http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
... foi mais um daqueles em que se mostrou que não é fácil ser-se portista fora dum raio de cinquenta quilómetros do Estádio do Dragão. Digo cinquenta quilómetros porque é essa a distância que consigo percorrer sem grande planificação e em que a minha mente consegue demonstrar que é mais forte que os meus cem quilos.
Já aqui escrevi, mais do que uma vez, que não é nada difícil ser portista em Lisboa, é até divertido. Assim, os acontecimentos do pretérito – ao tempo que não escrevia esta horrível palavra – domingo pouco ou nada têm que ver com o facto de viver entre a Madragoa e São Bento.
Começou logo por ter tido de ferrar um par de cascudos em cada um dos meus filhos homens. Um pater familias ainda aguenta que os filhos lhe chamem preguiçoso; até consegue fingir que não se importa que os animais nos chamem museu; agora porem em causa o meu amor ao meu Porto, isso não, nunca. Levem-me o dinheiro todo, deiam-me cabo do carro, chumbem de ano, mas faltas de respeito daquele calibre não admito.
Eu, como eles , também queria estar presente na apresentação do plantel para a próxima época – a despropósito: faltam menos de quinze dias para o primeiro jogo a sério e ainda há demasiadas dúvidas. Uma transmissão televisiva serviria para suavizar a mágoa de não estar no estádio, mas, claro está, os jogos do FC Porto não interessam nada. O clube que mais tem feito pelo futebol português nos últimos trinta anos está vários níveis abaixo do Sporting, que se limita a jogar para a Europa, e dos milhafres que ganham um título de sete em sete anos.
Bem sei que se podia ver o jogo na net, mas devo ter sido um dos muito milhares de portistas que não conseguiu aceder à transmissão.
Eu, como todos os adeptos e sócios do Porto, já me cansei de protestar contra a maneira como o nosso clube é tratado na e pela comunicação social. Os exemplos são tantos que chegavam para um livro do tamanho daquelas estopadas do José Rodrigues dos Santos. Acontecesse na política ou na economia a mesma coisa e já tinha havido uma revolução.
Sou daqueles que finjo que estas faltas de respeito – é isso que são – não nos afectam, mas, pura e simplesmente, isso não é verdade. Afectam, e muito.
Desde logo prejudicam a expansão da nossa massa de adeptos. Queiramos, quer não, a constante repetição de mentiras e meias verdades sobre o nosso clube fere o nosso prestigio. Por outro lado, ver as vitórias pirrónicas dos nossos adversários glorificadas e os nossos extraordinários feitos tratados como se fossem coisitas de nada acabam por ter um efeito perverso no alargamento da nossa base de apoio.
O melhor exemplo do que acabo de referir é a forma como nós somos vistos no estrangeiro e o inacreditável crescimento de adeptos do Porto entre os emigrantes e, mesmo, entre cidadãos de outros países.
Aí, onde não são consumidos os órgãos de comunicação social portuguesa e o que conta são os resultados, fala-se do Porto como o único grande clube português, sendo os outros uma relíquia histórica.
Cá na nossa terra santificam-se as flatulências dum qualquer Schaffer ou Balboa e desprezam-se as nossas vitórias.
E, mesmo assim, somos os melhores. Ainda dizem que não somos especiais. Somos é demasiado grandes para tanta pequenez e mediocridade.
Este espaço vai de férias. Vemo-nos no fim de Agosto já com uma Super-Taça na mão.
Já aqui escrevi, mais do que uma vez, que não é nada difícil ser portista em Lisboa, é até divertido. Assim, os acontecimentos do pretérito – ao tempo que não escrevia esta horrível palavra – domingo pouco ou nada têm que ver com o facto de viver entre a Madragoa e São Bento.
Começou logo por ter tido de ferrar um par de cascudos em cada um dos meus filhos homens. Um pater familias ainda aguenta que os filhos lhe chamem preguiçoso; até consegue fingir que não se importa que os animais nos chamem museu; agora porem em causa o meu amor ao meu Porto, isso não, nunca. Levem-me o dinheiro todo, deiam-me cabo do carro, chumbem de ano, mas faltas de respeito daquele calibre não admito.
Eu, como eles , também queria estar presente na apresentação do plantel para a próxima época – a despropósito: faltam menos de quinze dias para o primeiro jogo a sério e ainda há demasiadas dúvidas. Uma transmissão televisiva serviria para suavizar a mágoa de não estar no estádio, mas, claro está, os jogos do FC Porto não interessam nada. O clube que mais tem feito pelo futebol português nos últimos trinta anos está vários níveis abaixo do Sporting, que se limita a jogar para a Europa, e dos milhafres que ganham um título de sete em sete anos.
