31 maio, 2013

Cultura de exigência

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Madrugada de 18 de Março. Após um comprometedor empate na Madeira, cinco dias depois de uma inesperada eliminação da Liga dos Campeões, há uma equipa que é recebida no aeroporto com vaias e insultos. Cerca de um mês depois, essa mesma equipa perde a taça da liga e tem uma recepção semelhante, com tochas e pedras pelo meio, à chegada ao seu estádio.

11 de Maio. O champanhe já gelava no frigorífico, estava tudo preparado desde a vitória na Madeira festejada como se o campeonato tivesse ali acabado. As bandeiras e os cachecóis há muito que saído da gaveta para libertar o odor a naftalina que já lhes está entranhado. De Norte a Sul e até nas ilhas, tinham o país estava reservado. Em vão. O título que começava a escapar por entre os dedos na semana anterior frente ao Estoril era-lhes arrancado da mão no Dragão. Ainda assim, à chegada ao salão, são recebidos por uns anormais que os aplaudem como se aquele jogo épico tivesse acabado aos 90 minutos.

Pior. Quatro dias depois, outra vez nos malditos descontos, perdem a Liga Europa de forma inacreditável, frente a um adversário que não joga nadinha, nadinha, nadinha. Mas como diz o outro, “o que interessa é estar nas finais, não é ganhar”, eles, tolinhos, tolinhos, tolinhos, porque comem tudo aquilo que lhes dizem, vão a correr para o salão recebê-los, eufóricos e em festa, como eles tanto gostam, como se ali estivesse algum campeão.

Esta é a linha que separa os vencedores dos derrotados, os campeões dos lampiões. Porque se este filme que se passou em Carnide durante quatro dias rodasse aqui no Dragão, não seria uma comédia, mas uma verdadeira tragédia, por muito impensável que ela pudesse aqui acontecer. As palmas davam lugar aos assobios e às vaias, os incentivos aos insultos e as palavras “fica, fica, fica”, dirigidas aos treinador, não poderiam ser outras que não “rua, rua, rua”. Porque nesta casa, as derrotas nunca serão vistas como vitórias morais. Porque nesta casa, o treinador que se atravesse a dizer que fez uma época brilhante, depois de perder tudo em duas semanas, era despedido no exacto minuto a seguir. Porque nesta casa, se um presidente dissesse que ia renovar por “não por dois, mas por mais três anos” com um treinador que ganha um campeonato e três taças da liga em quatro anos e que acaba uma temporada como este acabou, tinha logo uma multidão de sócios à perna a exigir-lhe imediatamente eleições antecipadas.

A isto chama-se cultura de exigência que, por sua vez, se traduz numa cultura de vitória, que eles não têm e que nós temos para dar e vender. Eles preferem, porém, continuar a acreditar que perdem de forma sistemática contra nós, não porque somos melhores, mais competentes e muito mais profissionais, mas porque os árbitros estão comprados, porque nós somos sempre beneficiados e eles são sempre os prejudicados, coitados. É a cultura da desculpabilização há muito impregnada na pobreza de espírito daquela gente e que se traduz, fatalmente, numa cultura de derrota. Nem que seja nos descontos, para lhes doer mais, para fazê-los sofrer mais, como eles hoje estão a sofrer. 

"Vintage" bate Barcelona e avança para as meias-finais

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O FC Porto Vintage venceu esta quinta-feira o Barcelona, por 13-10, no Dragão Caixa, avançando assim para as meias-finais da Liga Fertiberia, em que terá o Celta de Vigo como adversário. Rui Barros, com seis golos e várias assistências, foi o jogador em destaque do encontro.

Até foi Ezquerro a inaugurar o marcador, logo aos três minutos, mas aos sete, graças a um tento de Mário Silva, os portistas passaram pela primeira vez para a frente do marcador. Os catalães recuperariam e voltariam à vantagem, num encontro cheio de emoção, mas ao intervalo era o equílibrio a prevalecer (5-5). O guarda-redes Felip, do Barcelona, foi um dos homens em maior destaque, travando várias combinações entre os endiabrados Rui Barros e Capucho.

No segundo tempo, a dupla portuguesa revelou-se demasiado eficaz para dar hipótese aos espanhóis e ficou assim garantido um lugar nas meias-finais para os Dragões.

FICHA DE JOGO

FC Porto: Rui Correia e José Carlos; Zé Nando, Bessa, Bino, Mário Silva, Fernando Gomes, Domingos, Capucho, Pedro Emanuel e Rui Barros.
Treinador: Luís Castro.

Barcelona: Felip e Julio Iglesias; Albert Tomás, Arpón, Ezquerro, Pinilla, Mingo, Sánchez Jara, Luque, Reiziger e Quique Martín.
Treinador: Villena.

Árbitros: Joaquim Bonifácio e Aníbal Fernandes.

fonte: fcporto.pt e ligafutbolindoor.es

30 maio, 2013

Reflexões com um sorriso I

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E está fechada a época 2012/13 no que diz respeito ao futebol sénior… E que final este!

Se há umas semanas alguém me contasse esta história, feita de glória azul e derrocada vermelha, parecia uma “esmola” demasiado grande, um sonho demasiado perfeito, mas não é que aconteceu mesmo? Na verdade sempre acreditei que algo de bom poderia estar ainda reservado, quem tem paciência para me ler sabe disso, mas nunca pensei em algo tão estrondoso! Ainda bem que assim foi, esta ficou mesmo para a história… E agora sim, no final da época e não em Março, chegou o tempo de olhar para trás e analisar alguns episódios, felizmente em clima de festa como tem sido habitual.

Como me enquadro num conjunto de pessoas que não acha que as vitórias sejam sinónimo de “tudo está bem” nem as derrotas de “tudo está mal”, acho importante que sejamos capazes de fazer a necessária reflexão crítica, procurando lançar as bases para a manutenção deste fantástico ciclo de vitórias. Os nossos principais rivais estão neste momento bastante abalados mas não se iludam, daqui a poucas semanas a máquina de propaganda vermelha tudo limpou e com meia dúzia de reforços e um provável novo treinador começarão a criar o novo sonho vermelho: imitar o Bayern de Munique!

Por pontos vou então olhar para algumas coisas que ficam desta temporada, uma época onde a expressão “Até ao fim!” nunca fez tanto sentido. De modo a não ficar um texto demasiado extenso irei dividir a minha análise, voltando a pegar neste tema no próximo post, daqui a duas semanas.

1. Um percurso diferente do habitual, com um final bem conhecido

Fizemos uma temporada sem derrotas e com poucos empates no campeonato, uma Champions bem conseguida apesar da inesperada eliminação aos pés do menos cotado Málaga e tivemos duas taças perdidas em jogos infelizes contra uma das melhores equipas portuguesas. Sendo um balanço positivo, qual terá sido o porquê de tanta agitação e mesmo desespero em algumas fases da época, terá sido apenas pela comparação com os nossos rivais, que andaram muito tempo à nossa frente e com a desqualificação para a Liga Europa a render-lhes frutos?

Claro que isso não ajudou, mas analisando friamente a época verificamos que por vezes fomos bipolares, algo pouco habitual no FC Porto. Capazes do melhor (duplo confronto com o Benfica, Málaga e PSG em casa, Guimarães fora…) e de dar tiros nos pés (Vila do Conde, Braga para a taça, Olhanense em casa, jogo acidentado em Málaga, final da taça da liga…), todos estes episódios colocaram as coisas num patamar em que a maior parte dos adeptos ficou por vezes sem saber o que pensar da equipa.

Na verdade não me lembro de na nossa história recente termos um período em que no decorrer de apenas 1 mês sentimos que passamos de grande equipa, capaz de fazer uma gracinha na Champions, a carburar em pleno apesar de lesões e afins, a equipa amorfa, incapaz de contrariar o destino, como aconteceu em Março. Não é habitual esta dicotomia no FC Porto mas foi algo que aconteceu este ano, uma situação de extremos que devemos tentar evitar no futuro.

Olhando para trás sinto que em Fevereiro fomos algo arrogantes, perigosamente parecidos com os rivais do sul, incapazes de gerir um ciclo de grandes resultados e exibições. Treinador, jogadores e adeptos cavalgaram uma euforia estranha para uma equipa que estava em igualdade pontual no campeonato, andava perseguida por lesões e apresentava um plantel curto e quando se seguiram alguns jogos pior conseguidos a frustração multiplicou-se de forma absurda, levando mesmo a um sentimento de que a derrota final seria inevitável, mesmo quando ainda faltavam muitos jogos para terminar o campeonato, o que podia ter sido o nosso “canto do cisne”.

