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DÍNAMO KIEV-FC PORTO, 2-2
UEFA Champions League, Grupo G, 1.ª jornada
Quarta-feira, 16 Setembro 2015 - 19:45
Estádio: Olímpico de Kiev, Ucrânia
Assistência: -
Árbitro: Felix Brych (Alemanha).
Assistentes: Mark Borsch e Stefan Lupp; Bastian Dankert e Marco Fritz (adicionais).
4º Árbitro: Markus Häcker.
DÍNAMO KIEV: Olexandr Rybka, Danilo Silva, Khacheridi, Aleksandar Dragovic, Antunes, Serhiy Rybalka, Danys Garmash, Miguel Veloso, Oleh Gusev, Júnior Moraes, Derlis González.
Suplentes: Olexandr Shovkovskiy, Radoslav Petrovic, Mykola Morozyuk, Artem Kravets (86' Miguel Veloso), Domagoj Vida, Vitaliy Buyalskiy (67' Oleh Gusev), Younes Belhanda (70' Derlis González).
Treinador: Serhiy Rebrov.
FC PORTO: Iker Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Martins Indi, Miguel Layún, Danilo, Ruben Neves, Herrera, André André, Aboubakar, Yacine Brahimi.
Suplentes: Helton, Dani Osvaldo (90+1' Aboubakar), Tello (65' Herrera), Jesús Corona (78' Yacine Brahimi), Alberto Bueno, Imbula, Cissokho.
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Oleh Gusev (20'), Aboubakar (23' e 81'), Vitaliy Buyalskiy (89').
Disciplina: cartão amarelo a Maicon (17'), Maxi Pereira (40'), Oleh Gusev (47'), Aboubakar (48'), Serhiy Rybalka (58'), Danilo (88').
O FC Porto estreou-se na edição 2015-16 da Champions League em Kiev com um empate que ficou a saber a derrota. De regresso à Ucrânia pela 7ª vez na sua história, o FC Porto continua, contudo, a não conhecer o sabor da derrota naquele país. Mas o que poderia ter sido a 4ª vitória na Ucrânia e a 3ª frente ao anfitrião de ontem, tornou-se num empate encomendado.
Mas como já se sabe o que a casa gasta, não devemos nunca facilitar em nenhum lance. O que foi óbvio para toda a gente que viu o jogo, não existiu para a equipa de arbitragem: um fora-de-jogo escandaloso. O jogador ucraniano completamente em off-side intervém na jogada, não jogando a bola mas influenciando o raio de acção de Casillas.
E como dizia atrás, sabemos o que a casa gasta, Casillas e todos os outros jogadores nunca devem dar nenhum lance como garantido, como perdido ou como interrompido ou anulado porque depois acontecem este tipo de situações. O árbitro não assinala, lá se vão dois pontos ao ar e, neste caso, um milhão de euros para os pardais.
Em Portugal já estamos habituados aos artistas e na Europa temos que estar vacinados para estas situações. Aliás temos obrigatoriamente de saber isto e de estar preparados. Como? Saber defender-nos de situações destas, sendo rigorosos e não levantar o pé enquanto não ouvirmos o apito.
O FC Porto entrou em campo com o meio-campo reforçado e que foi ensaiado na 2ª metade do jogo com o Arouca. Na crónica alusiva a esse jogo, levantei mesmo esta questão. Danilo e Rúben Neves preencheram a zona defensiva do meio-campo e Herrera e André André tiveram a responsabilidade de construção ofensiva, tendo o caxineiro a missão de descair para uma das alas. A diferença neste meio-campo é que Imbula não foi utilizado, surgindo Herrera no seu lugar.
No entanto, o D. Kiev entrou mais pressionante e a estratégia de Julen Lopetegui justificava-se plenamente. O FC Porto foi sacudindo a pressão e, aos poucos, procurou ganhar o controlo do jogo. Quando isto começou a acontecer, surgiu o golo dos ucranianos. Estavam decorridos 20 minutos de jogo. Num contra-ataque rápido sobre a direita, a defesa portista totalmente descompensada, é apanhada em contra golpe.
