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Eu não gosto de falar de arbitragens. Prefiro não buscar desculpas nos erros dos árbitros e acho que estes são muitas vezes utilizados como bode expiatório de outro tipo de problemas e limitações que acabam por ficar para segundo plano. Mas acho que devíamos falar mais de arbitragem. Não da arbitragem deste ou daquele jogo, não desta ou daquela decisão, deste ou daquele erro, mas de arbitragem em geral. Tendo em conta o papel fundamental que a arbitragem desempenha no futebol, acho que se fala muito pouco de arbitragem.
Nos jogos de futebol de rua não tínhamos árbitros. Todos tentávamos jogar de forma leal e íamos concordando nas decisões quando era preciso resolver se foi com a mão ou não foi, se a bola saiu ou não saiu, se passou por cima ou por baixo da barra imaginária da baliza marcada por duas pedras. A origem do futebol não é muito diferente. Primeiro eram os jogadores quem decidia tudo, depois passaram a ser indicados um juiz por cada equipa, que não tinham autonomia para interromper o jogo mas a quem os jogadores podiam apelar em caso de dúvida. Mais tarde os dois juízes parciais deram lugar a um único árbitro imparcial, que posteriormente passou a fazer-se acompanhar de dois fiscais de linha. Depois o trio passou a quarteto. Agora já caminhamos para um sexteto. Seis tipos, humanos como todos nós, com apenas dois olhos cada um, imperfeitos, falíveis, influenciáveis. É nas suas mãos que está a responsabilidade de decidir os lances ilegais de uma partida de futebol de uma forma correcta e isenta, para que o resultado reflicta o mais possível o mérito das duas equipas que se defrontaram.
Esses humanos falíveis e influenciáveis obviamente falham. Falham muito. Não digo que o trabalho deles seja fácil ou que falhem de propósito, mas falham muito. E têm falhas inexplicáveis: por exemplo, marcar foras-de-jogo inexistentes. É completamente ilógico. Se a FIFA diz que em caso de dúvida não se interrompe o jogo, isso significa que o árbitro só pode levantar a bandeira quando tiver a certeza absoluta de que o jogador está em fora-de-jogo. Sendo assim, como é que algum árbitro pode em alguma altura assinalar um fora-de-jogo inexistente? Como é que ele pode ter a certeza de algo que não aconteceu? Se não lhe fossem dadas instruções para o caso de dúvida, tinha que decidir na hora e tinha a liberdade de errar. Mas se tem instruções precisas sobre o que fazer em caso de dúvida, como é possível que as contrarie deliberadamente e marque foras-de-jogo em situação de dúvida? Que um fiscal de linha deixe passar um fora-de-jogo de 5 metros, compreendo; podia estar distraído, estar a coçar o olho ou a pensar em outra coisa qualquer. Agora, que marque fora-de-jogo quando não há é absolutamente incompreensível, a menos que tenha graves problemas de visão ou alucinações - situações que o impediriam de ser árbitro - ou seja desonesto.
Mas voltando aos erros. Dos inexplicáveis aos compreensíveis, dos voluntários aos involuntários, o certo é que todos são prejudiciais ao futebol. O facto dos árbitros errarem é mau para os clubes, é mau para os adeptos e é mau para os próprios árbitros, que quanto mais erram mais contestados são enquanto grupo e menos tranquilidade têm para desenvolver o seu trabalho. E se é mau para toda a gente, por que é que não estamos a trabalhar no sentido da eliminação, ou pelo menos da redução significativa desses erros? Porque a FIFA não quer. É curioso como a FIFA, sendo o órgão máximo de tutela de um desporto que eu adoro, tem por algum motivo o condão de defender sempre posições de que eu como adepta discordo veementemente. Esta é uma delas. Se há tecnologia capaz de resolver muitos dos obstáculos que a falibilidade humana coloca a um futebol mais justo e transparente, porque não? Será que lhe interessa continuar a ter o máximo possível de controlo sobre os resultados?
Não assinei aquela palhaçada do Rui Santos, antes de mais, porque não faz qualquer sentido dirigir uma petição deste género ao governo português, quando as federações nacionais não têm autonomia para tomar este tipo de decisões. E também porque sei bem o que ele pretende transmitir com aquela petição, e obviamente não dou para esse peditório. Mas sim, sou a favor da introdução de novas tecnologias no futebol. Aliás, sou a favor da introdução de qualquer tipo de tecnologia que facilite ou melhore a vida das pessoas em qualquer contexto. É tão simples quanto isso.