Felizmente tal não aconteceu e após os Barreiros e as convulsões que se seguiram (aquela recepção atribulada no aeroporto…) o ambiente foi acalmando gradualmente e a mensagem “Até ao fim!” foi sendo transformada no lema do universo FC Porto. Soubemos ir ganhando os nossos desafios e o “milagre” Estoril devolveu-nos a chance de alcançarmos o objectivo principal. Após essa janela de oportunidade fizemos o que nos competia, mostramos o quanto queríamos ganhar aquele fantástico clássico da jornada 29, rematando o Tri em Paços de Ferreira, mostrando mais uma vez que o FC Porto continua a ser o Melhor de Portugal.

2. Um plantel (outra vez) estranhamente desequilibrado

O nosso modelo é claro e tem já uns anitos… Goste-se ou não, vivemos sobretudo da potencialização de recursos, recrutando, formando e vendendo jogadores, preferencialmente após atingirem o sucesso desportivo.

Quanto a isso nada de novo, no entanto nos últimos 2 anos verificou-se uma estranha tendência para construir planteis desequilibrados e a repetição de erros de avaliação aquando da saída de craques como Falcao e Hulk.

Assim, todos sentimos que o plantel do FC Porto, um dos melhores clubes europeus, a quem se exige a capacidade de lutar em várias frentes, estava “coxo” e demasiado dependente de alguns jogadores, incapaz de oferecer ao treinador outras soluções para além do plano de jogo habitual. As muitas lesões fizeram o resto e chegados ao final da temporada é forçoso arrepiar caminho, sob pena de voltarmos a passar pelos “apertos” de 2012/13, com uma manta demasiado curta.

Se ganhamos muito nas últimas décadas foi sobretudo por termos competência nesta área, não apenas na escolha dos artistas mas também da malta que carrega o piano e dá profundidade à equipa, daí que espero que estes primeiros (bons) sinais deste início de mercado signifiquem de facto uma correcção destes erros cometidos, felizmente sem grandes consequências no que diz respeito aos títulos conquistados.

Para já fico por aqui, conforme escrevi em cima daqui a duas semanas estou de volta para terminar estas “Reflexões com um sorriso”.

Um Abraço!

PS: Neste fim-de-semana duas equipas que já estão na história do Desporto Português tentarão quebrar novas barreiras e acrescentar mais páginas de glória ao seu já longo historial de conquistas. A dobradinha no Andebol e a reconquista da tão adiada Liga Europeia de Hóquei em Patins são as próximas batalhas destes Campeões e o nosso desejo é que tudo lhes corra bem, porque ambas as equipas já merecem estes troféus! Vamos FC Porto!

Fim de época?! Para nós, não...

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Fim de época para o futebol, não para o FC Porto. À semelhança dos outros anos, a época futebolística termina mais cedo do que as outras modalidades. Também começa mais cedo, em Agosto já se joga oficialmente enquanto que as modalidades de pavilhão apenas o fazem em Setembro ou mesmo em Outubro.

Tal como fazemos ao longo de todo o ano, continuamos agora a apoiar as restantes equipas dos Dragões. Depois de um fim-de-semana intensivo no que diz respeito aos festejos, apontámos logo baterias ao que ai vem. Na última sexta-feira à noite deslocámo-nos a Oliveira de Azeméis para apoiar os campeões nacionais de hóquei em patins. Embora com o título já conquistado, merecem na mesma a nossa presença, e mais uma vez lá estava o nosso grupo, a torcer pelos nossos. Só neste campeonato lembro-me de estar em Vale de Cambra, Ponte de Lima, Barcelos, Espinho, etc. O grupo também marcou presença em Valongo, Braga, Turquel e até no mini-galinheiro em Janeiro!!

Um pavilhão que nos é bem familiar (em 2010 conquistámos lá o “Enea” e até no balneário estivemos!) e onde mais uma vez ganhámos. Jogo bem difícil apesar de termos estado a ganhar 1-2, estivemos a maior parte do tempo a perder, mas nos minutos finais conseguimos a decisiva reviravolta no marcador. Para azia dos lampiões disfarçados de adeptos da Oliveirense, mais uma vez o cântico do momento ouviu-se bem alto: “... continua a inchar, continua a inchar...”.

Regressámos à Invicta rapidamente, bem a tempo de “invadir” o restaurante onde decorria o jantar do 7º aniversário do “BiBó PoRtO, carago!!” Membro deste grupo desde 2009 mas assíduo leitor do blogue desde 2006, quando este espaço tinha cerca de um mês de vida, agradeço mais uma vez ao bLuE bOy a oportunidade que me deu de aqui dar a minha opinião sobre o FC Porto, debruçando-me especialmente num tema que a mim me diz muito, desde pequeno.

A união entre todos é visível em qualquer jogo/convívio que haja, é bom juntar a malta para festejar os feitos alcançados. Muita festa, cânticos e manifestações de alegria, tudo em prol do mágico FC Porto.

Domingo à tarde saiu a terceira parte do mais recente filme cómico, desta vez denominada “O Regresso do Rei”! Uma anedota o GloriGozo. Depois ainda se admiram quando os chamo de meu segundo clube, a seguir ao FC Porto é com certeza o clube que mais alegrias me dá. Sem dúvidas!

Este fim-de-semana vamos ter duas provas bastante importantes em disputa: para o Andebol a taça de Portugal, para o Hóquei em Patins a Liga Europeia!

Em Tavira estaremos representados mas mesmo assim espero que a malta do Sul compareça em peso, Sábado e Domingo. Num Pentacampeonato histórico era bonito juntar uma dobadinha, também ela histórica.

No Dragão Caixa, FC Porto, Barcelona, Valdagno e Carnide disputam o título europeu. Título esse que foge ao FC Porto há 23 anos, desde 1990. Esperemos que seja este ano, até porque nos dariam uma alegria a dobrar, pois ganhariam no ano em que atravessámos a Península Ibérica para os apoiar em Réus, na Catalunha!!

CANTAREMOS POR TI! GRITAREMOS POR TI! SÓ QUEREMOS QUE VENÇAS POR NÓS!

Um abraço ultra.

Josué e Licá assinaram até 2017

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29/05/2013

Josué e Licá são reforços do FC Porto. Os dois jogadores assinaram até 2017, depois de terem feito exames médicos durante esta quarta-feira.

Josué regressa aos 22 ao FC Porto, onde fez toda a formação, e não escondia a satisfação: “O meu objectivo sempre foi voltar ao melhor clube de Portugal”, disse em declarações exclusivas ao www.fcporto.pt e Porto Canal.
“É uma grande alegria voltar a uma casa conhecida, voltar à minha casa, vestir esta camisola é a melhor coisa do mundo”, começou por dizer, agora o “objectivo é lutar por títulos e ajudar ao máximo o clube a ser campeão”.

Licá nunca teve ligação ao FC Porto, mas também ele é adepto do Dragão: “Desde que me conheço sou portista, nasci no seio de uma família portista”, começou por dizer o avançado que, aos 24 anos, diz que é o “concretizar de um sonho” e que o “objecto sempre foi chegar ao FC Porto”.
Preferindo jogar pela esquerda, mostra-se disponível a ajudar a equipa onde for preciso: “Vou estar disponível para o lugar que o treinador entender, prefiro a esquerda, mas jogo onde for melhor para a equipa. Agora é trabalhar para mostrar que mereço estar aqui”.
O objectivo de Licá é “ajudar a conquistar títulos” e concluiu: “O azul e branco fica-me bem”.

fonte: fcporto.pt

29 maio, 2013

Um Final Feliz

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Hoje é curto e grosso, como o Melão do sport colosso:
Vê-los a festejar na Madeira...
Vê-los a festejar na Europa...
Vê-los a festejar o que ainda não tinham ganho...
Vê-los a cantar de galo pelas redes sociais, pelos programas de TV, pela rua...
Vê-los a falar de idas a Amesterdão, ao Dragão...

Foi pesado e custou, mas meus Amigos, a cantiga tem limites. Depois do empate contra o Estoril, o castelo de areia começou a ter fendas... no Dragão matou-se de vez as aspirações de um Campeonato ganho da maneira mais pornográfica que alguma vez vi... de seguida, era vê-los a chorar na Holanda onde foram comidos à Bruta e da mesma maneira não pela Torre das Antas, mas pelo Torres do Chelsea, e ao minuto 92, tudo se resolveu.

