“Mas têm-me de explicar como é que alguém quer ser campeão com… Aboubakar, Soares e Marega!Houve uma criatura SUJA que escreveu isto no seu facebook no dia 1 de dezembro de 2017 após o FC Porto ter defrontado no Dragão uma equipa. E que equipa foi essa? Foi a única equipa entre as 80 que participaram na fase de grupos das competições europeias que não conquistou um miserável ponto e apenas marcou um golo.
Pode haver um milagre… mas não vai ser fácil…”
Não diria que foi um campeonato SUJO, diria antes que foi um campeonato em que o FC Porto teve de enfrentar um adversário que está a braços com vários casos judiciais relacionado com matérias SUJAS, nomeadamente, corrupção, compra de resultados, compra de decisões judiciais, compra de acesso ilegítimo a processos judiciais em sigilo…
Diria que foi um campeonato onde alguns tentaram utilizar as formas mais nojentas e SUJAS para tentar desestabilizar, lançar lama e confusão num futebol português já de si enlameado por um clube que está a braços por vários processos judiciais. Falo obviamente do fenómeno SUJO mas sobretudo revelador da doença mental grave de algumas criaturas SUJAS que por aí andam: as patéticas denúncias anónimas antes dos jogos do FC Porto!
Parando de falar em SUJIDADE, vamos então à minha habitual análise aos jogadores e treinador da equipa que mais pontos arrecadou, mais golos marcou e menos golos sofreu. O FC Porto não foi melhor que os outros, foi obviamente MUITO melhor:
CASILLAS: À terceira época foi mesmo de vez. Um “monstro do futebol mundial” que já ganhou tudo o que havia ganhar, acrescentou ao currículo o título de campeão português. 10 golos sofridos no campeonato e um “monstro” nas alturas mais importantes da época, foi importante na caminhada do título.
JOSÉ SÁ: Após a “falta de empenhamento de Casillas nos treinos”, o português agarrou a titularidade. Alguns momentos interessantes, como a defesa em Chaves quando o resultado estava equilibrado e uma defesa importante no clássico do Dragão em que Herrera marcou um golo limpo anulado. Outros momentos menos felizes, como a golo sofrido na Amoreira e os 5 golos sofridos frente ao Liverpool. Acabou naturalmente por perder a titularidade para um “monstro do futebol mundial”.
VANÁ e FABIANO: Os últimos dois jogadores a confirmarem o estatuto de campeões nacionais…
ALEX TELLES: O rei das assistências do campeonato, que ainda marcou 3 golos, foi um jogador fundamental na caminhada triunfal do FC Porto. Um dos melhores jogadores, competente a defender, excelente a atacar. Um dos jogadores acima da média do atual plantel.
RICARDO: Uma época a um nível altíssimo, muito bom a atacar, esteve em crescendo no aspeto defensivo, apesar de ainda ter de melhorar neste aspeto. Qualquer semelhança com o Ricardo das épocas 2013/2014/2015 que depois saiu para França, é pura coincidência. Um caso em que os empréstimos fizeram muito bom, está feito um jogador muito competente.
MAXI: Finalmente o título de campeão nacional no melhor clube português dos últimos 40 anos. Foi uma alternativa competente aos titulares na posição e ainda marcou um golo importantíssimo ao Leipzig que permitiu ter vantagem no confronto direto com os alemães, algo que depois contribuiu de forma relevante para sermos mais uma vez a única equipa portuguesa presente nos oitavos-final da Champions League.
FELIPE: Já tinha feito uma época anterior competente, mas desta vez o nível exibido foi ainda melhor. Fortíssimo nas bolas aéreas, duro quando tem de ser e excelente no posicionamento/antecipação. Marcou um dos golos mais importantes da época, o daquela vitória em Santa Maria da Feira, que permitiu ganhar pontos aos dois rivais diretos.
MARCANO: O central espanhol já merecia o título de campeão nacional, sobretudo pela excelente época que fez no ano passado, construindo com Felipe uma dupla de betão (mérito também de NES). Nesta época, fez com Felipe uma dupla quase intransponível. O futebol é de facto das coisas mais estranhas mas ao mesmo tempo mais apaixonantes que há: lembram-se do Marcano que escorregou na final da taça 2015/2016 possibilitando o 2º golo ao braga, numa final ingloriamente perdida nos penalties?!?!?!
REYES: Um jogador que provavelmente fez a sua última época de Dragão ao peito, acabou por ser discreto mas eficaz nas oportunidades que teve. Ainda marcou 2 golos.
DALOT: Realizou 4 jogos completos numa altura da época em que Telles estava lesionado e deu para perceber que o potencial é inacreditável. Se tiver a evolução esperada pode ser um caso sério.
OSÓRIO: A sua única participação no campeonato foi na pior exibição coletiva da época (com exceção de Liverpool no Dragão): restelo. E teve responsabilidades no primeiro golo sofrido nesse jogo. Muito pouco há a dizer sobre a época do venezuelano. A ver vamos o futuro...
DANILO: Até à arreliadora lesão na meia-final da taça da Liga estava a ser um dos melhores do plantel. Um poço de força, impressionante no jogo aéreo, foi uma tremenda crueldade a lesão que o impede até de ir ao mundial-2018. Único fator positivo da lesão é que é um jogador certo no plantel 2018/2019!
HERRERA: Vou ser o mais direto e frontal possível. Fui dos maiores críticos de Herrera nos últimos 4 anos e fi-lo infelizmente com muitas razões para isso: a instabilidade do mexicano é um facto que foi visível entre 2013 e 2017. O mérito da excelente época do mexicano deve-se sobretudo a Sérgio Conceição, um treinador que potenciou jogadores a um nível que nunca julgávamos ser possível. Foi quem deu o "golpe da misericórdia" neste campeonato com um golão na luz...
(Continua a análise aos jogadores e treinador no post da próxima semana)
PS - Lembram-se do Paços de Ferreira e do seu treinador, quando nos ganharam naquele miserável espetáculo de anti-jogo, nojice e ordinarice... A realidade, mais cedo ou mais tarde, encarrega-se de colocar no seu devido lugar as equipas miseráveis que simplesmente não querem jogar futebol. E quem não quer jogar futebol tem aquilo que merece... Agora o sr. felgueiras que vá fingir lesões mas para a 2ª divisão!!
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