http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
De todos os comentários que vi na blogosfera azul e branca nas horas seguintes ao jogo, o mais apropriado foi um que dizia mais ou menos isto: “uma derrota com o b****** solta o pior de cada Portista, sempre foi assim”.
De entre todas as derrotas que o FC Porto pode ter, a de ontem frente ao adversário que foi, nas condições em que ocorreu e dado o contexto classificativo em que aconteceu é claramente a pior coisa que me pode acontecer enquanto Portista. Não há derrota que me custe mais, não há soco maior que possa levar desportivamente falando, não há derrota que me cause mais azia e me deixe com imensa vontade de partir tudo o que está há minha volta, pontapear todos os adeptos daquele clube (mesmo aquelas pessoas civilizadas que têm como único defeito ser daquele clube) e soltar com elevado tom de voz os maiores palavrões que a minha gramática permite.
Depois de uma derrota daquelas, frente ao pior benfica da era jesus (admitido por quase toda a gente), num jogo com 2 bolas à barra, oportunidades perdidas de forma displicente pelos jogadores mais improváveis (Sr. Jackson?!), um golo sofrido através de lançamento de linha lateral num erro ao nível dos iniciados/infantis e outro no início da 2ª parte num lance quanto a mim consentido pelo GR (sr. Fabiano?!), para não falar das dezenas de remates e ataques do FC Porto, % posse de bola, etc, etc.
Infelizmente todos também sabemos que a utilidade das vitórias morais é ZERO. Também sabemos que independentemente deles terem feito apenas 3 ataques com perigo ao longo dos 90 minutos, de terem marcado o 1º golo aos 35 minutos completamente contra a corrente do jogo numa “chouriçada” em que os nossos defesas (incluindo GR) estavam a dormir e de terem feito constantemente anti-jogo com demoras na reposição, simulação de lesões (luisao demorou 4 minutos a sair de campo com anuência do sr. árbitro!), constantes faltas (quase 30!) a parar a nossa saída ofensiva e outras manobras dignas de um qualquer “gil vicente”, a verdade é só uma: estamos a 6 pontos da liderança, com uma desvantagem para o 1º lugar que nos obriga a ganhar no galinheiro por 2 ou mais golos, bem como esperar várias escorregadelas alheias.
Neste momento, ocorre-me uma série de dúvidas mas confesso-vos, com a maior sinceridade, não creio que dizer neste momento tudo o que penso vá contribuir construtivamente para o que quer que seja pois ainda estou a "quente" e o arrefecimento desta derrota vai durar semanas. Relativamente a este propósito, dizer apenas que o futebol é tudo menos uma ciência exata, o que julgamos hoje ser uma certeza, amanhã já parece uma miragem quase inalcançável, que a nossa crença relativamente a alguém é imensa hoje e é zero no dia a seguir.
Depois de uma derrota destas é difícil, por mais que queiramos dizer o contrário, não colocar em causa aquilo que de bom já foi feito até agora. É exatamente por não querer fazer o papel do gajo que hoje diz "está tudo bem" e amanhã diz "é tudo uma m****" que, perdoem-me os meus caros leitores, me vou abster de fazer demasiadas (não consigo deixar de dizer algumas coisas...) apreciações individuais a treinador, jogadores e SAD.
No entanto, não consigo deixar de referir que o posicionamento do clube face ao atual contexto do futebol português tem sido demasiado leve, é caso para dizer que antes éramos lobos, agora parecemos uns “cordeirinhos ensonados” face ao que está a suceder. Também me parece que o treinador esteve horrivelmente mal na conferência de imprensa antes e depois do jogo e que alguns jogadores simplesmente não apareceram no jogo. Mas em abono da verdade, também devo dizer que compreendo perfeitamente que me falem nas oportunidades de golo falhadas, nas bolas à barra e na enorme eficácia do adversário em ter marcado praticamente nos 2 ataques com perigo que fez.