Ainda o filme não tinha acabado, e lá assistimos ao Regresso do Rei para acabar de vez com a irmandade do Melão... e aí sim:
Vê-los a sair ao minuto 85 em filinha tipo carneiros...
Vê-los a tentar agredir Jesus depois de tantos elogios...
Vê-los em campo a empurrarem-se uns aos outros...
Vê-los sem Fair Play e completamente perdidos...

Soube-me a Pato ver estes cabeçudos ter este final, este final tão feliz que não mais lhes sai da cabeça.
Fanfarronice, sai caro a quem festeja antes da hora. Foi muito bom este final, mas nem nos meus sonhos mais húmidos conseguiria imaginar um final tal sádico quanto este.
Depois do ano que andaram a cantar, foi mais que merecido.

Meus Amigos, um grande abraço Tripeiro e muito... Muito Portista.

FORMAÇÃO: Sub-17 na luta!

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FUTEBOL - SUB-17

A equipa Sub17 do FC Porto venceu este domingo no terreno do SC Braga, por 2-1, em encontro da quarta jornada da fase final (apuramento do campeão) do Nacional de Juniores B. No Campo da Ponte, Ruben Macedo (oito minutos) e Schuster (40) construíram uma vantagem de 2-0 ao intervalo, que os Dragões "seguraram" no segundo tempo.

A formação orientada por José Guilherme está no segundo lugar da tabela, com nove pontos, a três do líder Benfica, que os azuis e brancos recebem na próxima jornada.

Nacional de Juvenis - Fase Final - 4ª Jornada
Local: Campo da Ponte, em Braga
Árbitro: José Laranjeira
SC BRAGA: João; Sobrinho, Vítor (Rui Pedro, int.), Soares, Milvinte, Ká, Francisco, Jota (Bonjardim, 67 min.) , Vilela, Joca e Cris
Treinador: Sérgio Cristiano
FC PORTO: Andorinha; Joel (Bruno, 67 min.), André Gomes, Cunha, Tomás, Rúben Neves, Sérgio Ribeiro (Raul, 80 min.), Rui Silva, Schuster (Zé Nuno, 74 min.), Rui Moreira e Rúben Macedo
Treinador: José Guilherme
Indisciplina: cartão amarelo a Vítor (18 min.), Jota (56 min.), Ká (63 min.) e Soares (78 min.); e a Rúben Neves (82 min.)
Intervalo: 0-2
Marcadores: Cris (45 min.); Sobrinho (8 min. p.b.) e Schuster (40 min.)




Os destaques desta última semana, ficam aqui retratados, no entanto, se queres saber mais pormenores destas ou outras modalidades e/ou escalões de formação, convido-te a visitar a nossa página do facebook (AQUI) onde poderás encontrar toda a informação sobre as modalidades e as camadas jovens do nosso clube.

Pela nossa parte, apenas prometer continuar a desenvolver trabalho em prol do FC Porto, em regime de "voluntariado", da forma que melhor sabemos: com orgulho, com dedicação e com muita paixão.

Fiquem bem e até para a semana.
Pedro Porto

28 maio, 2013

No Dragão Caixa, em Tavira, na luz, sempre PORTO!!!

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No Dragão Caixa, joga-se a final four da liga Europeia de hóquei com o FC Porto a defrontar o Valdagno pelas 18 horas de sábado. Se o FC Porto conseguir apurar-se para a final, esta realiza-se no domingo pelas 17 horas, com os dragões a procurarem o tri nesta prova que venceram em 1986 e em 1990. A outra meia final opõe Barcelona e benfica pelas 15 horas de sábado. Todos os jogos passam na RTP2, com os do FC Porto a passarem ainda no Porto Canal.

Em Tavira, no Algarve, o andebol do FC Porto busca a sua 1ª dobradinha da história, jogando a meia-final da taça de Portugal pelas 18h30 de sábado diante do Águas Santas. Se passarmos, a final joga-se domingo pelas 17h00. Estarei no Algarve no apoio à nossa equipa! A outra meia final opõe Benfica e Sporting pelas 16h00 de sábado (este jogo, mais a final, passam na BolaTV, enquanto a meia final do nosso Porto passa no site Andebol Tv).

Teremos enchente no Dragão Caixa no hóquei, alguns no andebol no Algarve e porventura, outros estarão até na luz onde a equipa do FCP Dragon Force vai jogar a fase final do nacional de SUB20 de basquetebol. Jogamos na sexta (19h30) frente ao Algés e depois, sábado e domingo, enfrentaremos ainda Ovarense e benfica. Com um bocado de sorte, poderemos ver na benficaTV o nosso jogo de domingo frente ao clube da casa (o mais provável é que seja às 11h45, se os favoritos confirmarem essa posição nos jogos de sexta).



ANDEBOL
[1º FCP-58; 2º SLB-56, 3º SCP-53]


  • SC Horta 23-29 FC Porto
Jogo tranquilo de fim de campeonato, com os pentacampeões a vencerem na Horta com um parcial de 6-0 nos últimos 7 minutos!

Até aos 53 minutos, os Açorianos ainda deram luta, mas o Porto também não forçou muito, estando já com a cabeça na final four de Tavira este fim de semana para a taça de Portugal.

Tiago Rocha foi o nosso melhor marcador com 7 golos, seguido de Sérgio Rola com 5. Laurentino também brilhou na ponta final do jogo.



HÓQUEI EM PATINS
[1º FCP-79; 2º SLB-70; 3º OLIV-63]


  • Oliveirense 6-7 FC Porto
Grande jogo em Oliveira de Azeméis, com o FC Porto a conseguir uma reviravolta fantástica depois de estar a perder por 5-2, e sofrendo ainda 3 azuis algo forçados.

Reinaldo Ventura marcou 4 golos e mostrou estar na melhor forma, agora que o título Nacional está já ganho e o clube azul e branco prepara a participação na fase decisiva da “champions”. Jorge Silva marcou os primeiros 2 golos, e Caio fez o 6-6, antes de Reinaldo, a 2 minutos do fim, decidir um jogo de grande nível entre duas grandes equipas.

Venha de lá o Valdagno que o Dragão está cheio de coragem!



BASQUETEBOL
  • FCP Dragon Force 70-40 Abrantes
  • FCP Dragon Force 92-39 Marinhense
No jogo da semana passada frente ao GDAS, que ganhamos por 91-70, fica o destaque para José Miranda com 30 pontos, sem esquecer os 20 pontos mais 14 ressaltos para Hugo Sotta.

No jogo de sábado, em que estive presente, vencemos o Abrantes por clara margem (70-40), com destaque para os 16 pontos e 17 ressaltos de João Lucas!

Por fim, no domingo, finalizamos a fase zonal da CNB2, vencendo o Marinhense por 92-39, com José Miranda a anotar 18 pontos.

Vamos jogar a final da CNB2 em Setúbal, dia 8 frente ao Imortal, com os Dragões a apresentarem-se 100% vitoriosos nesta prova!

No nacional de SUB20, disputa-se o título este fim de semana na Luz.

Força Porto!



Um abraço do Lucho.

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XXI)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XXI)

Época 1954-1955 (continuação)
Historial do hóquei em patins no FC Porto (continuação)

- Este post é uma singela mas justa e honrosa homenagem ao Senhor Ilídio Pinto, à equipa técnica, aos jogadores e a todo o staff da secção de Hóquei em Patins, após o FC PORTO se ter sagrado, pela 21.ª vez, Campeão Nacional.