Garmash escapa-se a Layún, deixa para Miguel Veloso que cruza para a área onde Gusiev aproveitando as falhas de Maicon e Maxi, surge isolado na área perante Casillas e inaugura o marcador. Na primeira vez que o D. Kiev foi à baliza portista, marcou.
O golo dos ucranianos nem deu tempo para sentir na pele. O FC Porto teve uma reacção imediata. Sobre a esquerda, Layún cruza tenso para área e Aboubakar (quem mais poderia ser?) de cabeça coloca a bola no canto inferior da baliza do D. Kiev. Estava restabelecida a igualdade e a justiça no marcador.
A partir daqui, o FC Porto tomou conta das operações e do jogo até ao apito final. O D. Kiev nunca mais conseguiu o controlo do jogo. Apenas em cima do intervalo, Garmash obrigou à defesa da noite de Casillas para canto num remate que levava selo de golo. Depois deste lance, o D. Kiev não mais incomodou o guarda-redes espanhol, se excluirmos o golo do árbitro alemão em cima do apito final.
Na segunda parte, o FC Porto continuou a controlar o jogo e o ritmo, não permitindo aos ucranianos o assalto à sua baliza. Nesta etapa complementar, registo para as entradas de Tello para o lugar de Herrera e de Corona para o lugar de Brahimi. Uma tentativa de Julen Lopetegui dar velocidade atacante, tentando desta forma chegar ao golo da vitória.
Corona teve um lance estupendo logo que entrou. Aos 80 minutos, recebendo a bola perto da área contrária, o mexicano ganhou espaço e com o pé esquerdo obrigou Rybka a uma defesa para canto.
Do canto, nasce o 2º golo dos Dragões. A bola cruzada para a área, é mal interceptada pelo guarda-redes ucraniano e Aboubakar, lesto, consegue rematar com o pé esquerdo e introduz a bola na baliza.
O camaronês está a fazer esquecer Jackson Martínez de jogo para jogo e bem precisamos de um Aboubakar em grande forma mas com um concorrente que lhe dê luta. Não precisamos de um emproado que foi para o seu lugar aos 91 minutos, com uma entrada à Quaresma. Está um miúdo na equipa B que vai dar craque. Não se esqueçam dele.
Aos 89 minutos, o árbitro do jogo restabelece o empate na partida, retirando ao FC Porto dois pontos e um milhão de euros.
Na próxima jornada, o FC Porto recebe o Chelsea de José Mourinho e o D. Kiev desloca-se ao Israel para defrontar o Maccabi Tel Aviv.
Entretanto, no próximo Domingo, há jogo grande no Dragão. O FC Porto recebe o Benfica a contar para a 5ª Jornada da Liga NOS.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Lance do 2-2 deveria ter sido anulado”
Julen Lopetegui – que, por castigo, viu o Dínamo Kiev-FC Porto desta quarta-feira na bancada – considera que o golo de Buyalskiy, que estabeleceu o 2-2 final, deveria ter sido anulado por fora de jogo. O treinador portista frisou que se trata de uma “jogada tipo”, analisada no último Fórum de Treinadores de Elite da UEFA, no início do mês, na Suíça, e cuja indicação então dada aponta para a ilegalidade. Para além disso, o basco lamentou que a sua equipa tenha feito “o mais complicado” para chegar à vitória e depois ‘morrido na praia’.
“Estivemos há pouco na Suíça a falar de situações de arbitragem e esta foi discutida: um jogador à frente do guarda-redes em posição de fora de jogo interfere na acção do guarda-redes, neste caso de forma claríssima. Deveria ter sido anulado o golo, foi uma jogada-tipo do que nos estiveram a explicar. Lamentavelmente, o árbitro não julgou assim”, afirmou o técnico, na sala de imprensa do Estádio Olímpico de Kiev, numa declaração sem direito a perguntas.
Para além disso, Lopetegui analisou o “bom jogo” do FC Porto, frente a um “adversário com mais ritmo” do que os Dragões e com “nível, qualidade e organização”. “O Dínamo colocou-se na frente do marcador, o que dificultou muito as nossas possibilidades de ganhar. Fizemos o mais complicado, jogando bem, com iniciativa, frente a uma equipa habituada a mandar muito no seu campo. Conseguimos marcar dois golos e acho fizemos uma segunda parte muito boa, chegando mais vezes do que eles à área contrária”, resumiu.
