03 março, 2012

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2011/12, 21ª jornada

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

Tribunal O JOGO: sl benfica 2-3 FC Porto
Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa) / Assistentes: Tiago Trigo e Ricardo Santos / Quarto árbitro: João Capela.


Unanimidade no lance do terceiro golo, o da vitória do FC Porto.

O trio de especialistas diz que Maicon estava adiantado, logo havia razões para assinalar fora de jogo. Pelo contrário, não reconhecem razão às reclamações quanto a uma alegada falta de Maicon sobre Witsel na jogada que dá origem ao contra-ataque e ao segundo golo portista.



Momento mais complicado

87' Maicon está em posição irregular antes de fazer o terceiro golo?

Jorge Coroado
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No momento em que o livre é executado, Maicon e o seu colega já estão adiantados em relação ao penúltimo defensor. Não havia dúvidas. O assistente distraiu-se e dormir no sobrado é a morte do artista. Fora de jogo não assinalado.

Pedro Henriques
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As repetições que o assistente não tem mostram que Maicon, no momento em que o livre é marcado, já está adiantado em relação ao penúltimo adversário, obtendo assim um golo em posição irregular.

Paulo Paraty
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Verifica-se - com a ajuda da televisão - que Maicon se encontra meio corpo avançado em relação ao penúltimo defesa do Benfica. Os assistentes têm instruções para na dúvida não interferir, mas a verdade é que se constata a falha.



Outros casos

47' É bem assinalada a falta a Djalma e o livre de que nasce o segundo do Benfica?
59' Existem motivos para penálti no lance em que a bola vai ao braço de Maicon?
63' Witsel sofre falta na jogada que culmina com o segundo golo do FC Porto?
76' Emerson comete falta sobre Hulk e vê o segundo amarelo. É bem expulso?
81' Hulk marca canto e a bola vai aos braços de Cardozo. Ficou penálti por marcar?
90'+4' Maxi Pereira tem uma entrada dura sobre James. Devia ter visto um cartão?

Jorge Coroado
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Djalma não cometeu qualquer infração, disputou o lance com vigor, próprio do futebol, nos limites do admissível. O adversário não suportou e caiu.
+
A bola ressaltou no braço de Nolito e posteriormente no de Maicon, foram ressaltos objetivos, não houve razão para reclamar infração.
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Witsel, de forma intempestiva, saltou para dominar a bola e na sequência chocou com Maicon. Não houve falta que justifique os muitos dizeres.
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Não havia razão para o segundo amarelo. Emerson entrou em esforço para jogar a bola e, chocou com o adversário. A zona do terreno não justificava.
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Grande penalidade por assinalar. Com o braço direito, embalou a menina, com o esquerdo, sem querer, deu-lhe aconchego.
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Maxi havia-se desentendido com Janko, justificando ação disciplinar. Neste reincidiu mas saiu-lhe a taluda não vendo no mínimo o segundo amarelo.

Pedro Henriques
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Embora a reposição não seja completamente evidente, fica a ideia que Djalma toca e derruba por trás o jogador do Benfica.
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Nolito primeiro e Maicon depois, tocam na bola com o braço na mesma jogada, mas de forma não deliberada pelo que não havia motivo para qualquer infração.
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Witsel choca e cai sobre Maicon, não há nenhuma infração do jogador portista.
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Emerson rasteira Hulk de forma imprudente junto à linha lateral, mas acaba por impedir um contra-ataque. A advertência é correta e consequente expulsão.
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É a bola que vai ao encontro dos braços de Cardozo, não havendo ação deliberada por parte do jogador do Benfica.
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A infração que Maxi Pereira comete sobre James era passível de cartão amarelo pela forma imprudente como foi cometida.

Paulo Paraty
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Fica alguma dúvida se Djalma toca primeiro Aimar ou a bola. Concedo o benefício da dúvida à equipa da arbitragem.
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Maicon tem o braço perfeitamente encostado ao corpo, não tem como evitar que a bola o atinja. Bem Pedro Proença ao não interferir.
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Witsel desequilibra-se ao controlar a bola e choca com Maicon. O árbitro deixou seguir o lance, aplicando bem a lei da vantagem.
+
Pedro Proença aplicou o mesmo critério ao longo do jogo, nomeadamente na primeira parte, nos cartões aos jogadores do FC Porto. Não tinha outra solução.
+
A bola atinge os braços de Cardozo. Na sequência de uma carambola, a bola bate-lhe na face e cai sobre os braços que ocupam uma posição natural.
+
Se o árbitro considerasse a falta, poderia ter considerado o segundo cartão amarelo. Mas entendeu que a ação ocorreu no final do jogo.



Apreciação global

Jorge Coroado
Referi que podia integrar-se no jogo ou exigir que o jogo fosse com ele. Optou pela segunda situação. Falhou no critério e na interpretação. Não basta ser considerado o melhor. Tem de ser consistente e afirmativo.

Pedro Henriques
O golo validado em posição de fora de jogo acaba por prejudicar uma arbitragem que na sua globalidade foi positiva e assertiva.

Paulo Paraty
O jogo acabará marcado por uma só decisão da equipa de arbitragem. Mas tal não é justo pois não poderá esquecer-se um trabalho seguro, criterioso e personalizado, num jogo intenso e emotivo.



fonte: ojogo.pt

1 comentário:

  1. Silva Pereira03 março, 2012

    Desde já os meus parbéns por este espaço que tanto aprecio.
    Mas se me permitem uma sugestão, retirem este post (tribunal?), pois que é demagógico, faccioso.
    Se quizerem um exemplo, basta ver as escolhas dos momentos deste jogo para comentar:
    Os penaltis sobre Hulk e feito por Cardozo (então este depois de ser confirmado na TV por Jorge Coroado).
    O lance que dá o livre para o 2º golo do SLB, nasce duma falta enexistente.
    AS AGRESSÕES BÁRBARAS (este adejectivo é cópia dos comentadores vermelhos)de Maxi Pereira (deveria ter levado 4 amarelos e um vermelho direto) q se fosse um jogador do FCP a dar a cabeçada (sobre Janko) teria passado 100 vezes nas TVs.
    Já para não falar na escolha do trio de ex àrbritos.

    ENFIM ISTO É UM PEQUENO EXEMPLO QUE ME LEVOU A NÃO COMPRAR ESTE JORNAL (MAIS UM CONVERTIDO AO PODER MACROCÉFALO DA CAPITAL)

    Já agora onde está as notícias a referncia que o FCP ultrapassou o CLUBE DO REGIME NO RANKING DE CLUBES.

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