Adriano FILIPE Silva SANTOS (n. Mafamude, Vila Nova de Gaia, 07 Fev.1974), o grande “capitão, um símbolo inolvidável do hóquei portista, jogou durante 23 anos de camisola azul-e-branca vestida.
Iniciou-se no Clube Hóquei dos Carvalhos quando só tinha 4 anos! Aos 15 veio para o FC Porto e, até ao fim da carreira, não mais despiu a camisola que defendeu com garbo e dedicação.
● Alinhou na equipa de Juvenis (1989-90 e 1990-91) e nos Juniores nas época 1991-92 e 1992-93. Nesta mesma temporada, apenas com 18 anos, foi chamado ao escalão principal. Só em 2012 poisou o stick e descalçou os patins…
● Defesa/médio de enormes recursos técnicos e físicos, muito lhe ficou a dever a equipa portista nos inúmeros êxitos conquistados enquanto o teve ao seu serviço. A constatá-lo está o brilhante palmarés do talentoso hoquista de Mafamude no clube do Dragão: 12 Campeonatos Nacionais, 7 Taças de Portugal, 9 Supertaças Nacionais e 2 Taças CERS.
Dos 12 campeonatos, destaque para um feito extraordinário: 10 foram consecutivos (2001-2002 a 2010-2011)! Filipe Santos é um dos 3 totalistas do Decacampeonato, juntamente com os colegas Reinaldo Ventura e Edo Bosch. Duas mãos cheias de títulos para cada um deles! Ficarão na história do hóquei portista.
Na caminhada para o Deca o próprio Filipe salienta três circunstâncias:
- O primeiro campeonato, em que a equipa do FC Porto chegou a estar com 12 pontos de desvantagem sobre o rival benfica e foi campeã na penúltima jornada;
- A época do tricampeonato, sendo que estiveram classificados no segundo lugar até à última jornada e então sagram-se campeões em jogo frente ao OC Barcelos;
- O decacampeonato, pois o primeiro lugar foi conquistado com os mesmos pontos do segundo classificado.
● O hábil e abnegado hoquista portista foi protagonista de muitos títulos e feitos históricos (para além do Deca, p.e. quatro épocas em que o FC Porto conquistou todos os títulos nacionais, o Penta na Supertaça, etc.), viveu momentos inebriantes e inesquecíveis nos pavilhões por onde passou, mas também viveu um episódio dramático e de contornos repugnantes: em 1998 integrava a comitiva do FC Porto atacada, com extrema violência, nas imediações do Estádio da Luz após um encontro com o rival da capital. Filipe Santos ficou gravemente ferido. Só a força do seu carácter e a solidariedade que o rodeou, permitiram uma recuperação rápida e segura. Até nesse momento se revelou o “grande capitão”!
● As qualidades de Filipe Santos não podiam deixar de o conduzir à Selecção Nacional. Integrou a designada geração de ouro, ao lado de, entre outros, Paulo Alves, Pedro Alves e Tó Neves e vestiu a camisola das quinas 11 vezes pelos Juvenis (18 golos), 21 pelos Juniores (41 golos) e 109 pelos Seniores (92 golos), num total de 141 internacionalizações e 151 golos.
Conquistou 3 Campeonatos Europeus e 2 Campeonatos do Mundo. No Mundial de 1993, em Itália, na final com o anfitrião e no desempate, após jogadores muito experimentados terem falhado na conversão de grandes penalidades, um miúdo, ainda júnior, do FC Porto, de seu nome Filipe Santos, desinibido como é seu timbre, atirou e… fez o golo, para um jogador italiano falhar logo a seguir! Era o BiCampeonato alcançado pela Selecção de Portugal.

● No termo da época de 2011-12, o “nosso capitão” retirou-se dos rinques. Vejamos o que um portista de sete costados, Sérgio Gomes, apaixonado pelo hóquei em patins, exprimiu: “Um dos símbolos do nosso clube nesta modalidade, pediu a bola de jogo ao árbitro no final do desafio com o Candelária. Terá sido o final de carreira do nosso grande capitão, Filipe Santos. O meu capitão, o capitão do nosso Porto, de tantas e tantas glórias, que me fez chorar de alegria e de emoção tantas e tantas vezes!”
Terminava, assim, “uma das mais longas e profícuas carreiras de um dos mais carismáticos jogadores do Hóquei em Patins português”.
Filipe Santos ficará para a história do nosso Clube como um dos maiores “capitães” de sempre. Ainda poderá dar muito da sua dedicação e entrega, quiçá noutras funções. Mas já é um símbolo sagrado do FC Porto, jamais será esquecido, terá o seu lugar, muito próprio, nos nossos corações. Obrigado por tudo, Filipe.
Carreira no FC Porto
1989-90 a 1992-93 (escalões de formação)
1992-93 a 2011-2012 (Seniores)
Palmarés no FC Porto
12 Campeonatos Nacionais (1998/99 e 1999/00; 2001/02 a 2010/11)
7 Taças de Portugal (1995/96, 97/98 , 98/99, 04/05, 05/06, 07/08 e 08/09)
9 Supertaças Nacionais (1995/96, 97/98, 99/00, 04/05, 05/06, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11)
2 Taças CERS (1993-94 e 1995-96)
Palmarés na Selecção Nacional
3 Campeonatos da Europa (1994, 1996 e 1998)
2 Campeonatos do Mundo (1993 e 2003)

Juan Ignacio EDO BOSCH (n. Barcelona, 03 Set.1975) guarda-redes catalão que representa o FC Porto desde a época de 1998-1999.
Aos cinco anos tomou contacto com a modalidade, visto que na escola o hóquei em patins fazia parte do programa curricular. Começou a jogar na “Maristas Sants” onde se manteve até aos juvenis e onde o pai, também hoquista e duas vezes campeão do mundo, se tinha iniciado. Depois ingressou no FC Barcelona para dar continuidade à sua formação. Dali transferiu-se para o Vila Nova tendo atingido o escalão sénior. A seguir jogou três épocas no Reus Deportivo e uma no Noia Freixenet onde ganhou a Taça CERS. Foi então convidado para ingressar no FC Porto.
● Dono da baliza do FC Porto há 14 temporadas, Edo Bosch nutre um especial carinho pelo Porto cidade e pelo seu Clube mais representativo. É um Dragão de corpo e alma, um dedicado servidor do clube que ama. Ele não se inibe de dizer que é “tripeiro” e portista. Ainda assim não perdeu o sotaque catalão... Garante ser “um defeito”, mas atesta que “a culpa também é dos colegas” que nunca o obrigaram a falar português. Promete que “um dia” vai conseguir.
Com sotaque ou sem sotaque, o “diálogo” de Edo Boch é com o êxito. Os títulos conquistados falam por si. De azul-e-branco vestido tem 24 troféus entre Campeonatos, Taças e Supertaças.
● Edo Bosch já representou a selecção de hóquei da Espanha. Apesar do seu inegável valor deixou de o fazer por causa de um incidente ocorrido com o seleccionador espanhol. Mas, titular indiscutível, foi Campeão Europeu e Mundial por uma vez e chegou a defrontar Portugal, país que já o acolhia na altura.
Edo é, ainda hoje, considerado um dos melhores do Mundo na sua posição. Um excelente profissional, um ídolo dos adeptos portistas, um grande, grande Dragão.
Carreira no FC Porto
1998-99 ao presente
Palmarés no FC Porto
13 Campeonatos Nacionais (1998/99 e 1999/00; 2001/02 a 2010/11; 2012/13)
5 Taças de Portugal (1998/99, 04/05, 05/06, 07/08 e 08/09)
7 Supertaças Nacionais (1999/00, 04/05, 05/06, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11)
2 Taças CERS (1993-94 e 1995-96)
Palmarés na Selecção Espanhola
1 Campeonato do Mundo (1997)
1 Campeonato da Europa (1998)
[Nota: dados de 20 Maio de 2013]

REINALDO Miguel Silva VENTURA (n. V. N. Gaia, 16 Mai.1978) iniciou-se no Clube Hóquei dos Carvalhos mas aos 12 anos já estava no FC Porto donde nunca saiu. A polivalência e um fortíssimo remate de meia distância fizeram dele um jogador marcante no hóquei português e mundial. Um atacante que raramente perdoa no momento crucial. Muito e muitos golos têm culminado exibições fantásticas, inesquecíveis.
● Nas épocas 1995-96, 1996-97 e 1997-98 jogou pelos Juniores e equipa Sénior. Logo na primeira daquelas épocas venceu a Taça de Portugal, Supertaça Nacional e uma competição de âmbito europeu, a Taça CERS. Em 1998-99 foi pela primeira vez Campeão Nacional, feito que repetiu na época seguinte. Mas o maior feito estava para vir: 10 campeonatos seguidos (2001-2002 a 2010-2011), o histórico Decacampeonato!
Assim, no conjunto de títulos conquistados com o FC Porto contabilizam-se: 12 Campeonatos Nacionais, 7 Taças de Portugal, 9 Supertaças e 1 Taça CERS. Faltou-lhe um título na Liga Europeia em que foi 3 vezes finalista (2003-04, 2004-05 e 2005-06).
● Envergou a camisola das quinas – Selecção Sénior – desde 1995. Mas antes tinha representado as selecções de outros escalões etários. As internacionalizações de Reinaldo: 7 vezes pelos Juvenis (31 golos), 13 pelos Juniores (30 golos) e 96 pelos Seniores (93 golos), num total de 116 internacionalizações e 154 golos.
Foi Campeão do Mundo em 2003 e vencedor do Torneio de Montreux (2009 e 2011). Capitaneou a Selecção pela qual nunca conseguiu um título europeu, face a uma Espanha que tem demonstrado uma superioridade cada vez mais acentuada. Ante os nossos vizinhos realizou o último jogo em representação da equipa nacional, no Europeu de 2012, em Lordelo, Paredes.
● Reinaldo Ventura foi, é e será um dos jogadores portistas com mais carisma. A sua garra e determinação, sempre presentes, o amor à camisola que veste com orgulho, fá-lo idolatrado pelos adeptos. O reconhecimento do Clube também está patente nos 2 Dragões de Ouro que lhe atribuiu. Reinaldo vai fazer falta – a jogar e a dar alegrias aos apaniguados do FC Porto e do hóquei em patins. Nunca será esquecido.
Carreira no FC Porto (equipa Sénior)
1995-96 ao presente
Palmarés no FC Porto
13 Campeonatos Nacionais (1998/99 e 1999/00; 2001/02 a 2010/11; 2012/13)
7 Taças de Portugal (1995/96, 97/98, 98/99, 04/05, 05/06, 07/08 e 08/09)
9 Supertaças Nacionais (1995/96, 97/98, 99/00, 04/05, 05/06, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11)
1 Taça CERS (1995-96)
Palmarés na Selecção Nacional
1 Campeonato do Mundo (2003)
2 Torneios de Montreux (2009 e 2011)
- Agradecimento ao grande campeão Reinaldo Ventura que me esclareceu sobre o dia do seu nascimento -
[Nota: dados de 20 Maio de 2013]