Nesta altura, mais do que dissertar sobre a impossibilidade de recuperação dos 6 pontos ou sobre as duas derrotas nos clássicos (Adriaanse só ganhou 1 clássico dos 5 que disputou!) desta época importa perceber o presente, compreender o passado recente e planear o futuro sem os erros que têm sido cometidos. Não queiramos voltar ao tempo dos simpáticos e bons rapazes. Para finalizar o meu post, deixo só alguns números e factos curiosos:
• Antes do jogo de domingo, nos últimos 36 anos o FC Porto apenas tinha perdido por duas vezes (1991 e 2005) no Dragão/Antas com este adversário, ou seja, apenas 6% do total de jogos realizados entre estas duas equipas;
• O treinador adversário em 60 anos de vida venceu pela primeira vez no Dragão/Antas para o campeonato;
• Comparando o onze inicial do slb na célebre goleada de 10/11 com o onze de ontem chegamos à conclusão de que o onze de 10/11 era bem melhor que o de ontem. Em 10/11 havia fábio coentrão, ontem houve andré almeida, em 10/11 havia david luiz, ontem houve jardel, em 10/11 havia javi garcia, ontem houve samaris, em 10/11 havia aimar, ontem houve talisca, pizzi e ola john. E tal como em 10/11, ontem havia luisão, salvio e gaitan. E não, o FC Porto de 10/11 não era assim tão superior ao FC Porto de ontem, falando em termos meramente teóricos. Para bom entendedor...;
Eu sei que é impossível manter sempre uma superioridade total sobre determinado adversário mesmo no nosso reduto. Em toda a minha vida, só me lembrava de uma derrota no Dragão frente àqueles gajos, em 2005 com o bis de Nuno Gomes num ano em que até fomos campeões mesmo perdendo os dois jogos com eles, sendo que a derrota de 1991 é uma lembrança já muito distante na minha memória de FC Porto. Ainda assim se a média das últimas décadas se mantiver, só voltaremos a perder com aquela agremiação daqui a uns 14 ou 15 anos.
NOTA OFF-TOPIC: Olhando para o que nos poderia calhar sob o ponto de vista teórico o Basileia é o adversário mais simpático que nos poderia sair. Apesar de ser uma boa equipa, bem orientada (alguém com muito futebol de alto nível enquanto jogador, o que ajuda sempre!), com domínio esmagador na Suíça e com algumas boas participações europeias nos últimos anos, a saída é só uma: assumirmos o favoritismo dentro de campo e selarmos de forma limpa o apuramento para os quartos-final da Champions, algo que já não acontece há 5 anos. Sem desculpas, sem azares, sem bolas à barra, nem nada do género. Temos tudo para estar nos quartos-final.
PS: Só um pequeno desabafo/mensagem a Julen Lopetegui: mais do que elogiar os adversários colocando-os nos píncaros, abraçar calorosamente treinadores adversários no fim do jogo ou ir para as conferências de imprensa fazer juras de que "vamos ser campeões", eu quero é que estudes bem os adversários e não os elogies e que conheças bem as manhas dos treinadores adversários em vez de os abraçares calorosamente.
De entre todas as derrotas que o FC Porto pode ter, a de ontem frente ao adversário que foi, nas condições em que ocorreu e dado o contexto classificativo em que aconteceu é claramente a pior coisa que me pode acontecer enquanto Portista. Não há derrota que me custe mais, não há soco maior que possa levar desportivamente falando, não há derrota que me cause mais azia e me deixe com imensa vontade de partir tudo o que está há minha volta, pontapear todos os adeptos daquele clube (mesmo aquelas pessoas civilizadas que têm como único defeito ser daquele clube) e soltar com elevado tom de voz os maiores palavrões que a minha gramática permite.
