http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
FC Porto-Sporting, 3-1
Liga 2013/14, 8.ª jornada
27 de Outubro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 48.108 espectadores
Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).
Assistentes: Rui Licínio e Bruno Rodrigues.
Quarto árbitro: Rui Costa.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Herrera e Lucho (cap.); Josué, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Josué por Licá (63m), Herrera por Defour (67m) e Jackson por Ghilas (86m).
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Carlos Eduardo e Ricardo.
Treinador: Paulo Fonseca.
SPORTING: Rui Patrício (cap.); Cédric, Maurício, Marcos Rojo e Piris; William Carvalho, Adrien Silva e André Martins; Carrillo, Montero e Wilson Eduardo.
Substituições: Wilson Eduardo por Capel (57m), André Martins por Vítor (71m) e Carrillo por Gerson Magrão (85m).
Não utilizados: Marcelo, Slimani, Dier e Rinaudo.
Treinador: Leonardo Jardim.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Josué (11m, pen.), William Carvalho (60m), Danilo (62m) e Lucho (74m).
Cartões amarelos: Varela (40m), Piris (52m), Maurício (82m) e Licá (82m).
Jogava-se o primeiro clássico da época para o FC Porto, defrontando a equipa considerada pela comunicação social como a equipa mais forte da Liga até ao momento, o Sporting. Após mais um desaire europeu, importa referir que normalmente o Porto não falha e a seguir a uma derrota, volta uma vitória e foi isso que aconteceu no Dragão, vitória que acabou por ser complicada por culpa própria.
Paulo Fonseca optou e bem por não crucificar Herrera pela derrota de 3ª Feira e deu-lhe de novo a titularidade, colocando Varela na esquerda e Josué sobre a direita com liberdade para se movimentar por zonas interiores, funcionando quase com um 4º médio.
Entrada boa do Porto e a consequência disso foi o ganho de um penalty indiscutível num grande desenho ofensivo da equipa azul e branca. Passe de Varela e Maurício derruba claramente Alex Sandro (ficou por mostrar cartão amarelo – mal o árbitro disciplinarmente durante todo o jogo). Josué, marcador de serviço, não falhou e coloca a vantagem no marcador à passagem do minuto 11’.
A capacidade de pressão não é a mesma da época passada, o adversário teve muita liberdade para iniciar a construção numa fase adiantada do terreno, mas sem consequências graves, já que a linha defensiva resolvia sem grandes sobressaltos todas as investidas dos leões, que verdadeiramente tiveram muitas dificuldades em entrar em zonas de perigo. Apenas um desentendimento entre Mangala e Hélton, podia ter custado caro à equipa da casa.
Até final da 1ª Parte, com um Sorting a dar muito espaço nas suas costas e por vezes com sectores desligados, não fomos capazes de aproveitar da melhor forma esta exposição para definir com qualidade os lances ofensivos. Umas vezes com passe errado, outra com más decisões e definição incorrecta da melhor solução. Herrera transportou muito jogo, tem um jogo mais vertical, mas terá de corrigir forçosamente a qualidade de passe.
No regresso ao jogo, nada de novo, apenas um maior adormecimento do Porto que podia ter levado à não conquista dos 3 pontos. Sporting acreditou que era possível chegar ao empate e num lance de bola parada, fê-lo com uma 2ª bola numa zona incompreensivelmente não preenchida (entrada da área). Após toque de Hélton, W. Carvalho remata para o empate no jogo, decorridos 60 minutos.
Voltava o espectro de não vitória no Dragão, até porque a exibição não estava a ser das melhores. A reacção, no entanto, foi de Campeão e Lucho comandou as tropas.
Numa jogada de envolvimento de muitos atletas (62’), em movimentos nos quais o Porto é forte e que muitas vezes trazia sucesso no passado recente, Danilo aparece solto na entrada da área, flecte para zona central e remata forte e colocado para aplicar nova vantagem no marcador.
A partir daqui, o Porto controlou melhor o jogo, teve mais bola, mais posse controlada, mas apanhou novo não fosse Hélton negar com classe novo empate a Montero. Canto do cisne do Sporting.
