04 novembro, 2015

SILÊNCIO.

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O silêncio é, de acordo com o dicionário da Porto Editora, um nome masculino, que significa ausência de ruído, sossego, calma, descanso, sigilo, segredo, etc.

Sossego, calma, descanso é, também, tudo aquilo que não consigo sentir quando vejo uma campeonato como o do ano passado e o que já se vai vendo no início desta época.

Silêncio é algo que não consigo compreender perante caixinhas, vouchers, ameaças de treinadores a árbitros ao estilo "vocês sabem do que eu estou a falar", entrevistas de um ex-árbitro que denunciar que algo de muito grave se passa (há uns anos, até o livro de uma... uma... escritora, servia para abrir telejornais, fazer capas e capas de jornais e, mais grave do que isso, ser pretexto para que o erário público fosse lesado em milhares de euros com a criação de super equipas, a beatificação de Maria José Morgado e recursos atrás de recursos, que resultaram numa derrota da acusação em toda a linha).

Usando a expressão do autor do post do Tribunal do Dragão, onde é, à semelhança do que já aqui fiz, lembrada a diferença de postura do Presidente de APAF quando está em causa o Futebol Clube do Porto e seu clube do coraçã... perdão, quando estão em causa outras equipas, culpe-se "os pontos que o FC Porto perdeu na Madeira e nos clássicos em vez da quinzena de pontos que o rival ganhou de forma ilícita. A Liga Aliança agradece esse pensamento".

Terminando um texto curto, porque no Futebol Clube do Porto não há "contestatários maricas", termino deixando um sonho utópico que tive há uns dias. Sonhei que algum responsável do Futebol Clube do Porto chegaria junto dos seus atletas e diria o seguinte: Meus amigos, algumas dezenas de pessoas foram à Madeira para nos apoiar. Muitos desses gastaram grande parte das suas economias para nos apoiar. Uma vez que o jogo não se realizou, que tal se nos juntássemos e, mediante apresentação dos respectivos comprovativos de viagem, fizéssemos "uma vaquinha" para os compensar pelos gastos que tiveram?

Fazendo as contas muito por alto, imaginando que tenham ido 300 pessoas à Madeira com um custo médio de 200 euros, a dividir por um plantel de 25 jogadores, é só fazer as contas, como diria um antigo primeiro-ministro, para perceber a insignificância que isso representaria, em termos percentuais, no salário médio de um atleta do Futebol Clube do Porto. Cada um perdia uma pequena percentagem do seu salário... mas ganhariam o respeito de MILHÕES!

Na próxima Quinta-Feira, realiza-se no Dragão Caixa o primeiro jogo europeu de Basquetebol. É um bom pretexto para encher o Dragão Caixa e mostrar à Europa do Basquetebol de que é feita a nossa raça e como é a nossa fortaleza.

“Enquanto fomos bons rapazes fomos sempre comidos”

Um abraço a todos. BAMBORA Fê Cê Pê!

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