29 fevereiro, 2016

ACABAR SUFOCADOS.

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BELENENSES-FC PORTO, 1-2

Primeira Liga, 24ª jornada
dom, 28 Fevereiro 2016 • 19:15
Estádio: Restelo, Lisboa
Assistência: -


Árbitro: João Capela (Lisboa).
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha.
4.º Árbitro: José Almeida.

BELENENSES: Ventura, Geraldes, Tonel, Gonçalo Silva, Fábio Nunes, Abel Aguilar, Rúben Pinto, Marko Bakić, Carlos Martins (c), Sturgeon, Juanto.
Suplentes: Ricardo Ribeiro, Miguel Rosa (46' Tonel), André Sousa, Tiago Caeiro (84' Rúben Pinto), Tiago Silva, Ricardo Dias, Filipe Ferreira.
Treinador: Julio Velázquez.

FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Marcano, José Ángel, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Suk, Brahimi.
Suplentes: Helton, Rúben Neves, Varela (88' Brahimi), Aboubakar, Marega (63' Corona), Sérgio Oliveira, Evandro (75' André André).
Treinador: José Peseiro.

Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Brahimi (9'), Tonel (18' ag), Juanto (60').
Disciplina: cartão amarelo a Rúben Pinto (15'), Brahimi (33'), André André (41'), Marcano (55'), Abel Aguilar (72').

Na ressaca da eliminação da Liga Europa, o FC Porto deslocou-se a Belém para cumprir mais uma jornada da Liga NOS. Sendo o reduto onde o FC Porto perde mais pontos na história dos campeonatos nacionais depois de Luz e Alvalade, os Dragões arrecadaram os 3 pontos, estádio onde não perdem desde 2001-02.

Mas apesar do bom início de jogo dos portistas, o jogo foi muito mais complicado do que se viria a imaginar. No entanto, o FC Porto com esta vitória cria pressão nos outros dois rivais na luta pelo título que cumprem os seus jogos no dia de hoje.

Antes de completar os 20 minutos de jogo, a equipa de José Peseiro já vencia por 2 golos sem resposta. Previa-se um jogo tranquilo e sem sobressaltos mas puro engano. Os Dragões viriam a passar um mau bocado na etapa complementar depois do Belenenses reduzir o marcador para 1-2 por volta dos 60 minutos.

Aos 11 minutos, Brahimi inaugurou o marcador. Num cruzamento rasteiro de José Angel para a área, Suk atrapalhou a acção do defesa contrário e Brahimi vindo de trás só teve que rematar para a baliza contrária.

Logo a seguir, Strurgeon ainda ameaçou a baliza de Casillas com a intercepção de André, mas aos 19 minutos, o FC Porto chegou ao 2-0 com um cruzamento de Maxi e Tonel, na tentativa de cortar a bola, cabeceou para a própria baliza obtendo um golo de belo efeito. Um autêntico ponta-de-lança!

O FC Porto apresentou o melhor onze possível. Apenas Layún esteve impossibilitado de dar o contributo à equipa por acumulação de amarelos. Os Dragões fizeram uma pressão alta desde o primeiro minuto e isso terá surpreendido uma equipa que gosta de atacar e fazer circulação de bola.

Aos 29 minutos, no entanto, Carlos Martins na cobrança de um livre rematou ao poste de Casillas e na resposta, Brahimi poderia ter bisado. O argelino voltou a aparecer com perigo à entrada da área rematando contra um defesa contrário.

Ao intervalo, tudo mudou e para pior no FC Porto. O treinador do Belenenses lançou Miguel Rosa, tirou Tonel e recuou Rúben Pinto para o eixo da defesa. O FC Porto não conseguiu aguentar a pressão e começou a recuar no terreno consideravelmente.

Apesar disso, Herrera ainda teve um bom lance a desmarcar Suk que, descaído sobre a esquerda, rematou para defesa apertada de Ventura. A partir daí só deu quase Belenenses.

Aos 60 minutos numa jogada rápida de combinação pela direita, Geraldes cruzou atrasado e Juanto, livre de qualquer marcação na área, rematou para a baliza. O golo relançava o jogo para gáudio das bancadas e dos (im)parciais comentadores da SPORTTV.

Logo a seguir, Corona cruzou para a área, mas Herrera em esforço rematou por cima da barra. Depois José Peseiro operou duas substituições. Entraram Marega e Evandro para os lugares do desinspirado Corona e do esgotado A. André mas o FC Porto passou por sérias dificuldades.

Casillas foi determinante ao defender duas belas oportunidades dos azuis do Restelo em remates perigosos de Miguel Rosa aos 70 minutos e Geraldes dois minutos depois.

O FC Porto recuou demasiado e perdeu o controlo do jogo. Arriscou sair do Restelo com dois pontos perdidos mas, nesta altura, o mais importante é conquistar os 3 pontos em cada jogo, numa fase da época em que os Dragões vão passar a ter um jogo por semana a partir de 7 de Março.

Será uma fase importante para José Peseiro finalmente começar a trabalhar com o plantel e com calma as suas ideias e o seu modelo de jogo que quer ver implementado na equipa. A defesa e a transição defensiva são as grandes prioridades do treinador portista, um ponto bastante vulnerável no actual FC Porto.

Aguardando pelos resultados de hoje de Sporting e Benfica nos seus jogos, os Dragões jogam Quarta-feira com o Gil Vicente para a 2ª mão das meias finais da taça de Portugal e no próximo Domingo deslocam-se a Braga para jogar, quiçá, o jogo mais decisivo da época até ao momento.



DECLARAÇÕES

José Peseiro: “Estamos na luta”

O FC Porto foi ao Estádio do Restelo buscar “três pontos importantíssimos” que permitem manter-se “na luta” pelo título, como realçou José Peseiro na conferência de imprensa. O treinador mostrou-se satisfeito com a forma como a equipa se exibiu na primeira parte, sobretudo nos 20 primeiros minutos, marcando dois golos, mas admitiu que na segunda parte faltou à equipa controlar melhor o jogo para confirmar mais cedo a vitória (2-1) nesta 24.ª jornada da Liga NOS.

“Começámos bem, pressionando alto, procurando perturbar a fase de construção do Belenenses, em que eles são fortes, fizemos dois golos e criámos várias situações. Foi uma primeira parte boa, dentro do que tínhamos planeado, em que tornámos o jogo menos difícil com o 2-0, mas sabendo que o Belenenses é uma das equipas que tem mais capacidade para ter a bola e que, sem pressão, tem facilidade em mostrar a sua ideia de jogo. E foi o que permitimos, em certa medida, na segunda parte, apesar de termos entrado bem. Faltou-nos o último passe, para dar eficácia ao trabalho que fizemos nas várias situações de transição que tivemos. Faltou-nos defender melhor, pois deixámos que o adversário tirasse a bola da nossa zona ativa para a nossa zona passiva, e faltou-nos, sobretudo, controlar melhor o jogo em posse”, defendeu José Peseiro.

Para o técnico azul e branco, essa quebra na partida deveu-se mais “a questões de organização do jogo” do que a questões de ordem física dos jogadores e esse será um aspeto a melhorar, agora que o calendário vai ficar menos sobrecarregado: “Ainda não temos essa capacidade de controlar melhor o jogo com posse, mas agora que já não estamos nas provas europeias vamos ter tempo para isso, para trabalhar alguns aspetos em que temos que melhorar. Os nossos jogadores tem potencial e qualidade para isso”.