Lucho jogou e fez jogar o resto da equipa e foi com alguma naturalidade que num ataque rápido, conduzido por Varela, já muito desgastado nesta fase, acreditou, combinou com Jackson e apareceu na área a assitir Lucho após cruzamento de Jackson para o internacional Português. El Comandante só teve de encostar de cabeça para o 3-1 final no jogo.
Até final, nada de relevante com o controlo do jogo a ser efectuado sem sobressaltos. Vitória natural contra um Sporting que ainda não consegue incomodar verdadeiramente o Campeão Nacional.
Com a liderança mais confortável, esperamos melhoria exibicional da equipa de Paulo Fonseca.
Melhor em campo: Varela – algumas perdas de bola irritantes, mas tentou sempre levar bola para a frente e enquanto teve forças e a cabeça acompanhou a parte física, foi determinante.
DECLARAÇÕES
PAULO FONSECA
Paulo Fonseca destacou a contínua evolução colectiva do FC Porto e sublinhou a justiça do resultado num jogo em que o tricampeão nacional recebeu e bateu o Sporting por 3-1, reforçando assim a liderança da Liga e aumentado a vantagem pontual relativamente aos mais directos perseguidores.
“Era importante dar continuidade à nossa evolução enquanto equipa e somar mais três pontos na luta pelo título. Cumprimos o nosso objectivo e aumentámos a vantagem sobre um dos candidatos ao título”, começou por afirmar o técnico dos azuis e brancos, satisfeito com a resposta dada pelos jogadores no primeiro clássico da época no Estádio do Dragão.
“Sentimos algumas dificuldades em certos momentos da primeira parte mas, no cômputo geral, fomos superiores a todos os níveis e vencemos justamente. Mostrámos que estamos a evoluir enquanto equipa e que o resultado negativo no jogo anterior a este não nos afectou. Tivemos uma reacção forte após o golo sofrido e fomos inteligentes e seguros na forma como abordámos o resto do encontro”, concluiu Paulo Fonseca.
Após oito jornadas, o FC Porto é líder isolado da Liga, com 22 pontos, mais cinco que Sporting e Benfica, segundos classificados.
RESUMO DO JOGO
Liga 2013/14, 8.ª jornada
27 de Outubro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 48.108 espectadores
Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).
Assistentes: Rui Licínio e Bruno Rodrigues.
Quarto árbitro: Rui Costa.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Herrera e Lucho (cap.); Josué, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Josué por Licá (63m), Herrera por Defour (67m) e Jackson por Ghilas (86m).
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Carlos Eduardo e Ricardo.
Treinador: Paulo Fonseca.
SPORTING: Rui Patrício (cap.); Cédric, Maurício, Marcos Rojo e Piris; William Carvalho, Adrien Silva e André Martins; Carrillo, Montero e Wilson Eduardo.
Substituições: Wilson Eduardo por Capel (57m), André Martins por Vítor (71m) e Carrillo por Gerson Magrão (85m).
Não utilizados: Marcelo, Slimani, Dier e Rinaudo.
Treinador: Leonardo Jardim.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Josué (11m, pen.), William Carvalho (60m), Danilo (62m) e Lucho (74m).
Cartões amarelos: Varela (40m), Piris (52m), Maurício (82m) e Licá (82m).
Jogava-se o primeiro clássico da época para o FC Porto, defrontando a equipa considerada pela comunicação social como a equipa mais forte da Liga até ao momento, o Sporting. Após mais um desaire europeu, importa referir que normalmente o Porto não falha e a seguir a uma derrota, volta uma vitória e foi isso que aconteceu no Dragão, vitória que acabou por ser complicada por culpa própria.
Paulo Fonseca optou e bem por não crucificar Herrera pela derrota de 3ª Feira e deu-lhe de novo a titularidade, colocando Varela na esquerda e Josué sobre a direita com liberdade para se movimentar por zonas interiores, funcionando quase com um 4º médio.
