Não aconteceu nada…
1 - Passou mais de uma semana desde que Katsouranis partiu a perna a Anderson e lhe provocou uma ruptura de ligamentos do pé. Sim, já sei, vão dizer que foi sem querer, que entrou à bola, etc e tal. Que fosse: o facto é que, com dolo, com negligência ou sem culpa, partiu-lhe a perna e rompeu-lhe os ligamentos. Ou há dúvidas sobre isso?
Passou-se uma semana... e nada se passou. O Conselho de Disciplina da Liga (outrora tão rápido a suspender preventivamente jogadores do FC Porto, através dos célebres sumaríssimos), entendeu que o assunto não merecia sequer a abertura de um processo de inquérito ao jogador do Benfica— muito menos a sua suspensão preventiva, a sua condenação a alguns jogos de suspensão ou, no limite e como alguns espíritos ingénuos poderiam imaginar, a suspensão do jogador benfiquista até que o portista estivesse de volta ao campeonato — que, sem ele, ficou infinitamente mais pobre. Nem Katsouranis foi minimamente incomodado por aquela entrada, pelos vistos, banal, nem o impávido Lucílio Baptista viu a sua complacência questionada pelo Conselho de Arbitragem. Não fosse o pobre do Anderson ter sido operado, estar agora a sofrer com dores e ter pela frente apenas a perspectiva de um longo, incerto e doloroso processo de recuperação fisioterapêutico, e dir-se-ia que, de facto, nada se passou no Dragão, ao fatídico minuto 23 do jogo da semana passada. Lucílio Baptista foi renomeado para um jogo desta semana e Katsouranis tem até sido o jogador mais decisivo do Benfica: marcou o primeiro golo no Dragão, quando poderia estar já expulso, e marcou contra o Beira-Mar, quando poderia estar suspenso. Pelo contrário, se alguém ainda, dez dias depois, regressa ao assunto, é para dizer, muito a propósito, que já basta de falar nele. Mas quando um jogador do Beira-Mar tem uma entrada dura, mas infinitamente mais suave que a do Katsouranis, sobre o Miguelito, o público da Luz e os comentadores reclamam em uníssono a sua expulsão. Assim se vê a força do Benfica!
O que não iria por aí agora se, em lugar do Anderson, tem sido o Simão a sair do Dragão com uma perna partida e uma ruptura de ligamentos, depois de um corte «perfeitamente normal» de um jogador portista!
E se tivesse sido o terceiro jogador do Benfica a sair arrumado, no mínimo para um mês, após menos de meia hora de jogo contra o Porto, em três dos últimos quatro derbies?!
Entretanto, achei deliciosas as explicações avançadas pelos simpatizantes benfiquistas para justificarem a limpeza com que o melhor jogador do campeonato foi despachado para o hospital e para o estaleiro. Para além da entrada «perfeitamente normal e legal» do Katsouranis, houve dois outros argumentos invocados, qual deles o mais extraordinário. O primeiro, sustentava que o Anderson já tinha entrado em campo lesionado, pressupondo, portanto, que o Katsouranis não teve nada a ver com o assunto: foi o departamento médico do FC Porto que, por sugestão maquiavélica de Pinto da Costa, tinha mandado o miúdo para o campo com uma perna partida e uma ruptura de ligamentos... e ele foi! O segundo, aliás também veiculado no site oficial do Benfica, dizia que o Anderson havia regressado ao jogo após a entrada do Katsouranis (de facto, regressou, durante trinta segundos e a pé coxinho...) e que, no final, até havia festejado em campo a vitória. Logo... Logo, das duas uma: ou foi a tentativa de regresso e os festejos que lhe causaram fractura do perónio e ruptura de ligamentos, ou ele, realmente, não tinha nenhuma dessas lesões e foi operado, engessado e retirado dos relvados durante largos meses apenas para que o FC Porto se pudesse queixar da dureza do Benfica. Isto ouvi eu da boca de pessoas que tenho como inteligentes e intelectualmente honestas. Caramba, o que o futebol nos faz! Custa assim tanto reconhecer que o futebol não pode consentir jogadas daquelas, sob pena de se resumir a um jogo onde o talento tem de pagar tributo no hospital?
