver excepções para começarem a ser normalidades.

E onde eu quero chegar é muito simples. Se tudo fosse tão linear como alguns mestres dizem, e só gente grande jogava à bola, não havia espaço por exemplo para Otamendi jogar à bola, Messi (o tal franzino) ou até mesmo Maradona, até mesmo o próprio Mestre que teve este “desabafo” foi forçado a utilizar um príncipe Sueco de seu nome Marcelo e outro individuo grande de seu nome Fábio Mergulhão.

O mesmo se aplica à idade dos jogadores. A idade nunca me fez confusão, seja para cima ou para baixo. O que me interessa é a qualidade que esses mesmos jogadores podem adicionar ao actual plantel.

Vamos, como exemplo, pegar no plantel do FC Porto deste ano. Mesmo com Lucho, Helton e Fernando na equipa, a média de idades não passava dos 22 anos; até aqui não há grande problema. O problema vem quando se lesiona por exemplo um James, Varela ou Jackson. Quem temos no banco para substituir?

Tínhamos no banco Iturbe, Kleber, Kelvin, Atsu e ao final de alguns jogos, todos percebemos que não iam chegar. Não iam chegar por diferentes motivos, mas principalmente porque ainda estão verdes, ainda não conseguem fazer um campeonato com regularidade desejada, não ceder nos momentos de pressão, e principalmente, ainda não perceberam que não é no Facebook que se fazem convocatórias.

O que faz o FC Porto?

Vai ao mercado e compra Ismaylov, jogador que não precisa de adaptações e encaixa como uma luva na nossa táctica. Já para o lugar de ponta de lança, fomos buscar outro experiente/veterano e já com alguma idade, o ex-Flamengo, Liedson, por empréstimo.

Podem ambos jogar nas competições europeias, ambos conhecem o nosso campeonato muito bem, ambos já tinham sido elogiados no passado em Portugal pelas exibições que fizeram e estão no plantel não para tirar lugar ao onze, mas para adicionar qualidade ao mesmo.

A idade a mim pouco me diz. Gente com qualidade tem sempre lugar na equipa, e se vierem ajudar o FC Porto a ser campeão (o que acredito plenamente), melhor ainda e são apostas ganhas. Por isso, não vale a pena grandes alaridos logo no inicio.

Acabo como comecei. Velhos são os trapos e basta verem a época do Lucho que, reparem como corre mais que qualquer outro colega de equipa, ocupa todos os espaços e contribuiu de forma decisiva para a conquista de um campeonato.

Um grande abraço Tripeiro e muito... muito Portista

Resultados Formação - 21Jan a 26Jan

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Sub-19: FC PORTO 1-0 RIO AVE

CAMPEONATO NACIONAL JUNIORES - ZONA NORTE
22ª JORNADA

Data: 26 de Janeiro de 2013
Local: Centro de Treinos do Olival - Vila Nova de Gaia
 Árbitro: Pedro Campos - Porto

FC PORTO: Kadu; Marcelo; Lansana Sagna; Tomás Podstawski; Luís Rafael; Vítor Andrade; Diogo Belinha; Francisco Ramos (Gonçalo Paciência, 75 min.) Frederic (Leandro, 67 min.); Ivo Rodrigues (Luís Filipe Pinto, 28 min.) e André Silva.
Treinador: Nuno Capucho

RIO AVE: Paulo Jorge; Tiago Santos; Nélson; Silvério; David (Ryan, 88min.), Daniel, Nini, Ruben; Miguel Costa (Bahia, int.), Pena; Eloy (Cláudio, 71 min.).
Treinador: Pedro Costa

Intervalo: 1-0

Marcador: Ivo Rodrigues (4 min., g.p.)

Amarelos:David (4), Francisco Ramos (34), Daniel (75); Vermelho: Kadú (26)

Já com a conquista do posto de vencedor da Zona Norte do Nacional de Juniores plenamente assegurada,  o FC Porto tinha na sua casa a possibilidade de terminar em beleza esta primeira fase da competição antes de avançar para a Fase Final mesmo tendo pela frente um rival perigoso como o Rio Ave, que durante boa parte da competição disputou os primeiros lugares.

Para além da qualidade reconhecida aos vila-condenses, os dragões tiveram ainda de contar com uma forte contrariedade relacionada com a expulsão do guarda-redes Kadu pouco antes de meia-hora quando se encontravam já em vantagem face a um golo de Ivo Rodrigues na conversão de uma grande penalidade, tendo sido a partir desse momento sido capazes de defender a vantagem mesmo perante as tentativas dos visitantes.