PEDRO GIL Gómez (n. San Sadurní de Noya, Barcelona, 13 Dez.1980) jogador que se destaca pela grande velocidade, agilidade e capacidade goleadora. O vigor e carácter competitivo, associados às qualidades técnicas, contribuíram para que fosse considerado o melhor dianteiro do Mundo no hóquei em patins.
● Iniciou a carreira no Noia Freixenet (1997-98), a equipa da sua cidade natal em que antes tinha feito toda a formação. Em 1998-99 representou o CP Tenerife e retornou ao Nóia onde jogou mais uma época. Em 2000 veio para Portugal e para o Infante de Sagres que representou durante 2 temporadas.
● O FC Porto contratou-o em 2002 e com a camisola azul-e-branca vestida jogou 5 épocas consecutivas. Aqui consagrou-se como um dos maiores avançados da Europa e do Mundo.
Volta a Espanha para jogar no Reus Deportiu (2007 a 2009) e conquistar a Liga Europeia 2008-09.
De regresso à Liga Portuguesa e ao FC Porto permanece no Dragão 3 épocas (2009-10, 2010-11 e 2011-12). Nos dois períodos em que esteve no FC Porto obteve títulos que consubstanciam um palmarés individual muito rico: 7 Campeonatos Nacionais, 2 Taças de Portugal e 4 Supertaças Nacionais.
No fim da época 2011-2012, Pedro Gil despediu-se do Porto e ingressou no Valdagno, de Itália.
● Titular indiscutível da selecção espanhola, logrou vencer 5 Campeonatos do Mundo, 7 Europeus e 4 Torneios de Montreux. Fez história com o recorde de 7 Campeonatos da Europa consecutivos, feito que nenhuma outra selecção alcançou.
● Pedro Gil defendeu a camisola azul-e-branca com garra e muita dedicação também. Os adeptos portistas, sempre reconhecidos a quem bem serve o Clube, agradecem-lhe e desejam-lhe as maiores felicidades na sua vida desportiva e pessoal.
Carreira no FC Porto
2002-03 a 2006-07; 2009-10 a 2011-12
Palmarés no FC Porto
7 Campeonatos Nacionais (2002/03, 03/04, 04/05, 05/06, 06/07, 09/10 e 10/11)
2 Taças de Portugal (2004/05 e 05/06)
4 Supertaças Nacionais (2004/05, 05/06, [08/09] e 10/11)
Palmarés na Selecção Espanhola
5 Campeonatos do Mundo (2001, 2005, 2007, 2009 e 2011)
7 Campeonatos da Europa (2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2010 e 2012)
4 Torneios de Montreux (2001, 2003, 2005 e 2007)
[Nota: dados de Fevereiro de 2013]

Paulo EMANUEL GARCIA Solar (n. San Juan, Argentina, 21 Jul.1983) veio com 16 anos para o FC Porto proveniente do Estudiantil, da sua terra natal, onde deu os primeiros passos na modalidade. Chegado ao clube do Dragão inseriu-se bem na comunidade, completou a formação e sagrou-se Campeão Nacional de Juniores (1999-2000).
● Em 2001-02 ascendeu à equipa sénior, mas foi emprestado ao Cambra no início da época com o propósito de adquirir experiência competitiva. Atacante de inegáveis recursos (velocidade, capacidade técnica, agilidade no remate, disciplina táctica) era um “homem de área, jogando bem metido no quadrado defensivo do adversário”. Uma das suas característica é a emenda, para golo, à boca da baliza. Faz, assim, muitos golos.
Após aquela época de empréstimo, Emanuel regressou ao FC Porto e integrou uma equipa que obteria inúmeras conquistas. Aqui venceu 9 Campeonatos Nacionais (do histórico DECA só lhe faltou o de 2001/02 – o primeiro – quando estava emprestado ao Cambra), 4 Taças de Portugal e 5 Supertaças Nacionais. Pena a inexistência de um título europeu. Foi, com muito mérito, galardoado com o “Dragão de Ouro” (2009).
● A categoria do argentino permitiu que depressa se alcandorasse ao nível dos melhores do mundo. Titular da forte selecção do seu país, com ela obteve o 3.º lugar no Campeonato Mundial de 2007 e o 2.º lugar nos de 2009 e 2011. Já antes (1999) havia conquistado o Campeonato do Mundo de Sub-17 em que foi o melhor marcador.
● Em 2009 Emanuel Garcia concluiu o mestrado em Ciências do Desporto – Gestão Desportiva, na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. A tese versou uma organização desportiva e, claro, Emanuel escolheu o FC Porto e as modalidades contempladas foram as do Andebol, Basquetebol e Hóquei em Patins.
● No fim da época de 2010-11 saiu para o Viareggio, de Itália. As lágrimas do jogador no último jogo que disputou pelo FC Porto, são o testemunho da grande afeição que tem pelo Clube e Cidade, pelos adeptos e portuenses. Nunca será esquecida a magia em rinque e o carinho pelas gentes do Porto. Não se olvidará o aprumo como pessoa e a dedicação como atleta. Obrigado, Emanuel.
Carreira no FC Porto
1999-00 a 2010-11
Palmarés no FC Porto
9 Campeonatos Nacionais (2002/03 a 2010/11)
4 Taças de Portugal (2004/05, 05/06, 07/08 e 08/09)
5 Supertaças Nacionais (2004/05, 05/06, 06/07, 07/08 e 08/09)
[Nota: dados de Fevereiro de 2013]