Rui Barros: “Na segunda parte fomos melhores”
Rui Barros, treinador que substituiu o castigado Julen Lopetegui no banco do FC Porto, admitiu que “nunca” pensou empatar o encontro no terreno do Dínamo Kiev, depois de Aboubakar ter feito o 2-1, aos 81 minutos. O golo de Buyalskiy (2-2) foi um balde de água fria, ainda para mais tendo surgido num lance que o treinador-adjunto julga ser “em fora de jogo”. No entanto, um empate fora, na primeira jornada deste grupo G da Liga dos Campeões, é também um resultado “importante”.
“A primeira parte foi muito equilibrada, sem grandes remates à baliza. Na segunda fomos melhores, com mais posse, circulação e algumas oportunidades. Depois de estarmos a ganhar por 2-1 nunca pensámos empatar este jogo. Por aquilo que vejo do banco acho que o 2-2 é em fora de jogo”, resumiu Rui barros, em declarações nas entrevistas rápidas logo após o final da partida. O técnico explicou que Tello e Corona foram lançados no segundo tempo para “criar mais desequilíbrios“, mas a boa entrada dos avançados foi traída pelo golo “fortuito” de Buyalskiy.
Rui Barros acabou por conceder que o resultado foi “correcto”, apesar da forma como o empate foi obtido pelos ucranianos, e, numa “competição curta”, também é “importante não perder”. “Claro que queríamos ganhar e estivemos a um passo”, sublinhou o treinador, que abordou, em poucas palavras, o clássico de domingo, da Liga portuguesa. “Trabalhamos todas as semanas para estar bem no campeonato e Liga dos Campeões, que são competições diferentes. A partir de agora pensamos no jogo com Benfica e temos três dias para o preparar”.
OS JOGADORES:
Aboubakar apontou os dois golos do FC Porto em Kiev, insuficientes, porém, para garantir os três pontos nesta jornada de estreia na Liga dos Campeões, frente ao Dínamo (2-2). O avançado camaronês, que já contabiliza seis remates certeiros em 2015/16, não considerou que este tenha sido o seu melhor jogo com a camisola azul e branca, até porque não terminou com uma vitória.
“Não acho que tenha sido o meu melhor jogo, porque esse está para chegar... O importante é o colectivo e se o FC Porto tivesse vencido teria ficado mais satisfeito, até porque era merecido. Infelizmente não conseguimos, mas vamos tentar ganhar no próximo jogo em casa, porque ainda estamos no início. O importante é sempre a equipa continuar a trabalhar bem”, afirmou o internacional camaronês, em declarações no final do jogo.
Casillas, que esta quarta-feira igualou o recorde de 151 jogos na Liga dos Campeões, que pertencia a Xavi Hernández, questionou a legalidade do lance que ditou o segundo golo da equipa ucraniana. "Sofrer um golo no último minuto e num golo que julgo que foi em fora de jogo... Havia um jogador que me impedia de ver a bola", argumentou o guarda-redes internacional espanhol, acrescentando que “um ponto sabe a pouco”.
André André foi outro dos futebolistas em destaque na partida na Ucrânia. O médio, que foi titular pela segunda vez consecutiva, considerou que os Dragões fizeram “um bom jogo” e tiveram “uma boa reacção” ao primeiro golo do Dínamo. “Não é fácil dar a volta em Kiev. Foi pena aquele golo, que penso que foi obtido em fora de jogo. Estávamos confortáveis, mas o futebol tem destas coisas”, lamentou.
Brahimi também considerou que o FC Porto fez uma boa exibição e que podia ter saído do Olímpico com os três pontos. “Não o conseguimos, mas fizemos um bom jogo. Temos que olhar em frente e concentrar no jogo do domingo. Agora vamos descansar para chegar na melhor forma no domingo, em que temos um jogo muito importante”.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
UEFA Champions League, Grupo G, 1.ª jornada
Quarta-feira, 16 Setembro 2015 - 19:45
Estádio: Olímpico de Kiev, Ucrânia
Assistência: -
Árbitro: Felix Brych (Alemanha).