Entrada boa do Porto e a consequência disso foi o ganho de um penalty indiscutível num grande desenho ofensivo da equipa azul e branca. Passe de Varela e Maurício derruba claramente Alex Sandro (ficou por mostrar cartão amarelo – mal o árbitro disciplinarmente durante todo o jogo). Josué, marcador de serviço, não falhou e coloca a vantagem no marcador à passagem do minuto 11’.
A capacidade de pressão não é a mesma da época passada, o adversário teve muita liberdade para iniciar a construção numa fase adiantada do terreno, mas sem consequências graves, já que a linha defensiva resolvia sem grandes sobressaltos todas as investidas dos leões, que verdadeiramente tiveram muitas dificuldades em entrar em zonas de perigo. Apenas um desentendimento entre Mangala e Hélton, podia ter custado caro à equipa da casa.
Até final da 1ª Parte, com um Sorting a dar muito espaço nas suas costas e por vezes com sectores desligados, não fomos capazes de aproveitar da melhor forma esta exposição para definir com qualidade os lances ofensivos. Umas vezes com passe errado, outra com más decisões e definição incorrecta da melhor solução. Herrera transportou muito jogo, tem um jogo mais vertical, mas terá de corrigir forçosamente a qualidade de passe.
No regresso ao jogo, nada de novo, apenas um maior adormecimento do Porto que podia ter levado à não conquista dos 3 pontos. Sporting acreditou que era possível chegar ao empate e num lance de bola parada, fê-lo com uma 2ª bola numa zona incompreensivelmente não preenchida (entrada da área). Após toque de Hélton, W. Carvalho remata para o empate no jogo, decorridos 60 minutos.
Voltava o espectro de não vitória no Dragão, até porque a exibição não estava a ser das melhores. A reacção, no entanto, foi de Campeão e Lucho comandou as tropas.
Numa jogada de envolvimento de muitos atletas (62’), em movimentos nos quais o Porto é forte e que muitas vezes trazia sucesso no passado recente, Danilo aparece solto na entrada da área, flecte para zona central e remata forte e colocado para aplicar nova vantagem no marcador.
A partir daqui, o Porto controlou melhor o jogo, teve mais bola, mais posse controlada, mas apanhou novo não fosse Hélton negar com classe novo empate a Montero. Canto do cisne do Sporting.
Lucho jogou e fez jogar o resto da equipa e foi com alguma naturalidade que num ataque rápido, conduzido por Varela, já muito desgastado nesta fase, acreditou, combinou com Jackson e apareceu na área a assitir Lucho após cruzamento de Jackson para o internacional Português. El Comandante só teve de encostar de cabeça para o 3-1 final no jogo.
Até final, nada de relevante com o controlo do jogo a ser efectuado sem sobressaltos. Vitória natural contra um Sporting que ainda não consegue incomodar verdadeiramente o Campeão Nacional.
Com a liderança mais confortável, esperamos melhoria exibicional da equipa de Paulo Fonseca.
Melhor em campo: Varela – algumas perdas de bola irritantes, mas tentou sempre levar bola para a frente e enquanto teve forças e a cabeça acompanhou a parte física, foi determinante.
DECLARAÇÕES
PAULO FONSECA
Paulo Fonseca destacou a contínua evolução colectiva do FC Porto e sublinhou a justiça do resultado num jogo em que o tricampeão nacional recebeu e bateu o Sporting por 3-1, reforçando assim a liderança da Liga e aumentado a vantagem pontual relativamente aos mais directos perseguidores.
“Era importante dar continuidade à nossa evolução enquanto equipa e somar mais três pontos na luta pelo título. Cumprimos o nosso objectivo e aumentámos a vantagem sobre um dos candidatos ao título”, começou por afirmar o técnico dos azuis e brancos, satisfeito com a resposta dada pelos jogadores no primeiro clássico da época no Estádio do Dragão.
“Sentimos algumas dificuldades em certos momentos da primeira parte mas, no cômputo geral, fomos superiores a todos os níveis e vencemos justamente. Mostrámos que estamos a evoluir enquanto equipa e que o resultado negativo no jogo anterior a este não nos afectou. Tivemos uma reacção forte após o golo sofrido e fomos inteligentes e seguros na forma como abordámos o resto do encontro”, concluiu Paulo Fonseca.