António José Parreira do LIVRAMENTO (n. São Manços, Évora, 28 Fev.1943 – m. 7 Jun.1999). Num encontro disputado entre Portugal e a Argentina, um momento mágico aconteceu: um jogador português está em posse da bola e na parte de trás da sua baliza. Começa a fintar, um por um, toda a equipa argentina, até marcar um golo na baliza adversária. O público levantou-se em absoluto delírio! O jogo era a contar para o Mundial de 1962, em Santiago do Chile, e o jogador era António Livramento!
● Livramento, aquele de que se dizia que “o stick era a continuação dos braços”, foi o melhor do Mundo! Começou no futebol, mas o génio de predestinado revelou-se no hóquei em patins. Treinava com afinco tanto no início da carreira como no seu fim. Conta-se que um dum exercícios predilectos era rodear-se de uma dúzia de miúdos, sem patins, e fintá-los munido de stick, bola e… patins!
Encantou as plateias do hóquei por esse mundo fora. Patinador exímio, criativo, tinha uma visão objectiva do jogo, domínio extraordinário da bola, posição perfeita, jogo atraente e eficaz. Um prodígio sobre rodas! Assim era António Livramento.
● Jogou no benfica, Hóquei Clube de Monza (Itália), Banco Pinto & Sotto Mayor, Sporting e Amatori Lodi (Itália). Como jogador venceu 9 Campeonatos Nacionais, 2 Taças de Portugal e 1 Taça dos Campeões Europeus.
O melhor jogador do Mundo de hóquei em patins, fez pela Selecção Nacional 209 jogos e marcou 425 golos. Ganhou 3 Campeonatos do Mundo e 7 Campeonatos da Europa. Em 1977, após o 7.º Europeu conquistado, anunciou a retirada da equipa das quinas. Contudo a verdadeira despedida ocorreu no Mundial de San Juan, em 1978. Livramento foi aplaudido, de pé, por mais de 16.000 pessoas presentes para lhe prestarem um merecido e derradeiro tributo. Tinham passado 17 anos em que defendeu, com brilhantismo, as cores nacionais.
1980 foi o ano do adeus aos rinques e o fim de um dos últimos tecnicistas do século XX. Era o ponto final da carreira da maior estrela do hóquei em patins português e de um dos melhores jogadores mundiais de sempre.
● António Livramento decidiu, depois, enveredar pela carreira de treinador da modalidade que amava. Treinou (entre outros clubes) Bassano (Itália), Sporting, Turquel e FC Porto. Triunfou em 3 Campeonatos Nacionais, 2 Taças de Portugal, 1 Supertaça, 1 Taça CERS e 1 Taça das Taças.
Em 1998 foi convidado para treinar o FC Porto e logo na época 1998-99 conquista o Campeonato e a Taça de Portugal, bem como a Supertaça relativa à temporada anterior. Perdeu, de forma inglória, por penaltis, a final da Liga dos Campeões para os espanhóis do Igualada HC. Em várias ocasiões esteve para vir, mais cedo, para o clube do Dragão. Muitas vezes manifestou o seu regozijo por ter concretizado o anseio de integrar a família portista. Quis o destino que fosse por pouco tempo…
Morreu subitamente a 7 de Junho de 1999, com 56 anos, vítima de um acidente vascular cerebral, deixando a nação portista e o país consternados e em choque, pois havia sido um ídolo de gerações como jogador e muito admirado e respeitado como treinador. A France Express anunciou que "morreu o Pelé do hóquei em patins". Em todo o mundo os amantes e seguidores da modalidade lamentaram o desenlace.
Filipe Santos, o nosso grande “capitão”, disse dele: “Para mim foi o melhor de todos, uma pessoa que nasceu com o dom de jogar, de treinar e de perceber a essência do hóquei em patins. Apareceu com métodos de treino que ainda hoje são usados por muitos bons treinadores”.
Reinaldo Teles, insigne dirigente portista, ditou: "É uma perda irreparável para o desporto nacional. Foi um desportista que marcou o hóquei português e mundial. No FC Porto conseguiu ser campeão absorvendo a mística do clube e soube cativar a admiração de todos".
A título póstumo foi condecorado pelo Estado Português com a medalha da Ordem do Infante D. Henrique. António Livramento, uma glória do desporto nacional que o FC Porto teve a honra de acolher nas suas fileiras.
Carreira no FC Porto como treinador
1998-1999
Palmarés no FC Porto
1 Campeonato Nacional (1998/99)
1 Taça de Portugal (1998/99)
1 Supertaça Nacional ([1997/98])
Palmarés na Selecção Nacional:
Como jogador
3 Campeonatos do Mundo (1962, 1968 e 1974)
7 Campeonatos da Europa (1961, 63, 65, 67, 73, 75 e 77)
Como seleccionador/treinador
2 Campeonatos do Mundo (1982 e 1993)
3 Campeonatos da Europa (1987, 1992 e 1994)

Pinto da Costa e Ilídio Pinto: os grandes obreiros dos êxitos do hóquei portista!
Obreiros de uma hegemonia conquistada a nível nacional que vem do princípio da década de 80, Ilídio Pinto e Pinto da Costa são figuras incontornáveis quando se fala do êxito retumbante de uma secção que em 1981 não possuía no seu currículo, a nível de Seniores, qualquer título nacional ou internacional e que, globalmente, só contabilizava um Campeonato Metropolitano (1968/1969) e um Campeonato Nacional de Juniores (1973/1974).

Ilídio Borges Pinto, eleito a 17 de abril de 1982 na lista encabeçada por Jorge Nuno Pinto da Costa e que com ele continua até hoje, partilhando o rol de sucessos mas também os dias mais difíceis, é um grande portista e um dedicado dirigente que lançou os alicerces do Hóquei em Patins no FC Porto. Em 1973 havia assumido o comando da secção (que acumulava com outras funções) e a partir daí criou-se à volta da modalidade uma mística e uma cultura ganhadora muito semelhante à do futebol do Clube.
Mentor de todos os êxitos do hóquei, organizou, valorizou e modernizou o departamento, apetrechando-o com recursos humanos de muita competência e qualidade. Tornou o FC Porto numa referência mundial do hóquei patinado, coleccionando títulos sobre títulos, razão pela qual é conhecido por "papa títulos" ou “o Sr. hóquei em patins”. Teve um papel determinante no facto da modalidade passar a ser a segunda na ordem de preferência dos associados portistas, que não esquecem o contributo de Ilídio como grande obreiro de todas as fantásticas vitórias do hóquei.
Desde a estreia, em 1982, com a vitória na Taça das Taças, até ao Decacampeonato em 2010/2011, passando pelo Penta em 1986/1987, pelas 5 Taças de Portugal consecutivas (1988/89) e 9 Supertaças seguidas (1991/92), e pelas brilhantes conquistas europeias (7 troféus!), continua a contagiar toda a secção com a sua dedicação e paixão pelo hóquei.

Recentemente recebeu a Roseta de Ouro que o distingue como Sócio há mais de 50 anos! Mas em 2008, com o Douro como testemunha, o FC Porto entregou os Dragões de Ouro numa cerimónia realizada no edifício da Alfândega. No jantar de gala Ilídio Pinto recebeu, das mãos de Pinto da Costa, o Dragão de Honra prémio partilhado com Manoel Oliveira, cineasta e referência incontornável da cidade do Porto. O homem-forte das modalidades amadoras do FC Porto, disse na ocasião:
"Sinto-me lisonjeado e também um privilegiado por receber tamanha distinção. Já recebi outros troféus de Dragão de Ouro, mas este é sem dúvida o galardão máximo e aquele com maior significado. Jamais esquecerei.”
Os adeptos portistas jamais esquecerão, também, tudo o que Ilídio Pinto fez e realizou no FC Porto. Ilídio Pinto é já uma enorme glória do Clube!
O invejável palmarés de Ilídio Pinto desde 1982 (até 20 Mai.2013) que praticamente se confunde com o da própria modalidade no Clube:
SENIORES
2 Taças dos Campeões Europeus
2 Taças das Taças
2 Taças CERS
1 Supertaça Europeia
21 Campeonatos Nacionais
13 Taças de Portugal
13 Supertaças Nacionais
JUNIORES
16 Campeonatos Nacionais
JUVENIS
14 Campeonatos Nacionais
INICIADOS
13 Campeonatos Nacionais
INFANTIS
8 Campeonatos Nacionais

Entusiasta dirigente da modalidade, João Baldaia sempre teve com Ilídio Pinto uma estreita e profícua colaboração

Com Pinto da Costa o FC Porto nunca mais voltou a ser o mesmo clube de antes da sua eleição para a Presidência. Como o futebol e tantas outras modalidades, também o hóquei em patins fruiu do saber, inteligência e competência do maior Presidente de sempre de um clube desportivo daqui e de além fronteiras
Como está o ranking do Hóquei em Patins, após a conquista, no sábado (18 Mai.2013), do 21.º título de Campeão Nacional pelo FC Porto.

História do Hóquei em Patins
O hóquei em patins é um desporto colectivo de interior, em que os atletas rolam sobre patins e usam um stick para conduzir uma bola que tentam introduzir na baliza adversária.
O hóquei em patins tradicional é jogado por cinco jogadores, quatro em campo e um guarda-redes. Neste desporto é utilizado o seguinte equipamento: patins (compostos por quatro rodas cada patim, travão, chassi e bota), stick e bola. Como equipamento de protecção utilizam-se caneleiras, joelheiras, luvas, coquilha e no caso dos guarda-redes, protecção de coxa e máscara para a cabeça.

Os primórdios do hóquei sobre rodas, remontam a meados do século XIX, nas ilhas britânicas. No ano de 1885 teve lugar o primeiro jogo em Inglaterra e a modalidade era na altura narrada como um desporto “em que se bate com um estique numa bola, calçando uns patins”. Acrescente-se que a bola era de ténis, os sticks poderiam ser simples bengalas ou guarda-chuvas (naturalmente “descascados”) e o jogo se chamava “rink-polo”. Mais tarde os sticks seriam os do hóquei em campo transformados, ou seja, raspada a parte curva até a pá ficar completamente plana dos dois lados.
Os patins foram evoluindo e os fabricantes não tardaram a registar as suas patentes. A mais antiga pertenceu ao francês Jean Garcin no ano de 1815 (patins Cingar) e em 1825 e 1849 novos registos foram efectuados respectivamente pelo inglês Robert Tyre e pelo francês Le Grand. Por alturas de 1910 estavam no mercado diversas marcas das quais se destacava a Dekter.
1910 foi um ano de grande expansão da modalidade. Ao mesmo tempo que se desenvolvia entre os britânicos, difundia-se na Alemanha, França, Estados Unidos, Suíça, Itália, Bélgica, Portugal e Espanha.
Em 21 de Abril de 1921, no Casino de Montreux, Suíça, é fundada a Federação Internacional de Patinagem em Rodas (FIPR), mais tarde designada por FIRS. Herne Bay, na Inglaterra, seria o palco do primeiro Campeonato da Europa, em 1926, Os pioneiros ingleses não deixaram os créditos por mãos alheias e venceram a edição inaugural, iniciando um ciclo consecutivo de 12 triunfos. Estava lançada a modalidade que viria a ser, na opinião de muitos, a mais querida dos portugueses a seguir ao futebol.