Para além daquele argumento nostálgico de que “o futebol não seria o mesmo”, tantas vezes evocado para tantas mudanças nos mais variados sectores da nossa vida em sociedade e invariavelmente ultrapassado assim que nos adaptamos à nova situação, o único argumento que vejo contra as novas tecnologias no futebol são as eventuais dificuldades técnicas da sua implementação. Concordo que existam, mas se é esse o problema ao menos que se comece a pensar seriamente no assunto e a desenvolver e testar as tais tecnologias, em vez de simplesmente esperar que elas fiquem perfeitas sem qualquer trabalho nesse sentido. Quanto a situações que quebrem o ritmo do jogo, como o recurso a imagens gravadas, tenho dúvidas, mas há outras tecnologias menos controversas. O chip na bola e nas linhas, por exemplo. E se calhar chips nas chuteiras até resolviam o problema dos foras-de-jogo, desde que se passasse a considerar relevantes apenas os pés. Se calhar é uma ideia absurda, não sei; não percebo nada de tecnologia. Mas alguma coisa se há-de arranjar que seja melhor que os pouco fiáveis pares de olhos dos actuais homens do apito.
Sei que será difícil para federações de países mais pobres e para as ligas inferiores implementar a maioria destas medidas, mas então que se comece pelas ligas profissionais dos países desenvolvidos, ou pelas competições internacionais. Mas que se comece por algum lado!
E já agora, que a primeira nova tecnologia a implementar no futebol seja esse avançadíssimo dispositivo a que chamam "cronómetro". É que não há pachorra! Fruto da época miserável que temos feito, este ano dei por mim muitas vezes com um olho no campo e outro no relógio, a ver o fim do jogo a aproximar-se e nós a precisarmos de marcar. Nessas alturas, é um fartote de quedas, rebolanços no chão, lesões, substituições ultra-lentas e tudo o mais que os jogadores consigam imaginar para queimar mais alguns segundos. Não é correcto. E tem que acabar. Basta diminuir o tempo oficial de jogo, colocar uma mesa a cronometrar e assumir um procedimento semelhante ao do andebol, em que o tempo vai correndo independentemente dos eventos do jogo e só pára quando o árbitro der sinal. Lesões, substituições, expulsões, golos, penalties e todas essas situações que implicam por vezes vários minutos de paragem deixam assim de ser uma arma na mão de equipas sem qualquer noção de fair play, que pretendem impedir o adversário de marcar não jogando, mas impedindo que ele jogue. Será assim tão complicado?
Nos jogos de futebol de rua não tínhamos árbitros. Todos tentávamos jogar de forma leal e íamos concordando nas decisões quando era preciso resolver se foi com a mão ou não foi, se a bola saiu ou não saiu, se passou por cima ou por baixo da barra imaginária da baliza marcada por duas pedras. A origem do futebol não é muito diferente. Primeiro eram os jogadores quem decidia tudo, depois passaram a ser indicados um juiz por cada equipa, que não tinham autonomia para interromper o jogo mas a quem os jogadores podiam apelar em caso de dúvida. Mais tarde os dois juízes parciais deram lugar a um único árbitro imparcial, que posteriormente passou a fazer-se acompanhar de dois fiscais de linha. Depois o trio passou a quarteto. Agora já caminhamos para um sexteto. Seis tipos, humanos como todos nós, com apenas dois olhos cada um, imperfeitos, falíveis, influenciáveis. É nas suas mãos que está a responsabilidade de decidir os lances ilegais de uma partida de futebol de uma forma correcta e isenta, para que o resultado reflicta o mais possível o mérito das duas equipas que se defrontaram.
Esses humanos falíveis e influenciáveis obviamente falham. Falham muito. Não digo que o trabalho deles seja fácil ou que falhem de propósito, mas falham muito. E têm falhas inexplicáveis: por exemplo, marcar foras-de-jogo inexistentes. É completamente ilógico. Se a FIFA diz que em caso de dúvida não se interrompe o jogo, isso significa que o árbitro só pode levantar a bandeira quando tiver a certeza absoluta de que o jogador está em fora-de-jogo. Sendo assim, como é que algum árbitro pode em alguma altura assinalar um fora-de-jogo inexistente? Como é que ele pode ter a certeza de algo que não aconteceu? Se não lhe fossem dadas instruções para o caso de dúvida, tinha que decidir na hora e tinha a liberdade de errar. Mas se tem instruções precisas sobre o que fazer em caso de dúvida, como é possível que as contrarie deliberadamente e marque foras-de-jogo em situação de dúvida? Que um fiscal de linha deixe passar um fora-de-jogo de 5 metros, compreendo; podia estar distraído, estar a coçar o olho ou a pensar em outra coisa qualquer. Agora, que marque fora-de-jogo quando não há é absolutamente incompreensível, a menos que tenha graves problemas de visão ou alucinações - situações que o impediriam de ser árbitro - ou seja desonesto.