2 - Com a mesma facilidade e o mesmo resultado, os três grandes da Liga dos Campeões desembaraçaram-se dos seus adversários domésticos, não acusando o cansaço que outras equipas da Champions acusaram neste fim-de-semana.
Domingo, na Luz, o Benfica fez uma boa e convincente exibição contra o Beira-Mar — além do mais, levantando uma questão que já aqui me coloquei: como se justifica que uma equipa que, ao fim de dez jornadas de campeonato, já tem mais seis jogos oficiais disputados que o seu adversário e que, a meio da semana teve um compromisso europeu de grande grau de exigência, apresente uma condição física infinitamente melhor que a outra? É que, se a qualidade técnica de uma equipe depende do talento dos seus jogadores e este depende da capacidade financeira do clube, já a preparação física, a mim, parece-me depender apenas do trabalho feito durante a semana. E aí não há diferenças justificáveis entre «grandes» e «pequenos».
Mas, além do mais, porque o jogo já estava ganho e a exibição tinha sido bem aceitável, pior se compreendem os assobios que o público da Luz reservou à entrada em campo de Mário Jardel. Será porque ele foi um extraordinário avançado que para sempre ficará ligado à história dos nossos campeonatos? Porque, depois de vários trambolhões na vida, tenta, com todo o brio e dignidade, regressar, aos 34 anos, ao jogo que o imortalizou? Ou será porque jogou nos rivais, Porto e Sporting e não jogou no Benfica? Mas, se é por isso, o público da Luz faria bem em lembrar-se que, se ele não jogou no Benfica, é porque Manuel Vilarinho — que ganhou as eleições a Vale e Azevedo acenando com um contrato assinado com Jardel — posteriormente não honrou o contrato, nem perante o Benfica, nem perante o próprio Jardel.
Em Alvalade, frente a um Braga que, não consigo perceber porquê, alguém inventou também como candidato ao título, o Sporting obteve mais uma vitória sem grande esforço nem talento. Não só o Braga se encarregou de entregar logo o jogo, em autogolos, antes mesmo de o Sporting ter feito um remate, como, no resto do tempo, a equipa de Carlos Carvalhal exibiu um futebol indigente.
Em Setúbal, finalmente, o FC Porto tratou de ganhar rápida e esclarecedoramente e o único verdadeiro obstáculo que enfrentou foi mais um árbitro complacente com entradas de arrepiar ás pernas dos jogadores azuis e brancos. E aí vão três vitórias consecutivas sem Anderson e o fim de um ciclo terrível ultrapassado com distinção. É um FC Porto a subir de forma e de convicção, com um ressuscitado Postiga, um Quaresma regressado aos grandes dias e um Lucho, enfim, a aproximar-se do que vale. E um treinador «normal», que não complica nem inventa. Este é, uma vez mais, o grande candidato ao título.
3 - Depois de ter dado ao Benfica 15 milhões de euros, em troca da utilização do ridículo nome de Caixa Futebol Campus para o centro de estágios do Seixal (nome que, obviamente, ninguém utiliza), a Caixa Geral de Depósitos é agora suspeita de ter dado idêntica quantia pela utilização dos direitos de imagem do seleccionador nacional, Luiz Felipe Scolari. Parece que, lá pela Caixa, estarão muito contentinhos por terem vencido a «concorrência» e terem obtido o exclusivo da imagem do seleccionador. Mas eu temo que seja outro exemplo de investimento sem retorno publicitário adequado: é que, à força de emprestar a sua imagem para tudo e mais alguma coisa, os anúncios com Luiz Felipe Scolari já não conseguem interessar ninguém, apenas incomodar ou irritar as pessoas. Mas, enfim, cada um sabe de si e tudo estaria muito bem se a Caixa, ao mesmo tempo que nega o valor de 15 milhões avançado para o contrato com Scolari, não se negasse igualmente a dizer qual é, então, o valor acordado. Serei eu que estou desactualizado, ou a Caixa ainda é um banco 100% público e Portugal ainda é uma democracia, onde o destino dado aos dinheiros públicos não pode constituir segredo de Estado?
