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Sampdória vs FC Porto
Como muitos já devem saber o nosso clube acabou por cancelar uma digressão a Angola (não é pela falta de importância que este País tem para o nosso clube, mas dado à viagem que é podia-se perfeitamente fazer noutra altura, como por exemplo no final da época), acabou por presentear os sócios e adeptos do FC Porto com um jogo contra a Sampdoria que acaba por me fazer lembrar muita coisa principalmente a deslocação a Génova onde trouxe fantásticas recordações.
Depois de uma época 93/94 menos boa aos comandos de Tomislav Ivic (despedido a “meio” da época), lá fomos “raptar” o Sir Bobby Robson que conduziria a equipa a uma vitória na Taça de Portugal para desespero do Presidente Leonino, feito este que conduziu o FC Porto directamente para a competição da Taça das Taças.
A época 94/95 começava com muita esperança e desejos de voltarmos a ser Campeões e se possível poder chegar muito longe na Europa, reforços eram bons e algumas surpresas como o regresso do Rui “rato atómico” Barros e mais tarde a facada no rival eterno a vinda de Yuran e Kukov e aqui começávamos sem saber a construir o chamado Penta.
Não começa bem a época 2 empates com o Sporting na Supertaça Cândido de Oliveira, onde não estive presente já que só assisti à 2ª finalíssima (onde acabou num 2-2). A 3ª finalíssima só foi disputada no mês de Abril do ano seguinte, coisas que só a nossa Federação se lembra de fazer e claro em Paris para parolo ver.
Além deste início de época algo atribulado somos logo confrontados com a morte de um amigo, jogador e símbolo de muito Portistmo do nosso clube, estou a falar de Rui Filipe que ainda tenho na memória o golo que marcou ao Braga na primeira jornada que seria também o primeiro golo do Penta.
Este foi logo o cenário que estávamos a passar e é só para ficarem com um resumo de como estava a moral entre os Portistas, numa época que devo lembrar a muitos que apenas acabou com uma derrota no Campeonato Nacional (na Madeira se a memória não me falha), e onde vivemos o primeiro de cinco Títulos Nacionais.
Voltemos à Taça das Taças onde o primeiro adversário é logo uma equipa Polaca, para mim quase desconhecida, de nome Lódz onde paguei perto de 500 escudos porque ainda usufruía do então cartão jovem (pois não é para todos), um jogo pausado com poucas oportunidades mesmo assim coube logo a iniciativa aos Polacos de rematar à baliza onde se ouviu os primeiros assobios, “pipoquices” digo eu, mas como quem tem Domingos e Rui Barros tem golos lá ganhamos aos Polacos por 2-0 e arrumamos quase em exclusivo a Eliminatória. Foi a primeira vez que vi Wosniak e não fiquei lá muito impressionado diga-se de passagem.
Em tempo de futebol em férias, estas e outras memórias vêm mesmo a calhar. Eu até estou a recuar mais, recordando agora, por exemplo, que já passaram 60 anos do início do Estádio das Antas...
ResponderEliminarAbraço
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Hungaras, genovesas?, revista Gina, Evaristo da "Saramita", Quim da "Paróquia", estórias deliciosas, mas ò Antas, na Hungria estavas com os copos, perdemos 2-0 e passamos um mau bocado com a expulsão, já não me lembro de quem.
ResponderEliminarEm relação à eliminatória frente aos italianos, grande jogo em Itália, pior nas Antas, mas apenas um penalty falhado mandou-nos borda fora, quando tinhamos equipa e futebol para chegar à final. Foi um tal Mancine, que nos derrotou.
PS-O site está melhor, houve também, reacção contra a descriminação da RTP...Esperemos que seja para continuar.
Um abraço
Mais um grande post com fantásticas histórias do grande Antas!
ResponderEliminarLembro-me bem dessa época na Taça das Taças e da grande desilusão que foi a nossa eliminação frente aos italianos. Em Génova fizemos um jogo perfeito (era esse o título do jornal A Bola que ainda guardo lá em casa), o pior veio depois. Ainda me recordo que a Sampdoria jogou com o seu equipamento alternativo (vermelho) no 2º jogo e todos diziam que assim até ia saber melhor... Mas Mancini e companhia não deixaram. Podiamos perfeitamente ter chegado à final da competição...
Um grande abraço e parabéns pelo excelente post!
