Ao fim de apenas 9 jornadas, já se ultrapassou em muito o limite aceitável no que toca à atuação das equipas de arbitragem. Quem me lê habitualmente, sabe que ao longo da presente época já emiti a minha opinião sobre as vertentes táticas e técnicas da equipa, sobre o desempenho dos jogadores, treinador e até da própria SAD. Tenho falado muito de aspetos internos, ou seja, daquilo que depende apenas do FC Porto.
Hoje, porém, perante a gravidade da situação, vejo-me obrigado a falar de um aspecto externo que tem tido clara influência no desenrolar dos jogos. Um aspecto que retira grande parte da importância/carga psicológica a uma das equipas para o clássico do próximo fim-de-semana. Permite que uma das equipas vá jogar de "poltrona" sentada numa belíssima vantagem de 5 pontos, e que a outra entre com toda a pressão, literalmente com a "corda no pescoço", em que um mau resultado complica imenso as coisas. 2 pontos nesta altura, de facto, fazem toda a diferença na abordagem ao jogo do próximo domingo.
Fazendo um simples exercício de pesquisa (o universo é enorme, é tão fácil escolher!) e socorrendo-me apenas dos lances em que existiu unanimidade (por exemplo, dos 3 elementos do Tribunal do Jogo, do qual faz parte o insuspeito Jorge Coroado) em relação à forma errada como os mesmos foram ajuizados, temos que:
• 2ª jornada, Estoril no Dragão, penaltie claro por marcar sobre Varela aos 5 minutos de jogo, FC Porto venceu o jogo;
• 3ª jornada, Sporting em Alvalade, falta que originou o golo do empate mal assinalada porque Marcano nem tocou no adversário, que se "atirou para a piscina", FC Porto perdeu o jogo;
• 4ª jornada, Guimarães no Dragão, penaltie claro por marcar sobre Diogo Jota aos 92 minutos de jogo e golo muitíssimo mal anulado a André Silva aos 19 minutos quando o jogo ainda estava empatado, FC Porto venceu o jogo;
• 5ª jornada, Tondela em Tondela, fora-de-jogo mal assinalado a Adrián Lopez que seguia escandalosamente isolado em direção à baliza, FC Porto empatou o jogo;
• 6ª jornada, Boavista no Dragão, golo do Boavista a abrir o jogo marcado em fora-de-jogo, FC Porto venceu o jogo;
• 8ª jornada, Arouca no Dragão, penaltie claro por marcar sobre André Silva aos 58 minutos de jogo, FC Porto venceu o jogo;
• 9ª jornada, Setúbal no Bonfim, penaltie claro por marcar sobre Otávio aos 84 minutos de jogo, FC Porto empatou o jogo;
Poderia falar de outros lances, para além dos que acabo de enunciar, mas estes até dou de barato, por não ter havido total unanimidade na apreciação dos referidos lances. Mas ainda haveria mais para falar...
Posto isto, creio também que já se ultrapassou à muito o limite do bom senso, da decência e do mínimo respeito por uma instituição enorme como é o FC Porto. Isto já não são apenas "erros humanos", não são infelicidades dos homens do apito ou apenas azares devido a más condições de visibilidade dos senhores do apito.
Isto é tão simplesmente GOZAR com a nossa cara. Estamos a ser gozados à grande pelos senhores do apito, que pelos vistos tomaram o gosto à coisa e continuam a ROUBAR (sim, ROUBAR!!!!) a cada jogo que passa, quer ganhemos, quer percamos, quer empatemos, mas quase sempre temos razões de queixa, sempre mas sempre no mesmo sentido. Nenhum desses erros foi capa de jornal ou alvo de grandes parangonas pela generalidade da comunicação social, mas como num campeonato de 34 jornadas é impossível também não sermos beneficiados num ou noutro jogo, aposto com vocês tudo o que quiserem que no primeiro jogo em que ganharmos no seguimento, por exemplo, de um canto mal assinalado a nosso favor, vamos ser capa de jornais com o seguinte título: "FC Porto ganha com ajuda arbitral!!".
Meus amigos, é contra isto que também nos temos que revoltar. Tudo isto já começa a ser demais, já enoja, já cheira demasiado mal e torna-se tão repetitivo que até aborrece. Numa fase em que notoriamente a equipa está em crescimento, pois tem jogadores novos, treinador novo, modelo novo, após 3 anos de falhanços atrás de falhanços a vários níveis, parece que existe um nervosismo incrível por parte das equipas de arbitragem em apitar sempre contra nós. Em 9 jornadas, fomos clara e unanimemente prejudicados em 6 delas. A diferença de 5 pontos para o líder podia ser seguramente menor, com tudo o que isso implicava no clássico do próximo domingo.
Este post não pretende esconder, omitir ou tornar menos relevantes todos os problemas da nossa equipa (por mim já mais que esmiuçados neste blog), mas quando uma equipa jogo após jogo leva constantemente "marretadas" dos senhores de preto, com erros, erros e mais erros todos no mesmo sentido, isto já é demais.