Não assinei aquela palhaçada do Rui Santos, antes de mais, porque não faz qualquer sentido dirigir uma petição deste género ao governo português, quando as federações nacionais não têm autonomia para tomar este tipo de decisões. E também porque sei bem o que ele pretende transmitir com aquela petição, e obviamente não dou para esse peditório. Mas sim, sou a favor da introdução de novas tecnologias no futebol. Aliás, sou a favor da introdução de qualquer tipo de tecnologia que facilite ou melhore a vida das pessoas em qualquer contexto. É tão simples quanto isso.
Para além daquele argumento nostálgico de que “o futebol não seria o mesmo”, tantas vezes evocado para tantas mudanças nos mais variados sectores da nossa vida em sociedade e invariavelmente ultrapassado assim que nos adaptamos à nova situação, o único argumento que vejo contra as novas tecnologias no futebol são as eventuais dificuldades técnicas da sua implementação. Concordo que existam, mas se é esse o problema ao menos que se comece a pensar seriamente no assunto e a desenvolver e testar as tais tecnologias, em vez de simplesmente esperar que elas fiquem perfeitas sem qualquer trabalho nesse sentido. Quanto a situações que quebrem o ritmo do jogo, como o recurso a imagens gravadas, tenho dúvidas, mas há outras tecnologias menos controversas. O chip na bola e nas linhas, por exemplo. E se calhar chips nas chuteiras até resolviam o problema dos foras-de-jogo, desde que se passasse a considerar relevantes apenas os pés. Se calhar é uma ideia absurda, não sei; não percebo nada de tecnologia. Mas alguma coisa se há-de arranjar que seja melhor que os pouco fiáveis pares de olhos dos actuais homens do apito.
Sei que será difícil para federações de países mais pobres e para as ligas inferiores implementar a maioria destas medidas, mas então que se comece pelas ligas profissionais dos países desenvolvidos, ou pelas competições internacionais. Mas que se comece por algum lado!
E já agora, que a primeira nova tecnologia a implementar no futebol seja esse avançadíssimo dispositivo a que chamam "cronómetro". É que não há pachorra! Fruto da época miserável que temos feito, este ano dei por mim muitas vezes com um olho no campo e outro no relógio, a ver o fim do jogo a aproximar-se e nós a precisarmos de marcar. Nessas alturas, é um fartote de quedas, rebolanços no chão, lesões, substituições ultra-lentas e tudo o mais que os jogadores consigam imaginar para queimar mais alguns segundos. Não é correcto. E tem que acabar. Basta diminuir o tempo oficial de jogo, colocar uma mesa a cronometrar e assumir um procedimento semelhante ao do andebol, em que o tempo vai correndo independentemente dos eventos do jogo e só pára quando o árbitro der sinal. Lesões, substituições, expulsões, golos, penalties e todas essas situações que implicam por vezes vários minutos de paragem deixam assim de ser uma arma na mão de equipas sem qualquer noção de fair play, que pretendem impedir o adversário de marcar não jogando, mas impedindo que ele jogue. Será assim tão complicado?
Venha de lá a autêntica VERDADE DESPORTIVA, não a verdade desportiva disfarçada...
ResponderEliminarBom post... como sempre.
Abraço.
Sem dúvida, não devemos falar de arbitragens, sempre, mas quando elas ultrapassam certos limites, devemos fazê-lo sempre. Por exemplo, Gil/Porto.
ResponderEliminarSobre as novas tecnologias, apenas e só, na linha de golo.
