Somos assim tão diferentes do ano passado? Nem por isso. Temos sido assim tão diferentes do ano passado? Acho que sim. Vejamos então porquê:
O que ganhámos em relação ao ano passado?
1: Militão. Um central espetacular, alguém que dificilmente ficará por cá mais do que uma ou duas épocas, tal é a sua qualidade. E tem apenas 20 anos.
2: Hum, pois. Não sei o que dizer mais. Mandem daí sugestões.
O que perdemos em relação ao ano passado?
1: Ricardo, um lateral direito que nos dava praticamente a mesma qualidade ofensiva que temos do lado esquerdo. Maxi é competente e confiável, sobretudo defensivamente, mas sabemos todos que não é o vaivém de drible e progressão que era Ricardo. Como resultado, temos menos variabilidade de soluções, e sobretudo muito menos imprevisibilidade e desequilíbrio, sobretudo porque os recursos técnicos e físicos de Ricardo são de nível superior aos de Maxi.
2: Homem-golo! Cadê? Aboubakar, melhor marcador da passada época, esteve até agora numa forma lastimável. Para piorar, lesionou-se gravemente. Soares lesionou-se no primeiro jogo oficial da época e só agora está a voltar. Naturalmente, ainda em busca da melhor forma. Marega voltou também a ter números normalíssimos. Continua a ser um jogador muito útil e perigoso, sobretudo neste futebol que usa e abusa do choque e da profundidade, mas os seus números têm sido bem mais modestos e, sejamos honestos uns com os outros, “realistas”.
3: Brahimi e Herrera, jogadores absolutamente fulcrais, ainda não renovaram. Não faço a mínima ideia se existe relação entre esse facto e o rendimento de ambos em campo, mas parece-o mesmo. O argelino tem estado desinspirado e com pouco fôlego, embora continue a ser o único a acrescentar valor (e perigo) com a bola no pé. O mexicano, capitão, tem sido uma sombra de si próprio. Desacertado, desconcentrado, ausente. Aguardamos ansiosamente por provas em contrário.
4: Danilo voltou, o que é uma notícia muito boa! Mas ainda está longe da sua forma física habitual. E, sem isso, torna-se um jogador bem inferior ao seu real valor. Que recupere rápido aquela força e pujança!
5: De uma forma geral, a maioria dos jogadores aparenta estar numa forma física inferior ao que vimos em grande parte da época passada. E isso numa fórmula que pede velocidade, que pede choque, que pede duelos, que pede luta, nota-se ainda mais. O modelo que conhecemos de Sérgio Conceição exige todos os jogadores a top! Consensual de que não têm estado assim. Ou então é só uma falsa aparência provocada por uma maior desorganização e uma menor proximidade.
Enfim, problemas há muitos e quem estiver atento percebe-os bem. Mas já há por aí muitos blogues pseudointelectuais que só procuram o “bota-abaixo”, quiçá, porém com outro tipo de interesses camuflados.
Foquemos então nas Soluções que temos para dar a volta ao momento e recuperarmos o nosso lugar:
Foquemos então nas Soluções que temos para dar a volta ao momento e recuperarmos o nosso lugar:
1: Recuperar fisicamente e animicamente (se for preciso) os jogadores. Os jogadores têm de voltar a comer a relva, a ganhar os duelos no limite, a chegar à bola primeiro, a ganhar no “in extremis”. Se o modelo é físico, de choque, de correria, então há que garantir o power necessário. A ganhar no grito. Mas se até Sérgio Conceição reconheceu que não se ganha só no grito, estará claro de que esta não é a solução ideal. Pelo menos não será a solução completa.
2: Aumentar a variabilidade no nosso jogo. Não Mister, não é preciso abandonar a força nas bolas paradas, a procura da profundidade, a coragem nos duelos. É preciso, isso sim, que isso não seja a nossa única estratégia ofensiva. É preciso mais combinações, mais bola no pé, mais ideias, mais cérebro, mais tentativas de quebrar linhas a partir de jogo interior. Mais variabilidade, mais imprevisibilidade. E, porventura, intérpretes diferentes. Mister, já lhe falei do Oliver? Aqueles vinte minutos contra o Galatasaray não foram suficientes para se perceber a ideia?