Ainda assim, apesar da boa réplica do Belenenses na segunda parte, José Peseiro considerou “a vitória justa", num "jogo difícil”, que permite aos Dragões continuar na corrida pelo título. “Gostaríamos que a exibição tivesse sido melhor, mas concretizámos o nosso principal objetivo que era vencer e somar três pontos importantíssimos. Estamos na luta. Sabemos que não dependemos de nós, mas queremos vencer todos os jogos que temos até ao fim, melhorando também a qualidade do nosso jogo”, garantiu o treinador após a terceira vitória consecutiva dos azuis e brancos na Liga.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

28 fevereiro, 2016

“BÊS” PERDEM NA PÓVOA DE VARZIM.

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VARZIM-FC PORTO B, 2-0

Segunda Liga, 32.ª jornada
28 de fevereiro de 2016
Estádio do Varzim SC, na Póvoa de Varzim


Árbitro: João Mendes (Santarém).
Assistentes: Jorge Maia e Manuel João.
Quarto árbitro: Nuno Vicente.

VARZIM: Pedro Soares; Adilson, Sandro Cunha, Nélson Agra e Rui Coentrão; Pedro Sá, Manafá, De Freitas e Nelsinho (cap.); Stanley e Gil Dias.
Substituições: De Freitas por Chérif (46m), Manafá por Rodrigo Dantas (87m) e Gil Dias por Bruno Moraes (89m).
Não utilizados: Paulo Vitor, Raúl, José Postiga e Sérgio Organista.
Treinador: Capucho.

FC PORTO B: José Sá; Víctor García, Verdasca, Tomás Podstawski e Rui Moreira; Omar Govea, Francisco Ramos (cap.) e Graça; Gleison, André Silva e Ismael Díaz.
Substituições: Gleison por Ruben Macedo (42m), Omar Govea por Zitouni (63m) e Ismael Díaz por Chikhaoui (82m).
Não utilizados: João Costa, Palmer-Brown, Rodrigo Soares e Sérgio Ribeiro.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Nelsinho (78m, pen.) e Chérif (90m+2).
Disciplina: cartão amarelo a Rui Coentrão (45m+1), Nélson Agra (53m), Rui Moreira (63m), Víctor García (72m e 77m), Verdasca (77m) e Gil Dias (80m); cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Víctor García (77m).

O FC Porto B perdeu na manhã deste domingo no terreno do Varzim, por 2-0, na 32.ª jornada da Ledman LigaPro. O encontro foi renhido e acabou por ser decidido já na parte final: aos 77 minutos, o árbitro considerou que o toque de Víctor García em Chérif era razão para penálti, expulsou o portista por duplo amarelo e Nelsinho converteu o respetivo castigo máximo, abrindo o marcador. Os poveiros chegariam ainda ao 2-0, já nos descontos, quando os Dragões - que perderam Gleison e Omar Govea durante o encontro, por lesão - procuravam a todo o custo o empate. Apesar do desaire, os portistas mantêm a liderança da prova, com 59 pontos, mais um do que o Chaves, segundo.

Ao longo da primeira parte registou-se algum domínio territorial da equipa da casa, que tirava partido da superioridade numérica a meio-campo. Os Dragões passaram por momentos complicados, visto que o Varzim explorava as costas da defesa portista através de lançamentos para jogadores muito rápidos, como Stanley. No entanto, a melhor jogada do primeiro tempo foi do FC Porto B, entre Graça, André Silva e Gleison, aos 16 minutos, mas o remate do brasileiro saiu por cima da baliza. Os poveiros mostraram sempre uma enorme vontade, mas o lance de maior perigo que conseguiram foi um remate de fora da área de Nelsinho, que José Sá defendeu para canto, aos 22. Ainda antes do intervalo, Ruben Macedo substituiu Gleison, que saiu lesionado após um choque com a cabeça do varzinista Nélson Agra.

Depois do intervalo, a equipa da casa voltou a ameaçar o golo aos 49 minutos, por intermédio de Stanley, com um remate cruzado que saiu à malha lateral. Porém, os primeiros 30 minutos da segunda parte foram equilibrados e os Dragões - que perderam outro jogador por lesão, Omar Govea, substituído por Zitouni, aos 63 - até tiveram mais posse de bola no meio-campo adversário, se bem que o trio de ataque tenha continuado a ser pouco solicitado. O lance decisivo do encontro foi mesmo o do penálti, assim ajuizado por João Mendes. Com menos um homem em campo, o FC Porto B arriscou uma defesa a três, mas acabou por sofrer o segundo golo já nos descontos, apontado pelo suplente Chérif, o mesmo do lance da grande penalidade.

Nas entrevistas rápidas no final do encontro, Luís Castro reconheceu que o Varzim “esteve melhor” e elegeu as duas substituições forçadas (especialmente a de Omar Govea) e o penálti sofrido como os “momentos fundamentais" do jogo. “A equipa estava bem, já tínhamos a bola mais tempo no meio-campo adversário, e a saída do Omar deixou-nos debilitados”, admitiu. O capitão Francisco Ramos – cujo pai, Vitoriano Ramos, é adjunto de Capucho no Varzim - corroborou a opinião do técnico: “A estratégia montada por eles foi de quem nos conhecia bem. Não tivemos a maior qualidade e lucidez a sair de trás e eles foram mais fortes”.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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JOSÉ PESEIRO: “A EQUIPA VAI TER DE ESTAR NO TOP”

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Para vencer o Belenenses (em jogo da 24.ª jornada da Liga NOS, este domingo, às 19h15, com transmissão em direto na Sport TV 1), o FC Porto “vai ter de estar no top”, ou seja, a “100 ou 200 por cento”. As expressões são de José Peseiro, que, em conferência de imprensa, sublinhou que os Dragões terão de jogar dentro das “caraterísticas que tem a ver com o seu coletivo”, face a um adversário perigoso e que “assume” muitas vezes a iniciativa. O treinador desvalorizou também os golos sofridos nos últimos jogos – na quinta-feira, o Borussia Dortmund apenas marcou em fora de jogo – e as dificuldades que têm surgido no percurso: elas apenas devem servir para unir mais o grupo.

“O que sinto é que a minha equipa está preparada para vencer este jogo e para isso vai ter de estar no top, a 100 ou 200 por cento. E espero que todos os intervenientes façam o seu trabalho, dentro daquilo que é expectável num jogo de futebol”, afirmou o técnico, depois de ser questionado sobre os possíveis efeitos de erros de arbitragem na decisão do título. Peseiro preferiu centrar-se em questões que estão dentro do seu campo de influência: “Sabemos o caminho que estamos a fazer. Sabemos que várias situações contribuíram para que o nosso caminho não estivesse ainda mais consolidado, como a densidade de competições, o menor tempo para treinar e algumas lesões e castigos. Mas isso nunca nos pode servir de desculpa e sim fazer com que em cada momento estejamos mais unidos, juntos e solidários, para colmatar essas carências”.

A esse propósito, surgiu a questão dos golos sofridos nas últimas partidas e de uma eventual carência de jogadores, nomeadamente no centro da defesa. José Peseiro lembrou que “lesões e castigos” são “normais em todos clubes” e destacou o facto de o Borussia Dortmund apenas ter vencido no Dragão para a Liga Europa, com um golo em fora de jogo – algo que não terá merecido “muito relevo” da imprensa. “O golo foi ilegal e não sei se o Borussia ganharia sem isso. Ou seja, mesmo com a defesa alterada a equipa não sofreu nenhum golo. Indo ao encontro da questão, não estou preocupado com isso. Claro que com o Belenenses não queremos sofrer golos e uma equipa é mais equipa quando toda a gente participa nos diversos momentos”, respondeu. Ou seja, todos têm o dever de defender quando a equipa não tem a bola e, em situação contrária, todos participam no trabalho ofensivo.