Assistentes: Mark Borsch e Stefan Lupp; Bastian Dankert e Marco Fritz (adicionais).
4º Árbitro: Markus Häcker.
DÍNAMO KIEV: Olexandr Rybka, Danilo Silva, Khacheridi, Aleksandar Dragovic, Antunes, Serhiy Rybalka, Danys Garmash, Miguel Veloso, Oleh Gusev, Júnior Moraes, Derlis González.
Suplentes: Olexandr Shovkovskiy, Radoslav Petrovic, Mykola Morozyuk, Artem Kravets (86' Miguel Veloso), Domagoj Vida, Vitaliy Buyalskiy (67' Oleh Gusev), Younes Belhanda (70' Derlis González).
Treinador: Serhiy Rebrov.
FC PORTO: Iker Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Martins Indi, Miguel Layún, Danilo, Ruben Neves, Herrera, André André, Aboubakar, Yacine Brahimi.
Suplentes: Helton, Dani Osvaldo (90+1' Aboubakar), Tello (65' Herrera), Jesús Corona (78' Yacine Brahimi), Alberto Bueno, Imbula, Cissokho.
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Oleh Gusev (20'), Aboubakar (23' e 81'), Vitaliy Buyalskiy (89').
Disciplina: cartão amarelo a Maicon (17'), Maxi Pereira (40'), Oleh Gusev (47'), Aboubakar (48'), Serhiy Rybalka (58'), Danilo (88').
O FC Porto estreou-se na edição 2015-16 da Champions League em Kiev com um empate que ficou a saber a derrota. De regresso à Ucrânia pela 7ª vez na sua história, o FC Porto continua, contudo, a não conhecer o sabor da derrota naquele país. Mas o que poderia ter sido a 4ª vitória na Ucrânia e a 3ª frente ao anfitrião de ontem, tornou-se num empate encomendado.
Mas como já se sabe o que a casa gasta, não devemos nunca facilitar em nenhum lance. O que foi óbvio para toda a gente que viu o jogo, não existiu para a equipa de arbitragem: um fora-de-jogo escandaloso. O jogador ucraniano completamente em off-side intervém na jogada, não jogando a bola mas influenciando o raio de acção de Casillas.
E como dizia atrás, sabemos o que a casa gasta, Casillas e todos os outros jogadores nunca devem dar nenhum lance como garantido, como perdido ou como interrompido ou anulado porque depois acontecem este tipo de situações. O árbitro não assinala, lá se vão dois pontos ao ar e, neste caso, um milhão de euros para os pardais.
Em Portugal já estamos habituados aos artistas e na Europa temos que estar vacinados para estas situações. Aliás temos obrigatoriamente de saber isto e de estar preparados. Como? Saber defender-nos de situações destas, sendo rigorosos e não levantar o pé enquanto não ouvirmos o apito.
O FC Porto entrou em campo com o meio-campo reforçado e que foi ensaiado na 2ª metade do jogo com o Arouca. Na crónica alusiva a esse jogo, levantei mesmo esta questão. Danilo e Rúben Neves preencheram a zona defensiva do meio-campo e Herrera e André André tiveram a responsabilidade de construção ofensiva, tendo o caxineiro a missão de descair para uma das alas. A diferença neste meio-campo é que Imbula não foi utilizado, surgindo Herrera no seu lugar.
No entanto, o D. Kiev entrou mais pressionante e a estratégia de Julen Lopetegui justificava-se plenamente. O FC Porto foi sacudindo a pressão e, aos poucos, procurou ganhar o controlo do jogo. Quando isto começou a acontecer, surgiu o golo dos ucranianos. Estavam decorridos 20 minutos de jogo. Num contra-ataque rápido sobre a direita, a defesa portista totalmente descompensada, é apanhada em contra golpe.
Garmash escapa-se a Layún, deixa para Miguel Veloso que cruza para a área onde Gusiev aproveitando as falhas de Maicon e Maxi, surge isolado na área perante Casillas e inaugura o marcador. Na primeira vez que o D. Kiev foi à baliza portista, marcou.