Para terminar, o Mar Azul tem de continuar a acreditar e a fazer as grandes exibições do costume. Os "Baluartes", os "Portos Lúcidos", os "Batalhas", e todas as demais fortalezas azuis e brancas, também devem continuar a fazer o seu excelente trabalho. Mas lá dentro, as coisas também têm de começar a ser diferentes. Percebermos e reconhecermos isso sem medo é o primeiro passo para darmos a volta! Sérgio Conceição foi o principal responsável da nossa alegria no ano passado. É também com ele que contamos para inverter a situação. Para ontem Mister, antes que seja tarde!
Contigo até ao fim!
Não quero ir ao Coliseu ou ao Sá da Bandeira ver qualquer espectáculo, nem quero que o treinador do FC Porto ridicularize as opiniões dos seus adeptos e sócios ou os humilhe com exibições futebolísticas deprimentes e horripilantes, por sua única e exclusiva responsabilidade e por obstinada opção por um modelo de jogo que, além de ser pior que nada, é digno do futebol regional e amador. A sorte esgotou-se na época passada.
ResponderEliminarNão quero que o FC Porto discuta os jogos, palmo a palmo, com os adversários que lutam pela manutenção: não quero que o FC Porto perca, constantemente, a bola a cada 2 segundos ou ao fim de 2 toques: não quero que o FC Porto dependa de um jogador que, em cada dez bolas recebidas, perca oito de forma tosca e hilariante (Marega): não quero que o FC Porto dependa, na construção e fluidez do seu jogo, do pior médio titular da história do FC Porto, que, em cada dez passes de lana-caprina, falha oito por indiscutível mediocridade, de forma displicente e anedótica (Herrera): Não quero que o melhor construtor titular desta época (Octávio) vá à Luz jogar como muleta do trinco, amordaçado e atado, só porque sua excelência acha que a mediocridade de Herrera é a solução para desbloquear e aniquilar a fortaleza da águia de rapina ou do molusco tentacular. … Ainda não percebeu que o golo do ano passado na Luz, foi um achado de ocasião, como muitos que existem por esses jogos regionais em todo o país. Aliás, o mesmo trambolho, também este ano, na Luz, teve duas chances, mais ou menos parecidas, que também deram golo, mas de rugby.
Não quero que sua excelência justifique as suas opções entre a qualidade e a mediocridade, com o treino, pois assim terei a certeza que os Maxis, Herreras, Maregas, Chaínhos, Paredes, e outros que tais, seriam sempre titulares indiscutíveis … e que Oliveira, Jaime Magalhães, Futre, Madjer, Domingos, Kostadinov, Drulovic, Deco, Alenitchev, Belluschi, James e Óliver seriam, constantemente, utentes do banco ou da bancada.
Quero que o FC Porto, único penta campeão português do futebol profissional, bi-Campeão Europeu, bi-Campeão do Mundo, bi-Vencedor da Taça UEFA e Vencedor da Supertaça Europeia, assuma a sua história, o seu ADN e o seu estatuto de candidato crónico às vitórias em qualquer jogo, em qualquer estádio e em qualquer competição e com futebol de qualidade.
Quero que, sobretudo, honre o nome e a qualidade e inteligência futebolística, de nomes, como Virgílio, Miguel Arcanjo, Pedroto, Hernâni, Carlos Duarte, Américo, Pavão, Custódio Pinto, Cubillas, Nóbrega, Jaime, Djalma, Gabriel, Rodolfo, Octávio, Séninho, Oliveira, Gomes, Frasco, Costa, João Pinto, Jaime Magalhães, Jaime Pacheco, André, Sousa, Futre, Madjer, Juary, Branco, Baía, Domingos, Kostadinov, Jorge, Costa, Jardel, Drulovic, Paulinho Santos, Deco, Maniche, Derley, Alenitchev, Moutinho, Hulk, Falcão, Belluschi, James, Guarin, etc. etc …
Não é possível acreditar na crença e fé de Sérgio Conceição, de que o futuro será melhor. Ele está a mentir, porque irá manter a mesma táctica, os mesmos jogadores e a mesma forma de abordar os jogos – sem preocupação pela qualidade e pela inteligência futebolística – pontapé para a frente e fé em Marega, que não é mais veloz que Usain Bolt, mas que, provavelmente, é bem pior, que o Jamaicano, em termos técnicos. E irá preservar como insigne e insubstituível maestro – de quem depende a construção de jogo – o perneta e trambolho Herrera – o tal que é o rosto mais visível do miserabilismo e mediocridade exibicional de mais de cinco anos.
