15 novembro, 2012

E AGORA?

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Praticamente decorridos 3 meses de competição ao mais alto nível, o balanço que se pode fazer é amplamente positivo, com um ou outro momento menos conseguido, mas a sobressair o colectivo, a força de um grupo que sabe o que quer e como quer la chegar.

Os resultados são de todos conhecidos, como tal estar agora a dissecá-los seria um trabalho desnecessário e repetitivo.

Mas em qualquer estrutura sólida, profissional e bem montada, é no pico da forma, no pico dos bons resultados, que se começam a prevenir os abaixamentos e as quebras.

É naturalmente impensável que com tantas competições em simultâneo, e ainda por cima com disparatados compromissos das selecções pelo meio, o nosso 11 tipo se possa manter em grande forma por muito mais tempo.

Estamos a entrar numa fase em que os jogos se vão suceder, entra em cena a taça slb, há jogos da taça de portugal e jogos decisivos do campeonato, para além da decisão da Champions.

Que rotatividade pode Vítor Pereira dar à equipa?
Que descanso pode o treinador dar aos elementos mais utilizados?
Que alternativas temos a Jackson, Lucho ou Moutinho?
Que equipa irá abordar esta série tão intensa e seguida de jogos?

Como é lógico, não estou especialmente preocupado com o desempenho na taça slb, se bem que insisto que se entramos na competição, temos que honrar a camisola e os pergaminhos do clube. Não podemos jogar só por jogar!

O problema são as consequências que podem advir nas restantes competições pelo pouco descanso que alguns tenham.

Kléber já se percebeu não ser alternativa, nem contra o Santa Eulália.

No meio campo, Castro é esforçado mas pouco mais e Kelvin insiste em não aparecer mesmo na B.

Se na defesa, mesmo com a ausência de Alex Sandro fomos capazes de com Mangala não baixar muito o nível, para o meio campo e ataque o plantel é curto.

Bem sei que este é um ano difícil, onde o dinheiro não abunda e a aposta na “prata da casa” parece ser cada vez mais uma obrigação. Mas se assim o é, então Castro, Kelvin e Iturbe (no mínimo estes), têm que jogar mais vezes e mais tempo, ao contrário dos 10 minutinhos da praxe quando os jogos já estão resolvidos. Kléber, nem que seja na equipa B, tem que ter mais tempo de jogo. Se não contamos com ele, que jogue Dellatorre, Vion ou outro qualquer. Precisamos é de ter jogadores habilitados, com ritmo e experiência para poder fazer face a necessidades que se coloquem de um momento para o outro.

De outra forma, é indiscutivelmente necessário o reforço do nosso plantel, seja para o meio campo, seja para o ataque.

Um abraço,

2 comentários:

  1. Exactamente! Nem que seja na B, os jogadores têm de jogar, senão alguém que jogue, prove que merece ter rotação na A!

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  2. Agora só há uma solução: é com estes que temos de ir, pelo menos até Janeiro, portanto, quem tiver unhas que toque guitarra e aproveite as oportunidades, como está a fazer Abdoulaye.

    Claro, tem de se dar mais tempo, mas também é preciso que na equipa B, o Iturbe e o Kelvin, mostrem que querem e merecem esse tempo. Como o senegalês fez...

    Se não tivesse havido o Verão quente de 1980, teriam aparecido o João Pinto, Jaime Magalhães, por exemplo?

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