23 janeiro, 2018

TODA A RAZÃO DO PRESIDENTE.


Em dezembro último, dias após o clássico com os encarnados, Pinto da Costa mostrou-se bastante crítico e céptico relativamente à utilização do Vídeo-árbitro (VAR) , acusando contra o seu silêncio em decisões teoricamente favoráveis ao FC Porto.

Os factos suportam esta alegação. Exceptuando o golo validado a Marcano na goleada contra o Estoril da primeira jornada, golo esse sem relevante importância no desenrolar da partida (foi o 4-0 na altura), não mais tivemos conhecimento da existência do VAR, por muito que as circunstâncias assim o exigissem. Quer fosse por um golo a mais ou a menos no pecúlio de uma partida, quer fosse em pontos que podem fazer a diferença num campeonato, como foram as penalidades sonegadas contra Aves e slb, que poderiam significar um acréscimo de até 4 pontos na classificação, para além das implicações motivacionais que uma possível derrota poderia ter num adversário directo.

Alheios a questões do VAR, foi com surpresa que o vimos a surgir no jogo da passada 6a feira contra o Tondela, cerca de 4 meses depois, para invalidar, e de forma aparentemente correcta, o golo da tranquilidade portista marcado por Brahimi. Escusado dizer que tivemos o imenso azar de, nos mais de 60 minutos que antecederam esse lance, o Sr. Artur Soares Dias (VAR) estar ocupado a tirar uma pestana do olho. Só essa ou semelhante razão poderá justificar, um puxão da Corona, e duas mãos na bola de jogadores beirões em plena área que lhe passaram em claro.

É caso para dizer que, se antigamente tínhamos que jogar contra 14, nesta temporada já vão em 15 os adversários a bater. Enquanto não existir honestidade em Portugal, bem tem razão o Presidente no seu cepticismo. Sem idoneidade, a justiça será sempre uma utopia.


Ainda sem se conhecer valores relativamente a possíveis opções de compra, a SAD portista que tantos erros acumulou num passado recente, parece finalmente ter-se movido positivamente no mercado. Verdade que o futuro rendimento de Waris é uma absoluta incógnita. Dúvidas também persistem se Paulinho manterá com a camisola azul e branca, as boas exibições demonstradas no Portimonense. Contudo, incertezas àparte, o modelo de negócio seguido é excelente. Poder experimentar jogadores, em contexto de competição real, e decidir depois quem adquirir, permite-nos os reforços tão necessários, evitando erros de casting e Ferraris avariados.

Num momento em que a equipa está visivelmente a acusar o desgaste do sucesso, todos os pares de pernas que possam ajudar são bem-vindos. Sérgio Conceição agradece.


Uma dedicatória para Marco Silva.
Não quiseste? Azar. Já estamos bem servidos.
Life's a bitch

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