Onde chegaria Galeno e o que diriam os media da capital se fosse jogador do Benfica? Um novo Neymar? Acho que o FC Porto deveria antecipar-se aos rivais e contratar Galeno na janela de Janeiro. … o quê? Galeno é jogador do FC Porto? Não acredito … ou melhor acredito, tenho de acreditar … não venderam Herrera e Marega por 30 milhões cada, mas despacharam sem pestanejar Ruben Neves e André Silva … Viva a mediocridade que corre, se mata e se esfola nos treinos, pois é com os trambolhos que iremos recuperar a glória.
Até parece que a história foi apagada ...
Alenitchev era suplente com o que dizem ser o supra sumo dos treinadores. Ok, não se chateie, logo a seguir ao Jorge Jesus! Mas mesmo assim, comparar Oliver ao russo é de uma coragem extrema.
ResponderEliminarAndré,Pacheco, Jorge Costa, Paulinho Santos, Maniche, Guarin eram azeite extra fino e Marega, Tiquinho, Brahimi, Herrera, Maxi são oleo das conservas Ramirez?!!!
Estou com os cabelos em pé e ainda não mandaram a Google aterrorizar-me.
Ter “Kostadinov” como user, é uma enorme responsabilidade. Quem ficou, para sempre, prisioneiro e refém da enorme classe e inteligência futebolística de Kostadinov não pode, nunca, admitir ver o ser FC Porto depender da mediocridade e miserabilismo futebolístico de Marega e Herrera, sem que cometa uma uma colossal negação e contradição. Kostadinov – Domingos e Oliveira – Gomes, foram as mais extraordinárias duplas atacantes de toda a história do FC Porto.
EliminarAlenitchev não era suplente, era meio suplente, meio titular. Só não era titular absoluto porque Mourinho não tinha a visão romântica e espectacular do futebol que tinham Rinus Michels, Johan Cruijff ou Guardiola. No 2º ano, era muito mais pragmático nas suas ideias e nem sempre admitia jogar com Deco e Alenitchev em simultâneo, preferindo resguardar-se, com a inclusão de Pedro Mendes. Eu sou adepto confesso do futebol de Rinus Michels, Johan Cruijff e Guardiola e por isso, o “Kostadinov” não imagina as criticas que eu fazia a Mourinho por não incluir Alenitchev como titularíssimo. Eu como amante do FC Porto e do futebol espectáculo, inebriante, sufocante e enleante, nunca “comi” – e não como – o que nos davam, só por ser azul-e-branco. Mas não tenha dúvidas, Alenitchev era um jogador genial, à altura dos melhores construtores de futebol ofensivo da história do FC Porto e da europa.
Agora na sua resposta há uma série de confusões.
Eu não comparei Óliver a Alenitchev, nem a qualquer outro grande jogador da história do FC Porto – comparo-o, isso sim e sempre, a Herrera e reconheço neles uma enorme diferença de categoria e de classe. Quando houver um treinador que confie a Óliver o lugar e o espaço de Deco, Alenitchev, Aimar, Oliveira (o mítico 10), de forma continuada, verá, então, a importância que Óliver teria no FC Porto destes últimos 5 anos. Agora como muleta do trinco, com um construtor como Herrera à sua frente, isso não …
Se não percebeu, eu explico: de um lado os que se esforçam se matam e se esfolam nos treinos para impressionar o treinador e conseguirem roubar o lugar aos melhores; do outro, os mais mandriões, pouco dados a grandes esforços físicos nos treinos, que sempre preferem o treino com bola, como o meiinho, o volei com a cabeça ou pé, para que nos jogos a bola ande sempre redondinha e bem tratada.
