Na passada quarta-feira, tivemos o primeiro dos quatro encontros que vamos disputar com o Sporting até ao final da época. Se dúvidas existiam sobre qual era (e é) a equipa mais forte, elas ficaram dissipadas durante os 90 minutos. Mesmo com a mina de ouro que parece ter sido encontrada para aqueles lados da 2ª circular, a equipa leonina após os primeiros 20 minutos de algum ascendente, foi sempre demasiado receosa do que lhes poderíamos fazer, preocupando-se sobretudo em fechar os caminhos para a baliza de Patrício, do que propriamente procurar o golo.
Contudo, se há modalidade em que a Justiça procurou repousar a visão, ela foi no futebol. As cautelas verdes e brancas acabaram por ser compensadas na linha dos 11 metros, onde foram mais eficazes (e afortunados) do que a equipa portista.
No jogo da final, mesmo com um adversário teoricamente inferior, como é o caso do Vitória de Setúbal, igual desfecho. Tal como no jogo da meia final, os sadinos foram a melhor equipa durante a maior parte do encontro, contudo os sportinguistas voltaram a levar vantagem nos penaltys, depois de já durante os 90 minutos terem chegado à igualdade... também de penalty.
Assim, depois da taça Lucílio Baptista, da Taça da Carica ou da Cerveja, temos a Taça do Penalty, onde efectivamente o Sporting parece ser a equipa mais experiente nesta disciplina. Mas será assim mesmo?
Por curiosidade estatística, fui procurar as conversões de penaltys dos 3 grandes nesta década. Os resultados têm alguns dados interessantes e surpreendentes.
O Universo Porto da Bancada tem sido um óptimo instrumento de guerrilha. Mas não nos podemos esgotar aí. É preciso mais! Mais presença institucional. Ainda hoje se viu no Restelo como a pressão mediática e os soundbytes valem pontos. O Belenenses sentiu-se encurralado pelas denúncias e foi obrigado a ir a jogo com uma postura bem diferente das últimas muitas épocas, que quase surpreendia o benfica, não fosse a dupla de avançados Paixão/Jonas.
Termos um penalty, um mísero penalty marcado (o 3º golo na goleada ao Setúbal), num ano de VAR, de emails, de provas comprovadas de aliciamentos e corrupção, num ano em que o FC Porto é muito superior a qualquer outra equipa nacional, é sinal de que não é a luta pelo penta ou hegemonia encarnada que está em causa. O que está em causa é tentarem mandar-nos de volta para a subalternidade dos anos 60 e 70.
Não podemos deixar que isso aconteça!
Cumprimentos Portistas.
Contudo, se há modalidade em que a Justiça procurou repousar a visão, ela foi no futebol. As cautelas verdes e brancas acabaram por ser compensadas na linha dos 11 metros, onde foram mais eficazes (e afortunados) do que a equipa portista.
No jogo da final, mesmo com um adversário teoricamente inferior, como é o caso do Vitória de Setúbal, igual desfecho. Tal como no jogo da meia final, os sadinos foram a melhor equipa durante a maior parte do encontro, contudo os sportinguistas voltaram a levar vantagem nos penaltys, depois de já durante os 90 minutos terem chegado à igualdade... também de penalty.
Assim, depois da taça Lucílio Baptista, da Taça da Carica ou da Cerveja, temos a Taça do Penalty, onde efectivamente o Sporting parece ser a equipa mais experiente nesta disciplina. Mas será assim mesmo?
Por curiosidade estatística, fui procurar as conversões de penaltys dos 3 grandes nesta década. Os resultados têm alguns dados interessantes e surpreendentes.
- O Sporting é a equipa com mais penaltys dos 3 grandes desde 2010.
- O boom do domínio leonino deu-se com a presidência de Bruno de Carvalho. Desde 2013/14, a sua primeira época completa na liderança dos verdes e brancos, o Sporting concretizou 40 penaltys na Liga, contra 29 portistas e 28 encarnados.
- Entre FC Porto e slb, numa abordagem geral e alargada, o equilíbrio nestas decisões tem sido nota dominante. (inclusivé, tivemos uma época em que falhámos diversos castigos máximos).
- Do lado do Porto, não deixa de ser uma absoluta surpresa, que a época em que tivemos mais penaltys a favor, foi uma das nossas piores do milénio (Paulo Fonseca/Luís Castro). A actual, em que temos o melhor ataque do século, só tem marcado um único castigo máximo (?!?!).
O Universo Porto da Bancada tem sido um óptimo instrumento de guerrilha. Mas não nos podemos esgotar aí. É preciso mais! Mais presença institucional. Ainda hoje se viu no Restelo como a pressão mediática e os soundbytes valem pontos. O Belenenses sentiu-se encurralado pelas denúncias e foi obrigado a ir a jogo com uma postura bem diferente das últimas muitas épocas, que quase surpreendia o benfica, não fosse a dupla de avançados Paixão/Jonas.
Termos um penalty, um mísero penalty marcado (o 3º golo na goleada ao Setúbal), num ano de VAR, de emails, de provas comprovadas de aliciamentos e corrupção, num ano em que o FC Porto é muito superior a qualquer outra equipa nacional, é sinal de que não é a luta pelo penta ou hegemonia encarnada que está em causa. O que está em causa é tentarem mandar-nos de volta para a subalternidade dos anos 60 e 70.
Não podemos deixar que isso aconteça!
Cumprimentos Portistas.
0 comentários:
Enviar um comentário