O primeiro rinque construído em Portugal, surgiu em Lourenço Marques, Moçambique, em 1904. Sabe-se que em 1908, no Continente, se patinava no Colégio Militar, na Escola Académica e na Sociedade Portuguesa de Autores. Em 1914 foi construído um rinque de patinagem no Campo da Constituição, no Porto, e em 1917 “o Palácio de Cristal cedeu as suas instalações à alta burguesia portuense, já que o povo continuava a frequentar a Constituição com os sócios do histórico FC Porto a pagarem cinco tostões, por mês, para patinarem às terças e sextas-feiras!”

No início dos anos 20 começaram a formar-se equipas de jovens treinados por mais velhos e 1924 foi o ano da transformação decisiva das estruturas do hóquei; a então Liga Portuguesa de Hóquei, fundada em 1922, deu lugar à Federação Portuguesa de Patinagem que englobava o hóquei em campo e o hóquei em patins – situação que se manteve até 1933. Neste ano foi fundada a Federação Portuguesa de Patinagem (passando a superintender apenas o hóquei em patins) que em 1939 organiza os primeiros campeonatos nacionais. No Porto, a criação da Associação aconteceu em 1938.

O Organismo máximo para esta modalidade a nível mundial é o CIRH, Comité Internacional de Hóquei em Patins, enquanto que a nível europeu o CERH (Comité Europeu) é responsável por todas as provas existentes no continente Europeu, enquanto que o CSP (Comité Sul-Americano) é o responsável pelas provas no respectivo continente. As principais provas a nível de selecções masculinas e femininas são o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins e o Campeonato Europeu de Hóquei em Patins.
Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália e Argentina são actualmente os países que detêm mais títulos europeus e mundiais no seu historial.

[HISTORIAL DO HÓQUEI EM PATINS NO FC PORTO – Fontes e referências: História do hóquei em patins – CTT, Enciclopédia Luso-Brasileira – Verbo, Fragmentos da História de um Clube secular de Rui Anjos, Jornal de Notícias, Portugal Século XX – Círculo de Leitores, Público, Record, Wikipédia, sítios da Federação Portuguesa de Patinagem e do CERH – Comité Européen de Rink-Hockey, portal Mundo do Hóquei, blogues Bibó Porto, carago!, Dragãopentacampeão, Lôngara – Actividade Literária, Gloquei, Memória Azul, Memória Portista, Onda Azul, Paixão pelo Porto, Pronúncia do Dragão e Reflexão Portista. Outras fontes.
Especial agradecimento ao meu amigo Sérgio Gomes cuja inestimável ajuda permitiu fazer a identificação na maior parte das fotos com equipas do FC Porto]

  • No próximo post.: Capítulo 6, 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XXII) – Época 1955-56; a chegada de um Campeão! Felizes inovações de Yustrich: emblema sempre nas camisolas e Lar do Jogador; afastamentos e o ingresso do “flecha negra”; plantel da época 55-56; Campeonato Nacional.

27 maio, 2013

Qual o próximo?

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/


Em primeiro lugar, não posso deixar de elogiar Vítor Pereira. Como tenho visto ultimamente, até da parte de não-Portistas como por exemplo Carlos Daniel, finalmente há algum reconhecimento ao trabalho do ainda treinador do FC Porto. Os números são claros!

VP conseguiu ser bicampeão nacional frente a um slb muito diferente dos tempos de vale e azevedo ou damásio (que acabava a 30 pontos do 1º), conseguiu-o frente a um slb aclamado pela generalidade da crítica como a melhor equipa portuguesa a jogar à bola. VP e o seu FC Porto conseguiram em 60 jogos para o campeonato perder apenas um contra bruno paixão, VP conseguiu evidenciar em campo uma superioridade tática clara frente ao slb do tão aclamado “exterminador implacável” (2 vitorias 2 empates), VP conseguiu vencer 2 supertaças, atingiu o objetivo mínimo dos oitavos da champions no 2º ano e ainda atingiu uma final da taça da liga perdida frente ao Braga, o único clube português que foi capaz de ganhar 2 vezes ao FC Porto nestes 2 anos de VP.

Para além da fria análise aos números, acho que também é importante analisar o conteúdo do trabalho de VP. Goste-se ou não, a verdade é que VP incutiu um modelo e fio de jogo característico à equipa. Um modelo de jogo que tem duas ideias fundamentais e sobre as quais girava tudo o resto: posse de bola e pressão alta! A verdade é que, como disse Pedroto um dia, bola há só uma, e uma equipa que pura e simplesmente não permite ao adversário ter bola durante grande parte do jogo domina mais facilmente o mesmo. Em jogos para o campeonato, a posse de bola média deve ter rondado os 65% a 70%. Tudo isto se consubstanciou em muitos golos marcados e poucos sofridos, muitas vitórias e raríssimas derrotas. Basta olhar para as estatísticas e ver os resultados do modelo de jogo (considerado por alguns enfadonho) aplicado por VP.

Perguntam vocês, mas então um treinador bicampeão que finalmente consegue algum reconhecimento profissional e então eu escrevo um post com o título “O próximo treinador” como que dando a entender que este mesmo treinador não irá continuar ao leme do clube em que se acaba por sagrar bicampeão nacional?!!?

Posso estar muito enganado mas fiquei com a sensação, depois da entrevista de Pinto da Costa à rtp, que VP não deverá continuar no FC Porto. Pelo que se percebe, VP tem propostas do estrangeiro muito vantajosas do ponto de vista financeiro, VP acaba de se sagrar bicampeão podendo sair pela porta grande de um clube em que tantas vezes foi injustiçado. É perfeitamente normal que VP queira ir à procura de melhores condições financeiras e sair do clube, que por exemplo tem um ilustre adepto (Sousa Tavares) que numa crónica escreveu “até Passos Coelho seria campeão no FC Porto”. É perfeitamente normal que VP já se tenha fartado de tanta crítica, de tanta desvalorização e de tanta asneira que sobre ele tem sido dita e que agora procure algum reconhecimento internacional, quanto mais não seja do ponto de vista financeiro.

Assim, e repito, confirmando-se a saída de VP, o FC Porto terá de ir ao mercado arranjar um treinador para a próxima época. E a grande questão que se coloca agora é: qual o perfil do treinador a escolher?

Na minha modestíssima opinião, em relação a este assunto, apraz-me dizer algumas coisas sobre o perfil que deverá ser escolhido em caso de saída de VP:

1) Não concordo que a escolha corresponda a um perfil idêntico às últimas 2 escolhas, ou seja, não concordo que o próximo treinador seja português e jovem. No futebol, a teoria de que se uma coisa corre bem em determinada altura, então é porque se repetirmos essa coisa até à exaustão, irá sempre correr bem independentemente do contexto em que ela ocorra. Vou ser o mais direto possível: nem Domingos, nem Paulo Fonseca (nem nenhum outro português, tirando dois!) são melhores treinadores que VP. Se o objetivo é ir para um patamar superior em termos de treinador, então a escolha de qualquer um destes dois treinadores não é, nem pouco mais ou menos, uma melhoria em relação a VP, o que obviamente não quer dizer que Paulo Fonseca ou Domingos sejam maus treinadores. Simplesmente, não são é melhores que VP!

2) Há também a questão financeira. É evidente que o FC Porto não estará em condições de pagar a um treinador uma quantia estratosférica dado o atual contexto. No entanto, ao longo dos últimos 2 anos, ouço insistentemente que está na hora do FC Porto investir mais no seu posicionamento europeu já que a hegemonia interna é clara (8 vitorias em 10 campeonatos) e agora o próximo passo a dar será claramente assumirmo-nos como uma equipa para quem os quartos-final da champions seja o pão nosso de cada dia. Para este passo, se calhar é necessário investir um pouco mais no treinador, ou seja, investir num treinador que eventualmente tenha outra dimensão europeia em relação a AVB, VP ou mesmo Mourinho, que quando iniciaram o seu belíssimo trabalho no FC Porto eram treinadores jovens e inexperientes.