O golo dos ucranianos nem deu tempo para sentir na pele. O FC Porto teve uma reacção imediata. Sobre a esquerda, Layún cruza tenso para área e Aboubakar (quem mais poderia ser?) de cabeça coloca a bola no canto inferior da baliza do D. Kiev. Estava restabelecida a igualdade e a justiça no marcador.
A partir daqui, o FC Porto tomou conta das operações e do jogo até ao apito final. O D. Kiev nunca mais conseguiu o controlo do jogo. Apenas em cima do intervalo, Garmash obrigou à defesa da noite de Casillas para canto num remate que levava selo de golo. Depois deste lance, o D. Kiev não mais incomodou o guarda-redes espanhol, se excluirmos o golo do árbitro alemão em cima do apito final.
Na segunda parte, o FC Porto continuou a controlar o jogo e o ritmo, não permitindo aos ucranianos o assalto à sua baliza. Nesta etapa complementar, registo para as entradas de Tello para o lugar de Herrera e de Corona para o lugar de Brahimi. Uma tentativa de Julen Lopetegui dar velocidade atacante, tentando desta forma chegar ao golo da vitória.
Corona teve um lance estupendo logo que entrou. Aos 80 minutos, recebendo a bola perto da área contrária, o mexicano ganhou espaço e com o pé esquerdo obrigou Rybka a uma defesa para canto.
Do canto, nasce o 2º golo dos Dragões. A bola cruzada para a área, é mal interceptada pelo guarda-redes ucraniano e Aboubakar, lesto, consegue rematar com o pé esquerdo e introduz a bola na baliza.
O camaronês está a fazer esquecer Jackson Martínez de jogo para jogo e bem precisamos de um Aboubakar em grande forma mas com um concorrente que lhe dê luta. Não precisamos de um emproado que foi para o seu lugar aos 91 minutos, com uma entrada à Quaresma. Está um miúdo na equipa B que vai dar craque. Não se esqueçam dele.
Aos 89 minutos, o árbitro do jogo restabelece o empate na partida, retirando ao FC Porto dois pontos e um milhão de euros.
Na próxima jornada, o FC Porto recebe o Chelsea de José Mourinho e o D. Kiev desloca-se ao Israel para defrontar o Maccabi Tel Aviv.
Entretanto, no próximo Domingo, há jogo grande no Dragão. O FC Porto recebe o Benfica a contar para a 5ª Jornada da Liga NOS.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Lance do 2-2 deveria ter sido anulado”
Julen Lopetegui – que, por castigo, viu o Dínamo Kiev-FC Porto desta quarta-feira na bancada – considera que o golo de Buyalskiy, que estabeleceu o 2-2 final, deveria ter sido anulado por fora de jogo. O treinador portista frisou que se trata de uma “jogada tipo”, analisada no último Fórum de Treinadores de Elite da UEFA, no início do mês, na Suíça, e cuja indicação então dada aponta para a ilegalidade. Para além disso, o basco lamentou que a sua equipa tenha feito “o mais complicado” para chegar à vitória e depois ‘morrido na praia’.
“Estivemos há pouco na Suíça a falar de situações de arbitragem e esta foi discutida: um jogador à frente do guarda-redes em posição de fora de jogo interfere na acção do guarda-redes, neste caso de forma claríssima. Deveria ter sido anulado o golo, foi uma jogada-tipo do que nos estiveram a explicar. Lamentavelmente, o árbitro não julgou assim”, afirmou o técnico, na sala de imprensa do Estádio Olímpico de Kiev, numa declaração sem direito a perguntas.
Para além disso, Lopetegui analisou o “bom jogo” do FC Porto, frente a um “adversário com mais ritmo” do que os Dragões e com “nível, qualidade e organização”. “O Dínamo colocou-se na frente do marcador, o que dificultou muito as nossas possibilidades de ganhar. Fizemos o mais complicado, jogando bem, com iniciativa, frente a uma equipa habituada a mandar muito no seu campo. Conseguimos marcar dois golos e acho fizemos uma segunda parte muito boa, chegando mais vezes do que eles à área contrária”, resumiu.
