18 maio, 2010

Livre (in)directo - Final Taça de Portugal 09/10

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/


GD Chaves 1-2 FC Porto

Na final da taça de Portugal, Pedro Proença, o árbitro que esta época tem merecido mais vezes a confiança da comissão de arbitragem para os jogos dos três grandes, esteve presente como forma de consagração pela excelente época realizada. Vamos então aos lances-chave do encontro.

Ao minuto 3, Ricardo Rocha reclama sansão disciplinar por ter sido agredido por Rolando, aquando da cobrança de um livre directo. Não há qualquer razão para o jogador transmontano reclamar qualquer infracção do central portista.

Ao minuto 11, Bruno Alves é advertido. Pelas imagens televisivas o central portista não cometeu qualquer falta digna de tal sanção disciplinar. Penso que poderá ter sido por protestos por uma falta não assinalada sobre o defesa do FCPorto.

Minuto 17. Bruno Magalhães é advertido por rasteirar Falcao de forma imprudente. Justa a decisão da equipa de Pedro Proença.

Decorria o minuto 22, quando o FCPorto dilata a vantagem para 2 golos. Apesar de os defesas do Chaves reclamarem fora de jogo de Hulk no momento do passe de Belluschi, pode-se observar que não existe qualquer infracção dos jogadores portistas. Há que louvar a excelente decisão do árbitro assistente que, num lance rápido de difícil análise, tomou a decisão correcta.

Raúl Meireles cai na área depois de um lance disputado com um jogador do Chaves, ao minuto 28. Não existe qualquer falta para grande penalidade.

Ao minuto 37, golo anulado ao Desportivo de Chaves. Efectivamente Bamba toca a bola com a mão, para conseguir o controlo da mesma. Atento Pedro Proença assinalou a infracção. Não existe lugar à exibição de cartão amarelo porque não cortou um ataque prometedor com a sua acção, nem cortou uma linha de passe da equipa adversária.

Aos 85 minutos, Clemente marca na baliza do FCPorto. Numa análise cuidada das imagens televisivas, pode-se observar que a bola toca na mão de Clemente. Na minha opinião, Pedro Proença esteve bem ao não assinalar qualquer infracção do jogador transmontano visto não ter havido qualquer intenção de tocar a bola com a mão.

Decorria o minuto 90, quando Ricardo Rocha é advertido pela segunda vez por Pedro Proeça, depois de cortar uma linha de passe com a mão. Decisão técnica e disciplinar correcta do árbitro de Lisboa.

Ao minuto 93, Bruno Alves também é expulso por acumulação de cartões amarelos, por ter saltado e empurrado com o cotovelo um jogador do Chaves. Mais uma decisão correcta a assinalar.

Avaliação global da equipa de arbitragem: 8,5. Arbitragem perfeita. Que me lembre, não houve nenhuma decisão que considere ter sido errada. No entanto, o árbitro de Lisboa só não teve nota máxima pelo nível de dificuldade do jogo que, obviamente, não foi alto. De qualquer maneira, exibição coicidente com o espectáculo que uma final da taça de Portugal exige.



NOTA: Sendo este o último artigo de análise aos jogos desta temporada, gostaria de deixar uma nota de agradecimento a todos os que, interessadamente, seguiram e comentaram, mesmo que, nem sempre de acordo com as análises feitas, o artigo que semanalmente me empenhei em colocar no blog de elevado prestígio.

4 comentários:

  1. Sem grandes reparos, à análise, como adepto apenas tenho a fazer a seguinte consideração, para não dizer outra coisa: No golo do Chaves, como a bola foi tocada com a mão, houvesse ou não intenção e porque teve influência, não concordo - pois o futebol não é jogado com a mão e o lance foi decidido com essa interferência...
    Abraço
    http://longara.blogspot.com/

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  2. Ao minuto 28 é penalti CLARO sobre o Meireles.

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  3. E o Guarin não usou, também ele, a mão????

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  4. Penalty clarissimo sobre RMeireles... aqui esquecido!

    ps - é verdade que em tantas e tantas estivemos em desacordo... mas valorizo a tua forma de defender, arbitralmente falando, o que é por vezes indefensável de tão óbvio que aos meus olhos parece... cada qual com a sua... sempre foi assim... sempre será.

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