1 - Passou mais de uma semana desde que Katsouranis partiu a perna a Anderson e lhe provocou uma ruptura de ligamentos do pé. Sim, já sei, vão dizer que foi sem querer, que entrou à bola, etc e tal. Que fosse: o facto é que, com dolo, com negligência ou sem culpa, partiu-lhe a perna e rompeu-lhe os ligamentos. Ou há dúvidas sobre isso?
Passou-se uma semana... e nada se passou. O Conselho de Disciplina da Liga (outrora tão rápido a suspender preventivamente jogadores do FC Porto, através dos célebres sumaríssimos), entendeu que o assunto não merecia sequer a abertura de um processo de inquérito ao jogador do Benfica— muito menos a sua suspensão preventiva, a sua condenação a alguns jogos de suspensão ou, no limite e como alguns espíritos ingénuos poderiam imaginar, a suspensão do jogador benfiquista até que o portista estivesse de volta ao campeonato — que, sem ele, ficou infinitamente mais pobre. Nem Katsouranis foi minimamente incomodado por aquela entrada, pelos vistos, banal, nem o impávido Lucílio Baptista viu a sua complacência questionada pelo Conselho de Arbitragem. Não fosse o pobre do Anderson ter sido operado, estar agora a sofrer com dores e ter pela frente apenas a perspectiva de um longo, incerto e doloroso processo de recuperação fisioterapêutico, e dir-se-ia que, de facto, nada se passou no Dragão, ao fatídico minuto 23 do jogo da semana passada. Lucílio Baptista foi renomeado para um jogo desta semana e Katsouranis tem até sido o jogador mais decisivo do Benfica: marcou o primeiro golo no Dragão, quando poderia estar já expulso, e marcou contra o Beira-Mar, quando poderia estar suspenso. Pelo contrário, se alguém ainda, dez dias depois, regressa ao assunto, é para dizer, muito a propósito, que já basta de falar nele. Mas quando um jogador do Beira-Mar tem uma entrada dura, mas infinitamente mais suave que a do Katsouranis, sobre o Miguelito, o público da Luz e os comentadores reclamam em uníssono a sua expulsão. Assim se vê a força do Benfica!
O que não iria por aí agora se, em lugar do Anderson, tem sido o Simão a sair do Dragão com uma perna partida e uma ruptura de ligamentos, depois de um corte «perfeitamente normal» de um jogador portista!
E se tivesse sido o terceiro jogador do Benfica a sair arrumado, no mínimo para um mês, após menos de meia hora de jogo contra o Porto, em três dos últimos quatro derbies?!
Entretanto, achei deliciosas as explicações avançadas pelos simpatizantes benfiquistas para justificarem a limpeza com que o melhor jogador do campeonato foi despachado para o hospital e para o estaleiro. Para além da entrada «perfeitamente normal e legal» do Katsouranis, houve dois outros argumentos invocados, qual deles o mais extraordinário. O primeiro, sustentava que o Anderson já tinha entrado em campo lesionado, pressupondo, portanto, que o Katsouranis não teve nada a ver com o assunto: foi o departamento médico do FC Porto que, por sugestão maquiavélica de Pinto da Costa, tinha mandado o miúdo para o campo com uma perna partida e uma ruptura de ligamentos... e ele foi! O segundo, aliás também veiculado no site oficial do Benfica, dizia que o Anderson havia regressado ao jogo após a entrada do Katsouranis (de facto, regressou, durante trinta segundos e a pé coxinho...) e que, no final, até havia festejado em campo a vitória. Logo... Logo, das duas uma: ou foi a tentativa de regresso e os festejos que lhe causaram fractura do perónio e ruptura de ligamentos, ou ele, realmente, não tinha nenhuma dessas lesões e foi operado, engessado e retirado dos relvados durante largos meses apenas para que o FC Porto se pudesse queixar da dureza do Benfica. Isto ouvi eu da boca de pessoas que tenho como inteligentes e intelectualmente honestas. Caramba, o que o futebol nos faz! Custa assim tanto reconhecer que o futebol não pode consentir jogadas daquelas, sob pena de se resumir a um jogo onde o talento tem de pagar tributo no hospital?