22ª JORNADA
Leixões  1-1  Varzim
UD Oliveirense  3-1  Boavista
Freamunde  2-1  P. Ferreira
V. Guimarães  1-1  SC Braga
Penafiel  3-2  Académica
FC Porto  1-0  Rio Ave

CLASSIFICAÇÃO
1 FC Porto 59
2 SC Braga 47
3 Rio Ave 39
4 V. Guimarães 32
5 UD Oliveirense 31
6 Penafiel 28
7 Leixões 27
8 Académica 27
9 Varzim 23
10 P. Ferreira 22
11 Boavista 20
12 Freamunde 9

EQUIPAS APURADAS
FC Porto  
Benfica
SC Braga  
Sporting CP
Rio Ave  
V. Setubal
V. Guimarães  
Nacional

Sub-17: FC PORTO 3-0 BEIRA-MAR

CAMPEONATO NACIONAL JUVENIS - 2ª FASE - SÉRIE A
1ª JORNADA

Data: 27 de Janeiro de 2013
Local: Centro de Estágios do Olival – Vila Nova de Gaia
 Árbitro: Luís Moreira - Porto

FC PORTO: João Costa ‘Andorinha’; Rui Silva, Bruno Duarte, João Cunha e Raul Tavares; Rúben Neves (Tomás Mota, 70 min,), Cléver França e Rui Moreira; Sérgio Ribeiro, Rúben Macedo (Luís Mata, 74 min) e Zé Nuno Xavier (Tiago Garcia ‘Schuster’, int,).
Treinador: José Guilherme.

SC BEIRA-MAR: Canha; Miguel, Fábio, Pinto e Bruno (Mango, 57 min.); André (Ribeiro, int), Ramalho e Lucas; Balseiro, Oliveira  (Lane, int) e Steven Figueiras.
Treinador: Aguinaldo Melo.

Intervalo: 1-0

Marcadores: Sérgio Ribeiro (27 e 54 mins) e Tiago Garcia ‘Schuster’ (50 min.)

Amarelos: Rui Moreira (26), Cléver (61) e Lucas (64).

Depois de algumas semanas de interregno, o Nacional de Juvenis regressou para o FC Porto, que depois de ter verdadeiramente esmagado a concorrência na primeira fase deu agora início à segunda fase da prova da melhor forma ao bater o Beira-Mar, adversário que acabou por não ser rival à altura dos dragões, que aumentaram a diferença na segunda metade.

Os dragões fizeram uso de uma das suas maiores virtudes, o seu factor casa, tendo na fortaleza do seu reduto vencido os aveirenses num encontro no qual a diferença de valores acabou por denotar-se nos últimos vinte minutos do encontro, altura em que se chegou à vantagem final de 3-0 graças a um bis de Sérgio Ribeiro e o restante tento do goleador Schuster.


Braga 2
Padroense 0
Local: Campo da Ponte, em Braga.
Árbitro: Cláudio Silva (Viana do Castelo).

Braga: André Silva; M. Gomes, Vítor, Ricardo Costa, J. Gomes, Bruno Rocha, Tiago Castro (Sandro, 73), Miguel Coelho, Vilela, Jorge (Francisco, 78) e Mário (Diogo Dias, 52).
Treinador: Sérgio Cristiano.
Padroense: Filipe; Francisco, Sandro Fonseca, Jorge Fernandes, Rafael (Rúben Barbosa, 64) , Varejão, J. Gonçalo, J. Cardoso (Fernando, 50), José Leite (Leandro, 52), Tiago Couto e Mesquita.
Treinador: Bino.

Ao intervalo: 1-0.
Golos: Vilela (16 e 62).
Amarelos: Bruno Rocha (36), Sandro Fonseca (42), Vítor (66 e 71) e J. Gomes (68).
Vermelho: Vítor (71), M. Gomes (77) e Jorge (77).

1ª JORNADA
FC Porto  3-0  Beira-Mar
V. Guimarães  1-1  Académica
SC Braga  2-0  Padroense

CLASSIFICAÇÃO
1   FC Porto 3
2   SC Braga 3
3   Académica 1
4   V. Guimarães 1
5   Padroense 0
6   Beira-Mar 0

PRÓXIMA JORNADA
Beira-Mar  -  SC Braga
Académica  -  FC Porto
Padroense  -  V. Guimarães


Sub-15: LEIXÕES 0-4 FC PORTO

CAMPEONATO NACIONAL INICIADOS - 2ª FASE - SÉRIE A
1ª JORNADA

Data: 27 de Janeiro de 2013
Local: Campo de Perafita - Matosinhos
 Árbitro: Ivan Vigário - Porto

LEIXÕES SC: Pedro; Ruben, Dias, Vinagre e Guilherme; Sérgio  (José Carlos, int.), Sérgio Las Casas (Rui Gomes, int.), Diogo (Rui Camelo, 65 min.) e Martin (Teixeira, 48 min.); Fábio Ferreira e José Silva.
Treinador: Hélder Nunes

FC PORTO: Fábio Ferreira; Tiago Lopes, Pedro Marques, Wilson Costa e Rogério (Bruno, int.), Rui Pires, Madi Queta (Michael Morais, 52 min), João Bola e Leandro Vieira (Marcelo, 58 min); Rui Pedro Sousa e Casimiro Costa (João Tavares, int.).
Treinador: António Folha


Intervalo: 0-4

Marcadores: Madi Queta (5 min,), e Rui Pedro Sousa (13 gp., 16 e 38 mins). 