Bem sei que se podia ver o jogo na net, mas devo ter sido um dos muito milhares de portistas que não conseguiu aceder à transmissão.
Eu, como todos os adeptos e sócios do Porto, já me cansei de protestar contra a maneira como o nosso clube é tratado na e pela comunicação social. Os exemplos são tantos que chegavam para um livro do tamanho daquelas estopadas do José Rodrigues dos Santos. Acontecesse na política ou na economia a mesma coisa e já tinha havido uma revolução.
Sou daqueles que finjo que estas faltas de respeito – é isso que são – não nos afectam, mas, pura e simplesmente, isso não é verdade. Afectam, e muito.
Desde logo prejudicam a expansão da nossa massa de adeptos. Queiramos, quer não, a constante repetição de mentiras e meias verdades sobre o nosso clube fere o nosso prestigio. Por outro lado, ver as vitórias pirrónicas dos nossos adversários glorificadas e os nossos extraordinários feitos tratados como se fossem coisitas de nada acabam por ter um efeito perverso no alargamento da nossa base de apoio.
O melhor exemplo do que acabo de referir é a forma como nós somos vistos no estrangeiro e o inacreditável crescimento de adeptos do Porto entre os emigrantes e, mesmo, entre cidadãos de outros países.
Aí, onde não são consumidos os órgãos de comunicação social portuguesa e o que conta são os resultados, fala-se do Porto como o único grande clube português, sendo os outros uma relíquia histórica.
Cá na nossa terra santificam-se as flatulências dum qualquer Schaffer ou Balboa e desprezam-se as nossas vitórias.
E, mesmo assim, somos os melhores. Ainda dizem que não somos especiais. Somos é demasiado grandes para tanta pequenez e mediocridade.
Este espaço vai de férias. Vemo-nos no fim de Agosto já com uma Super-Taça na mão.
"Somos é demasiado grandes para tanta pequenez e mediocridade."
ResponderEliminarMuito bem, é isso mesmo. A mediocridade apoia-se na incompetência, nos falhos de carácter, nos vendidos às conveniências. Para se ter uma noção do que se passa na Comunicação Social, basta olhar para o rocambolesco episódio das vozes “off” no jogo do benfas no Algarve. Além da reacção vermelha ser caricata, desproporcionada e despropositada, tiram-se, pelo menos, duas ilações:
- A voz oficial (mandada, condicionada, imposta…) não condiz com o “sentimento”, com a opinião livre, espontânea.
- A subserviência de SportTV e quejandos ao “clube do regime” é, por demais, evidente.
Nada de novo, PML...
ResponderEliminarTem sido assim desde a altura em que começamos a tirar-lhes o protagonismo nos sucessos desportivos...
Pedro, é isso tudo, mas um Dragão em vésperas de viajar para o Porto...nem dorme!
ResponderEliminarUm abraço
PS-às vezes, estes nomes da verificação de palavras, são muito curiosos
E quao maior poderiamos ser nao fora os tiros nos proprios pes...esta aqui e uma vez mais bem expresso o porquê de ter-mos o tratamento que temos...as vezes ate nos colocamos a jeito para que digam o que querem!!!
ResponderEliminarA nossa politica de retaliaçao baseia-se nos Labaredas e em transmissoes em site da casa que nem para cumprir as razoes basicas da sua existencia serve!!!
Vendam os Brunos, saiam os Baias, e paguem-se as chorudas comissoes aos intermediarios dos negocios futebolisticos, que um dia destes faço como o Lucho e converto-me por inteiro a causa azul e branca mas só nas ditas modalidades amadoras!!!
"Sou daqueles que finjo que estas faltas de respeito – é isso que são – não nos afectam, mas, pura e simplesmente, isso não é verdade. Afectam, e muito." Ora aí está! É esse o sentimento que me vai na alma! Mas nada melhor que lhes responder no campo, obrigando-os a engolir os sapôncios!
ResponderEliminarAquele abraço e boas férias!
PML, sempre em grande, grande estilo... numa de jamais ceder, quando mais quebrar.
ResponderEliminarde facto, neste país de invejosos, ridiculos e mediocres, não é facil ser Portistas... mas tenho a completa convicção que quem o é, sente-o mais intensamente do que qualquer adepto de outro clube.
infelizmente, diria até, felizmente, sabemos bem com quem contar... connosco, e isso, basta-nos, por muito que lhes continue a custar.
ps - boas férias... e até breve.
Concordo plenamente! É que não tenho dúvidas que com uma comunicação social isenta já seríamos o clube com maior massa adepta em Portugal. Pois se mesmo ignorados e atacados, conseguimos crescer...
ResponderEliminarBoas férias!