O Belenenses – um rival “que assume” as partidas, que “quer jogar em ataque” e que tem “pontos de contato” com os azuis e brancos em situação de posse de bola – é assim o único foco. “Temos mais 11 jogos para a Liga e só estamos a pensar na próxima jornada, que é amanhã, e essa é que é importante e decisiva. Vamos encarar o que resta jogo a jogo, sempre no limite”, declarou Peseiro, que garante que o FC Porto se apresentará no Restelo “dentro das caraterísticas” habituais e que recusou personalizar a avaliação de jogadores, nomeadamente o médio Danilo.

“Definimos estratégias para a evolução individual dos jogadores, a nível organizativo, técnico-tático, cognitivo e emotivo-emocional, mas é mais importante para nós falar do coletivo. Queremos ser fortes amanhã e tudo o mais que se disser só serve para nos desviarmos do que é essencial para nós, que é o Belenenses. Queremos provar o que somos e continuar na luta pela Liga, jogando bem, o que é essencial para ganhar”, concluiu.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Casillas e Helton.
Defesas: Maxi Pereira, Marcano, Chidozie e José Ángel.
Médios: Rúben Neves, Danilo Pereira, André, Evandro, Herrera, Corona, Varela, Brahimi e Sérgio Oliveira.
Avançados: Aboubakar, Bueno, Suk e Marega.

27 fevereiro, 2016

26 fevereiro, 2016

DESTINO TRAÇADO.

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FC PORTO-BORUSSIA DORTMUND, 0-1

Liga Europa, 16 avos de final, 2ª mão
qui, 25 Fevereiro 2016 • 20:05
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: -


Árbitro: Mark Clattenburg (Inglaterra).
Assistentes: Simon Beck e Jake Collin; Anthony Taylor e Andre Marriner (adicionais).
4.º Árbitro: Stuart Burt.

FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Layún, Marcano, José Ángel, Rúben Neves (c), Danilo, Evandro, Marega, Aboubakar, Varela.
Suplentes: Helton, Brahimi (65' Varela), Sérgio Oliveira, Herrera (71' Evandro), Corona, André André, Suk (56' Aboubakar).
Treinador: José Peseiro.

BORUSSIA DORTMUND: Bürki, Ginter, Bender, Hummels (c), Schmelzer, Gündogan, Weigl, Kagawa, Mkhitaryan, Aubameyang, Reus.
Suplentes: Weidenfeller, Subotic (46' Hummels), Leitner, Sahin (46' Gündogan), Adrián Ramos (70' Reus), Gonzalo Castro, Durm.
Treinador: Thomas Tuchel.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Aubameyang (23').
Disciplina: cartão amarelo a Evandro (14'), Rúben Neves (56'), Bürki (58'), Sahin (59'), Maxi Pereira (90').

Há uma semana, após ser derrotado em Dortmund, tinha previsto que o FC Porto sairia da Liga Europa tão depressa como entrou. E assim foi. O FC Porto não foi capaz de inverter a desvantagem de dois golos na eliminatória e remete-se à sua condição de equipa nacional porque esta equipa actualmente não tem dimensão europeia.

Por isso, ao FC Porto resta lutar dignamente pelo campeonato nacional mesmo que seja bastante complicado alcançar o título e tentar minimizar a 3ª época desastrosa com a conquista da Taça de Portugal. Sim, desastrosa porque no dia em que ficar contente e satisfeito por o FC Porto vencer numa época apenas uma taça de Portugal, então não estarei bom da cabeça de certeza.

Mas estou resignado em termos de ambições na presente época. O plantel e a equipa não dão para mais. A falta de qualidade é notória e ontem viu-se um Dortmund superior em quase todos os capítulos do jogo. Já na 1ªmão essa diferença tinha ficado bem patente.

Ainda ontem em conversa no Estádio com um amigo estávamos a comparar a equipa do ano passado com a equipa deste ano e a diferença é abismal. Se formos a analisar enquanto equipa, é comparar um Fiat 600 a um BMW e se formos analisar jogador a jogador, por posição, a presente equipa perde claramente para a da época passada. Ou seja, o FC Porto decresceu de qualidade de uma forma assombrosa, perdeu valores incontornáveis e a política desportiva não foi bem delineada, nomeadamente na questão dos empréstimos.

E se formos comparar o plantel que iniciou a presente época com o actual plantel, apetece dizer que o FC Porto formou dois plantéis diferentes numa só época. Quantos jogadores saíram em Dezembro e Janeiro? Cissokho, Lichnovsky, Maicon, Osvaldo, Tello, Gudiño e mais uns poucos da equipa B que poderiam ser opções na equipa A. Por outro lado entraram Marega, Suk, Sá e da equipa B Chidozie. Muitas trocas e baldrocas para um mercado de inverno.

E se alargarmos a situação à mudança de treinador e ao timing que foi escolhido para o seu despedimento bem como os quinze dias necessários para a contratação de um novo treinador que não foi primeira, nem segunda, nem terceira, nem quarta opção, o que dizer da época 2015-16? É ou não é um desastre? Há condições para trabalhar, para formar um bom plantel? Há condições para formar uma equipa boa de dimensão europeia e candidata séria ao título?

O que move no FC Porto tantas saídas e tantas entradas nos últimos anos? O que motivou tantas contratações e tantas vendas de uma época para a outra? Porque não tem o FC Porto uma base e uma equipa que possa consolidar-se por um período de dois/três/quatro anos? Porque contrata o FC Porto jogadores de duvidosa qualidade que dispensa meses depois ou um ano depois, andando a suportar salários, quando tem jogadores da cantera que podem ser muito bem boas opções?

Vou dar um ou dois exemplos que são apenas a ponta do iceberg. O FC Porto tem nos quadros e da cantera um defesa esquerdo que já vem a ser falado há uns dois anos. Passa nos juniores, passa na equipa B como titularíssimo e é unânime que está ali um jogador de futuro, com capacidade para integrar a equipa A. Se não para ser titular no imediato, pode ser uma boa alternativa. Falo obviamente de Rafa.

O FC Porto, em Agosto passado forma um plantel com dois defesas esquerdos. Um espanhol de nome José Angel, vindo da época transacta, que serve bem para jogar no Rayo Vallecano e vai buscar por empréstimo Cissokho, investindo dinheiro em salários, prémios e uma verba para pagar o empréstimo. Tem Alex Sandro, em vias de sair. Quem acaba por ser titular é Layún inicialmente para concorrer com Maxi. Expliquem-me porquê. Os referidos defesas esquerdos são melhores do que Rafa e reúnem mais condições para integrar o actual plantel? Claramente que não. Então porquê isto? Que interesse há por detrás disto? Pois Rafa sai em Janeiro por empréstimo para a Académica e fica no FC Porto um grande José Angel e Cissokho tem guia de marcha para o clube de origem.

Outro caso. O FC Porto inicia a época com 4 defesas centrais, sendo que o 4º central (Lichnovsky) é recrutado para jogar regularmente na equipa B. Chega Janeiro, Lichnovsky é emprestado e fica uma vaga por preencher. Não é preenchida. Sobram Verdasca e Chidozie, trinco adaptado a central, ambos da equipa B. É esse o caminho? Tudo bem! Janeiro termina e com ele o mercado fecha.

O que acontece a seguir? Maicon é dispensado e colocado noutro clube por um comportamento inaceitável durante um jogo de futebol e por uma atitude jamais admitida num jogador que enverga a camisola deste clube. Errou, é certo! Não pode nem deve envergar novamente a camisola do FC Porto porque demonstrou mesmo não merecer. Mas vamos raciocinar. Fica o plantel com dois defesas-centrais disponíveis e mais dois da equipa B que não têm qualquer experiência, sendo que um deles nem sequer está inscrito nas competições europeias?