Amarelos: Dias (20), Casimiro (32), Michael (60) e José Silva (66). Vermelho: Hélder Nunes (treinador do Leixões 13m)

Não poderia o FC Porto esperar melhor entrada, tanto na segunda fase do Nacional de Iniciados… como mesmo no próprio encontro que motivou a sua deslocação ao terreno do Leixões, que acabou por revelar-se bem mais fácil do que o esperado.

Pois bem, as dúvidas quanto ao vencedor do encontro acabaram por dissipar-se em apenas 16 minutos, os primeiros 16 minutos do encontro, no qual os dragões conseguiram atingir uma diferença de 0-3 que ainda se ampliou ainda antes do intervalo, fechando-se ainda no primeiro tempo um resultado desequilibrado que expressa a superioridade azul-e-branca sobre um adversário para o qual o factor casa nada valeu.

1ª JORNADA
Vizela  2-0  Gondomar
Leixões  0-4  FC Porto
SC Braga  2-2  V. Guimarães

CLASSIFICAÇÃO
1   FC Porto 3
2   Vizela 3
3   SC Braga 1
4   V. Guimarães 1
5   Gondomar 0
6   Leixões 0

PRÓXIMA JORNADA
Gondomar  -  SC Braga
FC Porto  -  Vizela
V. Guimarães  -  Leixões
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  • FUTEBOL                              
Campeonato Distrital Iniciados - 1ª Divisão - Série 1
FC PORTO 2-1 FC PERAFITA          
PADROENSE 4-2 DRAGON FORCE                          
Classificação
1º - Dragon Force 51
2º - Padroense 46
3º - Salgueiros 42
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9º - FC Porto 22

Campeonato Distrital Infantis - 1ª Divisão - Série 1
FC PORTO 1-0 VILANOVENSE                          
Classificação
1º - Rio Ave 49
2º - FC Porto 46
3º - Coimbrões 43

Campeonato Distrital Iniciados - 2ª Divisão - Apuramento Campeão    
FC PORTO 1-3 CANIDELO                          

Campeonato Distrital Infantis - 2ª Divisão - Série 2
BOAVISTA 0-2 DRAGON FORCE                                       
  • FUTEBOL 7                                             
Campeonato Distrital Infantis - Série 4
NOGUEIRENSE 0-7  FC PORTO                                       

Campeonato Distrital Infantis - Série 6
FC PORTO B 6-2 FC PORTO                          

Campeonato Distrital Infantis - Série 7
FC PORTO 4-4 VALADARES                          

Campeonato Distrital Infantis - Série 8
DRAGON FORCE 4-2 VILANOVENSE                          

Campeonato Distrital Benjamins - Série 1
FC PORTO 9-0 S. LOURENÇO DOURO                          

Campeonato Distrital Benjamins - Série 4
FC PORTO adi SOUSENSE                          

Campeonato Distrital Benjamins - Série 9
SP. CRUZ 1-7 DRAGON FORCE          
  BOAVISTA 4-8 FC PORTO                          

Campeonato Distrital Escolas - Série 1
FC LIXA 3-4 FC PORTO                          

Campeonato Distrital Escolas - Série 4
SOUSENSE B 2-14 FC PORTO                          

Campeonato Distrital Escolas - Série 5
LEÇA FC 1-3 FC PORTO      

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  • ANDEBOL                                  

Campeonato Nacional Juniores - 1 ª Divisão - Zona Norte
AC FAFE 30-34 FC PORTO      
Classificação          
1º - ABC Braga 41        
2º - FC Porto 37        
3º - Xico And 34                    

Campeonato Nacional Juvenis - 1 ª Divisão - Zona 2
GC TAROUCA 27-38 FC PORTO      
Classificação          
1º - C.Carvalhos 33        
2º - FC Porto 32        
3º - Tarouca 28        

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  • BASQUETEBOL                                           

Campeonato Distrital Sub-18 - Fase Final  
DRAGON FORCE 59-69 GDB LEÇA      
DRAGON FORCE 57-77 VASCO GAMA      
DRAGON FORCE 70-75 GUIFÕES    
Classificação        
1º - Vasco Gama 3/0      
2º - GDB Leça 2/1      
3º - Guifões SC 1/2      
4º - Dragon Force 0/3                    

Torneio Nacional Sub-14 - 1ª Fase - Norte  
CASA FCP MIRANDELA 26-97 DRAGON FORCE    
Classificação        
1º - Dragon Force 5/0      
2º - Salesianos 4/1      
3º - GD Bolacesto 2/2                    

Campeonato Distrital Sub-14 - 2ª Divisão - 1ª Fase - Série A1  
DRAGON FORCE C 30-38 GDB LEÇA B                  

Campeonato Distrital Sub-14 - 2ª Divisão - 1ª Fase - Série A2  
ACR VIGOROSA 39-45 DRAGON FORCE B          