Cabe às pessoas responsáveis agir em relação a isto, nos momentos e locais próprios, através da ferramentas mais eficazes. Ficarmos quietos, mudos e com cara de parvos a assistir a tudo isto, será o compactuar com este gozo de que estamos a ser alvo.
NOTA FINAL: Como ultimamente temos sido uns gajos porreiros muito preocupados com a marca "futebol português", proponho sinceramente que recebamos o nosso próximo rival da melhor forma possível: preparemos uma poltrona, umas bolachinhas e um chazinho para receber os dirigentes adversários. Não assobiemos, não maltratemos nenhum agente relacionado com rival, comportemo-nos como uns "santos", a quem nada possa apontar.
PS: No jogo de Setúbal, mais coisas ficaram por dizer para além do penaltie claro por marcar sobre Otávio. Desde erros na marcação de faltas, nomeadamente a falta incrivelmente inexistente que depois dá origem ao golo anulado ao Setúbal, passando por erros de apreciação em cantos, faltas e faltinhas, tudo no mesmo sentido (contra o FC Porto pois claro!). Mas o mais chocante são os 4 minutos de compensação, quando 5 minutos antes do final do tempo regulamentar, um artista setubalense finge uma lesão ficando 3 minutos deitado no chão, depois de minutos e minutos perdidos na reposição de bolas, simulação de lesões, caídas no chão, etc, etc. Todas as equipas têm direito a fazer o anti-jogo mais nojento possível, mas cabe às equipas de arbitragem penalizarem esse tipo de atitude através do tempo de compensação. Nas últimas semanas os nossos rivais diretos tiveram vários jogos com 6 minutos de compensação, jogos em que inclusivamente surgiram golos ao minuto 96. O que será preciso para o FC Porto ter direito a 6 minutos de compensação? Felizmente, não sou jogador de futebol profissional, porque garanto-vos que um dia, jogasse eu no meu FC Porto e visse um qualquer artista a simular uma lesão deitado no chão, dar-lhe-ia razões verdadeiras para ele estar deitado no chão, pontapeando-lhe a cabeça até lhe saírem os dentinhos todos... Fingir, simular, ter atitudes nojentas apenas para enervar o adversário é próprio de quem não contribui para o futebol em nada. Jogar com autocarros, em linhas baixas e com atitudes ultra-defensivas é algo completamente legítimo para quem tem armas infinitamente inferiores aos grandes, algo bem diferente é a partir dos 70 minutos (e muitas vezes até antes disso!) simular, fingir e queimar tempo das formas mais ridículas possíveis.
Hoje, porém, perante a gravidade da situação, vejo-me obrigado a falar de um aspecto externo que tem tido clara influência no desenrolar dos jogos. Um aspecto que retira grande parte da importância/carga psicológica a uma das equipas para o clássico do próximo fim-de-semana. Permite que uma das equipas vá jogar de "poltrona" sentada numa belíssima vantagem de 5 pontos, e que a outra entre com toda a pressão, literalmente com a "corda no pescoço", em que um mau resultado complica imenso as coisas. 2 pontos nesta altura, de facto, fazem toda a diferença na abordagem ao jogo do próximo domingo.
Fazendo um simples exercício de pesquisa (o universo é enorme, é tão fácil escolher!) e socorrendo-me apenas dos lances em que existiu unanimidade (por exemplo, dos 3 elementos do Tribunal do Jogo, do qual faz parte o insuspeito Jorge Coroado) em relação à forma errada como os mesmos foram ajuizados, temos que:
• 2ª jornada, Estoril no Dragão, penaltie claro por marcar sobre Varela aos 5 minutos de jogo, FC Porto venceu o jogo;
• 3ª jornada, Sporting em Alvalade, falta que originou o golo do empate mal assinalada porque Marcano nem tocou no adversário, que se "atirou para a piscina", FC Porto perdeu o jogo;
• 4ª jornada, Guimarães no Dragão, penaltie claro por marcar sobre Diogo Jota aos 92 minutos de jogo e golo muitíssimo mal anulado a André Silva aos 19 minutos quando o jogo ainda estava empatado, FC Porto venceu o jogo;
• 5ª jornada, Tondela em Tondela, fora-de-jogo mal assinalado a Adrián Lopez que seguia escandalosamente isolado em direção à baliza, FC Porto empatou o jogo;
• 6ª jornada, Boavista no Dragão, golo do Boavista a abrir o jogo marcado em fora-de-jogo, FC Porto venceu o jogo;
• 8ª jornada, Arouca no Dragão, penaltie claro por marcar sobre André Silva aos 58 minutos de jogo, FC Porto venceu o jogo;
• 9ª jornada, Setúbal no Bonfim, penaltie claro por marcar sobre Otávio aos 84 minutos de jogo, FC Porto empatou o jogo;
Poderia falar de outros lances, para além dos que acabo de enunciar, mas estes até dou de barato, por não ter havido total unanimidade na apreciação dos referidos lances. Mas ainda haveria mais para falar...