Depois de uma derrota daquelas, frente ao pior benfica da era jesus (admitido por quase toda a gente), num jogo com 2 bolas à barra, oportunidades perdidas de forma displicente pelos jogadores mais improváveis (Sr. Jackson?!), um golo sofrido através de lançamento de linha lateral num erro ao nível dos iniciados/infantis e outro no início da 2ª parte num lance quanto a mim consentido pelo GR (sr. Fabiano?!), para não falar das dezenas de remates e ataques do FC Porto, % posse de bola, etc, etc.
Infelizmente todos também sabemos que a utilidade das vitórias morais é ZERO. Também sabemos que independentemente deles terem feito apenas 3 ataques com perigo ao longo dos 90 minutos, de terem marcado o 1º golo aos 35 minutos completamente contra a corrente do jogo numa “chouriçada” em que os nossos defesas (incluindo GR) estavam a dormir e de terem feito constantemente anti-jogo com demoras na reposição, simulação de lesões (luisao demorou 4 minutos a sair de campo com anuência do sr. árbitro!), constantes faltas (quase 30!) a parar a nossa saída ofensiva e outras manobras dignas de um qualquer “gil vicente”, a verdade é só uma: estamos a 6 pontos da liderança, com uma desvantagem para o 1º lugar que nos obriga a ganhar no galinheiro por 2 ou mais golos, bem como esperar várias escorregadelas alheias.
Neste momento, ocorre-me uma série de dúvidas mas confesso-vos, com a maior sinceridade, não creio que dizer neste momento tudo o que penso vá contribuir construtivamente para o que quer que seja pois ainda estou a "quente" e o arrefecimento desta derrota vai durar semanas. Relativamente a este propósito, dizer apenas que o futebol é tudo menos uma ciência exata, o que julgamos hoje ser uma certeza, amanhã já parece uma miragem quase inalcançável, que a nossa crença relativamente a alguém é imensa hoje e é zero no dia a seguir.
Depois de uma derrota destas é difícil, por mais que queiramos dizer o contrário, não colocar em causa aquilo que de bom já foi feito até agora. É exatamente por não querer fazer o papel do gajo que hoje diz "está tudo bem" e amanhã diz "é tudo uma m****" que, perdoem-me os meus caros leitores, me vou abster de fazer demasiadas (não consigo deixar de dizer algumas coisas...) apreciações individuais a treinador, jogadores e SAD.
No entanto, não consigo deixar de referir que o posicionamento do clube face ao atual contexto do futebol português tem sido demasiado leve, é caso para dizer que antes éramos lobos, agora parecemos uns “cordeirinhos ensonados” face ao que está a suceder. Também me parece que o treinador esteve horrivelmente mal na conferência de imprensa antes e depois do jogo e que alguns jogadores simplesmente não apareceram no jogo. Mas em abono da verdade, também devo dizer que compreendo perfeitamente que me falem nas oportunidades de golo falhadas, nas bolas à barra e na enorme eficácia do adversário em ter marcado praticamente nos 2 ataques com perigo que fez.