Coincidência das coincidências, novo revés na equipa. Marcano lesiona-se antes da viagem a Dortmund e quem está disponível para jogar no eixo da defesa? Apenas Martins Indi. Que grande chatice!

Soluções?

Colocar Verdasca? Não. Recuar Danilo Pereira para defesa-central e abrir um buraco no meio-campo portista ou desviar Miguel Layún da lateral esquerda ou, neste caso, da lateral direita (Maxi castigado) para junto de Indi e perder capacidade ofensiva e assistências para o golo. Que faz José Peseiro? Coloca Layún a central. Conclusão: Verdasca não conta em Dortmund ao contrário de Chidozie na Luz e no Dragão frente ao Moreirense. Ou seja menos um central. Fica o FC Porto a contar no plantel com dois centrais e mais um recurso da equipa B muito verdinho como se viu frente aos verdes de Cónegos. Eu pergunto: É uma boa gestão?
Chidozie e Verdasca são chamados à equipa A (o segundo para fazer número no banco) e Rafa não foi porquê? Tem menos condições?

O que acontece no jogo desta noite? Marcano recupera da lesão e é titular frente ao Dortmund no Dragão e Indi vai para o estaleiro com uma lesão contraída na primeira mão. Novamente o problema a bater à porta. Centrais onde estão? Apenas um. Marcano ocupa uma posição no eixo e Layún volta a sacrificar-se para fazer o outro lugar. O que acontece? O FC Porto frágil e novamente em desvantagem perante um adversário claramente superior.

Alguém sabe responde a tudo isto? Muito sinceramente, vejo no FC Porto o Sporting e o Benfica dos anos 90 e da primeira década de 2000. Anos em que chegámos a vencer campeonatos com 4, 5 e 6 derrotas no campeonato. Tenho muito receio do futuro próximo.

As eleições no clube são em Abril e para haver continuidade, ela terá que mudar radicalmente de estratégia. Caso contrário vamos assistir ao desmoronamento do que começou a ser construído há mais de 30 anos, regressando às travessias no deserto. Alguém tem dúvidas? Eu não tenho nenhumas.

José Peseiro, esta noite, optou por um onze com algumas poupanças (e bem) pois viu que a eliminatória está praticamente perdida e o destino traçado. Então deu prioridade ao jogo do próximo Domingo em Belém. Mas o FC Porto não tem qualidade para se manter na Liga Europa nem para ombrear com outros clubes de dimensão europeia. Mesmo com o seu melhor onze. É actualmente uma equipa muito desequilibrada.

No jogo jogado esta noite, vi alguma entrega, querer e vontade de vencer o jogo pelo menos mas é visível das bancadas a impotência e a incapacidade dos jogadores e da equipa portista. Não chegam para dar respostas e para serem felizes. E depois o azar quando acompanha uma equipa, nada há a fazer.

O FC Porto saiu da Liga Europa com toda a lógica depois de dois jogos em que ficou claro que muito há a fazer no reino do Dragão. Esta noite não mereceria perder o jogo mas a vitória ainda estava muito longe de alcançar. Quando ninguém tem a sagacidade necessária para furar uma linha defensiva que se limitou a fazer o seu papel sem grande esforço, não há hipóteses de sucesso.

Aos 22 minutos, o FC Porto já estava a perder por 1-0. Apesar do golo marcado em fora-de-jogo por Aubameyang, na recarga a uma grande defesa de Casillas, cedo o Dortmund traçou o destino e definiu a eliminatória. Foi o xeque-mate alemão.

O FC Porto, poupando unidades do meio-campo e os extremos, jogou claramente com o pensamento no Belenenses mas José Peseiro tentou uma equipa equilibrada. Só a espaços o FC Porto incomodou os alemães. Evandro teve uma arrancada perto do fim da primeira parte com um remate a rasar o poste e logo a seguir Varela num cabeceamento obriga o guarda-redes contrário à defesa da noite.

Na etapa complementar, o FC Porto teve uma oportunidade por Aboubakar após centro de Marega. Depois Suk num remate de ângulo reduzido permite a defesa do guardião da equipa alemã e Brahimi perto do fim remata estrondosamente à trave.

Pelo lado do Dortmund, os alemães viram dois golos bem anulados por fora de jogo e ainda enviaram uma bola ao poste de Casillas em resposta ao lance na trave de Brahimi.

O FC Porto perdeu bem a eliminatória, não merece nem tem condições de continuar em prova e só tem que pensar muito bem no futuro e no que resta da época.

Domingo regressa o campeonato com a vista do FC Porto ao Restelo e a partir de 6 de Março passará a jogar uma vez por semana. Nessa altura, José Peseiro terá muito tempo para trabalhar com a equipa e talvez melhorar algumas coisas para tentar um final de época de forma a minimizar os estragos.



DECLARAÇÕES

José Peseiro: “A equipa mostrou um grande caráter e abnegação”

Reconhecendo que o Borussia Dortmund mereceu passar no conjunto da eliminatória, José Peseiro considerou que a exibição do FC Porto no jogo da segunda mão justificava outro resultado que não a derrota (0-1), ainda por cima tendo o golo dos germânicos surgido num lance irregular. O treinador dos azuis e brancos destacou a forma como a equipa acreditou e lutou “até ao fim”, não esquecendo o apoio dos adeptos, “que foram fantásticos”.

“Tenho de dar os parabéns à equipa e aos jogadores, que acreditaram até ao fim, tal como os nossos adeptos, que foram fantásticos na forma como nunca deixaram de nos apoiar. Parabéns também ao nosso adversário, que no cômputo geral da eliminatória mereceu passar, mas creio que este jogo éramos nós que merecíamos vencer. Sofremos um golo quando estávamos a dominar, na primeira transição ofensiva deles e ainda por cima em fora de jogo, e isso acabou por perturbar um pouco a equipa, dando maior conforto e tranquilidade ao nosso adversário. O empate talvez fosse um resultado mais justo, mas a vitória também nos assentaria bem por aquilo que fizemos. Merecíamos pelo menos o empate”, afirmou José Peseiro após o desafio com o Borussia Dortmund, no Estádio do Dragão, que ditou o afastamento do FC Porto das competições europeias na presente temporada.

Enaltecendo a “força anímica tremenda” demonstrada pela equipa mesmo em desvantagem, o treinador portista insistiu na injustiça do desfecho com que terminou o segundo duelo entre FC Porto e Borussia Dortmund. “Entrámos muito bem na segunda parte, com uma força anímica tremenda e, mesmo a perder 3-0 na eliminatória, lutámos, quisemos e criámos oportunidades de golo que não conseguimos concretizar. A equipa mostrou um grande caráter e abnegação, tal como os nossos adeptos, que estiveram sempre connosco. Acusámos algum desgaste na parte final e eles criaram-nos mais dificuldades, também porque procurámos chegar rápido ao ataque e por vezes precipitámo-nos. O Borussia Dortmund é uma grande equipa e no conjunto da eliminatória mereceu passar, mas hoje deveríamos ter sido nós a vencer”, prosseguiu José Peseiro.

Garantindo que escolheu os jogadores que entendeu serem “os melhores” para este jogo, o técnico dos Dragões apontou desde já ao desafio que se segue, marcado para domingo, às 19h15, no Estádio do Restelo, frente ao Belenenses. “Temos um plantel com qualidade e escolhi aqueles que entendi serem os melhores para este jogo. Além disso, tínhamos trunfos no banco para lançar. Foi um jogo intenso, no qual nunca nos entregámos e que nos fez gastar muita energia. Agora vamos procurar recuperar e começar a preparar o próximo jogo, que é muito importante na nossa luta no campeonato. Perder nunca é bom e sair desta competição nesta fase também não, mas neste jogo a nossa prestação foi melhor do que o resultado”, finalizou José Peseiro.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

25 fevereiro, 2016

BONS SINTOMAS.