Não consigo descortinar que eu tenha incluído Tiquinho e Brahimi no mesmo saco que Herrera, Marega e Maxi.
Numa grande equipa de futebol, nem todos são violinos ou pianos, também há outros instrumentos, igualmente importantes, quando também são muito bons na sua função. Atente no currículo dos que, com ironia, você cataloga com “azeite extra fino”, para que não misture bons e competentes, com medíocres e incapazes (mais do que “óleo das conservas Ramirez” são vinho envinagrado):
André: 1 Taça dos Clubes Campeões Europeus; 1 Taça Intercontinental (Campeão Mundo); 1 Supertaça UEFA; 7 Campeonatos de Portugal; 3 Taças de Portugal; 6 Supertaças Nacionais.
Jaime Pacheco: 1 Taça dos Clubes Campeões Europeus; 1 Taça Intercontinental (Campeão Mundo); 1 Supertaça UEFA; 1 Campeonato de Portugal; 2 Taças de Portugal; 3 Supertaça Nacionais.
Jorge Costa: 1 Liga dos Campeões da UEFA; 1 Taça Intercontinental (Campeão Mundo); 1 Taça UEFA; Campeão Mundial Selecção Sub20; 8 Campeonatos de Portugal; 5 Taças de Portugal; 5 Supertaças Nacionais.
Paulinho Santos: 1 Taça UEFA; 7 Campeonatos de Portugal; 5 Taças de Portugal; 4 Supertaças Nacionais.
Maniche: 1 Liga dos Campeões da UEFA; 1 Taça Intercontinental (Campeão Mundo); 1 Taça UEFA; 1 UEFA Intertoto Cup; 1 Liga Inglesa; 1 Liga Italiana; 1 FA Community Shield; 2 Campeonatos de Portugal; 2 Taças de Portugal; 2 Supertaças Nacionais.
Guarin: 1 Liga Europa da UEFA; 1 Recopa Sudamericana; 1 Liga Argentina Clausura; 1 Liga Argentina Apertura; 3 Campeonatos de Portugal; 3 Taças de Portugal; 3 Supertaças Nacionais.
Alenitchev: 1 Liga dos Campeões da UEFA; 1 Taça UEFA; 5 Premier League Russian; 2 Taças da Rússia; 2 Campeonatos de Portugal; 2 Taças de Portugal; 1 Supertaças Nacionais.
Na generalidade concordo com o que disse e que é o momento de colocar mais qualidade no futebol do Porto. O Herrera falha demasiados passes e não tem a qualidade construção do Oliver ou Otávio. Para isso, que coloque o Sérgio Oliveira (estava a ser o jogador que mais bolas recuperava no campeonato) ao lado do Danilo e mais qualidade daí para a frente - Oliver, Otávio, Brahimi, Tiquinho e mesmo André Pereira (muito melhor domínio de bola e inteligência tática comparando com Marega e Aboubakar) e Corona são um leque suficiente para ter soluções na frente.
ResponderEliminarClaro que há uma grande diferença de categoria e de classe entre Herrera e Oliver, que confirma com os seus argumentos.
ResponderEliminarUm é Campeão Olímpico onde foi considerado o melhor jogador. Principal responsável pela reconquista do campeonato pelo F. C. do Porto. Titular indiscutível em todas as equipas onde jogou, incluindo a sua Selecção e o outro é eterno suplente. Dispensado do Atletico de Madrid. Em 4 anos de Porto é invariavelmente preterido e nos minutos que lhe são concedidos, tem mais Kms percorrido para trás e para o lado, do que a ajudar a equipa a construir algo de objectivo.
Kovacs e Michels eram maestros de orquestras bem afinadas. Além dos violinos (Johan Cruijff, o maior de todos até aparecer Messi), também os contrabaixos e gongos (Arie Haan, Muhren), contribuíam e de que maneira, para a harmonia da musica que produziam.