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  • HÓQUEI PATINS                                                     

Campeonato Distrital Juniores - Série A  
FC PORTO 10-1 PAÇO REI      
Classificação        
1º - FC Porto 40        
2º - AA Espinho 31        
3º - GDC Fanzeres 27                        

Final: FC PORTO - AD Valongo (03/02/2013 em Penafiel)

Campeonato Distrital Juvenis - Série B  
AD PENAFIEL 2-2 DRAGON FORCE      
Classificação        
1º - AD Valongo 48        
2º - Dragon Force 40        
3º - AD Penafiel 37                        

Campeonato Distrital Iniciados - Série B  
DRAGON FORCE folgou      
Classificação        
1º - AD Valongo 51
2º - Dragon Force 43        
3º - CH Carvalhos 43                        

Campeonato Distrital Infantis - Série B        
CD PÓVOA 1-8 DRAGON FORCE      
Classificação        
1º - AD Valongo 52        
2º - Dragon Force 43        
3º - GDC Fânzeres 42        

29 janeiro, 2013

Muita Chama Para Tão Pouca Crista

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FC Porto 5-0 Gil Vicente

Liga 2012/13, 16.ª jornada
28 de Janeiro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 24.202 espectadores


Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre).
Assistentes: José Braga e Valter Rufo.
Quarto Árbitro: Luís Ferreira.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho (cap.) e João Moutinho; Varela, Jackson e Defour.
Substituições: Defour por Izmaylov (62m), Fernando por Castro (68m) e Varela por Sebá (81m).
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Abdoulaye e Kelvin.
Treinador: Vítor Pereira.

GIL VICENTE: Adriano Facchini; Éder, Halisson; Cláudio e Vítor Vinha; Luís Manuel e César Peixoto; Paulo Jorge, André Cunha (cap.) e Luís Martins; Hugo Vieira.
Substituições: Vítor Vinha por Valdinho (22m), Paulo Jorge por Brito (ao intervalo) e Hugo Vieira por Sandro (68m).
Não utilizados: Vítor Murta, Yero, Luís Carlos e Tiero.
Treinador: Paulo Alves.

Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Danilo (4m), Vítor Vinha (11m, p.b.), Defour (54m), Varela (74m), Jackson (89m).

Cartão amarelo: Mangala (44m), Cláudio (47m e 61m).
Cartão vermelho: Cláudio (61m).

Enquanto ninguém diz ao Presidente da Liga de Clubes que a principal causa da cada vez menor afluência de público às bancadas nacionais se deve não ao preço dos bilhetes, mas sim aos deprimentes horários praticados, o Estádio do Dragão atingiu hoje a bonita marca de 8 milhões de pessoas.

Este facto é, sem dúvida, de enaltecer, pois deve-se à custa de muitos "resistentes" - como eu - que ainda são malucos o suficiente para irem a um estádio de futebol aos Sábados, Domingos e Segundas a horários mais próprios de um jantar com família e amigos, do que de um jogo de futebol. Mas manda quem patrocina e portanto, para agradar ao sacro-santo primetime televisivo, o luso futebol afunda-se época após época, num progressivo e incontornável declínio de assistências. Neste preciso momento alguém deverá sair beneficiado com este estado de coisas. No entanto, a longo prazo, a hecatombe chegará para todos.

Mas dissequemos o jogo. Atropelados. Assim se pode resumir, numa palavra, o que aconteceu ao Gil Vicente na noite de hoje. Uma equipa com quem o FC Porto tinha contas a ajustar, não esquecer. E isso terá sido enfocado, certamente, pelo Prof Vítor Pereira na preparação deste embate, tal foi a atitude que a equipa exibiu do primeiro ao último minuto, jogando sempre com alma, com rotação, com ambição e com vontade de não deixar para tarde o que se podia resolver cedo.

Os gilistas entraram nitidamente sonâmbulos no jogo. Quando o despertador tocou, a hora não era adiantada, mas já estavam a perder por duas bolas a zero, o que inviabilizou qualquer reacção, por mais tímida que fosse. Mangala e Otamendi, sempre sintonizados, chegaram e sobraram para as encomendas, enquanto que Danilo e Alex actuaram quase sempre como se de extremos se tratassem. Também Fernando, curiosamente, surgiu mais adiantado no terreno e só pecou, a meu ver, no receio que ainda demonstra em rematar à baliza.

Nota de rodapé para o jogo efectuado por Danilo. O brasileiro fez exibiu-se finalmente num patamar que corresponde àquilo que as hostes azuis e brancas esperam dele. A sua já típica incursão interior, em diagonal, fez finalmente efeito e esperamos todos que o ex-santista não se fique por aqui. Sabemos que tem talento e capacidade para muito mais.

Défour, por seu lado, constituiu também surpresa maior. Bem encostado à banda esquerda, foi subindo de produção com o passar dos minutos, coroando a sua exibição com um golo de bandeira, dobrando maldosamente os rins ao adversário e rematando potente ao poste mais próximo. Fica a questão: será Cristiano Ronaldo a imitar o belga ou vice-versa?

