http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Taça é Festa… e o BiBó PoRtO, vai na defesa das suas cores, faze-la e vive-la, à sua e da melhor maneira.
Em cada termo de época, é naquele, obsoleto e decano número de hectares quadrados, (simbolismo alar de um centralismo remanescente), que brota ambiência e envolvência festiva, numa sumptuosa adaptabilidade da sociedade civil a rusticidade, confundindo culturalidades e diversidades humanas, que se encerra a época em mais um Domingo de contenda inédita.
O sonho “Flaviense” não se abstrai de um trajecto atinente à surpresa mas impulsionado por vitórias frente a clubes de maior relevo no presente, Beira-Mar, Paços e Naval são amparos motivacionais, mas quiçá, espelho do custo maior no que foi a descida aos escalões secundários do futebol Luso.
Desconheço por completo as “chaves”, desenhos, sinergias e dinâmicas que possam levar Tulipa a revitalizar o seu conjunto, de forma a dar uma imagem mais perene, que a deixada aos seus apaniguados adeptos transmontanos, durante largos meses na Liga Vitalis.
A cada 90 minutos, (podem ser 120), a história e o jogo reinventam-se, quebram-se paradigmas, decifram-se conceitos audazes, onde se mescla táctica com a arte da superação individual, deixando a porta aberta ao Futebol como ciência inexacta.
Por entre a ilusão da descida, (vale o que vale num jogo destas características), acredito que o trabalho de casa Azul e branco esteja feito, acredito que as virtudes e defeitos do colectivo “flaviense” estejam escalpelizados de forma a sermos conhecedores, se tremem ou são coriáceos defensivamente, se são astutos no contra golpe, se guardam argúcia capaz de mostrar veia goleadora ou até se possuem robustez mental e física capaz de os levar a conviver sagazmente com o binómio que é jogar um jogo que muitos apenas sonharam jogar.
As raízes Transmontanas e orgulho flaviense, levá-los-á a serem inquebrantáveis, a experiência de uma ou outra unidade sectorial, (Castanheira ex-SC Braga), e do seu jovem técnico, traduzem ideais de quem sabe ser “David”, experienciando um conjunto curto de linhas próximas, que não enjeitara a posse de bola como argumento maior ao obstar de perigo nas redes de Rui Rego.
O colectivo será por certo primazia maior do futebol flaviense, Bamba e Edu, (herói da meia-final), procurarão dar uma funcionalidade individual e criativa capaz de retirar a equipa de uma ideia de jogo estanque, almejando o golo como desiderato e lufada positiva, no superar de demasiados espartilhos e configurações de tracção defensiva.
Presença assídua nas últimas temporadas, o Dragão detentor do troféu, terá no Jamor palco e epicentro de emoções, mas sobretudo de questões futuras, cujo sistema táctico será lógica e consequência maior de um FC Porto mais forte.
Na final da Taça de Portugal, Jesualdo e o seu “dragão” não fugirá ao sistema 4x4x2, que não puro, dissimulando o seu preferencial 4x3x3, mesmo que todas as unidades do miolo o sejam por vocação. Fernando, Meireles, Guarin e Belluschi, transportam insistentemente o conjunto azul e branco para novos conceitos e princípios de jogo, alavancando de igual forma algumas individualidades, que habitavam outros espaços tácticos, sem rendimento uniforme e clarividência para a produção ofensiva.
Com Rodriguez muda um pouco a lógica de pensamento no sector vital das transições e/ou orgânica da construção do jogo, continuará a existir para a partida do Jamor um padrão onde Hulk terá liberdade para cair nas faixas e dai crescer como potenciador e detonador de perigos, quer em diagonais libertinas de espaços quer em tiros furtivos de meia distância.
Falcao ocupará a zona central do ataque, baixando entre linhas como elemento capaz de ser farol e veículo de interligação sectorial, movimentar-se-á como se não tivesse nas pernas uma época inteira, descobrirá o espaço certo, arrastará marcações permitindo a outros veleidades ofensivas. O desgaste de “el tigre”, será evidente sobretudo se Meireles continuar abusar do auto-proteccionismo físico que impôs as suas dinâmicas de médio alimentador de ataque, impedindo-o de ser o catalisador e sustentáculo das aproximações as zonas frontais da área rival.