Rui Barros: “Na segunda parte fomos melhores”
Rui Barros, treinador que substituiu o castigado Julen Lopetegui no banco do FC Porto, admitiu que “nunca” pensou empatar o encontro no terreno do Dínamo Kiev, depois de Aboubakar ter feito o 2-1, aos 81 minutos. O golo de Buyalskiy (2-2) foi um balde de água fria, ainda para mais tendo surgido num lance que o treinador-adjunto julga ser “em fora de jogo”. No entanto, um empate fora, na primeira jornada deste grupo G da Liga dos Campeões, é também um resultado “importante”.
“A primeira parte foi muito equilibrada, sem grandes remates à baliza. Na segunda fomos melhores, com mais posse, circulação e algumas oportunidades. Depois de estarmos a ganhar por 2-1 nunca pensámos empatar este jogo. Por aquilo que vejo do banco acho que o 2-2 é em fora de jogo”, resumiu Rui barros, em declarações nas entrevistas rápidas logo após o final da partida. O técnico explicou que Tello e Corona foram lançados no segundo tempo para “criar mais desequilíbrios“, mas a boa entrada dos avançados foi traída pelo golo “fortuito” de Buyalskiy.
Rui Barros acabou por conceder que o resultado foi “correcto”, apesar da forma como o empate foi obtido pelos ucranianos, e, numa “competição curta”, também é “importante não perder”. “Claro que queríamos ganhar e estivemos a um passo”, sublinhou o treinador, que abordou, em poucas palavras, o clássico de domingo, da Liga portuguesa. “Trabalhamos todas as semanas para estar bem no campeonato e Liga dos Campeões, que são competições diferentes. A partir de agora pensamos no jogo com Benfica e temos três dias para o preparar”.
OS JOGADORES:
Aboubakar apontou os dois golos do FC Porto em Kiev, insuficientes, porém, para garantir os três pontos nesta jornada de estreia na Liga dos Campeões, frente ao Dínamo (2-2). O avançado camaronês, que já contabiliza seis remates certeiros em 2015/16, não considerou que este tenha sido o seu melhor jogo com a camisola azul e branca, até porque não terminou com uma vitória.
“Não acho que tenha sido o meu melhor jogo, porque esse está para chegar... O importante é o colectivo e se o FC Porto tivesse vencido teria ficado mais satisfeito, até porque era merecido. Infelizmente não conseguimos, mas vamos tentar ganhar no próximo jogo em casa, porque ainda estamos no início. O importante é sempre a equipa continuar a trabalhar bem”, afirmou o internacional camaronês, em declarações no final do jogo.
Casillas, que esta quarta-feira igualou o recorde de 151 jogos na Liga dos Campeões, que pertencia a Xavi Hernández, questionou a legalidade do lance que ditou o segundo golo da equipa ucraniana. "Sofrer um golo no último minuto e num golo que julgo que foi em fora de jogo... Havia um jogador que me impedia de ver a bola", argumentou o guarda-redes internacional espanhol, acrescentando que “um ponto sabe a pouco”.
André André foi outro dos futebolistas em destaque na partida na Ucrânia. O médio, que foi titular pela segunda vez consecutiva, considerou que os Dragões fizeram “um bom jogo” e tiveram “uma boa reacção” ao primeiro golo do Dínamo. “Não é fácil dar a volta em Kiev. Foi pena aquele golo, que penso que foi obtido em fora de jogo. Estávamos confortáveis, mas o futebol tem destas coisas”, lamentou.
Brahimi também considerou que o FC Porto fez uma boa exibição e que podia ter saído do Olímpico com os três pontos. “Não o conseguimos, mas fizemos um bom jogo. Temos que olhar em frente e concentrar no jogo do domingo. Agora vamos descansar para chegar na melhor forma no domingo, em que temos um jogo muito importante”.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Com o pássaro na mão deixam fugir de modo infantil, ficam todos parados à espera do alemão apitar. O fdp fez vista grossa. O primeiro golo e outra fífia dos defesas, o Maxi deixa a passar e atrapalhou se . Espero que no domingo não volte a acontecer merdas destas. Temos que os comer e os pôr em sentido os falsos campeões comprados na lotaria do Vitor Pereira.