O jogo corria de feição aos azuis e brancos e Varela (excelente nível) e Jackson não deixaram os seus créditos por mãos alheias. O golo do colombiano, a selar a goleada, foi a cereja no topo do bolo. O FC Porto passou, assim, a líder do Campeonato Nacional - seja lá qual for o critério que se lembrarem de utilizar - e Jackson Martínez isolou-se, ainda mais incontestado, no topo da tabela dos artilheiros.

Surgem, então, as chamadas boas dores de cabeça para Vítor Pereira. Na verdade, a equipa saiu-se muitíssimo bem durante as lesões de Maicon e James Rodriguez, o que só demonstra a estabilidade e fiabilidade da máquina portista. Os nomes mudam, mas os processos e rotinas de jogo mantêm-se inalterados, fazendo com que a equipa não se ressinta das ausências.

Por um lado, o brasileiro foi brilhantemente substituído por Mangala (exemplo disso mesmo foi o fantástico jogo na Luz) e até começa a haver quem afirme que o francês tem o lugar assegurado...restando a Maicon e Otamendi lutar pela vaga restante. Rolando, esse, parece definitivamente arredado destas contas; por outro, a ausência de James foi bem maquilhada, ora por Défour (outra grande exibição de personalidade na Luz), ora por Izmaylov, ora pelas apostas intermitentes em Kelvin e Sebá.

E a juntar a isto tudo temos ainda a contratação de Liedson, que vem aumentar a capacidade finalizadora na grande área. Confesso que as alcunhas de Levezinho e Liedshow, como portista doente, ainda me revolvem as entranhas, quiçá até geradoras de algumas náuseas. Contudo, é inegável que um jogador que faz 170 golos num clube como o Sporting tem uma qualidade inquestionável. Poderá vir a desempenhar o papel de um Farías, por exemplo, desbloqueando jogos complicados, aproveitando o seu aguçado apetite pelo golo. E, claro, servir de complemento ao brilhante Jackson Martínez.

No Covil do Dragão não entram galos e a nossa chama foi demasiado forte para uma ave que nem sequer ousou levantar a sua crista. Esta foi a melhor resposta possível de um FC Porto que se vê, uma vez mais, a braços com uma luta contra os obscuros poderes regulamentares da Liga de Clubes. Em todo o caso, por muito mal contada que esteja esta história, a nossa Liga, aquela a que estamos habituados, é outra: chama-se Liga dos Campeões. E isso faz comichão a muita gente.

Rodrigo de Almada Martins



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

Em conferência de imprensa, após a goleada ao Gil Vicente, Vítor Pereira revelou-se manifestamente satisfeito com a exibição do FC Porto. O técnico revelou até que deu os parabéns aos seus jogadores, sublinhando a qualidade da prestação dos azuis e brancos em termos colectivos e individuais e na vertente ofensiva e recuperação de bola.

"Hoje não há muito a dizer sobre o jogo. Na minha opinião, foi uma exibição fantástica a todos os níveis, do ponto de vista colectivo e individual. Ofensivamente tivemos uma dinâmica incrível e nos momentos de perda de bola fomos extremamente agressivos e curtos, não permitindo que o Gil Vicente jogasse. À primeira parte só faltaram mais golos. Na segunda, continuámos a criar situações e a fazer golos. Fizemos cinco, mas provavelmente ficaram mais cinco por marcar. Estou satisfeito com a prestação da equipa e dei os parabéns aos jogadores", afirmou.

O treinador vincou o "ritmo muito forte" imposto pelo FC Porto do "primeiro ao último minuto", o que obrigou o Gil Vicente a "cometer erros": "Tivemos um jogo exterior forte, mas não só. Também tivemos um jogo interior muito forte, conseguimos na maior parte das vezes tomar boas decisões e tivemos uma posse de bola esmagadora. Julgo que ao intervalo tínhamos 85 por cento de posse e isto revela a nossa qualidade, porque não se tratou de posse para trás e para o lado. Fizemo-lo com sentido da baliza e por isso estou muito satisfeito com a qualidade do nosso jogo", declarou.

Após a derrota do SC Braga frente ao Benfica, Vítor Pereira admitiu que o título será disputado entre o FC Porto e os lisboetas, mas desvalorizou a liderança da Liga, que os Dragões alcançaram por diferença de golos, mercê dos cinco apontados nesta segunda-feira. "O importante é chegar ao fim em primeiro, independentemente dos golos marcados e sofridos e das notas artísticas. Isso é que é revelador da equipa mais consistente e é isso que pretendemos. Claro que gostamos de apresentar um futebol de qualidade, como hoje, mas queremos é somar pontos e chegar ao fim em primeiro", observou.

Quanto a Liedson, que não foi inscrito a tempo de jogar, Vítor Pereira lembrou que o avançado ainda fez "muito poucos treinos" e a prioridade é agora "integrá-lo": "Se estivesse disponível, provavelmente teria entrado, mas oportunidades não lhe faltarão. Tem de evoluir nos índices físicos e entrosamento com os novos colegas, mas acredito que é mais um jogador que nos vai ajudar".



