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ANGREENSE-FC PORTO, 0-2
Taça Portugal, 4.ª eliminatória
sábado, 21 Novembro 2015 - 18:00
Estádio: João Paulo II, Angra do Heroísmo, Açores
Assistência: -
Árbitro: Luís Ferreira (Braga).
Assistentes: Nuno Manso e Luís Cabral.
4.º Árbitro: Daniel Cardoso.
ANGREENSE: David, Vítor Miranda, Miguel Oliveira, Ivan Santos, Eugénio Fernandes, Graxinha, Carlos Silveira, Jordanes, Rui Silveira (c), Pedro Aguiar, Magina.
Suplentes: Délcio, Rúben Miranda, Gonçalo (81' Rui Silveira), João Borges, Amonike (71' Magina), Tiago Macedo (65' Jordanes), Wilson Dias.
Treinador: Roldão Duarte.
FC PORTO: Helton (c), Víctor García, Lichnovsky, Marcano, José Ángel, Imbula, Sérgio Oliveira, Evandro, Varela, Osvaldo, Bueno.
Suplentes: Casillas, Indi, Rúben Neves (82' Imbula), Brahimi, Aboubakar, Tello (72' Sérgio Oliveira), Herrera (65' Evandro).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Bueno (14', 40').
Disciplina: cartão amarelo a Pedro Aguiar (79').
O FC Porto deslocou-se aos Açores para cumprir um treino e levar ao rubro quase 6 mil açorianos. Depois da fantástica recepção no aeroporto, os Dragões retribuíram com um bom treino no Estádio João Paulo II. O treino só teve árbitro e outra equipa em campo porque a taça de Portugal assim o exige.
Para os açorianos, com todo o respeito, terá sido o jogo da vida deles, como se de uma final da champions league se tratasse. A começar pela estampagem do registo do jogo e data nas camisolas do Angrense, passando pela festa e moldura humana no Estádio e terminando com fotos, selfies, abraços e pedidos de camisolas aos jogadores portistas.
Quanto ao jogo, que foi mais um treino mas um treino mais leve do que os habituais treinos no Olival, viu-se um FC Porto que esteve em campo com um titular habitual (Marcano), poupando dez jogadores para o confronto decisivo da próxima 3ª feira frente ao D. Kiev.
Quanto aos açorianos, fizeram o que puderam e aguentaram-se em campo até ao início da 2ª parte, altura em que começaram as cãibras e o esgotamento físico. Com um resultado final de 0-2, os açorianos estão, pois, de parabéns. Para além de terem rematado por cima da baliza de Helton uma vez e não aproveitarem uma abébia de amador de Victor García, ainda marcaram um golo com a mão prontamente anulado.
O FC Porto dominou, como era de esperar, as operações desde o início. Jogando de uma forma pausada e sem correr qualquer risco, os portistas deram minutos a jogadores que praticamente ainda não tinham jogado esta época. Sérgio Oliveira e José Angel estrearam-se em jogos oficiais na presente época e Victor García e Lichnovsky foram recrutados à equipa B.
O golo surgiu com naturalidade depois de uma outra oportunidade desperdiçada. Aos 14 minutos, José Angel cruzou tenso para a área e Bueno cabeceou para a baliza. Se as coisas pareciam estar facilitadas para os Dragões, com a abertura do marcador mais se acentuaram as diferenças entre os conjuntos.
O Angrense procurava dar o melhor de si mas nunca passava do seu meio-campo. O segundo golo surgiu perto do intervalo. Numa iniciativa pela esquerda, Osvaldo cruzou para a área, Bueno dominou de peito e com o pé esquerdo e em queda rematou para a baliza. Um golo bonito.
A segunda parte foi ainda mais lenta e desinteressante. Perante um adversário a quem deu o “tilt” muito cedo, os Dragões baixaram o ritmo até aos mínimos, cumprindo o regulamento do jogo. Sem registos de maior, fica o golo anulado ao Angrense por mão do avançado contrário e a alegria incontida do locutor da TV quando viu a bola encaminhar-se para a baliza portista.