2 - Com a mesma facilidade e o mesmo resultado, os três grandes da Liga dos Campeões desembaraçaram-se dos seus adversários domésticos, não acusando o cansaço que outras equipas da Champions acusaram neste fim-de-semana.
Domingo, na Luz, o Benfica fez uma boa e convincente exibição contra o Beira-Mar — além do mais, levantando uma questão que já aqui me coloquei: como se justifica que uma equipa que, ao fim de dez jornadas de campeonato, já tem mais seis jogos oficiais disputados que o seu adversário e que, a meio da semana teve um compromisso europeu de grande grau de exigência, apresente uma condição física infinitamente melhor que a outra? É que, se a qualidade técnica de uma equipe depende do talento dos seus jogadores e este depende da capacidade financeira do clube, já a preparação física, a mim, parece-me depender apenas do trabalho feito durante a semana. E aí não há diferenças justificáveis entre «grandes» e «pequenos».
Mas, além do mais, porque o jogo já estava ganho e a exibição tinha sido bem aceitável, pior se compreendem os assobios que o público da Luz reservou à entrada em campo de Mário Jardel. Será porque ele foi um extraordinário avançado que para sempre ficará ligado à história dos nossos campeonatos? Porque, depois de vários trambolhões na vida, tenta, com todo o brio e dignidade, regressar, aos 34 anos, ao jogo que o imortalizou? Ou será porque jogou nos rivais, Porto e Sporting e não jogou no Benfica? Mas, se é por isso, o público da Luz faria bem em lembrar-se que, se ele não jogou no Benfica, é porque Manuel Vilarinho — que ganhou as eleições a Vale e Azevedo acenando com um contrato assinado com Jardel — posteriormente não honrou o contrato, nem perante o Benfica, nem perante o próprio Jardel.
Em Alvalade, frente a um Braga que, não consigo perceber porquê, alguém inventou também como candidato ao título, o Sporting obteve mais uma vitória sem grande esforço nem talento. Não só o Braga se encarregou de entregar logo o jogo, em autogolos, antes mesmo de o Sporting ter feito um remate, como, no resto do tempo, a equipa de Carlos Carvalhal exibiu um futebol indigente.
Em Setúbal, finalmente, o FC Porto tratou de ganhar rápida e esclarecedoramente e o único verdadeiro obstáculo que enfrentou foi mais um árbitro complacente com entradas de arrepiar ás pernas dos jogadores azuis e brancos. E aí vão três vitórias consecutivas sem Anderson e o fim de um ciclo terrível ultrapassado com distinção. É um FC Porto a subir de forma e de convicção, com um ressuscitado Postiga, um Quaresma regressado aos grandes dias e um Lucho, enfim, a aproximar-se do que vale. E um treinador «normal», que não complica nem inventa. Este é, uma vez mais, o grande candidato ao título.
