02 dezembro, 2018

JUSTIÇA AO CAIR DO PANO.


BOAVISTA-FC PORTO, 0-1

O FC Porto, na ressaca de mais uma jornada europeia, teve uma visita extremamente complicada ao Estádio do Bessa. Jogasse assim o Boavista todos os jogos e das duas uma: ou não terminavam os jogos, ou então, com a complacência de árbitros medíocres, os axadrezados estariam no topo da tabela.

Por outro lado, o anti-jogo característico deste clube, que faz a sua escola, é por demais evidente e já enjoa. Não há paciência para tantas perdas de tempo, para faltas a roçar a violência e para tantas situações de despromoção da actividade futebolística.

Para os axadrezados valeu tudo. Desde que impedisse o FC Porto de jogar futebol estava tudo bem. Não é certamente o que se pede a quem pratica a modalidade e não é igualmente o que exige quem paga bilhete.


Não é também justo nem aceitável que uma equipa entre para um relvado e faça o que o Boavista fez. Tudo menos jogar futebol. E quando a arbitragem promove esta pouca vergonha e não actua em conformidade, torna-se revoltante perante uma moldura humana fantástica que pintou o Estádio do Bessa como deve ser. Com um árbitro a sério, este Boavista ao fim de meia hora de jogo já não estava com 11 em campo.

Ao jogo extremamente faltoso e anti-desportivo, o FC Porto conseguiu apenas por duas vezes ameaçar a baliza axadrezada. Primeiro por Otávio, com uma incursão pela direita, que culminou com um remate à malha lateral e depois por Brahimi que, assistido por Herrera, rematou contra o corpo do Guarda-redes Helton Leite.

A etapa complementar trouxe um FC Porto de mangas arregaçadas e disposto a carregar ao máximo para obter os três pontos. O Boavista recuou as linhas e jogou muito fechadinho cá atrás para segurar o pontinho e relançar o campeonato para os “amiguinhos” lá de baixo.


Sérgio Conceição sentiu necessidade de “meter a carne toda no assador” e apostou tudo no ataque. Foi com Soares, primeiro, e depois com Adrián López e Hernâni que o FC Porto se acercou da baliza axadrezada com mais perigo.

Herrera viu um golo anulado, após cobrança de um pontapé de canto e remate de Felipe para defesa incompleta de Helton Leite. E depois assistimos a uma palhaçada de uma simulação de grande penalidade em que comunicação social, ex-árbitros e servos da cartilha, em peso, deram cobertura para justificar o seu mau perder. Nós percebemos que se seguem três jogos complicados para os maiores deste país, mas tenham calma! Não houve penalti nenhum.

Soares desperdiçou uma oportunidade clamorosa de bater o Guarda-redes contrário mas acertou mal na bola e Felipe, de cabeça, com tudo para abrir o marcador, enviou o esférico por cima da trave. Até que no último minuto de compensação, Corona fez um lançamento em profundidade para Marega e o maliano cruzou para a área, com Soares a deixar para Adrián. O espanhol rematou para a baliza, a bola foi interceptada pelo corpo de um defesa contrário, mas Hernâni com a baliza aberta empurrou para as malhas.


Loucura no estádio, no relvado e nas bancadas! A justiça tardava mas acabava por chegar ao cair do pano com três preciosos pontos que mantém a concorrência à mesma distância.

Um grande obstáculo ultrapassado pelos Dragões perante uma equipa que ocupa um dos últimos lugares da tabela. Porque será? Esta “equipazita” parece um bando de passarinhos quando defrontam outras cores. Só têm o que merecem!

Notas finais para a grande moldura humana e o apoio maciço dos adeptos do FC Porto à equipa. No que respeita às quatro linhas reinou a pouca vergonha da equipa da casa e a paupérrima equipa de arbitragem que grassa pelos relvados deste país.

O FC Porto defronta o Portimonense, no Estádio do Dragão, na próxima sexta-feira. O jogo é a contar para a 12ª Jornada da Liga NOS.





DECLARAÇÕES

Vítor Bruno, treinador-adjunto, falou em nome do grupo e destacou a capacidade de resposta dos Dragões no dérbi da Invicta.

Vitória perfeitamente justa
“Foi uma vitória difícil e sofrida, contra um adversário que tem o seu mérito, que faz da intensidade de cada lance um momento importante do jogo. É uma vitória que no final me parece perfeitamente justa pela quantidade de lance que criámos.”


Uma crença muito grande
“Cada jogador acredita até ao fim, há uma crença muito grande. Este grupo é uma verdadeira família. Não sei se é uma primeira família ou segunda família, mas é uma família.”

Intensidade depois do jogo da Champions
“Aqui não há primeiro nem segundo plano. Basta vez o exemplo do Tiquinho. Teve uma aceitação muito grande daquilo que foi o seu papel hoje. Ele está no lance do golo, trabalha para a equipa de uma forma fantástica. Hoje apresentámos uma intensidade grande, depois de um jogo de Liga dos Campeões. Esta é a resposta dos grandes campeões.”



RESUMO DO JOGO

2 comentários:

  1. vem ai o portimonense equipa perigosissima

    ResponderEliminar
  2. O mérito também é dos sócios pelo apoio que sempre dão. Pelo contrário os acomodados da Sad não reagem a nada e calam-se perantes os roubos de que somos vítimas. Hora de irem para a rua e deixarem de mamar.
    O cúmulo dos cúmulos é o Porto Canal transmitir a gala dos antiportistas de Guimarães. Já não há vergonha no nosso clube. Como sócio sinto-me ultrajado.

    ResponderEliminar