ResponderEliminarNo próximo domingo vamos ter de levar mais uma vez com o gatuno do Artur Soares Dias,é bem possível erros destes ou piores mas não faz mal se for a favor do clube do regime só é prepositado se for a favor do Porto. VAI SER MAIS UMA ROUBALHEIRA DAQUELAS MAS MESMO ASSIM VAMOS COMÊ-LOS CARAGO!
ResponderEliminarFacto 1: Kravets estava em fora-de-jogo aquando do momento do passe e estava exatamente na linha de visão de Casillas, ou seja, não estava nem à direita nem à esquerda, mas sim uns metros à frente;
ResponderEliminarFacto 2: Toda a defesa, GR incluído pararam, de modo pouco aconselhável, à espera do fora-de-jogo de metros de um jogador que é verdade estava na zona para onde a bola foi mas que acabou por se desinteressar do lance, após ter feito um ligeiro movimento corporal que iria ao lance;
Facto 3: No ano passado houve um golo anulado ao FCP em condições exactamente iguais em Basileia, 1 minuto depois da bola ter entrado.
Facto 4: Perdemos 2 pontos que poderiam ter encaminhado de forma excelente o apuramento para os oitavos ao minuto 90 de forma infantil.
Facto 5: Não podemos de modo nenhum estar à espera que qualquer decisão de arbitragem seja a nosso favor, quer em Portugal, quer na Europa. Assim de repente nos últimos anos, com exceção do lance do Maicon (num jogo em que o Cardozo jogou andebol), não me lembro de nenhuma decisão num jogo importante a favor do FC Porto. Na dúvida é sempre no mesmo sentido: contra o FC Porto. E já expliquei 500 vezes o porquê disto: chama-se efeitos do apito!
boa tarde a todos! eu sei que não é o tema da conversa mas gostava de ter a vossa opinião sobre un fator. O Varela foi posto de lado jà hà dois jogos atras sem ter sido pior que os companheiros, até pelo contrario acho que foi uma surpresa agradavel. O lopetegui continua a apostar num jogador que se nao tivesse velocidade nem era jogador da distrital (o Tello). O Varela sabe segurar na puta da bola, sabe fintar, sabe se desmarcar, tem garra e fazer passes. E fodes o que vem fazer o Osvaldo em campo? Por vezes tenho a impressao que jogamos com menos um ou menos dois. So por serem os meninos bonitos do treinador? Fodes o que eles acrescentam a mais que os outros. E porquê se contrata jogaores para eles aquecerem o banco (bueno)?incompreensivel!
ResponderEliminarBoa tarde.
ResponderEliminarNa minha modesta opinião, começa a ser por demais abusiva a dualidade de critérios na amostragem de cartões amarelos nos jogos do FCP. Contra o Arouca, o único (se a memória não me atraiçoa) cartão amarelo mostrado aos jogadores do Arouca foi por causa de pelo menos duas entradas bastante duras de David Simão. De seguida, poucas foram as faltas em que os jogadores do FCP não foram amarelados. Talvez tenham sido por encomenda, podia ser que algum falhasse a próxima jornada.
Contra o Dínamo foi a mesma coisa... pior, por vezes a falta nem era marcada! E o cartão amarelo ao Maxi foi realmente caricato...
Saudações portistas
Viva,
ResponderEliminarPenso que não esta' a ser dado suficiente peso ao facto que o Di'namo de Kiev é campeão duma liga que, logo apo's os campeonatos francês e russo, respectivamente, aparece em oitavo lugar à frente de ligas histo'ricas como a holandesa, a belga, a suiça... Como também creio que existe tendência a esquecer que o Porto jogou num pai's que esta' em guerra civil e que se faz sentir em Kiev.
Com uma equipa, totalmente, por assim dizer, nova o Porto conseguiu pontuar, quer num campo difi'cil quer num contexto fora do comum entre aspas.
Interessante, também, notar a cobertura media'tica dada por Radio France Internacional A'frica à prestação de Aboubakar e, logo, ao Porto.
Como aspecto menos, numa noite globalmente bem positiva, creio que a circulação de bola ainda não esta' ao ni'vel do ano passado, o que talvez explique um Porto mais faltoso.
Sim, o segundo golo do Kiev é ilegal.
E Viva o Porto!
Nuno PortoMaravilha!