O novo desenho articula renovadas simbioses, Guarin é talvez a expressão maior das alternâncias, propiciando uma maior capacidade na subida das zonas de pressão, aliviando Fernando e a linha defensiva de constantes sobressaltos. O trânsito de ofensividade azul cresceu face a esta raiz qualitativa do saber estar dos 4 de meio campo, mesmo que o figurino demonstre menor capacidade na forma de criar e cavar distâncias e rupturas entre as linhas defensivas adversárias.
Os onze não deve por certo fugir aquele que pode ser o das melhores escolhas, Beto laureado com passaporte para África, terá a guarda da baliza, na competição que foi sua por ordem natural de hierarquia. Miguel Lopes e Álvaro Pereira serão os tampões nas faixas e os primeiros a circular ala/corredor fora, como saca-rolhas de inusitados ferrolhos flavienses.
Bruno Alves e Rolando serão a primeira via do sair a jogar curto, imagem da primeira fase de abordagem e construção, cuja âncora Fernando pronuncia complementaridade como principio base do sistema. A dupla de centrais terá ainda no jogo aéreo, a codicia pelo golo, ainda que me contente pelo não conceder de volubilidades no domínio do espaço aéreo na vertente defensiva.
Farias, será a tecla de acorde afinado com o golo, para qualquer eventualidade inóspita. O Jamor afianço-o como gáudio de um ciclo, (nem sempre nos lembramos como começou), mas a Final será por certo realidade concreta de um cenário vitorioso, atestando qualidade ao presente, alicerçando vindouro futuro, mesmo que este FC Porto 2009/10, tenha sido contrastante nas ideologias de organização colectiva, inteligência ofensiva, disponibilidade física e estabilidade defensiva, gerando comportamentos intermitentes na dinâmica de vitória
Na Vida, o caminho faz-se caminhando, no Desporto e no Futebol, o futuro faz-se ganhando, há alturas em que nos desviamos e perdemos nas estradas do sucesso, mas sempre existe a possibilidade de retomar o rumo certo… mesmo que houvesse uma só fórmula certa, não era de esperar acertar sempre, pois a cada novo começo o fim apenas será satisfatório se assente na sabedoria e experiências do passado.
ps - Após algumas semanas de interregno, voltou o Tarot, uma espécie de Olá, mas também um Adeus, lembro-me bem da 1ªvez, sem exigências o espaço de tertúlia a que me juntava lograva o diálogo e a discussão, acalentava a pretensão de na acutilância das previsões, obter dos indefectíveis e obstinados Portistas, o seu lado de treinadores de sofá/bancada.
Contenda após contenda cabia-me o acto de antever, colocar em palavras a visão antecipada, não falta quem no depois apareça a bitaitar, criticar e alvitrar soluções, mas quando passa por perspectivar o antes, poucos ousam lançar mais que a simples ideia prognostica de “vamos ganhar”, visão redutora e simplista do que é o Futebol. Finda a rubrica, que preencheu um espaço pouco explorado na bluegosfera, fica contudo a certeza que continuarei por aqui ainda que de forma diferente, no antes, no durante e no depois, sempre em prol daquelas que são a minha Paixão, as muy nobres cores do Dragão!!!
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Bruno Alves, Alvaro Pereira, Maicon, Rolando, Miguel Lopes e Addy.
Médios: Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Valeri, Rodríguez, Tomás Costa e Fernando.
Avançados: Falcao, Hulk e Farías.
Em cada termo de época, é naquele, obsoleto e decano número de hectares quadrados, (simbolismo alar de um centralismo remanescente), que brota ambiência e envolvência festiva, numa sumptuosa adaptabilidade da sociedade civil a rusticidade, confundindo culturalidades e diversidades humanas, que se encerra a época em mais um Domingo de contenda inédita.
O sonho “Flaviense” não se abstrai de um trajecto atinente à surpresa mas impulsionado por vitórias frente a clubes de maior relevo no presente, Beira-Mar, Paços e Naval são amparos motivacionais, mas quiçá, espelho do custo maior no que foi a descida aos escalões secundários do futebol Luso.