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Quem acompanha as minhas opiniões aqui no blog, sabe que tenho sido algo crítico a uma postura calada e mansa que o nosso clube tem assumido num passado mais ou menos recente.
No entanto, como não critico por criticar, como não critico para ter razão, como não critico para dizer mal, é com enorme satisfação que me congratulo com alguns recentes sintomas de uma aparente retoma de um Porto “à Porto”, com personalidade e identidade.

É óbvio que não podem ser “fogachos” efémeros, mas sim, comportamentos de retoma que tenham continuidade e recuperem o espírito guerreiro do nosso clube e típico das nossas gentes.

Desde logo, a vitória na luz que fez relembrar os velhos tempos! Gente dedicada, empenhada e comprometida. Uma vitória da raça, do querer e da vontade, e não uma vitória do brilhantismo ou dos saltos altos. Uma vitória da solidariedade, em que remam todos para o mesmo lado.
Vimos jogadores unidos na dificuldade e no festejo, vimos um banco interventivo e pressionante, vimos jogadores que não viraram a cara a uma picardia. Gostei!

Posteriormente, temos assistido a uma postura mais interventiva e presente do nosso Presidente.
Ele não precisa de falar sobre muitas coisas, nem muitas vezes... basta aparecer a falar do essencial e, finalmente, tem-no feito! Nas duas últimas semanas, vimos e ouvimos Pinto da Costa mais vezes do que nos dois últimos anos.
Se se recordarem, há 15 dias falei aqui no fiscal de linha Miguel Aguilar... felizmente, passados poucos dias, lá vieram falar no nome do artista, sublinhando que o mesmo é de Coimbra, só faltando recordar naquela ocasião quem também é de Coimbra... mas já o disseram entretanto... Ferreira Nunes, o homem que lidera as notas e respectivas classificações dos senhores árbitros. E como é importante continuar a falar destas personagens, e outras, que são neste momento os verdadeiros rostos do poder encarnado.

Outro bom sintoma, e na linha do que escrevi há 15 dias, foi a saída de Maicon do nosso plantel.
Julgo que a solução encontrada foi excelente, e só lamento que não tenhamos acautelado mais cedo a redução do número de centrais disponíveis para Peseiro.
No resto, uma decisão “à Porto”, de quem não pode permitir desertores e tem que liderar pelo exemplo. Só espero é que se sucederem casos iguais ou não de indisciplinada, a mão continue pesada e intransigente face aos superiores interesses e valores que norteiam o FC Porto.

Hoje, sou mais curto, pois naturalmente estamos todos virados para o jogo de mais logo.
Mas, só antes de terminar, uma pequena reflexão sobre o escândalo da Esquiça: por 8 portistas se deslocarem a uma taberna de lampiões, há reportagens de tv, capas de jornais (o JN está cada vez melhor e se a TAP foi rebaptizada por Pinto da Costa, está na altura de fazer o mesmo ao JN), litros e litros de tinta gastos, comunicados e ondas de solidariedade.
Entretanto, os Super Dragões emitem um comunicado, onde falam em diversas coisas interessantes e ninguém fala? Nem sequer o JN ou O Jogo abordam o lá escrito?
Só eu terei lido que o suposto lampião de Fafe não vai ao curso de árbitros? Isto não é grave?
Só eu terei lido que o suposto lampião de Fafe é favorecido nas notas? Isto não é grave?
Só eu terei lido que o suposto lampião de Fafe, mesmo depois de todos os erros conhecidos, está em boa posição na classificação dos árbitros? Isto não é grave?
Só eu terei lido o desafio ao suposto lampião de Fafe para pôr o telefone sob escuta para que a PJ ouvisse as suas conversas? Isto não é grave?

Parece que para a prostituta comunicação social, incluindo a Nortenha, tudo é natural consoante a cor das camisolas!
Um abraço, e até logo no sítio do costume...

CRIANÇA ROUBADA EM LONDRES ESTÁ NA INVICTA PARA TORCER PELO F. C. PORTO

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Cerca de 20 elementos da claque "Super Dragões" foram ao aeroporto receber Leonardo Ferreira, a criança roubada, há três semanas, no encontro entre as equipas B de FC Porto e Benfica, disputado em Londres.

Leo, portador de uma deficiência motora que o limita a uma cadeira de rodas, ficou sem a camisola que o guarda-redes portista Raul Gudiño lhe tinha oferecido. Na sequência, os "Super Dragões" prometeram-lhe um "dia inesquecível", suportando a viagem desde Inglaterra, para onde emigraram os pais, e o bilhete para assistir ao encontro entre a equipa azul e branca e o Borússia de Dortmund para a Liga Europa, esta quinta-feira, às 20.05 horas, no Estádio do Dragão.

A promessa cumpriu-se e o menino chegou a Portugal na companhia dos pais, tendo à sua espera o líder da claque portista Fernando Madureira que, minutos depois, partilhou uma fotografia no Facebook.

JOSÉ PESEIRO PEDE “SUPERAÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA”

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A tarefa do FC Porto nos 16 avos de final da Liga Europa está muito longe de ser fácil e José Peseiro reconheceu-o, mas para o treinador portista “não há impossíveis” no futebol. A perder por 2-0 no intervalo da eliminatória com o Borussia Dortmund, José Peseiro manifestou total confiança no “potencial” dos jogadores e na “ambição” que estes têm de recuperar novamente de uma desvantagem de dois golos, à semelhança do que aconteceu frente ao Moreirense (3-2). Entre elogios naturais à valia e qualidade do Borussia Dortmund, atual vice-líder da Liga alemã, José Peseiro espera um FC Porto mais dominador e ofensivo no jogo da segunda mão, mas sem que isso coloque em causa o equilíbrio da equipa.

“A principal confiança que temos é em nós próprios. Acreditamos no potencial dos nossos jogadores e temos 90 minutos para recuperar de uma desvantagem de dois golos, sendo que no último jogo conseguimos fazê-lo em 50. São adversários diferentes, com potencial diferente, mas acreditamos em nós. Sabemos que é difícil, mas temos potencial, ambição e acreditamos que é possível dar a volta à eliminatória. Queremos defender todos e bem e atacar todos e bem, mas só se pode ganhar ao Borussia Dortmund com superação individual e coletiva. Temos de estar nos limites, até porque eles vêm jogar aqui com uma motivação tremenda. Sabemos da força do adversário, mas também sabemos da nossa força, sendo importante mantermo-nos equilibrados no processo defensivo e ofensivo”, afirmou José Peseiro, no Estádio do Dragão, pouco depois de orientar a última sessão de trabalho antes do segundo embate com o Borussia Dortmund, marcado para esta quinta-feira, às 20h05, com transmissão em direto na SIC.

Puxando uma vez mais pela qualidade do plantel que orienta, José Peseiro pediu inteligência e paciência aos seus jogadores, apelando também ao apoio dos adeptos. “Sabemos da força do adversário e que o resultado neste momento não nos é favorável, mas também sabemos o que queremos fazer. Queremos ser afirmativos e mais ofensivos, sobretudo porque jogamos em casa e contamos com o apoio dos nossos adeptos. Queremos ter mais bola, atacar mais e destabilizar mais o nosso adversário, sabendo que temos de ser inteligentes, equilibrados e pacientes. Queremos ganhar o jogo nos 90 minutos e passar a eliminatória com o nosso potencial, qualidade e organização, mas também com paciência, pois não queremos sofrer golos. Vamos defrontar uma equipa forte, mas não vamos ter medo e procuraremos estar mais equilibrados”, prosseguiu o técnico.