O FC Porto poderia ter marcado um ou outro golo mas para que a festa continuasse bonita, não havia necessidade de ampliar o resultado. Terminado o jogo, deu-se uma verdadeira festa no relvado com os jogadores da equipa do Angrense a pedir autógrafos, fotos e pedidos de camisolas aos jogadores do FC Porto. Só faltou levantarem cartazes com a frase: “DÁ-ME A TUA CAMISOLA”. É por situações como esta que a Festa da Taça é bonita.
Notas finais para as boas actuações de Jose Angel, Bueno e Sérgio Oliveira. O primeiro esteve em bom plano, mostrando-se nos bons cruzamentos que teve para a área contrária. O espanhol pelos dois golos marcados que ditaram o resultado e o médio português, vice-campeão do mundo e da europa nas camadas jovens, pergunto porque é que não joga nesta equipa. Que classe e que pezinhos!!!
Em sentido contrário, vi uma espécie de avançado com uma fitinha na cabeça a bailar na área contrária que dava um bom reforço para o Angrense. Ah, vai para o Boca Juniors? Já vai tarde. Estão a desperdiçar dois jogadores da formação portista: André Silva e Gonçalo Paciência que rendem muito mais num só jogo do que este em dez.
O FC Porto regressa hoje aos treinos com vista à preparação do jogo com o D. Kiev na próxima 3ª feira no Estádio do Dragão. Um jogo que é decisivo para carimbar a passagem dos portistas aos oitavos-de-final da prova, bastando um empate para que isso aconteça.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Podíamos ter marcado mais golos”
Julen Lopetegui considerou que o FC Porto cumpriu bem a missão no jogo frente ao Angrense (2-0) em que selou o apuramento para os quartos-de-final da Taça de Portugal. O treinador espanhol sublinhou a boa entrada da equipa numa partida em que teve “controlo absoluto”, mas em que ficou a dever alguns golos ao marcador. No fim, não se esqueceu de agradecer a recepção que os portistas tiveram na primeira vez em que jogaram na Ilha Terceira.
“Entrámos bem, com intensidade, como tínhamos que o fazer e como era importante, perante um adversário organizado, que joga bom futebol e que tem bons conceitos de jogo. Marcámos dois golos e tivemos hipóteses para marcar mais, porque tivemos o domínio absoluto do jogo. Depois, baixámos um pouco o ritmo, sobretudo na segunda parte, mas em linhas gerais, estou satisfeito com a exibição da equipa, com o resultado e por cumprir o objectivo de passar à fase seguinte da Taça de Portugal”, afirmou Lopetegui no final do encontro deste sábado.
Tal como no jogo com o Varzim, o FC Porto apresentou uma equipa com várias alterações, dando a titularidade a alguns jogadores com menos minutos e cujo rendimento mereceu nota positiva por parte do técnico basco: “Deram uma boa resposta, dificultada pelo facto de ser um jogo em que tinham a obrigação de ganhar. Optámos por utilizar jogadores com quem trabalhámos durante a semana. É importante que os jogadores que têm jogado menos se sintam importantes e que podem ser úteis em qualquer momento da época”.
O facto de os Dragões se prepararem para entrar numa fase do calendário com dois jogos por semana foi desvalorizado por Lopetegui. “Uma equipa que tem as exigências do FC Porto convive com pressão diariamente. Temos uma série de jogos muito importantes, mas pensamos em cada jogo de cada vez, tentando enfrentar cada desafio da melhor forma”, argumentou o técnico, que ainda deixou uma palavra de agradecimento a todos os adeptos portistas nos Açores, pela forma como a equipa foi recebida e acarinhada - “estamos contentes por ter estes adeptos em Portugal e em todo o lado do mundo”, confessou.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Taça Portugal, 4.ª eliminatória
sábado, 21 Novembro 2015 - 18:00
Estádio: João Paulo II, Angra do Heroísmo, Açores
Assistência: -
Árbitro: Luís Ferreira (Braga).