Que me diga que Sérgio Conceição ainda não é um maestro, mas o chefe da banda da G.N.R., até posso concordar, mas também não deixa de ser verdade, que pelo que se tem visto, Oliver teria muitas dificuldades de tocar, quiça pandeireta, mesmo numa banda da Guarda Republicana.
Contudo caro Fafe, não vejo internamente, nem maestros nem músicos, melhores do que os que possuímos. Tenho esperança que com mais trabalho, ambição, argúcia e competência, possamos produzir melhores espectáculos do que o que assistimos no antro dos sem vergonha.
Claro que sei que Herrera, nestes 5 anos tem sido titularíssimo do FC Porto, por isso os campeonatos e exibições nauseabundas e ultrajantes da memória e história do FC Porto, que desde aí temos vivido. Principal responsável pela reconquista do campeonato? Não se recorda das miseráveis exibições da equipa contra quase todas as equipas que lutavam para não descer? Será que serei zarolho sem o saber? Tem noção de como jogava o FC Porto na época passada, antes da "trapalhada" táctica de Sérgio Conceição, contra o Besiktas? O titular era Óliver e Herrera e Marega não jogavam. Foi essa almofada ganha, que permitiu ser campeão, apesar dos pontos perdidos contra equipas mais fracas, na era pós Herrera.
ResponderEliminarAo Óliver nunca foram dados minutos consecutivos e constantes nem posição adequada às suas aptidões. Acha estranho que Óliver não se tenha conseguido impor no futebol táctico e musculado de Diego Simeone? Eu não acho, mas acredito que se fosse jogador do Barcelona de Guardiola se poderia impor, melhor, como substituto de Xavi do que aqueles que o substituíram.
Sinceramente, muito me espanta, que sendo adepto de jogadores como Johan Cruijff, Messi e Kostadinov, consiga encontrar em Herrera a qualidade e inteligência futebolística reais para fazer depender, o nosso FC Porto, da sua liderança como construtor e estratega das nossas ambições.
É ao Tondela que temos de agradecer o PentaXau, pois pelo Sérgio Conceição e pelo Herrera, tudo nos fugiu por entre os dedos, como acontecera no reinado de NES.
Ok Fafe. Cá com o Besiktas foi a trapalhada táctica do SC, não por jogar o rotundas e abrir auto-estradas para o Talisca.
EliminarLá jogamos com o trambolho e empatamos! Lembra-se da maior humilhação com o Bayern? Sim, jogou o Oliver. E lembra-se também dos jogos com o Leixões no Dragão curiosamente com o Oliver no 11?
Razão lhe assiste em agradecermos ao Tondela. Com um pouco de boa vontade, diga lá que não ficou satisfeito de ver o nosso salão de festas em polvorosa com aquele remate do Herrera para fecho do baile? Foi por acaso? Ok, mas o acaso tem muitos interessados nele, enquanto essa vedeta escondida, nem o Villareal lhe pega.
Na altura devida, após ataque cerradíssimo a Herrera, com mais de 5 anos, (é causa minha desde que chegou e dela não abdico)através do blogue Porto Universal agradeci-lhe esse golo.
ResponderEliminarContra o Besiktas, Óliver saíu ao intervalo. Contra o Bayern, cá, com o Óliver, vencemos 3-1 e também jogou o Herrera. Lá, nos 6-1, o Herrera também jogou, não esqueça. Mas convém recordar que Lopetegui, em Munique, jogou com 10 dentro da área e com Jackson Martinez a trinco (um autêntico hara-kiri).
No Dragão, perdemos 2-0 com a Juventus com o Herrera a titular. Contra o Leixões, foi a equipa principal com o Óliver, ou foi uma equipa de remendados e rejeitados? É que não é a mesma coisa. Aliás eu não quero que o Óliver seja o salvador da pátria, quero que seja importante para um colectivo forte, pressionante, de futebol apoiado a altamente envolvente. Quem é fã de Rinus Michels,Johan Cruijff e Messi, tem de perceber muito bem quais os meus anseios para o FC Porto, ou então algo não bate certo.
Na nossa maior vergonha internacional, a jogar como diz e bem com 10 dentro da área levamos meia dúzia. No entanto o Fafe leia por aí as loas que se tecem à criatura que nos treinava.