Muito claro no momento de definir os objetivos que pretende alcançar como treinador do FC Porto, José Peseiro reiterou que todos acreditam na reviravolta nesta eliminatória. “Sonho em conseguir títulos neste clube e é nossa obrigação tentar vencer todos os jogos que disputamos, seja qual for o adversário. Sabemos que a tarefa é difícil, mas vamos lutar até ao fim. Se estivessem aqui todos os jogadores a falar, eles diriam que têm uma grande vontade em dar a volta à eliminatória, e no futebol não há impossíveis. É muito difícil, mas acreditamos que é possível e lutaremos até ao fim. Os meus jogadores fazem-me acreditar que é possível. A derrota deixou-nos tristes e isso é um sinal de que sabemos que podemos fazer mais”, finalizou o treinador dos Dragões.

MARCANO: “VAMOS LUTAR ATÉ AO FIM”

Uma equipa confiante, com “ambição, esperança e com vontade de lutar até ao fim”. Foi assim que Marcano definiu o estado de espírito do plantel do FC Porto, que na quinta-feira, pelas 20h05, vai defrontar o Borussia Dortmund em partida da segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa. Os Dragões estão em desvantagem na eliminatória após a derrota no Westfalenstadion (2-0), mas o defesa garantiu que a equipa está motivada para dar a volta aos acontecimentos, num jogo em que não haverá “pressão excessiva, mas sim esperança excessiva”.

“Temos de dar a volta a um resultado negativo e ajuda ter dado a volta a outros jogos recentemente. Temos a esperança e a ambição de consegui-lo outra vez, e isso motiva-nos a todos. Somos uma equipa e todos atacamos e todos defendemos; acredito que o vamos fazer bem amanhã”, disse Marcano, em conferência de imprensa realizada no Estádio do Dragão, nesta quarta-feira.

Definindo “equilíbrio” como palavra-chave da partida contra os alemães, até porque os Dragões têm de estar “bem no ataque e na defesa”, Marcano observou que todos os que jogarem no setor mais recuado terão de ser verdadeiros “patrões”: “Todos somos importantes. Vamos jogar quatro e eu estou preparado para jogar com Martins Indi, com Chidozie, com Miguel Layún… Seja com quem for que o treinador decida. Temos um grande plantel e todos os jogadores que têm vindo a jogar até agora têm dado bem conta do recado. Acho que não há diferenças e quem jogar vai fazer o melhor possível”.

Referindo, tal como José Peseiro, que é “importante não sofrer golos” para aumentar as hipóteses de sucesso, Marcano não enjeitou a oportunidade de fazer uma análise do que foi o encontro da primeira mão, em Dortmund, valorizando também a exibição de Martins Indi, que fez um “grande esforço”: “Visto de fora, creio que o FC Porto lutou muito e que estivemos um pouco atrás, mas acredito que, com a ajuda dos nossos adeptos, aqui no Dragão, podemos jogar mais acima, com esperança e ambição para dar a volta”.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Casillas e Helton.
Defesas: Maxi, Marcano, Layun e José Ángel.
Médios: Rúben Neves, Danilo Pereira, André, Evandro, Herrera, Corona, Varela, Brahimi e Sérgio Oliveira.
Avançados: Aboubakar, Suk e Marega.

24 fevereiro, 2016

DRAGÕES NA LUZ E EM DORTMUND.

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Nas últimas duas semanas, as duas deslocações mais aguardadas da temporada. Dois dias de semana e mais três ou quatro dias de férias gastos para apoiar o Porto, ao invés de naturalmente serem passados a descansar em casa ou no Verão com a família.

Começando pela deslocação a Carnide, a deslocação do ano para qualquer ultra do FC Porto. A deslocação onde estaremos em minoria, em plena casa do inimigo e a abafar os 60.000 vermelhos. E este ano isso não foi excepção! Com a diferença que fomos lá a seis pontos de distância, algo que já não acontecia há décadas!! E numa sexta-feira, muitos faltaram por não conseguirem “desmarcar-se” das suas responsabilidades. Outros conseguiram tirar a tarde mas muita gente, eu incluído, tiveram que pôr mesmo o dia de férias para ir até Lisboa de cachecol azul e branco ao peito. Viagem de 300 quilómetros tranquila, autoestrada quase toda para os Dragões, embora acompanhados de alguns parolos do Norte. Os parolos do Norte são das piores raças que coabitam connosco na sociedade. São seres desprezíveis e que na maioria dos casos negam as suas origens e dão voz aquilo que me mais asqueroso existe neste país. São assim os parolos do Norte.

Chegamos a Alverca mais de duas horas antes do jogo. Imensas camionetas e também muitos carros, principalmente por ser sexta-feira, houve muita gente a sair mais tarde da Invicta e a deslocar-se de carro. Na portagem de Alverca, todos os anos somos aconselhados, às vezes somos mesmo obrigados, a parar, para depois seguir com a polícia até ao local de concentração. Porém, este ano, mal os carros pararam na berma da autoestrada, um senhor guarda que estava com os azeites começou a retirar as matrículas, em jeito de ameaça. Ou querem que vamos no cortejo, ou permitem que vamos sozinhos, mas decidam-se!!!

Além da proibição de os carros pararam ali (e só o fizemos por questões de segurança e conforme nos é sempre pedido), desta vez, proibiram mesmo os carros de se “infiltrarem” no meio das camionetas até à concentração. Conclusão, houve gente que foi de carro e quando chegou ao local da concentração já o cortejo tinha arrancado!!

Formaram-se então vários cortejos até ao estádio, o grosso ia na frente e mais para trás, fora da caixa, ia grupos de vinte e trinta adeptos de cada vez. Excelente organização, senhores agentes! O filme do costume nas revistas e na entrada do estádio. Já dentro da lixeira, percebi logo que se tratava da deslocação para o campeonato com menos adeptos do FC Porto. Não chegámos aos 3 mil, mas mais de 2 mil estavam garantidamente.

Super Dragões e Colectivo deram mais um show no 3º anel do estádio sem luz. Começámos a perder mas acabámos com os três pontos no bolso e a festa foi enorme! A saída do estádio, o cortejo de volta e a viagem para cima foram em clima de euforia! E o Porto ganhou, e o Porto ganhou...

A semana seguinte teve dois ou três dias úteis, dependendo da data em que cada um partiu para Dortmund. A juntar aqueles que viajaram na quarta-feira à tarde directamente para a cidade onde jogámos, Colónia, Frankfurt, Dusseldorf, Bruxelas, Luxemburgo e Eidhoven serviram de “escala” para chegar a Dortmund. Durante algumas horas, havia Dragões espalhados por todas estas cidades e às 16h de quinta-feira estávamos todos concentrados no Alter Market.

Grande invasão à Alemanha! A juntar aos que viajaram de Portugal estiveram os núcleos das nossas claques espalhados por essa Europa fora! A famosa “parede amarela” tem realmente um grande efeito... visual! Deixou todos ou quase todos decepcionados no que diz respeito ao apoio vocal. É impressionante como uma só bancada, com aquela altura e aquela dimensão, leva tanta gente, ainda assim foi nítido que há um núcleo duro e os restantes nem sempre vão atrás. Na generalidade, fomos bem recebidos, foram dois dias bem passados naquelas bandas.

No último Domingo uma vitória sofrida, como seria de prever, sendo um jogo entre os dois com o Dortmund. As claques nunca desistiram e incentivaram sempre a equipa para a vitória.


Para terminar, destaco os elogios da imprensa internacional aos adeptos do FC Porto na Alemanha, particularmente num vídeo filmado numa estação de metro a caminho do estádio. Fantástico!! Destaque ainda, para animar a malta, que o facto de elementos dos Super Dragões entrarem num restaurante para jantar, é alvo de notícia. Eles também jantam, meus senhores!