Posto isto, creio também que já se ultrapassou à muito o limite do bom senso, da decência e do mínimo respeito por uma instituição enorme como é o FC Porto. Isto já não são apenas "erros humanos", não são infelicidades dos homens do apito ou apenas azares devido a más condições de visibilidade dos senhores do apito.
Isto é tão simplesmente GOZAR com a nossa cara. Estamos a ser gozados à grande pelos senhores do apito, que pelos vistos tomaram o gosto à coisa e continuam a ROUBAR (sim, ROUBAR!!!!) a cada jogo que passa, quer ganhemos, quer percamos, quer empatemos, mas quase sempre temos razões de queixa, sempre mas sempre no mesmo sentido. Nenhum desses erros foi capa de jornal ou alvo de grandes parangonas pela generalidade da comunicação social, mas como num campeonato de 34 jornadas é impossível também não sermos beneficiados num ou noutro jogo, aposto com vocês tudo o que quiserem que no primeiro jogo em que ganharmos no seguimento, por exemplo, de um canto mal assinalado a nosso favor, vamos ser capa de jornais com o seguinte título: "FC Porto ganha com ajuda arbitral!!".
Meus amigos, é contra isto que também nos temos que revoltar. Tudo isto já começa a ser demais, já enoja, já cheira demasiado mal e torna-se tão repetitivo que até aborrece. Numa fase em que notoriamente a equipa está em crescimento, pois tem jogadores novos, treinador novo, modelo novo, após 3 anos de falhanços atrás de falhanços a vários níveis, parece que existe um nervosismo incrível por parte das equipas de arbitragem em apitar sempre contra nós. Em 9 jornadas, fomos clara e unanimemente prejudicados em 6 delas. A diferença de 5 pontos para o líder podia ser seguramente menor, com tudo o que isso implicava no clássico do próximo domingo.
Este post não pretende esconder, omitir ou tornar menos relevantes todos os problemas da nossa equipa (por mim já mais que esmiuçados neste blog), mas quando uma equipa jogo após jogo leva constantemente "marretadas" dos senhores de preto, com erros, erros e mais erros todos no mesmo sentido, isto já é demais.
Cabe às pessoas responsáveis agir em relação a isto, nos momentos e locais próprios, através da ferramentas mais eficazes. Ficarmos quietos, mudos e com cara de parvos a assistir a tudo isto, será o compactuar com este gozo de que estamos a ser alvo.
NOTA FINAL: Como ultimamente temos sido uns gajos porreiros muito preocupados com a marca "futebol português", proponho sinceramente que recebamos o nosso próximo rival da melhor forma possível: preparemos uma poltrona, umas bolachinhas e um chazinho para receber os dirigentes adversários. Não assobiemos, não maltratemos nenhum agente relacionado com rival, comportemo-nos como uns "santos", a quem nada possa apontar.
PS: No jogo de Setúbal, mais coisas ficaram por dizer para além do penaltie claro por marcar sobre Otávio. Desde erros na marcação de faltas, nomeadamente a falta incrivelmente inexistente que depois dá origem ao golo anulado ao Setúbal, passando por erros de apreciação em cantos, faltas e faltinhas, tudo no mesmo sentido (contra o FC Porto pois claro!). Mas o mais chocante são os 4 minutos de compensação, quando 5 minutos antes do final do tempo regulamentar, um artista setubalense finge uma lesão ficando 3 minutos deitado no chão, depois de minutos e minutos perdidos na reposição de bolas, simulação de lesões, caídas no chão, etc, etc. Todas as equipas têm direito a fazer o anti-jogo mais nojento possível, mas cabe às equipas de arbitragem penalizarem esse tipo de atitude através do tempo de compensação. Nas últimas semanas os nossos rivais diretos tiveram vários jogos com 6 minutos de compensação, jogos em que inclusivamente surgiram golos ao minuto 96. O que será preciso para o FC Porto ter direito a 6 minutos de compensação? Felizmente, não sou jogador de futebol profissional, porque garanto-vos que um dia, jogasse eu no meu FC Porto e visse um qualquer artista a simular uma lesão deitado no chão, dar-lhe-ia razões verdadeiras para ele estar deitado no chão, pontapeando-lhe a cabeça até lhe saírem os dentinhos todos... Fingir, simular, ter atitudes nojentas apenas para enervar o adversário é próprio de quem não contribui para o futebol em nada. Jogar com autocarros, em linhas baixas e com atitudes ultra-defensivas é algo completamente legítimo para quem tem armas infinitamente inferiores aos grandes, algo bem diferente é a partir dos 70 minutos (e muitas vezes até antes disso!) simular, fingir e queimar tempo das formas mais ridículas possíveis.