FC PORTO-FEIRENSE, 0-0
5 jogos, 1 vitória e 4 empates. É o saldo do FC Porto que continua a lutar pelo título apesar das probabilidades terem diminuído consideravelmente. Quem quer ser campeão não pode perder 8 pontos em 5 jogos e entrar nos mesmos com uma apatia confrangedora.
Tinha acontecido na luz, em Braga e agora em casa com o Feirense. A intensidade, o crer, a vontade e a determinação andam arredadas do Dragão. O FC Porto tem dado autênticas partes dos jogos aos adversários e depois os resultados não são o que se espera.
Há uma intranquilidade enorme na equipa, os jogadores entram apáticos e psicologicamente deixam-se afectar por factores externos, nomeadamente as arbitragens e as bancadas.
Uma equipa com estofo de campeã, não pode ser tão vulnerável e tão sujeita a estas situações. A mentalidade tem que ser outra, caso contrário jamais vamos ver o FC Porto a vencer campeonatos.
Mas, tal como em Braga e em casa com o V. Setúbal, o FC Porto tem fortes e graves queixas das arbitragens. Grandes penalidades evidentes, vistas a olho nu não são sancionadas, há uma gritante dualidade de critérios, cartões por mostrar e pactos com o anti-jogo da parte dos árbitros… De tudo um pouco, acontece a este FC Porto que merece bem melhor do que o que lhe tem saído na rifa.
Sem Brahimi, castigado em Braga por um Antunes desta vida de uma forma ordinária, e sem Corona devido a lesão contraída no último treino da semana, os Dragões apresentaram-se na frente de ataque com André Silva, Soares e Diogo Jota descaído na direita. Não terá sido a melhor solução pois durante os primeiros 45 minutos, o FC Porto pouco produziu.
Com os habituais laterais a fazerem os corredores, o jogo do FC Porto não tinha continuidade. O meio-campo foi o trio habitual, mas ao FC Porto exigia-se que tivesse profundidade nas alas.
O que estava Otávio a fazer no banco?
Ao intervalo, percebeu o treinador do FC Porto que Otávio teria de ser lançado. Foram precisos 45 minutos para chegar a essa conclusão. Óliver Torres saiu e entrou o extremo brasileiro que abanou com o jogo.
Foi então que passou a haver intensidade e futebol da parte dos azuis e brancos. Otávio foi protagonista de algumas jogadas de perigo. Um penalty que Rui Costa não quis marcar, um remate que Vaná defendeu com a ponta dos dedos e um perigo constante sobre a esquerda com o apoio de Alex Telles.
O golo tardava em aparecer e NES refrescou o meio-campo e o ataque. Tirou A. André, colocando Herrera e saiu a nulidade André Silva para a entrada do agitador Rui Pedro.
Verificou-se o assalto à baliza do Feirense. Marcano foi agarrado por um defesa na área contrária, mas o árbitro voltou a recusar marcar a respectiva grande penalidade. E depois até ao fim, Maxi por duas vezes obrigou Vaná a defesas de recurso e Rui Pedro, ágil e endiabrado atirou à figura do guardião contrário.
Todas as bolas esbarraram nas pernas e troncos dos jogadores de Santa Maria da Feira e sempre que um jogador do Feirense caía, o artista da arbitragem apitava. Assim se condiciona claramente um jogo.
Incompetência e dualidade de critérios com a chancela do Polvo em grande e em força. Eis o resumo do jogo do Dragão!
Os Dragões mantêm a desvantagem de 3 pontos para o líder. Com três jogos fora e um em casa, resta aos azuis-e-brancos vencer e esperar…
Próxima paragem, em Chaves, local onde o Dragão foi, esta temporada, afastado da Taça de Portugal por uma arbitragem vergonhosa!
Haja decoro, de uma vez por todas!
DECLARAÇÕES
Nuno: “Falhámos golos, mas o árbitro também falhou”
Falta de pontaria
“Falaram golos, faltou concretizar muitas ocasiões. Assistimos a duas partes diferentes no jogo: na primeira tentámos uma circulação mais elaborada, procurámos chegar ao golo, criar situações, desequilíbrios, conseguimos situações de cruzamento e algumas situações de golo. Na segunda, com um desenho diferente, criámos ainda mais ocasiões.”
Erros graves da arbitragem
“Devemos valorizar, acima de tudo, o grande trabalho realizados pelos jogadores. O mesmo não posso dizer do árbitro. É muito difícil explicar aos jogadores e depois aos adeptos o porquê de tantas ocasiões e também de tantas falhas por parte da equipa de arbitragem. Na verdade, aconteceram erros graves por parte da arbitragem que nos penalizaram.”
Mea culpa
“Esta situação também há responsabilidade nossa, é claro, porque desperdiçámos pontos importantes para nós, embora todos os empates que tivemos tiveram sempre muito mais perto de ser vitória.”
Vivos na luta
“Perdemos uma oportunidade para encurtar distâncias, é verdade, mas temos que continuar a confiar e a acreditar nesta equipa que quer lutar, que quer ser campeã… É menos um jogo, menos uma oportunidade, mas estaremos vivos e até ao fim na luta, porque acreditamos e confiamos em nós e no nosso trabalho.”
Manter a intensidade
“Já passámos por um ciclo semelhante durante esta época e soubemos resolver e encontrar soluções para melhorar. Também somos, muitas vezes, penalizados por não conseguimos manter a intensidade durante os 90 minutos. Há ambição, há qualidade, mas que tem que ser posta em prática em muitos momentos e cabe-me a mim e a nós equipa técnica encontrar soluções para melhorar o rendimento.”
Contas no fim
“É uma luta até ao fim. Sabemos que faltam quatro jogos, temos que nos debruçar no nosso calendário, no nosso foco, que é jogo a jogo. Dizemos isto hoje e diremos na próxima semana, porque independentemente do que se passa nos outros campos, temos que cumprir o único dever que é o de ganhar para depois, no fim, fazermos as contas.”
RESUMO DO JOGO
Eu, como adepto, confesso que para mim já chega, desisto e atiro a toalha ao chão.
ResponderEliminarNão vale a pena sofrer jornada após jornada por um treinador com um discurso enfadonho e repetitivo, um treinador que desde o início nunca soube manter um onze base, que insiste em pedir ao melhor ponta de lança português de nome André Silva, que jogue como extremo, pondo assim a equipa a jogar só com 10.
Um treinador péssimo a mexer no jogo, raramente acertando nas substituições, um treinador que nunca, repito, nunca conseguiu aproveitar os deslizes do SLB, para reduzir distância ou até para passar para a frente do campeonato.
Um treinador que empatou no nosso estádio contra “colossos” como o Feirense e Vitória de Setúbal, e fora com Braga, Paços de Ferreira, Belenenses, Vitória de Setúbal e o Tondela.
Um treinador que oferece sistematicamente os primeiros 45 minutos ao adversário.
Um treinador que eu, desde o dia da sua contratação, disse que não tinha estofo nem conhecimento para ser treinador do meu clube, infelizmente tinha razão e o SLB sempre irá conseguir o seu inédito Tetra.
Mais uma péssima escolha de Pinto da Costa, mais um ano a ZERO títulos.
Bolas, como estou desiludo, tão desiludido, com a porcaria desta SAD que o desgoverna!
Martins, concordo consigo em tudo, só não podemos esquecer que fomos comidos que nem anjinhos. A escumalha da arbitragem tem um peso enorme no insucesso do FCP
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