Um abraço ultra.

BASTA! BASTA DIZER… BASTA!

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Sr. Presidente Pinto da Costa: habituámo-nos a ter no Senhor o defensor intransigente do nosso amado Clube, FC Porto. V. Exa distinguiu-se como paladino dos interesses do Porto, do Norte e do seu Povo. Obstinado e lutador como ninguém, contrariou todas as forças que tinham "instituído" a perseguição aberrante e sistemática e a um Clube que ansiava pela oportunidade de poder trabalhar e porfiar para vencer. De um FC Porto desamparado, fez V. Exa um Clube respeitado. O Senhor personifica a vontade indomável de um Dragão! Personifica o FC Porto, o Porto, o Norte.

Depois de Cesário Bonito, foi V. Exa o primeiro dirigente capaz de se levantar contra o despotismo do poder central. Senhor Presidente, num momento em que, de um modo nunca visto, os poderes instalados em Lisboa se esmeram no livre arbítrio, atacam violenta e despudoradamente as instituições nortenhas e particularmente o FC Porto, redobram as investidas contra tudo e contra todos no Porto e no Norte, apelamos a V. Exa e ao seu sentido de dever para, em nome dos Portistas e deste Povo, em nome de todos, diga… BASTA!

BASTA, BASTA, Sr. Presidente! Estamos consigo.

Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)
21 de Fevereiro de 2016.

23 fevereiro, 2016

MONCHO OBRIGA RIVAL A MAIS REFORÇOS?

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BASQUETEBOL

Terminou a 1ª fase do Nacional de basquetebol e o FC Porto, no seu ano zero de reconstrução de uma equipa a competir agora ao mais alto nível, acabou essa fase no 2º lugar, a apenas 2 pontos do rival e dominador dos anos recentes nesta modalidade.

O 1º troféu ganho este ano pela equipa Portista na semana passada, parece que causou muita apreensão lá para baixo e o director geral que também é treinador, já desespera por mais reforços! Mesmo com um orçamento pornográfico, estão cheios de medo deste Porto que faz do colectivo a sua grande arma, com os “estrangeiros” a sacrificarem-se sempre que necessário em prol da equipa!

Veremos os brilharetes que esta fantástica equipa de basquetebol, superiormente liderada por Moncho López, conseguirá ainda fazer. Ambição e alma guerreira não lhes faltam! Já os outros, com 2 Americanos pagos a peso de ouro, mais não sei quantos naturalizados, tremem com a possibilidade do fim inesperado do seu até agora tranquilo domínio.

Sábado, começa a 2ª fase, e no fim dessas 10 jornadas extra, veremos então em que posição iniciaremos o play-off.
  • FC PORTO 82-74 cab madeira
No sábado, jogo onde marquei presença e estreei o meu filhote no Caixa, os dragões venceram o CAB Madeira por 82-74 e estiveram sempre na frente, embora por margens curtas. Ao intervalo, oito pontos (43-35) que acabaram por ser a diferença final no resultado.

José Silva com 27 pontos esteve inspiradíssimo, mas Washburn com 19 também esteve em bom plano. Tinsley, lesionado, é dúvida para os próximos jogos.
  • FC PORTO 75-65 lusitania
No jogo que encerrou esta 1ª fase - o FC Porto obteve 19V e 3D, inicia agora a 2ª fase em 2º lugar com 17 pontos, -2 que o rival lá de baixo e +2 que a Oliveirense, +3 que a Ovarense, +4 que o Barcelos e +5 que o Galitos - o FC Porto venceu o Lusitânia, num jogo em que perdíamos ao intervalo (29-33).

Monteiro apontou 13 pontos, Washburn 12 e José Silva 11.
  • PRÓXIMOS JOGOS
No próximo sábado, dia 27Fev, pelas 21h00, recebemos o Galitos Barreiro no dragão caixa (Porto canal) em jogo da 1ª ronda desta 2ª fase. Depois, no fim-de-semana seguinte, jornada dupla para os dragões, dia 5Mar em casa da Oliveirense e dia 6Mar no dragão caixa com a Ovarense.



HÓQUEI EM PATINS

  • FC PORTO 5-1 paço de arcos
Vitória tranquila sobre o Paço de Arcos, num jogo em que o FC Porto se apresentou algo intranquilo depois da escorregadela de Turquel. Estamos a chegar ao fim de semana de 5 e 6Mar, em que a 1ª mão dos quartos da liga europeia a jogar-se em Oliveira de Azeméis, exige um Porto ao mais alto nível, e por isso, Cabestany procurará subir os níveis da equipa até lá.

Hélder Nunes, com 3 golos, destacou-se neste jogo, onde Nélson Filipe foi pouco solicitado.
  • PRÓXIMOS JOGOS
No próximo sábado, dia 27Fev, deslocamo-nos à Sanjoanense (18h00, no Porto canal). Já para os 16 avos da taça de Portugal, a realizar no dia 12Mar, visitaremos o líder da zona sul da II divisão, sporting de tomar.



ANDEBOL

  • avanca 24-30 FC PORTO
Iniciamos os play-off com uma merecida e tranquila vitória em casa do Avanca de Carlos Martingo. Ficamos assim, a apenas uma vitória das meias-finais, onde deveremos encontrar o clube lá de baixo. Na outra meia-final, tudo aponta para um abc-scp.

No jogo de Avanca - onde não esteve Quintana lesionado e com tempo de paragem ainda desconhecido - ao intervalo já liderávamos por 11-16, mas aos 5 minutos já tínhamos 3 exclusões, obra da dupla Trinca/Monteiro. Destacaram-se neste jogo, Yoel Morales e Rui Silva com 6 golos, e Daymaro e Gilberto com 4 cada.
  • PRÓXIMOS JOGOS
No próximo domingo, 2º jogo dos quartos-de-final do play-off com recepção ao Avanca (16h00, no Porto canal). Se necessário, o 3º jogo realizar-se-á dia 5Mar, também no dragão caixa.



Um abraço do Lucho.

Manto Azul e Branco - 1985-1986 a 1989-1990 – Alternativo todo azul a lembrar Basileia

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O equipamento “Adidas” faz lembrar o envergado pela equipa do FC Porto na final da Taça das Taças de 1983-84, sendo que a camisola, com faixas horizontais em dois tons de azul forte, ostenta publicidade da patrocinadora “Revigrés”. O peculiar colarinho em “V” acentuado, branco e debruado a azul, é desprovido de gola.
Desde o colarinho, três riscas brancas ao longo da manga. Emblema sobre forma oval em branco e logótipo da Adidas, com letras, no lado direito da camisola.
Calções estampados com faixas verticais em dois tons de azul de tonalidade mais clara que na camisola, sem logótipo da Adidas e com três riscas laterais brancas nos lados e na vertical.
Meias azuis, lisas, com 3 listas brancas no topo do cano.
Este equipamento alternativo foi estreado na época 1985-86 e usado nas épocas seguintes até 1989-90. Ao longo das cinco épocas houve variações na tonalidade da cor azul e no emblema do clube e outras variantes como se verá a seguir.

Jaime Magalhães no jogo frente ao Ajax, no Torneio de Amesterdão, durante o verão de 1987.
Nesse torneio o FC Porto jogou ainda com o Dínamo de Kiev.
A existência de variantes constata-se no equipamento da época 1987-88 (ver foto de equipa) em que o cano dos calções
termina em debruado (largo) branco. Azul “liso”. Também o emblema do FC Porto é apresentado com diferente “style”.

Uma equipa da época 1987-1988. Em cima, da esquerda para a direita: Melynarzich, Celso, Eduardo Luís, Jaime Magalhães, Semedo
e João Pinto; em baixo: Sousa, Fernando Gomes, Rui Barros, Jaime Pacheco e Inácio. Note-se os calções com debruado a branco.