3 - Depois de ter dado ao Benfica 15 milhões de euros, em troca da utilização do ridículo nome de Caixa Futebol Campus para o centro de estágios do Seixal (nome que, obviamente, ninguém utiliza), a Caixa Geral de Depósitos é agora suspeita de ter dado idêntica quantia pela utilização dos direitos de imagem do seleccionador nacional, Luiz Felipe Scolari. Parece que, lá pela Caixa, estarão muito contentinhos por terem vencido a «concorrência» e terem obtido o exclusivo da imagem do seleccionador. Mas eu temo que seja outro exemplo de investimento sem retorno publicitário adequado: é que, à força de emprestar a sua imagem para tudo e mais alguma coisa, os anúncios com Luiz Felipe Scolari já não conseguem interessar ninguém, apenas incomodar ou irritar as pessoas. Mas, enfim, cada um sabe de si e tudo estaria muito bem se a Caixa, ao mesmo tempo que nega o valor de 15 milhões avançado para o contrato com Scolari, não se negasse igualmente a dizer qual é, então, o valor acordado. Serei eu que estou desactualizado, ou a Caixa ainda é um banco 100% público e Portugal ainda é uma democracia, onde o destino dado aos dinheiros públicos não pode constituir segredo de Estado?
# in Jornal “A BOLA”, 2006.11.07
Grande e esclarecido MST.
ResponderEliminarExcelente comentário mais uma vez a colocar o dedo nas feridas certas.
Ontem no Trio da Ataque António Pedro Vasconcelos continuou a desiludir ao chamar incendiário ao MST ( !!!!! ) por ter referido a verdade: O GREGO partiu a perna ao Anderson. Não foi virtual... Enfim, triste, para quem se diz respeitar a verdade desportiva.
E depois deste branqueamento não é de admirar as várias entradas perigosas a que assistimos.
Um abraço.
Alô amigos,
ResponderEliminarContinuo a dizer, o enorme MST, é só, muito simplesmente, o melhor e único comentador desportivo em Portugal que sem esconder as suas preferências clubísticas (graças a Deus que é do Mágico FCP) consegue ver as coisas com uma clarividência a todos os niveís notável e a anos-luz de todos os outros pseudo-comentadores que não são capazes de assumir as suas cores (mesmo quando todas as pessoas com "2 dedos de testa" saibam perfeitamente perceber isso naquilo que vão comentando).
É por este motivo, e já que agora temos uma empresa a gerir a marca FCP (no nosso caso a TBZ), que defendo que o MST deveria ser contratado para comentador televisivo exclusivo do FCP em todos os jogos não sendo permitido mais ninguém a comentar (que era para ver se finalmente era possivel ver jogos do FCP na televisão com som, porque sempre que são outros "abortos" a falar tenho que tirar o som da TV porque até me dão vómitos).
Akele abraço.
ESTAMOS A VIRAR MONARQUIA, MEUS AMIGOS!!!!! ISTO E DAS MAIORES VERGONHAS DO PAÍS!!!!CARAGOOOO!!!!!
ResponderEliminarA MOUROANDIA QUER MANDAR NO PAÍS...MAS NOS KA ESTAMOS PRA CONTINUAR HAVER DEMOCRAÇIA NESTE PAÍS DE XULOSSSSSSSS E MOUROSSSSSS!!!!!!!
SEMPRE QUE VEJO AQUELE ANIMAL A SER PAGO COM O DINHEIRO VOSSO(NAO MEU), ATE ME DA VONTADE DE PARTIR A TV!!!!! XULOOOOOOO...15MILHONES????? DASSE...DAVA PRA MALTA IR VIVER PRAS MALDIVAS CARAGOOOOOO!!!!!! XULOOOOOOOOOOO....
MALTA, DESCULPEM AS MINHAS PALAVRAS, MAS EU AINDA QUERIA DIZER MAIS, MAS NAO QUERO XUNGALHAR ESTE BLOG LINDO.
PS:PENA QUE A VOZ DO MST NAO CHEGA AOS OUVIDOS DA MOUROANDIA...PENA MESMO...
AQUELE ABRAÇO
Esta crónica está excelente mais uma vez. É preciso não esquecer este assunto que a comunicação social teima em desvalorizar.