3) Pressupondo que o FC Porto estará disposto a ir mais além em termos financeiros do que tem ido ultimamente, o perfil que considero ser o mais adequado para uma eventual substituição de VP corresponde a alguém com bom currículo internacional, experiência no cargo e que tenha uma imagem capaz de uma grande mobilização, uma figura já com uma dimensão europeia bem significativa.

Posto isto, acho que há 3 nomes que na minha modesta opinião, sendo bastante caros (menos de 3 milhões/ano seria difícil contratá-los) poderiam ser treinadores que teriam condições de elevar o FC Porto a um patamar europeu superior ao ocorrido nestes últimos 2 anos:

• Jupp Heynckes: Um treinador livre que acaba de ser campeão europeu. Com 68 anos, seria uma boa forma de terminar a carreira num país com sol, boa comida e a treinar um dos 8 melhores clubes europeus da atualidade com uma estrutura do melhor que há no mundo!

• Pellegrini: Um treinador que fez um trabalho fantástico no Vilarreal e no Málaga, aquilo a que se pode chamar um dos senadores do futebol mundial! É caro, mas acho que com a matéria-prima que lhe iriam dar podia fazer estragos!

• Mano Menezes: Um treinador que está livre, depois de ter sido estranhamente demitido da seleção do Brasil para ser substituído pelo génio scolari. Relativamente aos dois anteriores, terá a vantagem de ser um pouco mais barato. Tem um trabalho de base e qualidade feito em equipas brasileiras, nomeadamente o Grémio e Corinthians, fazendo um meritório trabalho que lhe valeu o comando da seleção, do qual foi despedido após 5 vitorias consecutivas em jogos amigáveis, numa decisão considerada por muitos mais politica que desportiva. Foi também medalha de prata nos jogos olímpicos de Londres.

Em suma, penso que a escolha deverá ser uma de duas: ou mudar para um treinador igual ou pior que VP, no fundo qualquer um português que seja escolhido, ou tentar ir buscar um estrangeiro com provas dadas, com um adjunto da casa que lhe transmita a mística do clube e a organização do costume. Convinha também não vender mais jogadores titulares, tipo Fernando e Mangala. É que James e Moutinho já foram e se 70 milhões não são suficientes para equilibrar as contas, algo vai mal...

PS: Para mim, seria mais cómodo dizer a mítica frase “o que a SAD escolher está bem escolhido”. Mas como sabem, não sou assim. Sou direto e frontal nas minhas opiniões e geralmente não gosto apenas de opinar depois dos resultados do totobola. Porém, apoiarei quem vier e nunca farei caça às bruxas como muitos fizeram nos últimos 2 anos a VP.

PS2: A arrogância, a megalomania, a bazófia, a vaidade e a sobranceria foram derrotadas mais uma vez, desta feita na final da taça. Nunca um treinador foi tão idolatrado pela comunicação social como o “exterminador implacável”. O mito construído pela comunicação social, a forma excitada como muita gente coloca jesus num pedestal, o “mestre da tática”, “o criador da ciência”, “o professor do povo” é de facto incrível. Perdeu TUDO!!! Vítor Pereira, como homem e como treinador, dá uma goleada a jesus... CLARAMENTE!!!

A menina dança a Valsa?

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Bayern Munique 1-2 FC Porto

27 de Maio de 1987
Taça dos Clubes Campeões Europeus 1987, final
Estádio do Prater (agora Ernst Happel), em Viena (Áustria)

árbitro: Alexis Ponnet (Bélgica).

Bayern Munique: Pfaff, Eder, Nachtweih, Pfluegler, Winklhofer, Flick (Lunde 81m) Matthaeus, Brehme, Koegl, Hoeness e Rummenigge.
Suplentes não-utilizados: Aumann, Willmer, Bayerschmidt e Kutschera.
Treinador: Udo Lattek.

FC Porto: Mlynarczyk, João Pinto, Eduardo Luís, Celso, Inácio (Frasco 65m), Jaime Magalhães, André, Sousa, Quim (Juary 45m), Futre e Madjer.
Suplentes não-utilizados: Zé Beto, Festas e Casagrande.
Treinador: Artur Jorge

Marcadores: Koegl (24m), Madjer (77m) e Juary (79m).

O Bayern de Munique era um colosso do futebol europeu. O FC Porto tinha-se mostrado, anos antes, numa outra final europeia (Taça das Taças) num jogo em que a também poderosa Juventus teve de porfiar para vencer.

Até ao momento em que se começou a desenhar a brilhante segunda parte protagonizada pelo conjunto portista, quase ninguém ousava apostar na vitória do grande FC Porto.

Com Paulo Futre endiabrado, o argelino Rabah Madjer empatou a contenda com um sublime toque de calcanhar, quando estavam decorridos 77 minutos. Apenas dois minutos volvidos, coube ao avançado brasileiro Juary (entretanto lançado na partida) desviar a bola para o fundo das redes, após um cruzamento do lado esquerdo do próprio Madjer.

O FC Porto, pela primeira vez na sua história, era Campeão Europeu!

26 maio, 2013

Melões, garanto-vos que não perdem mais nada esta época

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sl merda 1-2 vitória é merda
aido do pulguedo, oeiras
26 de Maio de 2013
taça de portugal 2012/2013, final

«benfica afirmou-se no plano nacional e internacional»
josé tolinho eduardo tolinho moniz dixit

... jogam bola como nunca, brincam n'areia como ninguém,
morrem na praia como é habito, não GANHAM NADA COMO SEMPRE!
vá, agora RENNIE e caminha!

TUDO POR TRI - #MilhõesDeCabeçasBemInchadas

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É normal e recorrente ver a comunicação social afecta às papoilas saltitantes acusar o Futebol Clube do Porto de ganhar de uma forma que entendem não ser lícita. Pois bem, pela primeira vez na minha vida, eu admito que isso seja verdade. Ora vejamos: Neste final de época, muito se falou sobre os possíveis prémios que um e outro clube ofereciam aos adversários do seu rival. A verdade, é que ninguém falou na possibilidade de um clube oferecer dinheiro ao próprio rival!

Ao ver toda esta festa na Madeira, confesso que tenho que desconfiar! Vocês querem ver que eles são tão burros que não sabem esconder isto? Então vão festejar assim o título do Futebol Clube do Porto?! Tânia Laranjo, Mizé Morgado, senhor Leonor Pinhão… onde andam vocês? Ninguém investiga isto?

Agora que a época do Futebol Clube do Porto está a chegar ao fim, ando a planear umas merecidas férias. Paris pode ser um dos destinos, tenho lido bastante e estou entusiasmado. Há um sítio em especial que me atrai, o MELÃO ROUGE!

Por falar em melão, RESERVEI uma mesa num restaurante em Alpiarça para aproveitar a Festa do Melão, que se realiza em Julho. Com tanto melão… ainda lá vou encontrar o Calado!

Contudo, como a viagem ainda é longa, prometo não beber.

A informação no site da Câmara Municipal não é muita, pelo que tive que contactar alguns órgãos de comunicação social para me esclarecerem algumas dúvidas. Por isso, não posso deixar de agradecer ao Diário de Notícias. A sua ajuda foi bastante útil!

Tenho algum receio que a animação em Alpiarça acabe cedo. Embora não tenha certezas quanto a isso, pelo sim, pelo não, já tenho sítio para ir a um belo karaoke com alguns amigos!

Fica aqui a promessa de relatar todos os pormenores desta minha viagem. Por falar em viagem, vou partilhar um pequeno “truque” que uso para apurar se estou em condições para conduzir: dizer várias vezes TRINTA E TRÊS! Pelos vistos, não sou o único…

Para terminar, quero dizer que já passaram muitas horas desde o último título do Futebol Clube do Porto e não estou a conseguir lidar com isso! Depois de um fim-de-semana louco, só consigo pensar que ainda há duas taças de Portugal (andebol e hóquei em patins) e uma Liga Europeia para conquistar.

#MilhõesDeCabeçasBemInchadas

P.S. - Obrigado por tudo, TRICAMPEÃO! Obrigado por este golo num dos jogos mais memoráveis que me lembro, obrigado por tanta classe, obrigado por tanta raça. Obrigado pela UEFA Europa League, pelo TRI, pelas 3 supertaças e pela taça de Portugal. O nosso pomar ficou mais rico depois desta maçã. Até sempre! BAMBORA Fê Cê Pê