Desconheço por completo as “chaves”, desenhos, sinergias e dinâmicas que possam levar Tulipa a revitalizar o seu conjunto, de forma a dar uma imagem mais perene, que a deixada aos seus apaniguados adeptos transmontanos, durante largos meses na Liga Vitalis.
A cada 90 minutos, (podem ser 120), a história e o jogo reinventam-se, quebram-se paradigmas, decifram-se conceitos audazes, onde se mescla táctica com a arte da superação individual, deixando a porta aberta ao Futebol como ciência inexacta.
Por entre a ilusão da descida, (vale o que vale num jogo destas características), acredito que o trabalho de casa Azul e branco esteja feito, acredito que as virtudes e defeitos do colectivo “flaviense” estejam escalpelizados de forma a sermos conhecedores, se tremem ou são coriáceos defensivamente, se são astutos no contra golpe, se guardam argúcia capaz de mostrar veia goleadora ou até se possuem robustez mental e física capaz de os levar a conviver sagazmente com o binómio que é jogar um jogo que muitos apenas sonharam jogar.
As raízes Transmontanas e orgulho flaviense, levá-los-á a serem inquebrantáveis, a experiência de uma ou outra unidade sectorial, (Castanheira ex-SC Braga), e do seu jovem técnico, traduzem ideais de quem sabe ser “David”, experienciando um conjunto curto de linhas próximas, que não enjeitara a posse de bola como argumento maior ao obstar de perigo nas redes de Rui Rego.
O colectivo será por certo primazia maior do futebol flaviense, Bamba e Edu, (herói da meia-final), procurarão dar uma funcionalidade individual e criativa capaz de retirar a equipa de uma ideia de jogo estanque, almejando o golo como desiderato e lufada positiva, no superar de demasiados espartilhos e configurações de tracção defensiva.
Presença assídua nas últimas temporadas, o Dragão detentor do troféu, terá no Jamor palco e epicentro de emoções, mas sobretudo de questões futuras, cujo sistema táctico será lógica e consequência maior de um FC Porto mais forte.
Na final da Taça de Portugal, Jesualdo e o seu “dragão” não fugirá ao sistema 4x4x2, que não puro, dissimulando o seu preferencial 4x3x3, mesmo que todas as unidades do miolo o sejam por vocação. Fernando, Meireles, Guarin e Belluschi, transportam insistentemente o conjunto azul e branco para novos conceitos e princípios de jogo, alavancando de igual forma algumas individualidades, que habitavam outros espaços tácticos, sem rendimento uniforme e clarividência para a produção ofensiva.
Com Rodriguez muda um pouco a lógica de pensamento no sector vital das transições e/ou orgânica da construção do jogo, continuará a existir para a partida do Jamor um padrão onde Hulk terá liberdade para cair nas faixas e dai crescer como potenciador e detonador de perigos, quer em diagonais libertinas de espaços quer em tiros furtivos de meia distância.
Falcao ocupará a zona central do ataque, baixando entre linhas como elemento capaz de ser farol e veículo de interligação sectorial, movimentar-se-á como se não tivesse nas pernas uma época inteira, descobrirá o espaço certo, arrastará marcações permitindo a outros veleidades ofensivas. O desgaste de “el tigre”, será evidente sobretudo se Meireles continuar abusar do auto-proteccionismo físico que impôs as suas dinâmicas de médio alimentador de ataque, impedindo-o de ser o catalisador e sustentáculo das aproximações as zonas frontais da área rival.
O novo desenho articula renovadas simbioses, Guarin é talvez a expressão maior das alternâncias, propiciando uma maior capacidade na subida das zonas de pressão, aliviando Fernando e a linha defensiva de constantes sobressaltos. O trânsito de ofensividade azul cresceu face a esta raiz qualitativa do saber estar dos 4 de meio campo, mesmo que o figurino demonstre menor capacidade na forma de criar e cavar distâncias e rupturas entre as linhas defensivas adversárias.