RESUMO DO JOGO

Joaquim Carpelho e Jaime Vieira, lacaios do Regime…

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Com este FC Porto dos últimos anos estranhamente caracterizado pela falta de reação dos nossos dirigentes às constantes vergonhas que vão acontecendo no desporto Nacional, parece que para essa tarefa os únicos com vontade de desmascarar estes atropelos à verdade desportiva são mesmo os próprios adeptos.

Pois bem. Não vou falar de futebol e do Bruno Esteves, que em Braga segurou no andor... antes vou abordar as constantes vergonhas que vão acontecendo no hóquei em patins. O FC Porto, que perdeu o campeonato passado num jogo que lhe roubaram um minuto, um livre direto e arquivaram um protesto em nome do Regime, continua esta época a ser claramente prejudicado face ao seu principal concorrente. Nas duas derrotas no distrito de Lisboa (Torres Vedras e Paço de Arcos), levamos com arbitragens deploráveis de duplas que costumam dormir no pavilhão império bonança, tal a frequência com que lá apitam.

Neste último jogo em Paço de Arcos, Joaquim Carpelho e Jaime Vieira, revelaram uma dualidade de critérios gritante que muito ajudou à perda da nossa liderança. Joaquim Carpelho, Jaime Vieira e Ricardo Leão são constantemente nomeados para os jogos do Benfica, e com 100% de êxito nessa tarefa que lhes incumbem.

Estranhamente os árbitros José Pinto, Joaquim Pinto, José Monteiro (3 dos melhores da FPP), têm sido constantemente relegados para jogos de 2º plano e só os nomeiam para jogos do Benfica na receção aos desgraçados do Gulpilhares ou do Espinho.

Nos jogos fora do FC Porto, é certinho, ou vem o Lamela, ou então o Carpelho, o Leão, o Vieira ou o Miguel Guilherme. Jogamos sempre contra 7. Já o Benfica nos jogos fora, é sempre um passeio, nunca apanha árbitros da Associação do Porto, com exceção do Paulo Santos, mas esse por aqui todos sabem que é um ressabiado, o que demonstra claramente que as regras estão desvirtuadas.

Nos jogos do Benfica em Turquel, no recinto do Sporting e nos jogos em casa com o Limianos, a Física e o Paço de Arcos, o andor segurou-os sempre, e por isso é que o Trindade, que tem espera marcada no Dragão Caixa fala com aquela confiança toda. Contra toda esta máfia vermelha que tomou de assalto o CA da FPP, o FC Porto já sabe com o que conta.

Sábado, na casa do Sporting, o FC Porto vai jogar outra vez contra 7, enquanto o nosso rival vai a Ponte de Lima e já sabe que o andor não vai tremer.



ANDEBOL
  • Sporting 24-30 FC Porto
Grande exibição do FC Porto em Odivelas com defesa muito assertiva, e um contra ataque eficaz que, principalmente na 2ª metade, arrasou com o Sporting e deixou o rival a 9 pontos de distância.

Pedro Spínola (8 golos), Tiago Rocha (6) e Wilson Davyes (5), foram fulcrais para que a nossa vitória se concretizasse, tal como a performance de Hugo Laurentino na baliza azul e branca. Dos 35 aos 45 minutos, o nível do nosso andebol subiu para patamares que o Sporting não conseguiu travar, e dos 14-15 passamos para 16-23, com um parcial de 2-8 que decidiu desde logo o clássico.

Excelente atuação dos Madeirenses Duarte Santos e Ricardo Fonseca.

O FC Porto continua líder isolado, e joga no próximo sábado na Maia perante o ISMAI para os oitavos de final da taça de Portugal (18h00).



HÓQUEI EM PATINS
  • Candelária 2-3 FC Porto
No Pico, o FC Porto conseguiu uma brilhante vitória num recinto onde costuma ter muitas dificuldades. Na 1ª parte, Vítor Hugo e Hélder Nunes deram a volta ao 1º golo dos Açorianos, e na 2ª metade, Pedro Moreira respondeu de imediato ao 2-2 entretanto alcançado. A nossa vitória por 3-2 foi justa e muito importante, numa semana muito complicada e com muitas viagens pelo meio.

Acabamos assim a 1ª volta isolados com 2 pontos de avanço, e com uma exibição esforçada com a equipa a demonstrar grande coesão e sentimento de união.

O Candelária nunca desistiu muito por culpa de João Miguel que uma vez mais brilhou na baliza dos Picoenses. Boa arbitragem dos Aveirenses Paulo Almeida e António Santos.

  • Paço de Arcos 5-4 FC Porto
Em Paço de Arcos, depois das desgastantes viagens a França e ao Pico, e sendo este o 3º jogo em 7 dias, foi natural algum decréscimo de qualidade no jogo do FC Porto que assim, e logo à 1ª ronda da 2ª volta, acaba por perder a liderança (fica agora a 1 ponto dela).