PS: O Vila Pouca tem razão, perdemos por 2-0 na Hungria. :)
Apesar de tenra idade, lembro-me bem da decepção que tive no jogo das Antas em que perdemos na marcação de grandes penalidades...
ResponderEliminarTalvez, por incrível que possa parecer, foi um dos meus maiores desgostos desportivos aquela eliminação nos sempre crueis penalties...depois daquele jogo ficavamo a apenas 2 jogos da final, e quem sabe poderiamos naquele ano vencer a Taça das Taças, fazendo o triplete europeu: Taça Campeões, Taça das Taças, Taça UEFA!
Excelente post. Todas estas memórias, todas estas emoções aqui relatadas é mesmo um modelo de post ao meu gosto:)
ResponderEliminarNesse jogo das Antas com a Samp... é melhor nem falar, foi uma decepção, uma tristeza que nos marca para toda a vida.
Olha uma coisa, a época começa (94/95) com 3 jogos de supertaça com o benfica e não com o sporting, ó estrunfe! Empatamos 1-1 na luz, golo d rui filipe e aqui ficou 0-0 (houve finalissima em junho em paris q ganhamos). Antes desses 2 tinhamos ganho em coimbra em penaltys ao slb tb para a supertaça...da época anterior...
É o q dá escrever o post depois do jantar:)
grande abraço e continua assim on-fire!!
Vila-Pouca só hoje vi o que escrevi coloquei a vitória por 2-0 e ainda por cima escrevi que foi sem espinhas.
ResponderEliminarFica corrigido que na Hungria perdemos por 2-0, mas não retiro o que disse em relação a um puto que andava lá para o meio campo, o Lipcei.
Lucho tens razão estou a fazer confusão, o jogo de Paris contra o Sporting foi no ano seguinte.
ResponderEliminarMesmo assim só vencemos ao 3º jogo.
Fiz confusão porque pensava que o 5-0 tinha sido com o Robson mas afinal foi com o Oliveira.
É que dá não só escrever depois do jantar e claro usar a cabeça.
Grandes histórias, grandes aventuras, um exemplo este ANTAS!!
ResponderEliminarIr à Samp, que sonho amigo!!
Excelente post, mas uma vez deliciei-me a lê-lo. Continua.
Tripeiro já viste ali alguma coisa que gostes?
ResponderEliminarO bilhete esse está prometido a um amigo aqui do blog, um fanático coleccionador de bilhetes.
Não me posso lembrar dessa eliminatória, mas como devoro tudo o que tem a ver com o mágico Porto, estou bem por dentro da forma como não passámos :(
ResponderEliminarTanto o cachecol como o casaco são brutais!
Ler esta crónica e imaginar o que lá viveste é maravilhoso.
E nos primeiros segundos do vídeo que mostra o golo do Yuran, vê-se ao fundo a fantástica curva da Samp. Imagino a festa e o delírio na pequena bancada dos Dragões!!
Fica também aqui a minha homenagem ao teu Primo e ao "Quim da Paróquia"!
a primeira palavra, vai para o 'autor' deste novela... azul-e-branca! parabéns, muito parabéns, pq ao ler-te, admito, invejei-te em certos momentos, pois tb queria muito lá ter estado... mas não estive.
ResponderEliminarestive isso sim, infelizmente (ou felizmente?!) naquela tal noite de desgraça perante os da Samp... recordo-me como se fosse hoje... naquela altura, ainda assíduo ocupante daquela tal zona ultra da superior sul, lembro-me do jogo ter acabado, o estádio praticamente vazio e eu ali ainda sentado, alone, naquelas imensas bancadas que gelaram como há muito não me recordava... foi uma tremenda desilusão... nem apetece recordar, dasseee!
e em segundo lugar, o tal Topo Gigio que ao que dizem, parece, consta-se, pelo menos, assim se diz à boca cheia, dedica-se ao ajuntamento de pedaços de papel em formato 'rectângulo', manda cumprimentos e agradeço a lembrança, antes que a 'menina' lá de casa, se lembre de ir à caixa de sapatos, e num qq sábado de limpezas domésticas, vá tudo parar ao 13º arquivo ;)
"...recordo-me como se fosse hoje... naquela altura, ainda assíduo ocupante daquela tal zona ultra da superior sul, lembro-me do jogo ter acabado, o estádio praticamente vazio e eu ali ainda sentado, alone, naquelas imensas bancadas que gelaram como há muito não me recordava... foi uma tremenda desilusão... nem apetece recordar, dasseee!"
ResponderEliminarGRANDE!