Nesta altura, mais do que dissertar sobre a impossibilidade de recuperação dos 6 pontos ou sobre as duas derrotas nos clássicos (Adriaanse só ganhou 1 clássico dos 5 que disputou!) desta época importa perceber o presente, compreender o passado recente e planear o futuro sem os erros que têm sido cometidos. Não queiramos voltar ao tempo dos simpáticos e bons rapazes. Para finalizar o meu post, deixo só alguns números e factos curiosos:
• Antes do jogo de domingo, nos últimos 36 anos o FC Porto apenas tinha perdido por duas vezes (1991 e 2005) no Dragão/Antas com este adversário, ou seja, apenas 6% do total de jogos realizados entre estas duas equipas;
• O treinador adversário em 60 anos de vida venceu pela primeira vez no Dragão/Antas para o campeonato;
• Comparando o onze inicial do slb na célebre goleada de 10/11 com o onze de ontem chegamos à conclusão de que o onze de 10/11 era bem melhor que o de ontem. Em 10/11 havia fábio coentrão, ontem houve andré almeida, em 10/11 havia david luiz, ontem houve jardel, em 10/11 havia javi garcia, ontem houve samaris, em 10/11 havia aimar, ontem houve talisca, pizzi e ola john. E tal como em 10/11, ontem havia luisão, salvio e gaitan. E não, o FC Porto de 10/11 não era assim tão superior ao FC Porto de ontem, falando em termos meramente teóricos. Para bom entendedor...;
Eu sei que é impossível manter sempre uma superioridade total sobre determinado adversário mesmo no nosso reduto. Em toda a minha vida, só me lembrava de uma derrota no Dragão frente àqueles gajos, em 2005 com o bis de Nuno Gomes num ano em que até fomos campeões mesmo perdendo os dois jogos com eles, sendo que a derrota de 1991 é uma lembrança já muito distante na minha memória de FC Porto. Ainda assim se a média das últimas décadas se mantiver, só voltaremos a perder com aquela agremiação daqui a uns 14 ou 15 anos.
NOTA OFF-TOPIC: Olhando para o que nos poderia calhar sob o ponto de vista teórico o Basileia é o adversário mais simpático que nos poderia sair. Apesar de ser uma boa equipa, bem orientada (alguém com muito futebol de alto nível enquanto jogador, o que ajuda sempre!), com domínio esmagador na Suíça e com algumas boas participações europeias nos últimos anos, a saída é só uma: assumirmos o favoritismo dentro de campo e selarmos de forma limpa o apuramento para os quartos-final da Champions, algo que já não acontece há 5 anos. Sem desculpas, sem azares, sem bolas à barra, nem nada do género. Temos tudo para estar nos quartos-final.
PS: Só um pequeno desabafo/mensagem a Julen Lopetegui: mais do que elogiar os adversários colocando-os nos píncaros, abraçar calorosamente treinadores adversários no fim do jogo ou ir para as conferências de imprensa fazer juras de que "vamos ser campeões", eu quero é que estudes bem os adversários e não os elogies e que conheças bem as manhas dos treinadores adversários em vez de os abraçares calorosamente.
O FCP precisa de um treinador a sério, o seu nome, RUÍ VITÓRIA, atual treinador do Vit Guimarães.
ResponderEliminarViva,
ResponderEliminarA mim o que me deixa fodido nas declarações é tentarem passar a ideia de que compreendem os que nós PORTISTAS sentimos. Quando é impossivel saberem.
Sexta há mais.
Abraço, Sérgio.
Caro RCBC, o pior disto tudo é que o treinador e os jogadores não perceberem o descontentamento dos adeptos.
ResponderEliminarE portanto com isto parece que temos almas vazias no nosso plantel |exceto Quaresma e também um pouco o Rúben Neves| que só estão neste clube só para jogar futebol e não respeita-lo como deveria de ser.
Será que a SAD tem algo a ver com isto?
Será que os valores deste clube não foram corretamente transmitidos aos jogadores e treinador como antes eram?
Há aqui muitas perguntas para se fazer quanto ao trabalho que a SAD tem feito nestes muitos anos.
Abraços.
Estou um bocado preocupado sinceramente. Muitos dos vermelhos dizem que o nosso domínio está a chegar ao fim e eu digo sempre pra mim e defendo sempre o nosso clube que isto não é verdade, não pode ser verdade.
ResponderEliminarMas na realidade fico preocupado.
Com o passar dos anos não vejo um Porto á PORTO!!! vejo um "Portinho".Parece que estamos a voltar ao tempo dos bons rapazes??tenho saudades do tempo das antas, dos tempos do Paulinho Santos, Jorge Costas, Baías, João Pinto, Gomes, etc etc etc.
Já não vejo jogadores como o Bruno Alves até, que quando o Porto perde fica possuído e desata a bater em toda a gente se for preciso, a beijar o símbolo do Porto, a mostrar os dedos ao adversário e a defender o Porto como se fossemos nós portistas de alma e coração que estivéssemos em campo.