João Pinto (n. 21 Nov.1961) – Poderá, seguramente, dizer-se que foi o melhor defesa-direito português de sempre. Começou a jogar no CF Oliveira do Douro quando tinha 12 anos. Aos 14 anos ingressou no FC Porto e, enquanto fazia a sua formação, jogou em todas as posições exceto a de guarda-redes! Na temporada de 1981-82 passou a fazer parte da equipa sénior. Na época seguinte, já com Pedroto a treinador, conseguiu a titularidade a lateral-direito. Durante 16 anos foi titular no FC Porto; durante 14 anos, titular na Seleção Nacional sendo, durante muito tempo, o mais "internacional" dos jogadores portugueses. Voluntarioso e lutador até à exaustão, compensava algumas limitações técnicas com um espírito de entrega excecional. Sendo de um fulgor físico impressionante, raramente sofria lesões e a sua regularidade era um trunfo que nenhum treinador corria o risco de dispensar.
Foi, por lesão de Fernando Gomes, o "capitão" do FC Porto que levantou a primeira Taça dos Campeões do clube, em Viena, em Maio/1987. E levantou-a muitas vezes, pois… não a largou até sair do Estádio do Prater! Conquistou 25 títulos com o Porto, incluindo os três primeiros do histórico Penta Campeonato. É o jogador que mais jogos fez pelo clube em toda a sua história – 586 jogos! – a alguma distância de Vítor Baía com 566 jogos (dados de Fev. 2016).
No Campeonato Europeu de 1984, em França, foi o único jogador português escolhido para a "equipa ideal"! João Pinto, um jogador "à Porto", um ídolo, uma glória do Clube!
[In “História do FC Porto, Dragões de Azul Forte” – Fernando Moreira – Em blogue “Bibó Porto, carago!” (trecho da biografia a publicar brevemente)]

Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa, fotos e textos



Desde 7 Julho 2011 divulga-se “MANTO AZUL-E-BRANCO” em que, através de ilustrações exclusivas, são revelados todos os uniformes do FC Porto ao longo da sua existência. A totalidade dos post publicados fica reunida neste índice que proporciona seleção fácil e acesso célere; OU

CLIQUE no banner localizado na parte superior direita do blogue e identificado com “MANTO AZUL-E-BRANCO”; o ÍNDICE abre; CLIQUE na hiperligação que escolher e ei-lo no POST pretendido.

22 fevereiro, 2016

O ATUAL ESTADO DA ARBITRAGEM? EXCELENTE!

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A grande chatice de estar em 3º lugar e depender de terceiros para que as nossas vitórias nos permitam chegar mais à frente na tabela classificativa, é que os resultados dos jogos dos outros são relevantes para nós, logo, não basta aquilo que nós próprios fazemos.

Escrevo estas linhas depois de ver o jogo do nosso rival mais próximo, aquele a quem ganhamos na pretérita semana para AZIA de muita gente, reduzindo a desvantagem para 3 pontos e reentrando na luta pelo 2º lugar. Era por isso fundamental para “eles” não voltarem a perder mais pontos depois de um resultado que um qualquer comentador aziado definiu como um “valente murro no estômago”.

Muito provavelmente, não se irá falar muito da atuação de um senhor chamado jorge ferreira (exatamente com todas as letrinhas bem pequeninas”), mas a verdade é só uma… o jogo estava empatado a 1 golo, sem que o GR do Paços tivesse feito qualquer defesa especialmente complicada para além do golo sofrido, eis senão quando e pelas palavras do site MaisFutebol, e não de um Portista tendencioso: “Grande penalidade para o benfica, ainda assim não foi falta de Andrezinho sobre Jonas. Má decisão do árbitro”.

Claro que a partir daqui a “passadeira vermelha” estendeu-se e o jogo, que estava muito complicado na 1ª parte e com tendência a complicar-se ainda mais na 2ª parte, ficou facilmente desbloqueado. A época 15/16 começa a ter demasiadas coincidências e semelhanças com a época passada, ou seja, erros arbitrais todos com a mesma tendência e no mesmo sentido.

A sensação que dá é que a Liga de Clubes, apoiada claro pelo Conselho de Arbitragem, podia já decretar o fim do campeonato. Se a todos os problemas internos do FC Porto se têm de juntar também erros graves em lances que depois são ajuizados de modo completamente diferente noutros campos, então dá mesmo a ideia que tudo isto não vale a pena, porque parece que as coisas já estão previamente estabelecidas.

Julgo também que não restam dúvidas que agora é que o estado da arbitragem está excelente depois de anos em que estava tudo mal, inclusivamente mesmo naquelas épocas em que tínhamos árbitros portugueses a apitar finais da Champions e de Campeonatos da Europa. Agora é que temos grandes árbitros, que não erram e nunca têm interferência no resultado.

Apesar das parangonas em quase todos os jornais desportivos e generalistas (os jornais raramente colocam erros de árbitros na capa, ou seja, fazem-no quando o FC Porto é beneficiado!) no lance de possível penaltie cometido por Marcano na Choupana onde efetivamente fomos beneficiados pela arbitragem, a verdade é que:

21ª jornada: FC Porto 1-2 Arouca: “Bem invalidado o golo ao FC Porto, apontado por Brahimi? Em ocasião alguma existiu fora-de-jogo de André ou, depois, de Brahimi. O árbitro assistente equivocou-se. Erro grave.” Opinião unânime de 3 ex-árbitros do Tribunal do Jornal o Jogo.

19ª jornada: FC Porto 1-0 Marítimo: “Fernando Ferreira derrubou Maxi na área? Com o braço Fernando Ferreira segurou Maxi, contribuindo para o seu desequilíbrio e queda. Grande penalidade por assinalar a favor do FC Porto” “Maxi caiu na área com Patrick e viu o cartão amarelo. Houve penaltie? Maxi foi empurrado e carregado nas costas dentro da área. Grande penalidade por assinalar.” Opinião unânime de 3 ex-árbitros do Tribunal do Jornal o Jogo.

16ª jornada: FC Porto 1-1 Rio Ave: “Há motivos para Brahimi reclamar penaltie de Pedrinho? Pedrinho empurrou Brahimi derrubando-o” “Maxi caiu na área com Patrick e viu o cartão amarelo. Houve penaltie? Maxi foi empurrado e carregado nas costas dentro da área. Grande penalidade por assinalar.” Opinião unânime de 3 ex-árbitros do Tribunal do Jornal o Jogo.

Em resumo, o atual estado da arbitragem é excelente e a tendência é para melhorar até final do campeonato. Parabéns a todos os que tem contribuído para isso!

PS1: Apesar de tudo, considero-me um pouco idiota em falar de um assunto destes, a partir do momento em que Júlio Magalhães na entrevista que fez ao Presidente, teve a distinta lata de dizer que a arbitragem estava muito bem e o FC Porto não tinha razão de queixa de nada. Pois não, ainda não teve este ano, nem teve no ano passado, está tudo na paz dos anjos como se costuma dizer. É o triste regresso às décadas de 40 ou 50 em que éramos uns bons rapazes. Mas sei quando é que iremos acordar... Quando já for tarde demais... Enquanto isso, "tolinhos" como eu vão remando contra a maré...

PS2: O rapaz que fez o serviço hoje em paços de ferreira foi exatamente o mesmo que não viu 2 penalties (do tamanho das barbas do Pai Natal) no Dragão frente ao marítimo mas que hoje inventou um inacreditável (só mesmo vendo as imagens para se perceber o ridículo da coisa) um a favor do seu clube do coração numa altura crucial da partida.