Assistentes: Nuno Manso e Luís Cabral.
4.º Árbitro: Daniel Cardoso.
ANGREENSE: David, Vítor Miranda, Miguel Oliveira, Ivan Santos, Eugénio Fernandes, Graxinha, Carlos Silveira, Jordanes, Rui Silveira (c), Pedro Aguiar, Magina.
Suplentes: Délcio, Rúben Miranda, Gonçalo (81' Rui Silveira), João Borges, Amonike (71' Magina), Tiago Macedo (65' Jordanes), Wilson Dias.
Treinador: Roldão Duarte.
FC PORTO: Helton (c), Víctor García, Lichnovsky, Marcano, José Ángel, Imbula, Sérgio Oliveira, Evandro, Varela, Osvaldo, Bueno.
Suplentes: Casillas, Indi, Rúben Neves (82' Imbula), Brahimi, Aboubakar, Tello (72' Sérgio Oliveira), Herrera (65' Evandro).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Bueno (14', 40').
Disciplina: cartão amarelo a Pedro Aguiar (79').
O FC Porto deslocou-se aos Açores para cumprir um treino e levar ao rubro quase 6 mil açorianos. Depois da fantástica recepção no aeroporto, os Dragões retribuíram com um bom treino no Estádio João Paulo II. O treino só teve árbitro e outra equipa em campo porque a taça de Portugal assim o exige.
Para os açorianos, com todo o respeito, terá sido o jogo da vida deles, como se de uma final da champions league se tratasse. A começar pela estampagem do registo do jogo e data nas camisolas do Angrense, passando pela festa e moldura humana no Estádio e terminando com fotos, selfies, abraços e pedidos de camisolas aos jogadores portistas.
Quanto ao jogo, que foi mais um treino mas um treino mais leve do que os habituais treinos no Olival, viu-se um FC Porto que esteve em campo com um titular habitual (Marcano), poupando dez jogadores para o confronto decisivo da próxima 3ª feira frente ao D. Kiev.
Quanto aos açorianos, fizeram o que puderam e aguentaram-se em campo até ao início da 2ª parte, altura em que começaram as cãibras e o esgotamento físico. Com um resultado final de 0-2, os açorianos estão, pois, de parabéns. Para além de terem rematado por cima da baliza de Helton uma vez e não aproveitarem uma abébia de amador de Victor García, ainda marcaram um golo com a mão prontamente anulado.
O FC Porto dominou, como era de esperar, as operações desde o início. Jogando de uma forma pausada e sem correr qualquer risco, os portistas deram minutos a jogadores que praticamente ainda não tinham jogado esta época. Sérgio Oliveira e José Angel estrearam-se em jogos oficiais na presente época e Victor García e Lichnovsky foram recrutados à equipa B.
O golo surgiu com naturalidade depois de uma outra oportunidade desperdiçada. Aos 14 minutos, José Angel cruzou tenso para a área e Bueno cabeceou para a baliza. Se as coisas pareciam estar facilitadas para os Dragões, com a abertura do marcador mais se acentuaram as diferenças entre os conjuntos.
O Angrense procurava dar o melhor de si mas nunca passava do seu meio-campo. O segundo golo surgiu perto do intervalo. Numa iniciativa pela esquerda, Osvaldo cruzou para a área, Bueno dominou de peito e com o pé esquerdo e em queda rematou para a baliza. Um golo bonito.
A segunda parte foi ainda mais lenta e desinteressante. Perante um adversário a quem deu o “tilt” muito cedo, os Dragões baixaram o ritmo até aos mínimos, cumprindo o regulamento do jogo. Sem registos de maior, fica o golo anulado ao Angrense por mão do avançado contrário e a alegria incontida do locutor da TV quando viu a bola encaminhar-se para a baliza portista.