Bjs
Por falar em árbitros mais um belo artista para Paços... Hugo pacheco que roubou 2 pts ao feirense na luz (penalty sobre ludovic aos 83m)
ResponderEliminarPermitam-me uma opinião totalmente diferente…
ResponderEliminarEstou totalmente em desacordo de que não se fala muito de arbitragens em Portugal… Penso exactamente o contrário… Fala-se demasiado em arbitragem… Os programas desportivos perdem horas a escalpelizar os erros de arbitragem (com 500 repetições quando o arbitro não tem nenhuma), os jornais dão enfâse de primeira capa a situações de arbitragem principalmente quando prejudicam certo clube… Depois de ganharmos no galinheiro com uma clareza evidente, as capas dos jornais do dia seguinte só falavam no fora-de-jogo do Maicon, esquecendo o grande mérito do FC Porto, e também os erros que prejudicaram o FC Porto…
No fundo há 30 anos que se utiliza a esfarrapada desculpa das arbitragens para justificar o sucesso do FC Porto… Em meios anti-portistas, como aquele em que eu vivo, acreditem que a principal desculpa utilizada para as vitórias do FC Porto… É uma conversa estafada, mas repetitiva que eu já não posso ouvir… E como é evidente, os meios de comunicação social tipicamente vermelhos também empolam a conversa sobre a arbitragem…
Sinceramente, a mim as conversas fastidiosas sobre arbitragem já enjoam…
Por muito que se procura arranjar teorias a grande verdade é que os erros de arbitragem quase sempre se anulam… Umas vezes as equipas são beneficiadas, outras são prejudicadas… É sempre assim… Depois aplica-se a velha demagogia de se falar quando se perde, e ficar calado quando se ganha…
Mesmo com os erros de arbitragem de que fomos em alvo em Barcelos e Olhão por exemplo, jogando a um nível à FC Porto, estaríamos mesmo com esses erros com 10 pontos de vantagem na liderança…
RCBC, a minha opinião até vai no sentido da tua. Acho que se fala demasiado de "arbitragens", isto é, de jogos, decisões e erros específicos, mas pouco de "arbitragem", ou seja, da arbitragem em si e do que se pode fazer para que esta melhore - e o futebol com ela.
ResponderEliminarCaro RCBC estou em parte de acordo consigo, passo a explicar:
ResponderEliminar1º Eu sou a favor das novas tecnologias no futebol em tudo que o beneficie e sem intervenção humana, controlo de tempo, entrada da bola na baliza, e nada em que se recorra à análise posterior dos lances, pois sabíamos o que iria acontecer, a maioria dos lances seriam analisados consoantes as cores das camisolas. Quem é que controla as transmissões/realizações? O poder conotado com os clubes de Lisboa. Sabemos o que acontece atualmente os lances são evidenciados segundo essa lógica, é assim desde o tempo da RTP (isso é o que está na mente desse mentecapto do Rui Diabo). Recordo-me do tempo em que a RTP transmitia um resumo de um jogo no seu intervalo e logo a seguir ao jogo (eu gravava) e no Domingo Desportivo (à noite) por vezes transmitiam sequências (com truncagens de imagens) diferentes consoantes os clubes em causa.
2 º No que diz respeito (dessa estafada ideia de que os pequenos é que são prejudicados) que no fim está tudo equilibrado é mais uma falácia, digam-me sinceramente se no que diz respeito ao n/ clube isso acontece, quantos jogos fomos beneficiados em detrimento do contrário, eu já fiz essa contabilidade. Se na liga existem 4 grandes (?), significa 6 jogos e os restantes jogos, temos beneficio (as escandalosas arbitragens de GV, Olhanense, Académica, Feirense….). Eu costumo analisar as arbitragens dos internacionais em jogos da UEFA, e os seus comportamentos são completamente diferentes, nomeadamente no critério disciplinar.
3º Uma introdução que iria modificar (para melhor) seria a introdução da suspensão temporária (como se faz nas modalidades de pavilhão) dos atletas. Claro que isso não interessa á Liga pois que deixaria de contar com essa receita extraordinária por amostragens dos cartões, isso sim é que seria em beneficio da verdade desportiva. Porque é que certos árbitros mostram tantos cartões (nomeadamente ao n/ clube), porque sabem que assim a liga terá mais receita, é o mesmo que certas multas/coimas de trânsito que só têm uma finalidade é contribuir para o orçamento do Estado.
Poderia aduzir mais situações mas fica para uma próxima oportunidade.
Saudações.
Já agora o oxigenado e o RC dos milhafres teria aqueles comportamentos na UEFA?
Os caceteiros dos cornudos comportam-se assim na UEFA?
