12 abril, 2019

MALFADADAS ESPERANÇAS.


O recente duelo com os "reds" de Anfield Road, trouxe-nos o pior resultado no que às esperanças diz respeito. Dir-me-ão que a derrota por duas bolas é bem melhor do que a humilhante goleada caseira que sofremos na passada temporada.

Verdade!

No que a prestígio diz respeito, não saímos em nada beliscados de Inglaterra. Até porque no próprio jogo jogado, não nos limitamos a defender em cima da área, e a espaços conseguimos repartir a partida, e chegar com perigo à área adversária, onde Marega com outra inspiração na finalização, poderia ter trazido um resultado bem mais radioso para o Dragão.

O grande busílis deste resultado, que uma derrota com golos, pela margem mínima ou até um empate, não nos traríam, é que temos que fazer algo que ainda não conseguímos interiorizar nesta temporada contra equipas de maior capacidade. Controlar o jogo!

Se acredito convictamente que são possíveis os dois golos que empatariam a eliminatória, até porque ao contrário do que se passou na primeira mão, não só a equipa de arbitragem será outra, como jogaremos teoricamente com um 11 mais forte, quer pela esperada melhoria física de Telles, como pela maior robustez que a inclusão de Herrera e Pepe poderão trazer à equipa. Além de que, como vimos, o FC Porto quando quer é capaz de olhar o Liverpool nos olhos, e criar oportunidades de golo.

Já na componente defensiva, coloco as minhas reservas na (in)capacidade de não sofrermos golos. Lembre-se que bastará um único e mísero golo inglês, para nos obrigar a marcar 4. O que não sendo impossível, pela dificuldade do adversário em questão, seria porventura a recuperação mais épica da nossa bela história centenária.

Os exemplos que vimos nos jogos contra slb (por duas vezes), Sporting ou mesmo Roma, em que a vencer, entramos em inexplicável modo de desconcentração defensiva, são um mau prenúncio para o que se avizinha. nunca é tarde para a perfeição, mas...

Muito pragmaticamente, independentemente do que aconteça no jogo do Dragão, a nossa participação na Champions deste ano excedeu as expectativas iniciais, ao ultrapassarmos os Oitavos, sendo já um pequeno sucesso da época. Desde que não aconteça a hecatombe da temporada passada, nenhum resultado apagará o que de muito bom foi atingido. Para tornar esse percurso excelente, como adepto portista ficaria imensamente orgulhoso com qualquer vitória sobre o Liverpool, seja porque resultado for. É nisso que os jogadores devem pensar. Apenas Vencer!

Se der para passar, fantástico! Se não der, todos estes heróis merecem o nosso aplauso.


Mais do que a praticamente inacessível Champions, é na realidade nacional que nos devemos focar. Como temos visto recentemente, com Tondela e Feirense, a pressão está a causar pànico nas hostes benfiquistas. Se na vitória caseira contra beirões, a fortuna foi uma amiga encarnada, na partida da Vila da Feira, o sempre fiável Paixão voltou a puxar dos galões, ao anular inexplicavelmente o golo do 2-0 aos locais e, provavelmente com a motivação nostálgica de outros tempos, ainda vislumbrou um penalty mirabolante sobre Pizzi, que acabou por dar um golo do empate caído dos céus, assassinando de vez qualquer ideia de verdade desportiva que pudesse existir neste campeonato. A exibição de Bruno Paixão foi tão excepcional, que até o sempre avermelhado cartonista Henrique Monteiro lhe dedicou um dos seus trabalhos.


Um dia depois desta prestação escandalosa de uma equipa VAR, temos esta inacreditável e surreal crónica num jornal generalista, de um velho cartilheiro, que seria para rir a desbravada, não fosse ele um dos directores do referido jornal.

Ao contrário do que Francisco J. Marques e seus companheiros de painel no Universo Porto da Bancada advogam, grande parte das benesses de que o slb beneficia na comunicação social, política e justiça nada têm a ver com corrupção. O que vemos de muitos agentes da sociedade, é um simples vestir da camisola encarnada. Enquanto os centros de decisão e poder se situarem na Capital do Império, só por ingenuidade se poderá pensar que alguma vez existirá equidade e justiça em Portugal. Quer seja no desporto, quer noutras áreas. Muito faz o FC Porto em lutar contra este monopólio. Uma luta desigual.

Orgulhosos como somos, o que todos nós portistas esperamos (exigimos) do nosso clube, é que lute sempre até à última gota de suor. Seja contra vermelhos de Liverpool ou Lisboa. As contas, fazem-se no fim.

Cumprimentos Portistas.

2 comentários:

  1. Tal como no ano passado, eu não percebi porque é que uma equipa claramente superior precisou de ajudas, mas enfim.

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  2. mas...............o porto teve 7 pontos de avanço e entregou os devido a inconsequencias taticas de SC o jasus numero 2.

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