ResponderEliminarJorge ontem no trio de ataque o Rui Moreira estav um pouco anginho. Então a SportTv só manda imagens do lance do BALves, esquecendo-se da meia dúzia em que os jogadores do FCPorto foram violentados, e ele nem diz nada?!?! Tinha que dar uma desconjuntura à SportTv e chamar-lhes o que eles são realmente: ANTI-PORTO. Nojento. Nem o lance em que o Lucho podia ter partido o perónio eles tinha. Só faltava não terem o lance em que o Simãozinho agride o jogador do Beira-mar. Passei-me com isso.
Achei tb que nesse caso do APV em que ele chamou incendiário ao MST o Rui Moreira devia ter sido mais incisivo. Merecia logo ouvir poucas e boas.
Um abraço.
Vítor Baía não poupa elogios a Jesualdo Ferreira
ResponderEliminar"Treinador de topo e figura soberana", Mesmo não sendo titular, o guardião tem procurado ajudar com os seus conselhos o grupo e ser um complemento do próprio treinador
Ainda não foi titular desde que a época começou, mas a importância no seio do grupo de trabalho não foi beliscada. Pelo contrário. As grandes defesas foram substituídas por bons conselhos, suportados pela experiência de quem tem 37 anos e quase outros tantos títulos, e o protagonismo de Vítor Baía no FC Porto só mudou de local: das balizas para o banco de suplentes, onde tem sido, como o próprio admitiu, um "complemento do treinador". O capitão é o grande suporte da mística do Dragão e têm sido bem visíveis as imagens dos companheiros a correr para ele quando comemoram golos ou as conversas com Jesualdo Ferreira. Por outras palavras, o número 99 é um líder no balneário portista. "Há um pensamento que me acompanha todos os dias: ajudar e ser útil ao clube. Não estando directamente envolvido no jogo, já que não tenho sido titular, tenho a obrigação de o fazer de uma outra forma", referiu durante a apresentação do curso "Top executive", de gestão e liderança no futebol, do qual é patrono. E de que forma tem ajudado? A resposta é simples: "Tenho tentado ser um complemento do treinador dentro do grupo de trabalho. Procuro contribuir para a harmonia de um colectivo de 25/26 jogadores e todos com personalidades distintas. É importante que ninguém se desvie do caminho certo e eu tento ajudá-los em tudo", frisou. Consciente do seu papel, Vítor Baía fez questão de não o confundir com o de Jesualdo Ferreira, que garantiu estar ao nível dos melhores técnicos. "Sabemos como se fazem campeões, logo tento ajudar os meus companheiros, mas a figura do treinador é soberana e a única pessoa que manda nas questões técnicas e com o que passa no balneário. E nisso, estamos muito bem servidos, porque o professor Jesualdo é um treinador de topo", sublinhou.
E depois do adeus?
"Ainda não pensei no futuro"
Vítor Baía está a cumprir o último ano de contrato e ainda não decidiu o que vai fazer no futuro. Continuar nos relvados ou avançar para dirigente ou treinador são hipóteses em cima da mesa. Se decidir colocar um ponto final na carreira, o curso de gestão desportiva pode dar um ajuda. "Ainda não pensei nisso. Também tirei o curso de segundo nível e quando o fiz não estava a pensar em seguir, obrigatoriamente, a carreira de treinador. Faço isto para evoluir e aprender porque nos tempos que correm é uma necessidade os jogadores terem este tipo de conhecimento. Esta gestão de liderança pode não ter a ver com o possa vir a fazer", explicou. Uma coisa é certa, o facto de estar no FC Porto, um clube bastante elogiado pela sua organização, pode ser uma vantagem. "Nos últimos anos evoluiu tremendamente a esse nível e está ao nível das melhores equipas do Mundo", admitiu.
Pepe ainda não está há seis anos em Portugal
ResponderEliminarSelecção abriria a porta a naturalização antecipada
A lei exige que um candidato à naturalização tenha seis anos de residência em Portugal, a menos que preste "serviços relevantes" ao País.