O FC Porto poderia ter marcado um ou outro golo mas para que a festa continuasse bonita, não havia necessidade de ampliar o resultado. Terminado o jogo, deu-se uma verdadeira festa no relvado com os jogadores da equipa do Angrense a pedir autógrafos, fotos e pedidos de camisolas aos jogadores do FC Porto. Só faltou levantarem cartazes com a frase: “DÁ-ME A TUA CAMISOLA”. É por situações como esta que a Festa da Taça é bonita.
Notas finais para as boas actuações de Jose Angel, Bueno e Sérgio Oliveira. O primeiro esteve em bom plano, mostrando-se nos bons cruzamentos que teve para a área contrária. O espanhol pelos dois golos marcados que ditaram o resultado e o médio português, vice-campeão do mundo e da europa nas camadas jovens, pergunto porque é que não joga nesta equipa. Que classe e que pezinhos!!!
Em sentido contrário, vi uma espécie de avançado com uma fitinha na cabeça a bailar na área contrária que dava um bom reforço para o Angrense. Ah, vai para o Boca Juniors? Já vai tarde. Estão a desperdiçar dois jogadores da formação portista: André Silva e Gonçalo Paciência que rendem muito mais num só jogo do que este em dez.
O FC Porto regressa hoje aos treinos com vista à preparação do jogo com o D. Kiev na próxima 3ª feira no Estádio do Dragão. Um jogo que é decisivo para carimbar a passagem dos portistas aos oitavos-de-final da prova, bastando um empate para que isso aconteça.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Podíamos ter marcado mais golos”
Julen Lopetegui considerou que o FC Porto cumpriu bem a missão no jogo frente ao Angrense (2-0) em que selou o apuramento para os quartos-de-final da Taça de Portugal. O treinador espanhol sublinhou a boa entrada da equipa numa partida em que teve “controlo absoluto”, mas em que ficou a dever alguns golos ao marcador. No fim, não se esqueceu de agradecer a recepção que os portistas tiveram na primeira vez em que jogaram na Ilha Terceira.
“Entrámos bem, com intensidade, como tínhamos que o fazer e como era importante, perante um adversário organizado, que joga bom futebol e que tem bons conceitos de jogo. Marcámos dois golos e tivemos hipóteses para marcar mais, porque tivemos o domínio absoluto do jogo. Depois, baixámos um pouco o ritmo, sobretudo na segunda parte, mas em linhas gerais, estou satisfeito com a exibição da equipa, com o resultado e por cumprir o objectivo de passar à fase seguinte da Taça de Portugal”, afirmou Lopetegui no final do encontro deste sábado.
Tal como no jogo com o Varzim, o FC Porto apresentou uma equipa com várias alterações, dando a titularidade a alguns jogadores com menos minutos e cujo rendimento mereceu nota positiva por parte do técnico basco: “Deram uma boa resposta, dificultada pelo facto de ser um jogo em que tinham a obrigação de ganhar. Optámos por utilizar jogadores com quem trabalhámos durante a semana. É importante que os jogadores que têm jogado menos se sintam importantes e que podem ser úteis em qualquer momento da época”.
O facto de os Dragões se prepararem para entrar numa fase do calendário com dois jogos por semana foi desvalorizado por Lopetegui. “Uma equipa que tem as exigências do FC Porto convive com pressão diariamente. Temos uma série de jogos muito importantes, mas pensamos em cada jogo de cada vez, tentando enfrentar cada desafio da melhor forma”, argumentou o técnico, que ainda deixou uma palavra de agradecimento a todos os adeptos portistas nos Açores, pela forma como a equipa foi recebida e acarinhada - “estamos contentes por ter estes adeptos em Portugal e em todo o lado do mundo”, confessou.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Fui ao jogo é de facto como dissestes no comentário um ambiente espectacular ; e claro tendo a jogar no próprio Angrense portistas é natural as selfies também estive no aeroporto e depois do Jógo estive com malta da super dragões de Ermesinde até de manhã . Só um aparte nao foi a primeira vez que o FC Porto esteve aqui na ilha Terceira pois já havia estado em Junho de 1950 vitória por 4_3 contra uma selecção da ilha embora tenha sido um amigável. Abraços Portistas. Hernani Rocha Açores
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