Os onze não deve por certo fugir aquele que pode ser o das melhores escolhas, Beto laureado com passaporte para África, terá a guarda da baliza, na competição que foi sua por ordem natural de hierarquia. Miguel Lopes e Álvaro Pereira serão os tampões nas faixas e os primeiros a circular ala/corredor fora, como saca-rolhas de inusitados ferrolhos flavienses.
Bruno Alves e Rolando serão a primeira via do sair a jogar curto, imagem da primeira fase de abordagem e construção, cuja âncora Fernando pronuncia complementaridade como principio base do sistema. A dupla de centrais terá ainda no jogo aéreo, a codicia pelo golo, ainda que me contente pelo não conceder de volubilidades no domínio do espaço aéreo na vertente defensiva.
Farias, será a tecla de acorde afinado com o golo, para qualquer eventualidade inóspita. O Jamor afianço-o como gáudio de um ciclo, (nem sempre nos lembramos como começou), mas a Final será por certo realidade concreta de um cenário vitorioso, atestando qualidade ao presente, alicerçando vindouro futuro, mesmo que este FC Porto 2009/10, tenha sido contrastante nas ideologias de organização colectiva, inteligência ofensiva, disponibilidade física e estabilidade defensiva, gerando comportamentos intermitentes na dinâmica de vitória
Na Vida, o caminho faz-se caminhando, no Desporto e no Futebol, o futuro faz-se ganhando, há alturas em que nos desviamos e perdemos nas estradas do sucesso, mas sempre existe a possibilidade de retomar o rumo certo… mesmo que houvesse uma só fórmula certa, não era de esperar acertar sempre, pois a cada novo começo o fim apenas será satisfatório se assente na sabedoria e experiências do passado.
ps - Após algumas semanas de interregno, voltou o Tarot, uma espécie de Olá, mas também um Adeus, lembro-me bem da 1ªvez, sem exigências o espaço de tertúlia a que me juntava lograva o diálogo e a discussão, acalentava a pretensão de na acutilância das previsões, obter dos indefectíveis e obstinados Portistas, o seu lado de treinadores de sofá/bancada.
Contenda após contenda cabia-me o acto de antever, colocar em palavras a visão antecipada, não falta quem no depois apareça a bitaitar, criticar e alvitrar soluções, mas quando passa por perspectivar o antes, poucos ousam lançar mais que a simples ideia prognostica de “vamos ganhar”, visão redutora e simplista do que é o Futebol. Finda a rubrica, que preencheu um espaço pouco explorado na bluegosfera, fica contudo a certeza que continuarei por aqui ainda que de forma diferente, no antes, no durante e no depois, sempre em prol daquelas que são a minha Paixão, as muy nobres cores do Dragão!!!
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Bruno Alves, Alvaro Pereira, Maicon, Rolando, Miguel Lopes e Addy.
Médios: Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Valeri, Rodríguez, Tomás Costa e Fernando.
Avançados: Falcao, Hulk e Farías.
Em grande, Bruno, vai ser uma viagem e peras!
ResponderEliminarUm abraço e até já.
Meus amigos, como sabem não vou por opção enquanto a final for naquele local.
ResponderEliminarMas desejo a todos uma boa viagem, um bom divertimento e uma boa vitória, não para salvar o que quer que seja, mas porque é o nosso lema, ganhar, ganhar sempre.
Abraço.
Amigos Portistas,
ResponderEliminarSou Portisa há 64 anos, fui sócio mais de 30 anos, deixei de o ser, quando soube os contornos das "Carolinices", sou de Vila Real, portanto grande rival do Chaves... Mas... seria bom que o Chaves ganhasse a Taça...Já pensaram no que representaria para eles, nos próximos 50 anos !!! E para nós, que interessa?? Seria a saida de ouro para o Jesualdo, que estudou e jogou em Chaves, e para nós a alegria dele ir.... vale...
Podiamos começar já amanhã a trabalhar para 2010/2011
"Sou Portisa há 64 anos, fui sócio mais de 30 anos, deixei de o ser, quando soube os contornos das "Carolinices", sou de Vila Real, portanto grande rival do Chaves... Mas... seria bom que o Chaves ganhasse a Taça..."
ResponderEliminarImporta-se de repetir?!?!?!