EliminarFafe, ansiar que F. C. do Porto apresente um futebol como:Brasil/70, Ajax, Bayern, Anderlecht anos 70, F.C. do Porto e Milão década de 80,mesmo Marselha de Tapie e Barcelona deste século, qual o portista que o desdenharia? Com Russos, Americanos, Chineses a comprarem tudo o que reluza e Jorge Mendes a vendê-los a metro, acha que é possível?
A realidade actual é bem diferente. Não temos capacidade de contratar craques feitos. Contratar por 20 milhões por exigência de treinadores ou da massa adepta jogadores que são incógnitas é meio caminho andado para o desastre. Manter jogadores em fim de contrato por exigência técnica para nos mantermos minimamente competitivos deixar-nos-á sempre numa situação negocial fragilizada. É o que o Quinito dizia, entregar o ouro aos bandidos.
Para termos alguma ambição, só podemos exponenciar algumas das qualidades daquilo que temos.
Marega é tosco? É. Hulk também não era um primor, mas tinha qualidades únicas. Há que sacar o melhor deles.
Casillas, Teles, Militão, Felipe, Danilo, Brahimi, (Herrera, para mim), Corona não têm lugar em equipas do top ten europeu? Para mim têm. Com uma base destas, com competência técnica, não há espaço para sermos competitivos, apresentarmos bom futebol?
Que diabo, mesmo Fernando Santos, um treinador à António Medeiros, sem a prima-dona na equipa, apresentou o futebol que ontem se viu.
Temos muito em comum, mas com nuances um pouco contraditórias.
EliminarPara mim, é precisamente nesse tipo de futebol que gostamos (Brasil/70, Ajax, Bayern, Anderlecht anos 70, F.C. Porto, Milão década de 80,Marselha de Tapie e Barcelona de Guardiola) que se podem construir excelentes equipas, sem necessidade de se empenhar financeiramente na procura de craques. Tirando os grandes do mundo do futebol, Ajax, Anderlecht, FC Porto e Marselha germinaram e fizeram evoluir os seus próprios craques, nessas épocas.
Nestes últimos 6 anos, destruímos o ADN do FC Porto, estamos em pré-falência e andamos a contratar contentores carregados de jogadores e treinadores que não se enquadram nesse tipo de futebol, nem nos genes do nosso clube.
Tivemos muito tempo para construir uma equipa de grande futuro e de qualidade. A SAD tinha que ter entendido que poderia vender todos – Herrera, Brahimi, Alex Telles, Corona, Soares, Marega, Aboubakar, Hernâni – e que não precisava contratar Casillas e Maxi.
Tínhamos que segurar, Ruben Neves, André Silva, Gonçalo Paciência, Ricardo e Dalot. Trabalhar melhor, com crescimento e integração intensivos, a formação e a equipa B dos últimos 4 anos, pois daí existia a obrigação de rentabilizar, em termos desportivos, muitos desses jovens com enorme potencial.
Descobrir em equipas brasileiras, de menor expressão, jovens jogadores (20-22 anos) que tenham comprovada qualidade técnica e comprovadas velocidade natural e capacidade de explosão.
Estar mais atentos aos valores emergentes do futebol português, que não dos 3 grandes, na perspectiva do futebol que se pretende.
Encontrar um treinador que saiba extrair o melhor, em termos técnicos e colectivos, de todos os jogadores, e que seja catedrático no futebol apoiado, de primeiro toque, pressão alta e ataque simples, envolvente e objectivo.
Não soubemos aproveitar o tempo que se perdeu após Vítor Pereira, para regenerar e recriar uma nova grande equipa, com a vantagem de que se poderia ter limpo e reequilibrado as finanças.
Perdemos tudo, deixamos passar o comboio e já não temos hipótese de renascer, pois não somos da capital e ninguém, “pela calada da noite”, nos injectará os milhões necessários para prosseguirmos na senda dos êxitos.
Estou muito desiludido e não sei se “este” FC Porto SAD merece que me continue a preocupar com o futebol.