Após oito jornadas, o FC Porto é líder isolado da Liga, com 22 pontos, mais cinco que Sporting e Benfica, segundos classificados.
RESUMO DO JOGO
Vitória justíssima do FC Porto num jogo em que se confirmaram as melhorias verificadas no jogo com o Zenit, apesar do resultado negativo. A equipa finalmente fez um jogo a um nível aceitável, bem distante das fraquíssimas exibições que se tinham vindo a verificar.
ResponderEliminarTal como após as duas derrotas caseiras da Champions não se poderia dizer estava tudo mal e tudo era horrível, agora depois desta clara vitoria sobre o 2º classificado do campeonato não se pode dizer que é tudo um mar de rosas…
Os sinais verificados no jogo de hoje são quanto a mim bastante positivos, tendo em conta a fase menos boa em que assumidamente ainda nos encontramos. Uma entrada no jogo forte com boas jogadas de envolvimento ofensivo, em que numa delas após um bom passe de Herrera, Alex Sandro foi derrubado claramente por um defesa sportinguista. Josué, exímio na marcação de penalties, abriu o ativo num jogo que na 1ª parte foi completamente dominado pelo FC Porto.
Pela primeira vez nesta época vi um FC Porto a fazer lembrar-me o verdadeiro FC Porto que todos nós conhecemos. Foi após o golo do empate do sporting, a reação da equipa foi verdadeiramente… à Porto. Raça, determinação, qualidade e dois golos de BELO efeito. Primeiro uma bela jogada, com Danilo a ultrapassar a defesa verde e branca e depois a fuzilar completamente Patrício… Minutos depois uma grande jogada entre Jackson, Lucho e Varela terminou com o primeiro golo do El Comandante em jogos frente ao sporting. Não poderia ter sido de melhor forma, uma grande jogada com o argentino a finalizar com golo uma belíssima jogada coletiva do FC Porto!
Basicamente nos últimos 30 minutos, após o golo do empate, o FC Porto deu uma grande resposta, com excelente qualidade exibicional e com uma alma incrível. Foram 3 golos marcados, mas com um pouco mais de killer instinct poderiam ter sido mais um ou dois… E o score atingiria números bem merecidos para o palavreado da lagartagem antes do jogo e para os seus excitados adeptos. Ainda assim levaram no saco 3 golinhos e já foi bem bom.
Pontos positivos desta vitória:
1) Temos 5 pontos de vantagem sobre o 2º e 3º classificados. É uma ótima vantagem que tem de ser mantida através de uma qualidade de jogo mais condizente com o plantel que temos. Os últimos 30 minutos de grande qualidade do jogo de hoje têm de ser uma espécie de ponto de viragem face às fraquinhas exibições que se têm vindo a verificar. Aquela reação fortíssima e a forma simples como através de boas jogadas dizimamos o adversário não é difícil no campeonato português onde somos bem melhores que todos os outros… Basta para isso que todos queiram e remem para o mesmo lado!
2) Afastar os fantasmas de maus resultados desta época frente a adversários mais fortes. A verdade é que nos 2 jogos de maior dificuldade o FC Porto perdeu. Mesmo considerando todos os fatores que existiram nesses jogos era importante o FC Porto hoje demonstrar que é capaz de vencer jogos de elevado nível de dificuldade. E o jogo de hoje frente a um sporting diferente dos últimos anos, que empatou com o slb e ganhou em braga, foi bem ganho e com toda a justiça!
3) Este tem de ser um ponto de partida para outros jogos muito difíceis que agora temos pela frente… O ciclo de jogos que se iniciou com o Zenit no Dragão é de facto muito importante para o FC Porto… A receção ao sporting, depois a saída a casa do Belenenses, seguida da ida à Rússia para defrontar o Zenit e finalmente o jogo da taça em Guimarães constituem uma fase importante para se perceber a real capacidade para deste FC Porto. Claramente os 3 objetivos desta fase são evidentes: manter a liderança, seguir em frente na Taça e mantermo-nos vivos na Champions. É preciso ter muita alma para superar estes próximos jogos.