Caro Silva Pereira,
ResponderEliminarÉ certo que fomos prejudicados em alguns jogos. Mas também já fomos beneficiados… No jogo com o Gil Vicente no Dragão, o Otamendi deveria ter sido expulso aos 5m… E no golo do Maicon no galinheiro…
Mas ora aí está, acabou de acontecer algo muito raro… Alguém admitir que o seu clube foi beneficiado pela arbitragem… Descomplexada e naturalmente, há que admitir quando somos beneficiados, com a mesma vivacidade com que o fazemos quando somos prejudicados… É isso que me irrita no futebol português e nas discussões dos patetas nos programas televisivos… E depois são esses programas que fazem opinião e criam contextos através da mentira e calúnia… Curiosamente sempre contextos em que o FC Porto é o mau da fita e os outros são todos muito santos…
E o grande problema é esse… Os árbitros têm pavor em errar a favor do FC Porto porque caso isso aconteça a dimensão mediática dada é muito superior ao que acontece quando são beneficiados os clubes de Lisboa… E esse é um problema que acontece há quase 10 anos, desde a maior patetice judicial de que há memória nesse país…
PS: Por exemplo em lances de fora-de-jogo fruto do circo montado, agora em caso de duvida o FC Porto será sempre mas sempre prejudicado… E começou na 3ªF no galinheiro num lance que dava o 3/3 e o Hulk estava completamente em linha… Mas ora aí está, também sabemos que temos de jogar contra isso, temos de ser superiores a isso…
FORÇA PORTO!!! É a 1.ª de sete finais. Vamos ganhá-la.
ResponderEliminar- A linguagem da mouraria – Nos 5 minutos que estive a ver o Olhanense – 5LB, parecia que só havia uma equipa em campo: “benfica isto, benfica aquilo, benfica isto…”. A Olhanense não está em campo! A TVImbecil no seu papel de subserviência… Mete nojo!
0-0!!!
ResponderEliminarSão ums chorões estes fdp...!
Chupai!
São uns chorões e uns cabrões!
ResponderEliminar"A pastilhas loura" diz que o Aimar "estava de olhos fechados"... E viram a correria dele em direcção ao árbitro, após o jogo?!
O que faz mesmo falta ao futebol!
ResponderEliminarRealmente fala-sde demais em árbitros e arbitragens no futebol e só quando algum erro ou mesmo pseudo-erro prejudica a nossa formação, já que quando é beneficiada nunca ninguém viu um único responsável vior dizer que ganhou pelos erros do árbitro!
Mas eis algumas idéias:
1 - Modificar profundamente a lei do fora de jogo já que a actual é impossível de cumprir! A imbecilidade de dizer que deve-se dar o benefício a quem ataca não é próprio de uma lei! Mas não é aplicável a lei porque nãop é possível, ao olho humano, estar a olhar para quem executa o passe e, ao mesmo tempo, para quem o vai receber. O normal é o "liner" ver o passe e, nessa altura, olhar para quem o vai receber que, entretanto, já correu a tentar a desmarcação. O juíz não ntem dúvidas em levantar a bandeirola pois quando olhou o jogador já estava à frente. Como hoje as equipas jogam no limite do fora de jogo, acontecem muitos erros destes. Não sei o que se pode fazer mas importa tornar esta lei aplicável ou acabar com ela.
Mas duas outras alterações são importantes para evitar, não que haja erros de arbitragem, mas sim que estes decidam jogos:
1 - Acabar com as situações em que uma equipa fica reduzida por força de uma expulsão. Pode continuar a haver expulsões mas, no máximo, ao fim de 10 minutos o jogador deve ser substituído. Evitam-se muitos erros duplos dos árbitros já que um cartão mal mnostrado pode decidir um jogo e evita-se também que haja jogadores que fazem o cúmulo do anti-fair play, tentar expulsar um adverszário simulando uma lesão ou uma entrada dura.
2 - Colocar mais árbitros sobre o terreno de jogo de forma a que possam ter visões diferentes do mesmo e possam concorrer com todas as câmaras que estão à volta dxo relvado e dfar a estes árbitros poder de decisão e não apenas de informar um juíz principal que tem o poder de decidir tudo. Isso fará toda a diferença já que todos partilham as responsabilidades e passa a decidir quem viu melhor o lance!
Para além destas mais duas coisas importa ter em atenção:
1 - Permitir que todos os elementos do banco possam entrar e sair em qualquer momento de forma a melhorar o espírito de equipa e evitando que se perca tempo com as substituições.
2 - Recorrer a ajudas electrónicas e até a vídeo-árbitro em situações bem definidas.
Se reduzirmos a capacidade dos árbitros decidirem desafios passamos a olhar mais para o futebol mas não sei se alguém quer perder o bode expiatório do costume e que esconde os erros próprios.