Mas, convém voltar a denunciar o peso da arbitragem neste desfecho, pois com o FC Porto a recuperar de 4-1 para 4-3 (e Vítor Hugo a falhar o LD que podia empatar o jogo), foi o Sr. Carpelho que tudo decidiu inventando dois penaltys e um livre direto que Edo quase neutralizava com inteiro sucesso. No entanto, no 2º penalty fabricado, a bola entrou mesmo e aos 5-3 tudo ficou mais complicado.

Logo a seguir, transforma um penalty claro numa falta contra nós (o 5-4 podia então ter chegado muito mais cedo) e por isso, quando Jorge Silva reduziu para 5-4, já era tarde demais (embora Vítor Hugo em boa posição quase fizesse o 5-5 a escassos segundos do fim).

Os outros golos do Porto foram de Pedro Moreira, Reinaldo Ventura e de Ricardo Barreiros.

Perdeu-se uma batalha em condições desiguais, mas o Dragão continua firme nos seus objetivos, e vai lutar contra tudo e todos, a começar já pelo próximo sábado (18h30) em casa do Sporting (São João da Talha / Loures) no último jogo sem Caio.



BASQUETEBOL
  • FCP Dragon Force
O FC Porto Dragon Force, depois de vencer o Distrital de Sub20, volta agora à competição jogando para a CNB2, recebendo em casa o Alfenense pelas 15h30 do próximo sábado. Logo a seguir, começa a fase zonal do Nacional de sub20.



Um abraço do Lucho.

28 janeiro, 2013

71 horas e 45 minutos…

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Passados mais de 15 dias após o FC Porto vs setúbal da taça sr. lucílio batista (slb), e após um esforçado e meritório trabalho de contagem de minutos do jornal “a bola”, eis que surge o “caso das 72 horas”: FC PORTO FORA DA TAÇA DA LIGA POR UTILIZAÇÃO IRREGULAR DE JOGADORES!.

Não deixa de ser espantoso constatar que este “caso” não foi denunciado por nenhum clube, por nenhuma associação de futebol, nem por nenhum órgão jurisdicional da Liga ou Federação (quem deve assegurar a legalidade das competições), mas foi um caso despoletado única e exclusivamente pelo jornal “a bola”. Este caso surgiu na sequência de outro, a punição do Braga pela utilização indevida de Emídio Rafael, ou seja, o jornal “a bola” após o caso “Emídio Rafael”, logo se apressou em fazer um intenso trabalho de contagem de minutos do FC Porto, o seu ódio de estimação. Trabalho meritório sim senhor!

Só que, tão ou mais importante que a contagem de horas, minutos e segundos feita pelos “crânios da bola”, importa olhar para a regulamentação que está na origem de toda esta polémica, interpretá-la de acordo com o seu espirito (objetivo para o qual foi feita) e obviamente verificar a correspondência do objetivo da lei com a sua forma escrita, isto é, a letra da lei.

Tenho lido e ouvido muita coisa acerca desta polémica, em blogues, sites de jornais desportivos e televisões. Para muita gente parece que a lei é um amontoado de palavras cuja interpretação do seu espírito de nada serve, ou seja, é uma espécie de mecanismo automático de aplicação. Não é assim! Num estado de direito existem leis que posteriormente são analisadas e defendidas por juristas, que por sua vez esgrimem os seus argumentos num tribunal, onde depois um juiz dá o veredito final. Para muita gente é difícil perceber isso, para muita gente a justiça faz-se na praça pública, através de comentários em sites de jornais desportivos, divulgações no youtube ou conversas de café.

Porque não sou daqueles que falam sem conhecer minimamente os assuntos, nem se dão ao luxo de ao menos ler os regulamentos e refletir sobre eles, dei-me ao trabalho de ler o famoso regulamento que está na origem de toda esta polémica. Vamos por partes.

Em primeiro lugar, o anexo (no caso, V) que dá origem a tudo isto chama-se “REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE EQUIPAS “B” NA II LIGA POR CLUBES DA I LIGA”, ou seja, trata-se como o próprio nome indica de um regulamento dirigido às equipas “B” que participam na II Liga, notemos bem, que participam na II Liga! Essas equipas “B” não podem participar na taça de Portugal, na taça slb, nem na supertaça. No fundo, pretende-se fazer uma extrapolação de uma regulamentação dirigida a equipas “B” na II Liga para as outras competições.

Logo no 1º artigo do anexo V, está bem escarrapachado: “O presente Regulamento regula a participação das equipas “B” no campeonato da II Liga”. Mais uma vez, e como tinha dito no parágrafo acima, o anexo fala em II Liga, não na taça slb, na taça de Portugal ou no torneio do Guadiana. Para além de que se esta regulamentação se dirige às equipas “B”, então teoricamente só as equipas B deveriam ser penalizadas por qualquer ilícito na utilização de jogadores, nunca a equipa “A”.

Percorrendo o anexo, chegamos então ao famoso artigo 13º, o tal que diz o seguinte: “Qualquer jogador apenas poderá ser utilizado pela equipa principal ou equipa “B”, decorridas que sejam 72 horas após o final do jogo em que tenha representado qualquer uma das equipas, contadas entre o final do primeiro jogo e o início do segundo”.