Alguém que me acorde deste pesadelo por favor.
Não quero voltar ao tempo que o meu pai e meu avô tanta falam, o tempo da arrogância da gentinha do sul.
ACORDA PORTO.
CONTIGO ATÉ AO FIM, TU ÉS O NOSSO AMOR.
1893
Hoje 17/12 o C Manhã tem um título vergonhoso sobre P. Costa.
ResponderEliminarE é isto um dos jornais com mais vendas...
“Será que os valores deste clube não foram corretamente transmitidos aos jogadores e treinador como antes eram?”
ResponderEliminarEsta é uma questão pertinente dada a quantidade de jogadores portugueses existente no plantel, com a agravante da lesão de Helton, o jogador com mais anos de FC Porto.
Mas a realidade é que o cenário deste ano (muitos estrangeiros e poucos portugueses) repete-se há já alguns anos. No FC Porto de 10/11 tínhamos 2 titulares indiscutíveis portugueses (Moutinho e Rolando), sendo que os restantes 8/9 titulares eram colombianos, brasileiros, uruguaios e argentinos. No FC Porto de VP os portugueses titulares eram Moutinho e Varela, mais ninguém.
No fundo, a diferença entre ter 1 ou 2 titulares portugueses, ou ter 1 ou 2 portugueses como Ruben Neves e Quaresma que são as principais opções vindas do banco, não é drasticamente diferente.
A SAD tem óbvias responsabilidades na transmissão da mística do clube aos jogadores e treinador. Mas também não deixa de ser uma verdade que a mística tem de ser explicada ao treinador que por sua vez tem de transmiti-la aos jogadores. Aí o papel do treinador tem de ser fundamental, o treinador tem de ser um elo de ligação o importante entre o que é o clube e a forma como os jogadores deverão atuar em campo.
É óbvio que nem treinador, nem a maioria dos jogadores sabem o tamanho murro no estomago que levamos no domingo. Cabe aos jogadores mais antigos, Danilo, Maicon, Alex, Quaresma, Neves (antiguidade no clube desde os escalões jovens), Helton e Jackson terem a capacidade de transmitir o que é o FC Porto aos jogadores mais novos e cabe obviamente ao treinador perceber bem o clube onde está e em que contexto se move.
Lopetegui pode ter defeitos mas há algo que me parece claro: é inteligente e sabe de futebol. São os dois primeiros ingredientes para dar a volta por cima à difícil situação em que se encontra. Depois o trabalho, o conhecimento dos adversários e as melhores opções para a equipa farão o resto. A partir daqui só temos uma saída: não perder mais pontos estúpidos (boavista + estoril = 4 pontos). Caso contrário…
Isto foi escrito em 30 de Janeiro de 2011 no blogue do lagarto Boronha. Mas o alvo estava bem definido.
ResponderEliminar"Mudança de paradigma
Está a observar-se uma mudança de paradigma no mundo há muito prevista. E não apenas no mundo árabe.
As estruturas do futebol português, à semelhança de alguns países (não apenas árabes), necessitam de mudança urgente.
A internet, permitindo o acesso a redes sociais às novas gerações, e não só, abriu os olhos a muita gente. Esta colagem ao poder, defendendo estruturas, princípios e interesses anquilosados e corruptos, em que o tráfico de influências impera, tem os dias contados.
(…)
É uma luta de poder que tem o seu fim anunciado. É apenas uma questão de tempo.
O mesmo se irá passar em alguns clubes portugueses, que têm presidentes à sua frente que ainda se guiam por atitudes e princípios que não estão de acordo com os novos ventos. E irão cair de podre, como caiu o governo fascista de Portugal em 1974.
"The Times They Are A' Changin´", cantava Bob Dylan há muitos anos. Então, como agora, sempre actual. E ainda bem."