Ao contrário do que se possa pensar, Pepe não equacionou de repente a naturalização. Em Maio último, numa entrevista a O JOGO, o central deixava escapar essa possibilidade, não apenas por causa da dificuldade em fazer-se notar aos olhos dos responsáveis técnicos da selecção brasileira, mas também, disse ele, como forma de retribuir o contributo de Portugal no crescimento profissional. A única diferença é que, na altura, ainda não tinha desisto de forma taxativa do Brasil. Agora, o sinal foi claro. "A selecção do Brasil já não me diz nada".
Caro Blue,
ResponderEliminarEles bem querem branquear o que se passou, mas o MST (cujo exemplo deve ser seguido), não tem dado tréguas !!! O clube dos parte pernas não se PODE livrar tão cedo deste lamentável e triste episódio. Cabe-nos a nós não deixar morrer o assunto.
O facciosismo da Sportv começa a roçar o fanatismo anti-FCPOrto !! INTOLERÁVEL !!!
Publicado em 29-10-2006, no meu blog...
ResponderEliminarFoi um lance casual. De futebol jogado a ritmo elevado. Não foi intencionalmente , penso eu, que Katsouranis "arrumou" o nosso menino.
Mas, ATENÇÃO :
Se, uma entrada como aquela tivesse sido provocada por um qualquer jogador do PORTO, e tivesse mandado o SIMÃOZINHO para o hospital, com a perna partida, digam-me lá, sinceramente, se a "música" das televisões e dos jornais era a mesma ?
Não era. Digo eu !
Hoje, já teríam passado centenas de vezes as imagens televisivas para demonstrar a rudeza da entrada.
Hoje, amanhã e depois, os jornais e as televisões , far-nos-iam acreditar que os jogadores do PORTO são, todos eles, uns selvagens.
Por isso, por saber que seria assim, é que daqui vos digo :
Para VENCER temos sempre que saber lutar no campo. Mas, temos também que entender e saber resistir ao que se passa fora dele.
ANDERSON , és um dos nossos heróis !
FORÇA COMPANHEIRO!
Hoje estive a ler um comunicado de um clube de lisboa (em minusculas), em que afirmava coisas que não são de lembrar a um esquizofrénico. Peço desculpa, mas recuso publicar aqui essa trampa, íde ao www.slmerda.pt e leiam.
ResponderEliminarTambém o hábito de vida me diz que o facto do Valentim e o Pinto da Costa terem sído acusados de nada e com espalhafato na comunicação social só pode ter sído por razões regionalistas, não há outra explicação, mais ninguém foi investigado, porquê? Já sei, lá embaixo vai dar tudo à Casa Pia.
E para terminar, 15 milhões pelo nome 'Caixa.. qualquer coisa', isso não é dar pasta isso é assaltar o meu bolso, também sou dono da CGD, ou alguém se esqueceu disso?
Mais 15 para o Scolari, fod*** estão-me a roubar, mais vale aderir ao Caixa fã, não acham?
Sem dúvida que este MST é enorme!!!
ResponderEliminarFelizmente temos alguém como ele com poder nos orgãos sociais atenuando um pouco a maré "anti-porto" a que constantemente assistimos na nossa TV (ainda neste f.d.s os comentadores da SportTv...minha nossa!!! ).
Com este Senhor lá no meio, é certinho que o nosso FCP terá sempre uma voz de peso a defendê-lo, enfrentando tudo e todos sem receio de falar as verdades!
Esta história da Caixa...realmente parece que anda a sair muito dinheirinho dos bolsos dos portugueses com destino muito questionável!!!
Abraço a todos
que diarreia mental este miguel manda cá para fora qd pensa um bocadinho mais do que pode.
ResponderEliminarOS GREGOS É QUE SABEM... desde a ANTIGUIDADE.