Relativamente a este artigo, permitam-me que cite Joel Neto, um assumido sportinguista, que no jornal o Jogo escreveu o seguinte: “A expressão "72 horas" tem de ser entendida ao espírito ("grosso modo", portanto, "três dias"), até porque uma equipa ser privada de um jogador que seja, em qualquer competição, por via dos condicionalismos de uma transmissão televisiva seria um absurdo. De resto, todo o artigo do regulamento dedicado a esta matéria tem necessariamente de ser interpretado assim - ou seja, ao espírito -, caso contrário estaremos apenas no início de um belíssimo imbróglio legal. Se a Imprensa o transcreveu devidamente, o que diz o artigo 13º é: "(...) Qualquer jogador só poderá ser utilizado pela equipa principal ou B decorridas 72 horas após o final do jogo em que tenha representado qualquer uma das equipas." E eu nem vou questionar a habilidade dos juristas da Liga para a escrita do Português, porque então entrávamos numa discussão sem fim. O que sei é que, à letra, o que ali diz é que nunca um jogador pode fazer dois jogos em menos de 72 horas, mesmo que esses jogos sejam da mesma equipa. O que não é o que a Liga pretende impor, note-se: é apenas o que a sua deficiente redação descreve. E todos estes argumentos de defesa juntos, já agora, são quase tão válidos para as pretensões do Braga como para as do FC Porto.”.

Esta transcrição do brilhante artigo de um insuspeito sportinguista resume taxativamente aquilo que penso do caso. Resumindo apenas o que aquele amontoado de palavras nos mostra, é evidente que o que ali está escrito é que nenhum jogador pode fazer dois jogos em menos de 72 horas. Ora, e como não é só “a bola” que gosta de fazer contagens de minutos, nem precisei de muito esforço para encontrar uma situação em que as tais 72 horas não foram cumpridas:

1) 6 janeiro 2013: Estoril vs slb que se iniciou às 20h 15m e terminou às 22h, acabou o jogo com os srs jardel, aimar, lima e ola john em campo;

2) 9 janeiro 2013: slb vs Académica que se iniciou às 19h 45m, ou seja 67h 45m depois do último jogo com o Estoril, apresentou em campo os srs. jardel, aimar, lima e ola john.

3) A conclusão é simples: segundo os crânios da bola, para quem interessa apenas a letra da lei, aqui obviamente o slb teria incorrido numa irregularidade ao ter feito atuar 4 jogadores com menos de 72 horas de descanso.

Em minha opinião, obviamente que não existiu irregularidade do slb em ter feito atuar os 4 jogadores com menos de 72 horas de descanso, como não existiu irregularidade no FC Porto ter feito atuar Seba, Abdoulaye e Fabiano 71h e 45m depois do jogo que realizaram pela equipa “B”. E passo então a explicar o porquê.

Parece-me claro que este regulamento apenas se refere à I e II liga e por consequência, a utilização de jogadores numa liga e depois menos de 72 horas noutra, como foi o caso de Emídio Rafael. E isto acontece por uma razão simples. Por questões de desvirtuamento de verdade desportiva, ao tentar evitar que clubes utilizem nas suas equipas “B” jogadores que jogaram quase sempre na equipa “A”, mas que numa eventual situação de aperto na II Liga joguem menos de 72 horas depois na equipa “B” fazendo concorrência desleal às outras equipas da II Liga.

Imaginem se o FC Porto à partida para a última jornada estivesse a 3 pontos da salvação, o Jackson Martinez jogava sábado na equipa “A”, e depois no domingo iria dar uma perninha à equipa “B” de modo a evitar que o FC Porto descesse à II divisão, desvirtuando por completo o espírito e objectivo pelo qual foram criadas as equipas “B”.

Este regulamento em tese não pretende de modo nenhum impedir que jogadores da equipa “B” joguem na equipa “A”, ao fim ao cabo o principal objetivo e utilidade das equipas “B”. Pretende evitar desvirtuamentos na II Liga!

Para além disso, é de referir que sporting e marítimo também utilizaram dois jogadores, no caso Arias e Gonçalo Abreu, num período inferior a 72 horas em jogos da II Liga e da taça de Portugal. Pela teoria de que o anexo V abrange todas as competições e tendo em conta que existe cruzamento de leis entre taça de Portugal e competições da Liga (veja-se o caso da limpeza de cartões em jogos da taça de Portugal), então aqui, também haveria lugar a penalização de sporting e marítimo pela utilização dos referidos jogadores. E não houve!

Não sendo eu jurista, nem juiz, é este o meu entendimento do regulamento e do seu espírito. Não deixa de ser também curioso que muitos Portistas já condenaram a SAD Portista por um erro inaceitável para uma estrutura profissional como a do FC Porto. Esperemos para ver o veredito das instituições que existem para assegurar o cumprimento da lei, e depois sim, tiremos as nossas conclusões.